A violência continua na Siria e surpreendentemente somente o primeiro ministro da Turquia, que está abrigando milhares de refugiados sírios, teve a coragem de dizer a Assad que ele é um criminoso de guerra. Num país que está se tornando cada vez mais islâmico, Erdogan condenou seu vizinho que é da minoria alawita, por massacrar a maioria sunita da Siria às vésperas das eleições na Turquia que dará a Erdogan seu terceiro turno e a possibilidade de reescrever a constituição do país.
Na Líbia, Muamar Khadafi está sendo acusado de distribuir viagra às suas tropas para estuprarem mulheres no país como meio de punição e controle. Num país muçulmano isto é a pior coisa que uma familia pode sofrer.
Só lembrando, há apenas 2 anos a Líbia chegou a ser presidente da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, a predecessora do Conselho de Direitos Humanos do qual também era membro e a Síria estava concorrendo este ano também para entrar no clube. Quanta hipocrisia. Entre outros membros estão a China que proibe a liberdade de expressão e de religião, a Arábia Saudita que tem decepações e decapitações todas as sextas-feiras, Cuba e o Pakistão, todos bastiões dos direitos humanos.
E querem saber mais? Israel é o único país que não pode pleitear sua carteirinha de membro. E não só do Conselho de Direitos Humanos mas de qualquer outra organização das Nações Unidas porque sua participação está excluida de qualquer grupo regional.
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina dá entrevistas e diz claramente que não vai admitir a presença de um só israelense no solo do futuro estado palestino. Ele ainda esclarece que se tropas da OTAN forem posicionadas, ele não irá aceitar um só israelense ou judeu que faça parte delas. Imaginem se qualquer político israelense fizesse uma declaração racista desta.
Aonde está o mundo nisto? Aonde está o escândalo? Aonde está a indignação? Ele está na condenação da reação israelense à tentativa de violação de suas fronteiras. Quando as tropas atiraram, isto foi causa de indignação. Ahmed Tibi, membro da knesset chamou a reação de massacre. Mas o Sr. Tibi ficou calado a semana toda sobre as reportagens dos milhares mortos na Síria.
Mas se quiserem saber aonde os palestinos irão amanhã, é só ouvir o que o presidente Barack Obama tem a propor. Em maio de 2009 ele disse que os assentamentos tinham que parar e isto se tornou uma precondição palestina para negociar. Até então construções dentro dos assentamentos existentes nunca haviam sido objeto de discussão.
Como o próprio Abbas disse numa entrevista em Abril na Newsweek, foi Obama quem sugeriu o congelamento total de assentamentos. Aí Abbas respondeu, ok, eu aceito. E disse: Ambos subimos na árvore. Depois disso Obama desceu numa escada e me deixou lá para pular.
Outra vez em Setembro do ano passado na Assembléia Geral da ONU, em seu discurso Obama colocou Setembro de 2011 como data para a criação do estado da Palestina e ela virou o prazo final de Abbas. Até Obama falar da Palestina como um novo membro da ONU em 2011 ninguém havia levantado esta exigência.
Desde o discurso de Obama, a União Européia tem marcado para Setembro de 2011 todo o tipo de prazos para a finalização de um acordo de paz entre Israel e os palestinos. Esta posição européia é totalmente divorciada da realidade. Será que alguém realmente acredita que um acordo será alcançado nos próximos 3 meses quando os lados não estão nem falando um com o outro?
Assim, Obama joga, sem pensar, suas teorias de acadêmico. Só que como presidente o que ele fala tem consequencias na vida real. Os palestinos hoje estão determinados a cumprir a profecia de Obama, independente das consequencias. Como no salto em altura, Obama levantou a barra e os palestinos não irão abaixá-la. Eles farão de tudo para pula-la mesmo se não houver aonde aterrisar do outro lado.
A terceira vez foi no mês passado. Em 19 de maio o presidente americano disse que o futuro estado da palestina deve ser baseado nas linhas de armistício de 1948 com trocas de terras. Obama também publicamente adotou a posição palestina dizendo que os dois fatores mais emocionais: Jerusalem e refugiados deveriam ser deixados para o final das negociações.
