terça-feira, 24 de julho de 2012

50 cristãos queimados vivos na casa de um pastor na Nigéria

perseguiçãoNigériaO país se transformou em um campo de extermínio; muçulmanos declaram “convertam-se ou morram”


Cinquenta membros de uma igreja no norte da Nigéria foram queimados vivos na casa do pastor.


O ataque, realizado por homens armados, foi apenas o primeiro de uma onda de violência que se espalhou por 12 vilas e deixou mais de 100 mortos no estado nigeriano de Plateau, região que anteriormente estava fora da área de atuação do grupo islâmico terrorista Boko Haram e é a terra natal da etnia fula, majoritariamente islâmica.

Apesar disso, o Boko Haram assumiu responsabilidade pelos ataques e prometeu mais violência.
O porta-voz americano da Missão Portas Abertas, Jerry Dykstra, alerta que a recente onda de ataques está rapidamente se transformando em um funesto campo de batalha religioso, onde o Boko Haram declara que os cristãos devem se converter... ou morrer.

“A Nigéria está se transformando em um campo de extermínio para os cristãos. Centenas deles já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, explica Dykstra. “Ainda esta semana o grupo afirmou que todos os cristãos deveriam buscar o islamismo ou ‘nunca teriam paz novamente’. O objetivo deles é transformar toda a Nigéria em um país governado e dominado pela lei islâmica da sharia”.

Os líderes da Igreja de Cristo da Nigéria relatam que todas as igrejas da denominação foram totalmente queimadas durante a destruição em 12 cidades.

O estado de Plateau é a terra natal dos fulas, grupo nômade e majoritariamente muçulmano, originalmente apontados pelas autoridades de segurança nigerianas como responsáveis pelo ataque.

Segundo uma reportagem local, o consultor criminal nigeriano Innocent Chukwuni teria dito que a logística sugere que o Boko Haram não poderia ter agido sozinho.

“Não acredito que o Boko Haram teria condições de atacar essas vilas tão de repente. Não conseguiriam sem apoio e cooperação local”, ponderou Chukwoma, segundo a reportagem.

O porta-voz dos fulas negou responsabilidade e não respondeu sobre a possível aliança com o Boko Haram.
A analista da Heritage Foundation na África, Morgan Roach, não acredita no envolvimento do Boko Haram devido ao histórico de violência dos fulas.

“Ataques a povoados cristãos não são novidade no estado de Plateau, uma vez que se sabe que os fulas já atacaram comunidades cristãs no passado”, sustenta Roach.

Ela afirma que, como o estado de Plateau é fora do território do Boko Haram, ela tende a concordar com as autoridades nigerianas. Ela também acredita que as queimas de igrejas são um desvio dos métodos do grupo terrorista, tipicamente mais avançados.

“Caso eles sejam responsáveis, isso seria um desvio das suas táticas anteriores, que tendem a ser mais sofisticadas”, questiona Roach.

“Acredito que convém fazer duas perguntas: O Boko Haram está tentando tirar vantagem da instabilidade de Plateau e se aliar aos fulas? Talvez, mas é preciso mais provas”, opina. “Se for confirmada a ligação do incidente ao Boko Haram, seria um caso preocupante para a segurança do país”.

Mas Michael Rubin, analista de Oriente Médio e Terrorismo do Instituto Empresarial Americano, diz acreditar que o Boko Haram é responsável pelos ataques.

“Ninguém iria se surpreender se o campo de ação do Boko Haram estiver se expandindo. Os jihadistas não podem ser aplacados; são expansionistas”, declara.

Roach teme pelas consequências caso o Boko Haram esteja realmente avançando sobre Plateau e sobre o território fula.


“Será que eles estão buscando expandir sua influência para outras partes do território? Provavelmente", constata Roach. “Certamente iria ao encontro do seu objetivo maior de criar um estado muçulmano”.

Dykstra acredita que a maior prioridade da Nigéria é proteger seus cidadãos cristãos e reforçar a segurança nacional.

