terça-feira, 19 de março de 2013

Jihad, como definida pela Lei Islâmica

 
 
Introdução

Dentro das diversas religiões do mundo existe um código doutrinal imutável que trata da relação entre o homem e a divindade, do homem consigo próprio, e do homem com os outros homens a partir da sua espiritualidade. Deste código decorrem filosofias e normas morais, éticas e de convívio social. Estas últimas são evolutivas, com o tempo e a com a experiência histórica da sociedade. Se algumas das maiores religiões atuais postulam que a salvação ou a evolução espiritual só é possível para os “adeptos”, nenhuma delas postula a eliminação dos não-adeptos. Por exemplo, se na história das sociedades que se intitularam cristãs, no passado, houveram movimentos de “conversão” pelo uso da força, militar ou do estado, isto decorreu da compreensão e política da época, e não em decorrência da mensagem do Evangelho (distorção política da religião).

Dentre as maiores religiões da atualidade, Cristianismo, Islamismo, Budismo, Hinduísmo, Judaísmo, Xintoísmo, apenas o Islamismo apresenta a espiritualidade dentro de um contexto de territorialidade, eliminação dos infiéis, e dominação política. E isto se dá através da Jihad.

Jihad

Uma análise fria do Islão leva-nos a concluir que o Islão não é uma religião, mas sim que o Islão é um regime político poderoso e autoritário. A Lei Islâmica (Sharia) define as regras a serem seguidas no dia-a-dia do muçulmanos, incluindo regras de como lidar com os não-muçulmanos que vivam sob o domínio político do Islão. Apenas este fato torna o Islão um caso único: o Islão torna ação política em atividade religiosa. E qual o objetivo final da ação política? A propagação do Islão até que a lei islâmica (sharia) seja a lei da terra. Ao contrário de outras religiões cujo objetivo é o de estabelecer  uma relação pessoal com Deus, o sucesso do Islão é medido pela quantidade de território governado pela lei islâmica (sharia). O Islão é territorialista. E é dever de todo muçulmano lutar para este objetivo final.

É curioso aprender que luta em árabe é jihad. Esta é a tradução. Se algum dia você tiver contato com um muçulmano, ou ouvir ou ler algum líder muçulmano, ou algum apologista do islão, eles vão te dizer que jihad não quer dizer “guerra santa.” Ao pé da letra, eles estão certos. Mas o que eles não vão fazer é definir jihad. Eles não vão fazer isso por ignorância ou de propósito. Ao fazer isso de propósito eles estarão usando o princípio da takkyia que diz que é permitido (halal) aos muçulmanos mentir para os não-muçulmanos se a mentira ajudar a propagação do Islão.

Com a minha experiência eu defino jihad do seguinte modo: Jihad - toda a ação que tenha como objetivo a propagação do Islão. Deste modo existem várias modalidades de Jihad (link), tais como a jihad bélica, a jihad demográfica, a Jihad financeira, a Jihad legal, etc. Jihad se aplica em três modos distintos dependendo do número de muçulmanos disponíveis (link).

Como a lei islâmica define Jihad?

Um capítulo inteiro é dedicado a Jihad. A referência é o manual de lei islâmica Umdat al-Salik, da Al-Azhar Universidade, do Cairo (Egito), a autoridade de maior prestígio no Islã sunita.

Lei islâmica o9.0: Jihad significa guerra contra não-muçulmanos, e é etimologicamente derivada da palavra mujahada que significa guerra para estabelecer a religião. Esta é a jihad menor. Quanto à jihad maior, esta é a guerra espiritual contra o eu interior (nafs) ...

Interessante. A “jihad menor” significa guerra para estabelecer a religião. E a “jihad maior” sgnifica “guerra espiritual interior.” E como nos é dito que o islão é a “religião da paz”, seria de se supor que a lei islâmica iria dar ênfase a “jihad maior” ignorando a “jihad menor”, certo? Errado. De fato, todas as menções a jihad se referem a atividades bélicas. Não existe nenhuma outra menção à tal da “jihad maior.” Em termos práticos, a jihad mais importante é a “jihad menor.”

o9.1 Jihad é uma obrigação comunitária.
o9.2 Jihad é uma obrigação pessoal para aqueles na frente de batalha.
o9.3 Jihad é obrigatória para todos quando o inimigo cerca os muçulmanos.
o9.6 É uma ofensa fazer jihad sem a permissão do Califa (Mas se não existe Califa, não é necessária permissão).