Se esta é a posição americana, quem são os palestinos para discutirem? E eles não discutiram. De fato, Saeb Erekat, negociador de Abbas, disse em Washington que as negociações só poderiam ser retomadas se Netanyahu aceitasse a premissa americana formalmente. Isto é, em vez das partes negociarem quais serão as fronteiras de seus estados, agora os palestinos querem que o ponto de partida seja todo o território capturado da Jordania em 1967 e o resto de Israel é negociável.
Netanyahu deixou claro que ele não tem qualquer intenção de aceitar tal precondição. Erekat disse que sem isso a Autoridade Palestina iria direto para as Nações Unidas para declarar o estado.
E aí temos o modus operandi: Obama faz uma declaração que Israel não pode aceitar e ela se torna a nova precondição palestina para negociação. Mas quando os palestinos fazem isto, eles sabem que isto não levará à uma solução mas somente uma fonte de fricção entre os Estados Unidos e Israel. E isto é muito bom para alguém como Abbas que não tem qualquer interesse em negociar com Netanyahu.
Hoje Abbas está preocupado com seu acordo de unidade com o Hamas que já mostra sinais de rachaduras. Apesar do acordo dizer que o governo será gerenciado por tecnocratas e não políticos, o Hamas já disse que não aceitará de modo algum a presença de Salaam Fayad no governo. Fayad é hoje o primeiro ministro palestino e o único com credibilidade no exterior.
O que Obama está fazendo na prática com estas declarações é dar a Abbas razões para ficar longe das negociações e ao mesmo tempo culpar Israel por sua rejeição das propostas inaceitáveis.
Os palestinos hoje querem que Netanyahu congele novamente toda a construção de judeus na Judéia, Samária e Jerusalem. E querem que as negociações partam das linhas de armistício de 1948 sem que tenham que nem mesmo reconhecer Israel como o estado do povo judeu ou abandonar seu pleito de retorno de refugiados para dentro de Israel próprio.
Obama mostrou que tem uma habilidade fora do comum para amarrar o próprio processo diplomático que ele diz estar fomentando. E está levando o mundo a um anti israelismo e anti-semitismo a níveis somente vistos antes da Segunda Guerra Mundial. Mas este presidente americano não põe os pés pelas mãos somente com o Oriente Médio. Dentro dos Estados Unidos suas políticas aumentaram o desemprego a níveis jamais vistos e os preços da gasolina, eletricidade subindo sem parar. Ele só será reeleito se o partido republicano não conseguir um candidato forte o suficiente.
Em setembro do ano passado falei aos ouvintes do radialista Glenn Beck que tem um show na rede de tv Fox aqui nos Estados Unidos. Em agosto de 2010 ele fez história quando reuniu centenas de milhares de pessoas no Memorial de Lincoln na data em que Martin Luther King fez seu discurso histórico em 1963. Aquele comício foi chamado para restaurar a honra americana.
Na ocasião, havia dito que um ano depois de ser eleito, o povo sentiu a necessidade de reclamar para si o credo americano rejeitado por Obama. Este credo diz que a América é um país excepcional, os americanos uma nação excepcional e portanto, a melhor esperança da humanidade.
Glenn Beck nos surpreendeu mais uma vez este ano.
Depois de uma série de programas em que mostrou a tendência do mundo contra Israel, Beck decidiu fazer um outro comício, desta vez em Jerusalém, nas escadarias do Templo no próximo dia 24 de agosto. Ele está chamando este comício de “Restaurando a Coragem”. A coragem de ficar do lado de Israel.
Antes da segunda Guerra Mundial as pessoas do mundo livre tiveram a escolha de ficar do lado do bem ou do lado de Hitler. As que simplesmente se calaram, ficaram do lado de Hitler. Hoje ainda podemos levantar nossa voz, e por menor que ela seja, não percamos esta oportunidade. Convido os ouvintes a participarem deste comício, se não em pessoa, pelo menos pela internet. Procurem o site 8.24 Restoring Courage no Facebook e clique no “like”. Podem visitar também o site www.glennbeck.com/israel para mais detalhes.