“O governo nigeriano precisa se posicionar e proteger os fieis cristãos”, defende. “O Departamento de Estado Americano precisa reconhecer que o que está acontecendo na Nigéria não é apenas devido à pobreza e à injustiça”.

Dykstra estava se referindo a uma reportagem da Reuters de 11 de julho sobre um relatório sobre a Nigéria elaborado pelo Conselho Mundial das Igrejas.

“A pobreza, a desigualdade e a injustiça estão ameaçando desencadear um conflito sectário na Nigéria, explicou uma força-tarefa cristã-muçulmana na quarta-feira”, dizia a Reuters, citando o relatório. “O relatório identificou dezenas de problemas distintos, cuja resolução poderia contribuir para a paz de maneira geral”.

Ainda citando o relatório do CMI, a Reuters prosseguia: “A disparidade de riqueza entre os estados produtores de petróleo do sul e os países pobres em recursos do norte é um dos principais fatores para as tensões regionais, como são também as disputas por terra, como a falta de terra de pasto reconhecida para os pastores de gado do grupo nômade fula”.

O relatório também cita o príncipe Bola Ajibola, ex-ministro da justiça, dizendo, “Na Nigéria, três coisas são entrelaçadas: religião, política e etnia; e as três são ofuscadas pela corrupção, a pobreza e a insegurança”.
Dykstra questiona as conclusões do relatório, inclusive a afirmação que joga a culpa em “missionários bem financiados tanto do islamismo quanto do cristianismo” por aumentar as tensões.

“É ridículo”, critica.

Dykstra ressalta também que os cristãos precisam orar pelos seus irmãos e irmãs perseguidos.
Rubin alerta que terríveis consequências irão se seguir se o governo da Nigéria não colocar um fim na guerra civil auto-anunciada Boko Haram.

“Se não for contra-atacado e derrotado, o Boko Haram pode transformar a Nigéria no maior estado falido do mundo”, lamenta.


Tradução: Luis Gustavo Gentil

Do WND: “50 Christians burned to death in pastor's home

www.juliosevero.com

quarta-feira, 18 de julho de 2012

AMIA critica lentidão na investigação de atentado

Nesta quarta-feira, às 9:53 horas uma sirene ecoou pelo bairro de Balvanera, ao lado do centro da capital argentina, para recordar os 85 mortos do atentado terrorista realizado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), ocorrido há 18 anos, no dia 18 de julho de 1994.

Na rua Pasteur, onde a explosão arrasou o edifício da entidade judaica, milhares de pessoas reuniram-se para homenagear as vítimas do atentado. O presidente da AMIA, Guillermo Borger - único orador do evento - acusou a Justiça de lentidão na investigação do caso

"Não existe uma única pessoa processada! A Justiça ainda não levou Carlos Telleldín (que teria vendido o veículo usado como carro-bomba) a julgamento oral e público. Não há pistas novas que permitam esclarecer de forma definitiva a conexão local".

Segundo Borger, "a passagem do tempo é um obstáculo crescente para o descobrimento da verdade". Ele também destacou que "não existe uma pista nova sequer nas investigações...é imprescindível para a AMIA, para os parentes das vítimas e para a própria 'saúde' da República que se investigue o encobrimento das pistas. Sem a ajuda da Interpol, os culpados continuarão livres e gozando de nossas caras".

Segundo ele, é preciso descobrir quais integrantes do governo argentino da época (do presidente Carlos Menem) encobriram pistas. O presidente da AMIA disparou fortes críticas "ao governo teocrático do Irã", suspeito de ter ordenado o atentado, em coordenação com o Hezbollah: "o Irã coloca em perigo o mundo com seu programa nuclear".

Para especialistas que investigam o caso há uma década e meia, além dos parentes das vítimas e representantes da comunidade judaica, existe mais de uma hipótese sobre o atentado. A primeira pergunta é "quem é o responsável?".

Os olhares de suspeita que buscam um culpado no exterior se concentram nos países muçulmanos. Mas, ao contrário do que costuma acontecer, nenhum grupo fundamentalista jamais assumiu explicitamente a autoria do ataque.

