| HEITOR DE PAOLA 22/09/2011 Não  é por acaso nem pura coincidência que a erroneamente chamada “primavera  árabe” coincide com o pedido de reconhecimento de uma nação palestina  pela ONU ainda nesta semana[1]. É impressionante e deprimente como se comportam alguns Judeus, tanto em Israel como na Diáspora – e alguns goym  Sionistas – ao entoar loas a uma falsa primavera que, como já afirmei  antes, pode se transformar em inverno – ou num verdadeiro inferno para  Israel e o povo Judeu. Parecem tomados por uma crença delirante de que o  que vier depois só poderá ser melhor.  Também defendo a liberdade, não necessariamente a democracia, este  conceito amplo e nebuloso como o leito de Procusto, e o fim de  ditaduras. Mas não se trata disto agora e sim de defender a própria existência de Israel e a integridade física de seus habitantes. Qualquer  pessoa que consiga raciocinar um pouco sabe muito bem que esta história  de “manifestações espontâneas” é pura balela. Então, algumas perguntas  se impõem: quem são exatamente os manifestantes? Como se organizam e se  financiam? Como planejam táticas e estratégias militares, inclusive  problemas logísticos complexos? Como estabelecem meios de comunicação  eficientes, alguns até mesmo altamente sofisticados (que ninguém me  venha com a resposta: são as “redes sociais”!)? No Egito o povo está cada vez mais descrente da liderança militar, o Supreme Council of the Armed Forces  (SCAF). Por esta razão o maior e mais poderoso grupo islâmico, a  Fraternidade Islâmica (FI) sobe continuamente o tom de suas queixas e  aspirações, particularmente no que toca às eleições, a Constituição e as  relações com Israel e ao aproveitar esta oportunidade seu poder e  popularidade crescem exponencialmente e possivelmente conseguirão unir  os diversos grupos islâmicos contra os militares – e obviamente, contra  Israel. Desde o incidente de Eilat os sentimentos anti-sionistas  cresceram em todos os segmentos da sociedade egípcia, o que motivou a  invasão da Embaixada israelense. Como a SCAF ajudou a retirar o pessoal,  a população acusa os militares de correrem para salvar israelenses e  manter o acordo de paz com Israel, numa reação muito mas forte do que  quando morreram egípcios no incidente de Eilat[2]. A  situação na Síria é mais confusa do que parece à primeira vista. Alguns  cenários possíveis são: um prolongado estado de crise com a queda de  Assad uma crise dentro do regime e da população Alawita que controla o exército, e  uma oposição com apoio estrangeiro que seja suficientemente forte para  derrubar o regime. Tal apoio viria de duas fontes: Turquia e Irã, num  novo round entre sunitas e xi’itas pelo domínio da região. Do Irã já se sabe o que esperar, principalmente com xi’itas pró-Irã  na fronteira de Israel. Com a Turquia as tensões diplomáticas vêm  crescendo, deixando Israel diplomaticamente isolado. Não se sabe até que  ponto a Turquia pretende expandir sua influência no Mediterrâneo  oriental, mas a recente visita de Erdogan indica talvez um sonho turco  que restaurar uma nova versão do Império Otomano. Há também indícios de  que Erdogan pode mandar outra “flotilha humanitária” escoltada pela  Armada turca.  A  Líbia está ameaçada por um islamismo radical extremista com a possível  queda de Kadhafi, inclusive por grupos ligados à Al Qaeda, o Al-Qaeda in the Islamic Maghreb (AQIM)[3], o que representa uma preocupação para a Argélia, berço deste grupo. Quanto  aos grupos terrorista Hamas, Hesbollah e outros, precisamos dar uma  olhada no passado e na organização da qual se originaram. Desde sua  fundação a OLP teve três objetivos principais: 1- Fustigar Israel através do terror  2-  Cultivar uma quinta coluna dentro do país que lutasse por uma paz  humilhante, de joelhos e que pudesse ser usada no caso de invasão, a  mesma tática usada pelos nazistas nos diversos países que vieram a  invadir. 3- Convencer Israel e o mundo de que as verdadeiras intenções dos países árabes de maioria muçulmana, os persas e os turcos não eram terroristas, mas somente queriam destruir Israel em nome dos “direitos do povo palestino”. A  Liga Árabe jamais acreditou um estado palestino independente: a Jordânia  já tinha anexado a Margem Ocidental, a Cisjordânia, Gaza estava em mãos  egípcias. Ao criar a OLP seu propósito era poder cruzar a fronteira de  Israel para conduzir ataques dentro de seu território, sem que fosse  possível a ONU ou qualquer país responsabilizar as nações componentes da  Liga por aqueles ataques. A “nacionalidade palestina” é apenas cortina de fumaça para encobrir a intenção de “jogar os Judeus ao mar”! O Artigo 24 da Carta da OLP diz: Esta  Organização não exerce nenhum poder territorial sobre a Margem  Ocidental do Reino Hachemita da Jordânia, nem sobre a Faixa de Gaza ou  sobre a Himmah. Suas atividades serão no nível das organizações  populares e no campo financeiro. Somente  depois de 1967 a OLP passou a falar sobre os “direitos do povo  palestino” e paulatinamente foi sendo instilada nos corações e mentes  ocidentais o direito à autodeterminação e finalmente chegamos à atual  declaração unilateral de independência. E isto virá a ocorrer, se não  imediatamente, em médio prazo. Dia 22 Obama declarou à ONU que os EUA “antevêem  um futuro no qual os palestinos viverão num estado soberano todo seu,  sem limites do que possam atingir por si mesmos” (CNN). Realmente,  há um ano a Autoridade Palestina vem anunciando esta iniciativa e Obama  não tomou nenhuma providência diplomática para convencer outros países a  votar contra. Inúmeros países poderiam votar “NÃO”, mas como não houve  pressão americana, se sentem livres para votar “SIM”, ou se abster,  aguardando um eventual veto americano no CS, largando a batata quente  nas mãos de Obama enquanto posam de amigos progressistas e humanitários  do mundo árabe e do Islam. Mas somente pressões eleitoreiras o forçarão a  vetar no Conselho de Segurança[4].   [1]  Quando este artigo foi escrito ainda não tinha sido apresentada  oficialmente a proposição. Porém Mahmoud Abbas declarou a Obama (21/09)  que não esperava que a ONU tomasse uma decisão imediatamente pois “haverá grandes confrontos no dia da discussão” (marcada para 23), e acrescentou que “continuará exercendo pressão sobre Obama, Israel e a ONU”. [2] Ver http://www.stratfor.com/analysis/20110914-egypt-muslim-brotherhood-confronts-military-leadership | |
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