A "primavera egípcia" tornou-se o pesadelo dos Coptas do país. Desde a queda de Mubarak a segurança dos cristãos se deteriou, sendo eles os principais alvos da ira dos islamitas.
Segundo informa o The Free Copts, desde fevereiro, toda sexta-feira, as residências e estabelecimentos comerciais dos Cristãos estão sendo destruídos e incendiados pelos muçulmanos que deixam as mesquitas após as orações. A polícia sempre presente nos saques e nos lichamentos de cristãos, não intervém permitido que os ataques sejam cada vez mais graves.
No mês de maio, a população cristã de Embada teve suas casas saqueadas por muçulmanos que riam, aplaudiam e gritavam Allahu Akbar (Alá é grande)! O militares permaneceram presentes na cena sem qualquer ação.
Em 19 de maio, em Ain Shams (Cairo), uma multidão de muçulmanos que gritavam Allahu Akbar, impediram o acesso dos cristãos a Igreja da cidade.
No dia 1° de janeiro, 27 cristãos foram assassinados por um carro-bomba que explodiu na saída de uma igreja. Poucos dias depois, 11 cristãos de uma mesma família foram massacrados por seus vizinhos muçulmanos que roubaram todos seus pertences. Posteriormente os militares tomaram de assaldo vários mosteiros. Até hoje, propriedades de cristãos estão sendo atacadas, saquiadas e queimadas, e também tem crescido o número de sequestro de jovens coptas.
O egito possui entre 7 e 10 milhões de cristãos.
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