A Justiça em Buenos Aires acusa o Hezbollah, que teria agido na Argentina com o apoio da Embaixada do Irã. Mas outros não descartam que teriam sido terroristas vinculados aos governos da Síria ou Líbia. Outras teorias indicavam que os culpados seriam argentinos, integrantes das fileiras dos militares carapintadas (que tentaram levantes militares nos anos 80 e em 1990), conhecidos por seu antissemitismo. Também especula-se que poderiam ser integrantes da má afamada polícia da província de Buenos Aires.

Três mortos em atentado contra turistas israelenses na Bulgária

Ao menos quatro pessoas foram mortas e mais de trinta ficaram feridas em um atentado contra turistas israelenses no aeroporto búlgaro de Burgas, às margens do Mar Negro, nesta quarta-feira.

O Ministério búlgaro do Interior havia indicado a morte de três pessoas e mais de vinte feridos, mas, pouco tempo depois, o prefeito da cidade de Burgas, Dimitar Nikolov, anunciou a morte de uma quarta pessoa e o número de 33 feridos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou oficialmente a República Islâmica do Irã. "Todos os sinais conduzem ao Irã", declarou Netanyahu em um comunicado.

Este atentado na Bulgária coincide com o 18º aniversário do ataque em 1994 contra a Associação Mutual Israelita argentina (Amia), em Buenos Aires, que deixou 85 mortos e 300 feridos. Na ocasião, Israel também culpou o Irã.

Os Estados Unidos condenaram o ataque "contra pessoas inocentes, sobretudo, crianças, nos termos mais fortes", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

O porta-voz acrescentou que o presidente americano, Barack Obama, inclui as vítimas em suas orações.

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, declarou em um comunicado que havia ficado "horrorizada com este ataque e muito chocada com as imagens vindas de Burgas". "Os responsáveis devem ser presos e condenados", acrescentou.

Vários comissários europeus também denunciaram o atentado em mensagens postadas no twitter.

A comissária responsável pela ajuda Humanitária, a búlgara Kristalina Georgieva, disse ter ficado "chocada e horrorizada com o anúncio da explosão em Burgas".

Já Cécilia Malmström, responsável pela Segurança e Relações Internas, expressou a sua tristeza e enviou suas condolências às famílias das vítimas.

O número de vítimas pode ser ainda mais elevado, segundo informações da rádio pública BNR, que indica um possível atentado suicida. Essa hipótese foi sustentada à Rádio do Exército israelense pelo testemunho do sobrevivente Aviva Malka: "Eu acho que foi um atentado suicida. Nós estávamos sentados no ônibus quando, segundos depois, houve uma explosão. Conseguimos sair do ônibus através de um buraco. Corremos para o terminal do aeroporto. Vi muitos mortos e feridos".

A agência de notícias BGNES indicou um registro de pelo menos "sete mortes", citando fontes oficiais. Já o prefeito de Burgas, acrescentou que entre as vítimas havia "duas mulheres grávidas, além do motorista do ônibus".

As vítimas, que chegaram a bordo de um avião fretado que havia aterrissado pouco antes das 14h00 GMT (11h00 de Brasília), estavam em um ônibus que os levaria para o aeroporto de Burgas, informou o Ministério do Interior. O número de passageiros a bordo do avião oscila, de acordo com a fonte, entre 51, incluindo um americano e um esloveno, e 150.

Segundo informações da rádio pública BNR e da rede de televisão privada bTV, três ônibus foram atingidos. Um deles teria explodido e os outros dois, pegado fogo.

O prefeito visitou o local, enquanto o aeroporto de Burgas foi fechado para o tráfego aéreo, que foi desviado para o aeroporto de Varna. O ministro búlgaro das Relações Exteriores, Nikolai Mladenov, e o embaixador de Israel na Bulgária, Shaul Kamisa-Raz, estão a caminho de Burgas.

Esta é a primeira vez que um ataque anti-israelense acontece na Bulgária.