Fonte: Deborah Srour Politicamente Falando
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Na Líbia, Muamar Khadafi está sendo acusado de distribuir viagra às suas tropas para estuprarem mulheres no país como meio de punição e controle. Num país muçulmano isto é a pior coisa que uma familia pode sofrer.
Só lembrando, há apenas 2 anos a Líbia chegou a ser presidente da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, a predecessora do Conselho de Direitos Humanos do qual também era membro e a Síria estava concorrendo este ano também para entrar no clube. Quanta hipocrisia. Entre outros membros estão a China que proibe a liberdade de expressão e de religião, a Arábia Saudita que tem decepações e decapitações todas as sextas-feiras, Cuba e o Pakistão, todos bastiões dos direitos humanos.
E querem saber mais? Israel é o único país que não pode pleitear sua carteirinha de membro. E não só do Conselho de Direitos Humanos mas de qualquer outra organização das Nações Unidas porque sua participação está excluida de qualquer grupo regional.
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina dá entrevistas e diz claramente que não vai admitir a presença de um só israelense no solo do futuro estado palestino. Ele ainda esclarece que se tropas da OTAN forem posicionadas, ele não irá aceitar um só israelense ou judeu que faça parte delas. Imaginem se qualquer político israelense fizesse uma declaração racista desta.
Aonde está o mundo nisto? Aonde está o escândalo? Aonde está a indignação? Ele está na condenação da reação israelense à tentativa de violação de suas fronteiras. Quando as tropas atiraram, isto foi causa de indignação. Ahmed Tibi, membro da knesset chamou a reação de massacre. Mas o Sr. Tibi ficou calado a semana toda sobre as reportagens dos milhares mortos na Síria.
Mas se quiserem saber aonde os palestinos irão amanhã, é só ouvir o que o presidente Barack Obama tem a propor. Em maio de 2009 ele disse que os assentamentos tinham que parar e isto se tornou uma precondição palestina para negociar. Até então construções dentro dos assentamentos existentes nunca haviam sido objeto de discussão.
Como o próprio Abbas disse numa entrevista em Abril na Newsweek, foi Obama quem sugeriu o congelamento total de assentamentos. Aí Abbas respondeu, ok, eu aceito. E disse: Ambos subimos na árvore. Depois disso Obama desceu numa escada e me deixou lá para pular.
Outra vez em Setembro do ano passado na Assembléia Geral da ONU, em seu discurso Obama colocou Setembro de 2011 como data para a criação do estado da Palestina e ela virou o prazo final de Abbas. Até Obama falar da Palestina como um novo membro da ONU em 2011 ninguém havia levantado esta exigência.
Desde o discurso de Obama, a União Européia tem marcado para Setembro de 2011 todo o tipo de prazos para a finalização de um acordo de paz entre Israel e os palestinos. Esta posição européia é totalmente divorciada da realidade. Será que alguém realmente acredita que um acordo será alcançado nos próximos 3 meses quando os lados não estão nem falando um com o outro?
Assim, Obama joga, sem pensar, suas teorias de acadêmico. Só que como presidente o que ele fala tem consequencias na vida real. Os palestinos hoje estão determinados a cumprir a profecia de Obama, independente das consequencias. Como no salto em altura, Obama levantou a barra e os palestinos não irão abaixá-la. Eles farão de tudo para pula-la mesmo se não houver aonde aterrisar do outro lado.
A terceira vez foi no mês passado. Em 19 de maio o presidente americano disse que o futuro estado da palestina deve ser baseado nas linhas de armistício de 1948 com trocas de terras. Obama também publicamente adotou a posição palestina dizendo que os dois fatores mais emocionais: Jerusalem e refugiados deveriam ser deixados para o final das negociações.