Este artigo é importante por alguns motivos. Primeiro, a falta que faz um Califa. O Califado foi extinto por Ataturk em 1924 e é um sonho de todo bom muçulmano ver o califado sendo refeito. Em segundo lugar, na falta do Califa, quem chama para a Jihad é o imã (o clérigo muçulmano), e na ausência dele qualquer um. Por isso que associado a todos os grupos terroristas existem sempre um imã (por exemplo, a Irmandade Muçulmana tem em Yusuf al-Qaradawi o seu líder espiritual)

o9.8 O califa faz guerra contra os judeus, cristãos e zoroastrianos (Primeiro, ele os convida a se tornarem muçulmanos. Se eles não aceitarem o convite, o califa os convida para para entrarem na ordem social do Islã, pagando o imposto dos não-muçulmanos (jizya). A guerra continua até que se tornem muçulmanos ou então paguem o imposto dos não-muçulmanos.).
o9.9 O califa faz guerra contra todos os outros até que eles se tornem muçulmanos.

Veja que existe um tratamento diferenciado para os cristãos, judeus e zoroastras (que eram os antigos habitantes da Pérsia, e que foram extintos pelo Islão – existem menos de 10 mil hoje) e os demais. O primeiro grupo tem três escolhas, nenhuma delas boa. A terceira parece a melhor, viver dentro a “ordem social do Islã.” Foi esta escolha que levou ao quase total extermínio do cristianismo e judaismo no Oriente Médio e norte da África. Se vocês querem saber, hoje, como é viver sob a “ordem social do Islã” veja como vivem os cristãos, por exemplo, no Egito, no Paquistão e no Iraque: sob perseguição! A idéia é fazer a vida deles tão incômoda que eles acabem achando que para ter sossego a única saída é se tornar muçulmano! (Veja também que o Iraque de Sadam Hussein era secular, por isso não existia a persseguição que vemos hoje.) É por isso também que ocorreu o Genocído Armêno em 1915. Os armênios eram cristãos que viviam sob o Império Otomano. Quando o Império Otomano começou a ruir, os armênios viram a oportunidade de se tornarem independentes, ou seja, de sairem da “ordem social do Islã.” Mas a lei islâmica apresenta a morte como a única alternativa para os cristãos que não se convertem ou não se submetem ao islão. Por isso, aconteceu a matança. As crônicas da época relatam os imãs chamando por Jihad (existem outros dois casos semelhantes sob as mesmas condições: o Genocídio Assírio e o Genocídio do Gregos Pônticos).

o9.12 Quem se tornar muçulmano antes de ser capturado não pode ser morto e nem ter suas posses confiscadas, ou ter seus filhos menores feitos prisioneiros.
o9.13 Quando uma mulher ou uma criança forem capturadas elas se tornam escravos, e o casamento prévio da mulher é automaticamente anulado.
o9.14 Quando um homem é capturado, o califa decide se ele dever ser morto, vendido como escravo ou vendido para resgate... se o prisioneiro se tornar muçulmano ele não pode ser morto, e uma das outras alternativas é escolhida.

Será que eu lí direito? Posses confiscadas? Escravidão? Resgate? Mulheres presas tem o seu casamento anulado? (com que propósito?) Que lei religiosa é essa? Que religião é essa?

Reflita comigo. Durante a história da humanidade, os seres humanos fizeram (e ainda fazem) coisas tenebrosas. Roubar. Matar. Sequestrar. Escravizar. Atos nefastos e tenebrosos da humanidade, que devem ser condenados e combatidos. Mas, o Islão os aceita e encoraja sob certas condições: quando são feitos sob as ordens de um Califa (ou na ausência deste, sob as ordens de qualquer um) e quando são feitos contra não-muçulmanos que não aceitam viver sob a “ordem social do Islã” ou se recusam a se juntar a eles (se tornarem muçulmanos).

As chamadas “eras de ouro do Islão” foram sustentadas com a taxação excessiva dos cristãos vivendo sob o Islão (jizyia) e escravidão (dos europeus brancos e principalmente dos africanos negros – a palavra negro em árabe, abd, significa escravo e também negro, como escravo e negro fossem a mesma coisa; outra palavra para negro é zanjy, de onde deriva o nome Zanzibar ). Com o passar do tempo, a taxação excessiva dos cristãos os levaram a se tornarem muçulmanos, diminuindo a base de impostos e empobrecendo os governos islâmicos, que precisaram deste jeito aumentar o tráfico de escravos (esse é o motivo que condena, com o tempo, qualquer sociedade baseada na lei islâmica ao sub-desenvolvimento: a falta de infiéis produtivos economicamente). A escravidão islâmica (quase nunca mencionada, um crime aparentemente esquecido, e politicamente incorreto de ser mencionado) apenas decresceu (mas nunca terminou, até hoje) quando a escravidão dos negros pelos europeus tornou-se ilegal e os colonizadores começaram a combater a escravidão: a escravidão islâmica decresceu na boca dos canhões dos colonizadores ingleses. Enquanto isso, os turcos Otomanos seguiram a mesma prescrição: taxação excessiva (jizyia) dos cristãos dos Balcans e escravidão. Mas eles encontraram uma forma mais criativa ao combinar taxação e escravidão. Eles desenvolveram um sistema conhecido como devshirme, que consiste em: cada família cristã era obrigada a dar um filho homem, ainda criança, para servirem na tropa de elite do Califa, os Janissários. Estas crianças eram segregadas das suas famílias, geralmente castradas, e criadas dentro de madrassas especializadas, tornando-se muçulmanos fervorosos. Totalmente doutrinadas, e sem interesse em sexo, estas crianças cresciam para se tornarem guerreiros temidos e destemidos.

