sábado, 27 de agosto de 2011

Esquerda, Islã e Sionismo


O texto abaixo é um comentário acerca do artigo A estrela que nos  "desmoraliza"


Esquerda, Islã e Sionismo

Por M.G blog De Olho na Jihad

Meu caro Jefferson,

Não se apoquente com as provocações anti-Israel da frente islamo-esquerdista uma mixórdia ideológica de fundamentalismo sectário do Profeta Maomé com o ateísmo do materialismo histórico de Karl Marx. Diante a realidade dos fatos, o óbvio ululante dos atentados terroristas- os que têm civis inocentes como alvos deliberados, inclusive crianças em escolas, como em Belsan, Rússia, 1/3 setembro de 2004, massacres perpetrados em nome de Alá e seu Profeta, só resta ao fanático islamita ou emperdenido homos sovieticus marxista-leninista tentar desmoralizar a importante denuncia do site 'de olho na Jihad", tachando-a de "sionista", como se a justa luta nacional do povo judeu- sionismo-na Palestina- fosse uma coisa satânica e diabólica.

O irônico desta "acusação"- "sionista"- é que quando ela é desferida por parte da esquerda emperdenida é que a União Soviética foi a grande campeã, a maior responsável, da maior vitória politica-diplomática do sionismo na ONU, Resolução 181 da AG de 29.11.1947, que aprovou a criação de um Estado judeu na Palestina, que veio a ser logo depois, em 14 de maio de 1948, o Estado de Israel.

Motivo? Embora raivosamente antissemita, Stalin estava ávido para aproveitar a oportunidade que surgiu nas Nações Unidas para expulsar o colonialismo britânico do Oriente Médio para apossar-se dos seus preciosos e vastos lençóis de petróleo....A "comissão de frente" do sionismo na ONU foi exatamente o bloco socialista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas- URSS a fina flor do "marximo-leninismo"...Logo depois, quando Moscou percebeu que o cesarismo do novo Egito do coronel Nasser- 1954- abria-lhe maiores possibilidades de controlar o Oriente Médio, a URSS, abandonou Israel, e passou de armas e bagagens para a frente anti-Israel. Orwellianamente suprimiu toda a história de apoio ostensivo ao Estado passando se revestir do manto do anti-sionismo desbragadamente cinico.

A desintegração da URSS 1992, que lançou ao desespero as hostes sectárias dos "socialistas anti-sionistas", a bandeira anti-israel passou a ser brandida com o lema "varrer Israel do mapa"- pela República Islâmica do Irã de Ahmadinejad, contando com fabulosos recursos da exportação do petróleo (é o segundo país exportador do cartel da OPEP...).

Outra significativa ironia da história: O império da Pérsia (nome antigo do Irã) tem forte e milenares relações de amizade com Israel, Estado e povo judeu, como assinala a Bíblia judaica e cristã, em Esdras, 1. No ano 538 AC, o fundador do império persa, Ciro, um dos mais relevantes personagens da história do Irã, em marcado contraste com Amadinejad de nossos dias, não só libertou o povo judeu do cativeiro da Babilônia, como restaurou a Judéia, vindo a ser reconhecido como um dos maiores mentores sionistas da história (!). Não fosse ele, Ciro, não teria existido Judéia, judeus, Jesus Cristo, cristianismo, Israel, afinal tudo o que odeia o Irã islamita de nossos dias.

Israel e os judeus, sendo testemunhas vivas da realidade histórica da narrativa da Bíblia de judeus e cristãos, estão a contrariar inteiramente o Corão de Maomé. De fato o livro sagrado do Islã troca Isaac- filho de Sara, por Ismael, filho de Hagar, no relevante decisivo episódio do sacrifício no Sion do filho de Abraão, a escamotear a intima relação entre o Eterno e povo judeu. Além disso, Maomé retira a condição de Salvador de Jesus Cristo do Novo Testamento para transformá-lo num mero Profeta de terceira categoria, se tanto.

Tudo isso, leva o Islã radical, atualmente liderado pelo Irã de Ahmadinejad a se mobilizar numa Jihad para a destruição completa de Israel e seu povo, pois se trata do maior obstáculo à disseminação do islamismo no mundo em nome de Alá e seu Profeta. Como insuperável óbice à desconstrução da narrativa bíblica para a transformação do planeta num único gigantesco califado, a existencia de Israel, Estado o povo, trasnformou-se no alvo prioritário da primeira grandeza do Islã radical. Eis a importância dada ao sionismo na jihad contra os infiéis, os que não se submetem ao Corão, a Sharia e aos ensinamentos de Maomé.

Shalom!

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