Se esta é a posição americana, quem são os palestinos para discutirem? E eles não discutiram. De fato, Saeb Erekat, negociador de Abbas, disse em Washington que as negociações só poderiam ser retomadas se Netanyahu aceitasse a premissa americana formalmente. Isto é, em vez das partes negociarem quais serão as fronteiras de seus estados, agora os palestinos querem que o ponto de partida seja todo o território capturado da Jordania em 1967 e o resto de Israel é negociável.
Netanyahu deixou claro que ele não tem qualquer intenção de aceitar tal precondição. Erekat disse que sem isso a Autoridade Palestina iria direto para as Nações Unidas para declarar o estado.
E aí temos o modus operandi: Obama faz uma declaração que Israel não pode aceitar e ela se torna a nova precondição palestina para negociação. Mas quando os palestinos fazem isto, eles sabem que isto não levará à uma solução mas somente uma fonte de fricção entre os Estados Unidos e Israel. E isto é muito bom para alguém como Abbas que não tem qualquer interesse em negociar com Netanyahu.
Hoje Abbas está preocupado com seu acordo de unidade com o Hamas que já mostra sinais de rachaduras. Apesar do acordo dizer que o governo será gerenciado por tecnocratas e não políticos, o Hamas já disse que não aceitará de modo algum a presença de Salaam Fayad no governo. Fayad é hoje o primeiro ministro palestino e o único com credibilidade no exterior.
O que Obama está fazendo na prática com estas declarações é dar a Abbas razões para ficar longe das negociações e ao mesmo tempo culpar Israel por sua rejeição das propostas inaceitáveis.
Os palestinos hoje querem que Netanyahu congele novamente toda a construção de judeus na Judéia, Samária e Jerusalem. E querem que as negociações partam das linhas de armistício de 1948 sem que tenham que nem mesmo reconhecer Israel como o estado do povo judeu ou abandonar seu pleito de retorno de refugiados para dentro de Israel próprio.
Obama mostrou que tem uma habilidade fora do comum para amarrar o próprio processo diplomático que ele diz estar fomentando. E está levando o mundo a um anti israelismo e anti-semitismo a níveis somente vistos antes da Segunda Guerra Mundial. Mas este presidente americano não põe os pés pelas mãos somente com o Oriente Médio. Dentro dos Estados Unidos suas políticas aumentaram o desemprego a níveis jamais vistos e os preços da gasolina, eletricidade subindo sem parar. Ele só será reeleito se o partido republicano não conseguir um candidato forte o suficiente.
Em setembro do ano passado falei aos ouvintes do radialista Glenn Beck que tem um show na rede de tv Fox aqui nos Estados Unidos. Em agosto de 2010 ele fez história quando reuniu centenas de milhares de pessoas no Memorial de Lincoln na data em que Martin Luther King fez seu discurso histórico em 1963. Aquele comício foi chamado para restaurar a honra americana.
Na ocasião, havia dito que um ano depois de ser eleito, o povo sentiu a necessidade de reclamar para si o credo americano rejeitado por Obama. Este credo diz que a América é um país excepcional, os americanos uma nação excepcional e portanto, a melhor esperança da humanidade.
Glenn Beck nos surpreendeu mais uma vez este ano.
Depois de uma série de programas em que mostrou a tendência do mundo contra Israel, Beck decidiu fazer um outro comício, desta vez em Jerusalém, nas escadarias do Templo no próximo dia 24 de agosto. Ele está chamando este comício de “Restaurando a Coragem”. A coragem de ficar do lado de Israel.
Antes da segunda Guerra Mundial as pessoas do mundo livre tiveram a escolha de ficar do lado do bem ou do lado de Hitler. As que simplesmente se calaram, ficaram do lado de Hitler. Hoje ainda podemos levantar nossa voz, e por menor que ela seja, não percamos esta oportunidade. Convido os ouvintes a participarem deste comício, se não em pessoa, pelo menos pela internet. Procurem o site 8.24 Restoring Courage no Facebook e clique no “like”. Podem visitar também o site www.glennbeck.com/israel para mais detalhes.
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