Há um mês, órgãos de inteligência do governo elaboraram relatórios apontando tentativas de o Estado Islâmico cooptar brasileiros - e alertando o governo para a necessidade de uma lei específica para combater terroristas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pautou o assunto, que não foi votado porque alguns partidos, entre eles o PT, exigiram uma audiência pública sobre o tema, que ainda não foi agendada. Segundo interlocutores de Renan, ela deve ocorrer nos próximos dias.
Investigado por terrorismo em Brasília já trabalhou na Casa Civil
O advogado de Brasília que entrou no radar da Justiça por suspeita de cumplicidade com terroristas é um brasileiro que se converteu ao islamismo e já trabalhou na Casa Civil da Presidência da República durante a gestão de Dilma Rousseff. Ele também foi funcionário da própria Polícia Federal, órgão que ele viria a acusar de ser conivente com interferência internacional na CPI da Espionagem. Marcelo Bulhões dos Santos pertence à corrente sunita e frequenta com regularidade a mesquita da capital federal.
Os policiais federais que estiveram no prédio de Bulhões nesta sexta-feira apreenderam documentos e materiais eletrônicos, por ordem da Justiça Federal. Os indícios dão conta da ligação dele com extremistas estrangeiros. Como não há crime de terrorismo no país, a Justiça colhe elementos para julgá-lo por crimes acessórios, como estelionato e falsificação de documento.
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