segunda-feira, 18 de julho de 2011

Familiares pedem que Irã entregue fugitivos de ataque à AMIA


Familiares das vítimas do atendado contra a AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina) exigiram nesta segunda-feira que o Irã entregue oito indiciados pela Justiça e rejeitaram a colaboração oferecida pelo governo iraniano, em um ato após 17 anos do ataque que deixou 85 mortos.


"Não precisamos de solidariedade e pêsames, entreguem os oito fugitivos da Justiça por sua suposta responsabilidade no atentado contra a AMIA se realmente quiserem que essa causa seja resolvida", afirmou Sergio Burstein, membro de Familiares das Vítimas do Atentado à AMIA.

O dirigente assegurou que "se o caso não teve maiores avanços foi devido à resistência de um governo como o do Irã que ampara, premia e celebra o terror como política de Estado".

A chancelaria iraniana manifestou no sábado sua predisposição em colaborar para o esclarecimento do atentado terrorista, em uma atitude que o chanceler argentino Héctor Timerman qualificou de "inédita e muito positiva".
Timerman confirmou nesta segunda-feira durante o ato, em declarações a jornalistas, que tinha recebido e que estava avaliando o documento do governo iraniano.

A Justiça argentina suspeita que o Irã esteve envolvido na organização do atentado de 18 de julho de 1994 que deixou 85 mortos e 300 feridos, e solicitou sem êxito a captura e extradição de vários funcionários iranianos, entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi.

Outros ex-funcionários iranianos acusados são o ex-presidente Ali Rafsanjani (1989-1997) e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati.

Esteve presente no ato a presidente Cristina Kirchner e membros de seu gabinete. 
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