segunda-feira, 27 de junho de 2011

Hamas rejeita pedido da Cruz Vermelha sobre provas de vida do soldado Gilad Shalit.


No último dia 23 de junho, o grupo terrorista Hamas rejeitou um pedido da Cruz Vermelha Internacional para que provasse que o soldado israelense, Gilad Shalit,ainda está vivo. O porta-voz do grupo terrorista, Salah Bardawi, acusou Israel de ter solicitado a Cruz Vermelha a informação, para que pudessem descobrir o paradeiro do soldado e assim realizarem uma operação de resgate. Bardawi disse que a única forma de Israel receber informações sobre Gilad Shalit é libertando prisioneiros palestinos. A Cruz Vermelha expressou preocupação com a prisão de Shalit e disse que segundo as leis internacionais a família deve ser autorizada a manter contato com o preso. É claro que isso não ocorre, já que Shalit não é um preso político, e sim um refém de um grupo terrorista.

Neste sábado 25.06.2011 se completam 1.825 dias em que o jovem soldado israelense foi capturado durante um ataque terrorista dentro do território de Israel, junto a Faixa de Gaza. Gilad Shalit que estava apenas no primeiro ano de seu serviço militar naquela fronteira. 

Gilad Shalit foi o único sobrevivente de um ataque terroristas que ocorreu na manhã de 25 de Junho de 2006. Uma quadrilha de terroristas do Hamas conseguiu atravessar a fronteira através de um túnel que haviam escavado junto a Kerem Shalom, uma comunidade agrícola israelense na região.
Durante o ataque os terroristas atacaram um tanque com um míssil, o que levou a morte do oficial do tanque Hanan Barak e outro soldado da equipe Pavel Saluketzer, e mais quatro soldados que estavam no posto ao lado do tanque ficaram gravemente feridos durante o incidente.

Gilad Shalit que estava no tanque durante o incidente provavelmente foi gravemente ferido durante o incidente e arrastado para o território do Hamas, onde permanece em cativeiro por estes cinco anos.

Segundo um porta-voz dos grupos terroristas, o incidente foi programado e treinado por mais de dois meses antes do ataque.

As condições de cativeiro do soldado são completamente desconhecidas, os grupos terroristas dizem que ele está sendo bem tratado conforme as leis islâmicas, porém as mesmas leis são conhecidas como cruéis e desumanas na maioria dos casos, o que leva a morte dos cativos, como no caso do jornalista Daniel Pearl, o jornalista americano que foi decapitado em Karachi no Paquistão, pelas mãos do Al Qaida.

Devido a falta de comunicação, a incerteza da saúde ou mesmo da vida de Gilad Shalit é grande, visto que o grupo terrorista Hamas ignora todas as tentativas de visita da Cruz Vermelha ou de qualquer outra representação diplomática.

O governo de Israel recebeu em 20 de Setembro de 2006 uma primeira carta escrita pelo soldado desde o cativeiro, outra carta chegou as mão do governo em 4 de Fevereiro de 2008 chegou outra carta nas mão do Governo de Israel e em 9 de Junho de 2008 uma carta chegou nas mãos da organização de Jimmy Carter, ex-presidente americano.

Dia 25 de Junho de 2007 a Hamas publicou uma fita de vídeo em que o soldado aparecia segurando um jornal em árabe e lendo uma carta para os seus parentes que havia sido ditada pelos seus opressores, nota-se nas palavras a gramatica árabe, demonstrando que eles não tinham bom conhecimento de Hebraico, utilizando a gramatica típica árabe, sua palavras foram assim selecionadas e os ruídos do fundo foram apagados afim de evitar a identificação do local de cativeiro do soldado.

Os pais de Gilad Shalit, Noam e Aviva Shalit deixaram desde então o conforto de seus lares vindo a residir junto a sede do Governo de Israel, em uma tenda, com o objetivo de dar suporte ao seu filho e aumentar a pressão sobre o governo para agir em prol de sua libertação. Desde então, os familiares e muitos outros que aderiram a causa de Shalit tem realizado passeatas, protestos, campanhas e diversas outras atividades para que o país e o governo não esqueçam Gilad Shalit no cativeiro, mas continuem fazendo o máximo afim de libertá-lo.

O preço de um israelense

O preço que o Hamas está exigindo para libertar o soldado é um preço muito caro para a sociedade israelense pagar. A exigência da libertação de 1000 terroristas parece ser absurda para a comunidade de Israel. Visto que segundo especialistas, a última operação de libertação de Tenembaum teria levado a morte de mais de 1500 civis desde então.

Quando um governo como o de Israel cede diante de pressões como esta, a mensagem passada aos grupos terroristas é de que vale apena sequestrar, pois a sociedade israelense seria fraca emocionalmente, este é o motivo pelo qual o Primeiro Ministro de então, Ehud Olmert, havia se recusado a ceder as condições impostas pelo grupo, e da mesma forma, o atual Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu continua a se recusar, e não cede as pressões sejam dos grupos terroristas ou seja da sociedade israelense.

Gilad Shalit têm sido objeto da solidariedade mundial, enquanto os prisioneiros palestinos gozam de boas condições nas prisões de segurança em Israel, têm direito a visitas, presentes, boa alimentação, comunicação com parentes e até mesmo ligações telefônicas, ele não têm direito a nada.

Até hoje, todas as tentativas da Cruz Vermelha Internacional e de Diplomacia Internacional falharam em uma tentativa de até mesmo receber sinal de vida de Gilad por parte do grupa Hamas, que ainda se recusa a permitir visitas, telefonemas ou mesmo visita de um médico afim de determinar o estado de saúde do soldado que está em isolamento completo por mais de cinco anos.

Dia 23 de Junho de 2011 a Cruz Vermelha Internacional exigiu do Hamas um sinal de vida do soldado, o que foi recusado e muitos ativistas do Hamas saíram para protestar contra a organização internacional. No mesmo dia, o Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu declarou em cadeia nacional e internacional de que o governo de Israel estará diminuindo as muitas vantagens que os prisioneiro palestinos gozam em prisão Israelense. Benjamin Netanyahu declarou que não mais poderão estudar ou se formar em prisão, as visitas serão limitadas, os tempos de passeios nos pátios serão limitados e os meios de comunicação serão cortados. "Não é possível que enquanto Gilad não tem direito a nada, aqui se formam e estudam futuros líderes terroristas".

Blog De Olho na Jihad com informações do The New York Times, do Bicom, e complemento do Café com Torah

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