quinta-feira, 23 de junho de 2011

Os cristãos funcionam como um escudo para Israel


Ivanaldo Santos

Atualmente Israel vive uma situação muito preocupante. De um lado, os grupos islâmicos radicais se preparam para, daqui a alguns anos, atacar Israel com ampla força militar e, se possível, destruir o Estado e o povo judeu. Grande parte dessa estratégia é financiada por países islâmicos exportadores de petróleo, que estão ganhando muito dinheiro com a alta no preço do barril de petróleo. Do outro lado, no cenário internacional, Israel vive um momento de isolamento diplomático. No nível internacional está sendo criada uma imagem negativa do povo e do Estado judeu. Uma imagem que apresenta Israel como sendo uma nação imperialista, conquistadora, cruel e até mesmo herdeira do nazismo. Fala-se até mesmo na existência de um Estado Nazi-sionista ou Nazi-judeu. Em grande medida, essa imagem negativa é patrocinada por duas grandes fontes: 1) Grupos radicais muçulmanos que usam sua influência econômica e midiática para desqualificar a imagem do Estado judeu 2) Grupos ligados à elite da esquerda internacional, que vêem na jihad (guerra santa) islâmica uma possiblidade real e concreta de destruir o capitalismo. Esses grupos usam sua influência política e midiática para constantemente desqualificar os judeus.

A situação de Israel é grave. Em nível local está cercado por um bilhão de muçulmanos que querem destruir o país inteiro e no internacional está cercado por uma opinião pública cada vez mais anti-judia e mais simpática às causas islâmicas.   

Não é intensão desse artigo discutir todos os problemas que envolvem essa grave situação, incluindo uma série de problemas internos de Israel, como, por exemplo, falta de uma postura mais agressiva por parte da diplomacia e uma postura, muitas vezes, dúbia por parte de setores do Parlamento israelense.

O tema desse artigo são os cristãos, enquanto escuto protetor de Israel. Nos últimos vinte anos os cristãos têm sido alvo de grande perseguição por parte de setores radicais do Islã. Está havendo uma matança de cristãos no Oriente Médio. Matança que é sistematicamente ignorada pelas autoridades internacionais, pela esquerda, pelos EUA, pela União Europeia e até mesmo por setores que oficialmente defendem os direitos humanos, como, por exemplo, a ONU e a OEA.   

O problema é que quanto menos cristãos houver no Oriente Médio mais fácil será para os muçulmanos destruírem Israel. Não pensem que a matança dos cristãos é uma ação isolada perpetrada por grupos de fanáticos religiosos islâmicos. Pelo contrário, essa matança faz parte de um plano maior. De um lado, esses grupos estão “limpando o terreno”, ou seja, retirando os cristãos do Oriente Médio e, com isso, preparando o caminho para o futuro califado islâmico que atravessará os países que atualmente compõem o Oriente Médio. Do outro lado, se Israel tiver poucos ou então nenhum cristão morando em seu território e/ou em suas fronteiras, não haverá grandes pressões políticas para impedir a destruição do povo judeu. Se os cristãos forem uma minoria sem voz no Oriente Médio, se eles praticamente foram extintos nessa região, não haverá como os diplomatas, os políticos, o Vaticano, o Papa e outros defensores da Terra Santa rogarem pela paz e, por conseguinte, pela existência do Estado judeu. 

Com isso, o caminho estará mais livre, mais fácil para a realização do grande sonho dos grupos radicais islâmicos, ou seja, a destruição e o aniquilamento do povo judeu.

É preciso que o Estado judeu e suas respectivas estruturas, com a máxima urgência, vejam a presença dos cristãos, em seu território e/ou em suas fronteiras, como um escudo protetor. Um escudo que lhe dá certa tranquilidade. Enquanto existir uma considerável presença de cristãos no território e/ou nas fronteiras do Estado judeu, a destruição total de Israel será adiada.   

Nas últimas décadas Israel tem tido uma salutar política de defesa militar e de acordos diplomáticos. Entretanto, tem negligenciado a importância estratégica da presença cristã na região.

Israel tem construído, com grande êxito, um grande aparato de fortificações militares em todo o seu território. O problema é que a história demonstra que por mais eficiente que seja a fortificação militar, ela nunca impede um inimigo obstinado e fanatizado de atravessar suas linhas. Apenas dois simples exemplos históricos: 1) Nos séculos III e IV as fortificações das cidades do Império Romano não impediram o avanço dos povos bárbaros e, por conseguinte, da queda do Império 2) Na década de 1930 os franceses construíram uma ampla e sofisticada linha de fortificação militar entre a fronteira da França e da Alemanha, conhecida como linha Maginot. Essa linha tinha como objetivo principal a defesa da França contra as pretensões expansionistas da Alemanha de Hitler. No entanto, essa linha não impediu que o exército alemão, apoiado por divisões blindadas, atacasse a França, por meio do território Belga e da floresta francesa das Ardenas, com isso, contornando a linha Maginot, e desferisse um ataque preciso que culminou com o triunfal avanço do exército nazista até Paris.

Como é possível ver por esses dois simples exemplos apenas fortificações militares, por melhores que sejam, não impedem o avanço de um inimigo ardiloso. Principalmente quando esse inimigo é o Islã, famoso pelo seu ódio aos judeus e pelo seu fanatismo religioso.

É preciso que Israel mantenha a atual política de aperfeiçoamento das instalações militares, mas é preciso ir além. Também é preciso que Israel veja os cristãos como escudo protetor e, com isso, tenha uma política estratégica de ajuda e proteção aos cristãos.

É preciso que Israel ajude a construir uma rede de pequenos assentamentos de cristãos, incluindo uma rede de mosteiros e conventos.  Essa rede será sempre a primeira defesa de Israel. Para atacar o território de Israel será preciso primeiro destruir os assentamentos cristãos, com seus mosteiros e conventos. Um bom exemplo disso é a explosiva fronteira entre Israel e a Líbano e/ou a Síria. Se nessa fronteira houver uma rede de assentamentos cristãos, com seus mosteiros e conventos, será mais difícil – não impossível – o ataque ou a invasão do inimigo.

É preciso que o governo judeu veja os cristãos não apenas como cidadãos que promovem o turismo e, com isso, trazem divisas para o país, mas também como uma sólida contribuição para a existência permanente do Estado sionista. Para isso é preciso superar antigos preconceitos, antigas guerras e ver os cristãos como um diplomático e importante escudo protetor. É preciso incentivar a presença e fixação dos cristãos em território judeu, principalmente em suas fronteiras. É preciso propiciar aos cristãos que tenham ou montem uma pequena rede de assentamentos cristãos, com seus mosteiros e conventos. Por incrível que pareça é mais fácil destruir um quartel ou uma base militar do que destruir um mosteiro ou um convento. Os radicais islâmicos terão que adiar seus planos de destruição de Israel, quando for construída, nas fronteiras israelenses, uma rede de pequenas comunidades cristãs. É preciso ter consciência que um ambiente de oração monástica é uma sofisticada linha de proteção militar e territorial.

Artigo do Filósofo Ivanaldo Santos blog De Olho na Jihad 23/06/2011         

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2 comentários:

Alô amigos
Após uma interrupção estamos entrando aos poucos na ativa e VAMOS LÁ:
http://www.israelnationalnews.com/News/News.aspx/145161

Só dá muslins em cana?.
abraços
roberto

Amigo,

Sua participação fez falta, pois eu mesmo tive que sair a procura de link, sem você o caçador oficial de notícias. Rsrs

Seja bem-vindo novamente!

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