Só para complementar, o número de cristãos também decresceu porque os muçulmanos podiam se casar com até quatro mulheres, e como não existiam mulheres muçulmanas suficientes, eles se casavam com mulheres cristãs (por bem ou por mal) e, segundo a lei islâmica, os filhos de muçulmanos são muçulmanos. Adeus cristianismo.

o9.16 Trégua ... segue o exemplo da trégua que Maomé fez com os Quraysh de Meca (Trégua de Hudaybiya), como relatado pelos Hadith de Bukhari e Muslim.

Um pouco de história. Quando Maomé estava em posição desvantajosa para com os árabes Quraysh de Meca, ele fez uma trégua de dois anos. Ele usou a trégua para reforçar o seu exército quebrando-a ao alcançar uma posição de força, e conquitando Meca em seguida. Esta foi a Trégua de Hudaybiya.

Somos testemunhas oculares da Jihad. Vamos ficar calados?

Nó somos testunhas oculares desta nova onda de Jihad, que alguns chamam de A Terceira Jihad (a primeira iniciada por Maomé e continuada pelos árabes; a segunda levada a cabo pelos turcos Otomanos). A Jihad atual é financiada pela Arábia Saudita, usando o dinheiro dos petro-dólares. Ela se manifesta na pulverização de organizações terroristas ao redor do mundo. Ela se manifesta na imigração maçiça de muçulmanos para os países infiéis criando getos islâmicos nestes países onde a lei islâmica é implentada de forma oficial (como na inglaterra) ou não. Ela se manifesta na construção de mesquitas mesmo quando não existe justificativa populacional para tal (por exemplo, como se manifesta em São Paulo hoje). Ela se manifesta no controle acionário de importantes órgãos de comunicação no mundo. Ela se manifesta na introdução de comida halal nas terras infiéis (muitas das vezes sem o conhecimento dos infiéis). Ela se manifesta na ação legal através de processos judiciais contra aqueles que se propõem a expor o Islão naquilo que ele é. Ela se manifesta nos bancos que adotam a Sharia Financeira, onde não existem “juros” mas existem taxas extras que financiam os imãs. Ela se manifesta na perseguição aos cristãos, judeus, hindus, Ahmenadis, Bahais. A jihad é registrada diáramente por sites como The Religion of Peace ou Jihadwatch, e em português também em sites como  De Olho na Jihad, Islão a Nú, ou Perigo Islâmico.   

Faça a sua parte e exponha o Islão e a Jihad.

O melhor modo de resistir ao Islão é criando consciência sobre o que o Islão é.

Aos companheiros de Esquerda

E se você for um companheiro de Esquerda. Atenção. O Islão foi montado por neo-cons árabes (reacionários e imperialistas) no século oitavo. Não se iluda com esta estória de simpatizar com o Islão porque ele é anti-americano. Ele também é anti-ocidental. E anti-você (a não ser que você se junte a quadrilha). Apoiar o Islão é se posicionar contra Marx. Apoiar o Islão é se posicionar a favor do imperialismo islâmico. 

Tem existido alguns erros estratégicos no que diz respeito ao posicionamento da Esquerda com relação ao Islão. Por exemplo, o multiculturalismo e o jeito suicida como ele está sendo praticado. Outro erro é o da aliança cega de alguns socialistas e comunistas com o Islão. Alguns pensam que podem “usar” o Islão  e depois jogá-lo fora ... o oposto vai ocorrer.  E cuidado! Sob a lei islâmica existem apenas três opções: morte, conversão, ou aceitar viver sob a “ordem social” do Islão. Todas elas péssimas opções.

 “Você está entrando uma Zona Controlada pela Sharia. Leis Islâmicas são impostas.”
Anúncios como este são encontrados nas ruas dos guetos islâmics na Inglaterra. A Inglaterra reconhece tribunais islâmicos onde a Sharia é aplicada, apesar da Sharia contradizer a Constituição. A Inglaterra se rende ao Islão em nome do multiculturalismo praticado por suas elites contra o interesse do povo nativo.

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