Contudo, Danny Shenar, chefe do serviço de segurança no Ministério israelense dos Transportes, revelou no início do ano uma tentativa de atentado a bomba contra turistas israelenses em 3 de janeiro na Bulgária: um artefato explosivo foi descoberto depois de ter sido escondido em um ônibus que transportaria turistas israelenses da fronteira com a Turquia para uma estação de esqui búlgara. Mas as autoridades do país desmentiram essa informação em seguida.

Nos últimos anos, a região búlgara às margens do Mar Negro tornou-se um ponto turístico popular entre israelenses. Os dois países mantêm excelentes relações. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Bulgária foi o único aliado da Alemanha a ter salvado judeus dos campos de concentração nazistas, o que é lembrado regularmente durante contatos bilaterais com Israel.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Canadá - "Se as mulheres querem evitar serem vítimas de violência sexual, devem se cobrir".

Para evitar as agressões sexuais, as leis canadenses devem ser alteradas para que passe a exigir que a mulher cubra-se, diz um pregador islâmico em plena praça em Toronto.

Al-Haashim Kamena Atangana, membro do Muslim Support Network, acredita que só uma mudança na legislação é um resposta adequada para os recentes ataques sexuais contra mulheres. Em um email para o Toronto Sun ele afirma: " Esses ataques sexuais são constantes porque as leis canadenses dão muita liberdade para as mulheres". 

Como resposta ele afirma que iniciará uma campanha para que Toronto seja a primeira cidade da América a proibir que as mulheres se vistam de forma provocante. O pregador é incisivo em sua teoria: "Se as mulheres querem evitar serem vítimas de violência sexual,devem se cobrir".

Mas, o escritor muçulmano, Tarek Fatah, classifica como "bobagem" a teoria de Atanga, e cita o Egito como exemplo onde uma pesquisa revelou que 85% das mulheres entrevistadas haviam sido vítimas de abusos sexuais, e dessas 70% usavam o véu islâmico. "Estes resultados refutam a idéia de que abusos sexuais estão relacionados com a forma que as mulheres se vestem", afirma Fatah.

Blog De Olho na Jihad com informações do Toronto Sun

Uma imagem que demonstra como o tolerante islã enxerga a mulher ocidental


Fonte da foto Pashtun Forum

O Novo Governante do Egito: Mohamed Tantawi

por Daniel Pipes e Cynthia Farahat
The Washington Times
11 de Julho de 2012

Qual o significado de Mohamed Morsi ser o presidente do Egito? Falando em nome do consenso, Bret Stephens recentemente se posicionou no Wall Street Journal contra o consolo de que a vitória da Irmandade Muçulmana "seja meramente simbólica, já que o exército detém as armas". Ele concluiu que o "Egito está perdido".

Devemos sustentar o contrário: a eleição não foi apenas simbólica, foi também ilusória e o futuro do Egito continua em jogo.

Morsi não é o político mais poderoso do Egito nem o comandante-chefe das forças armadas. Comprovadamente, ele nem sequer dirige a Irmandade Muçulmana. Seu cargo é nebuloso. As forças armadas poderiam colocá-lo para escanteio. Pela primeira vez desde 1954, o presidente do Egito é uma figura secundária, com o papel funcional há muito designado aos primeiros ministros.

A foto de Morsi com Tantawi revela os termos do relacionamento: Não só está Tantawi sentado à direita, onde sentavam os presidentes egípcios que o precederam (Nasser, Sadat, Mubarak) quando recebiam de forma ritualista as visitas, como também o encontro se deu no Ministério da Defesa, não no palácio presidencial, o que normalmente supõem as normas protocolares.

Mohamed Tantawi é o verdadeiro governante do Egito. Presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF), Marechal de Campo e Ministro da Defesa, serve não apenas como comandante em chefe mas também como chefe efetivo das três ramificações governamentais do Egito. Tantawi é um autocrata com poderes quase absolutos. Como representante chefe da junta militar que vem governando o Egito desde fevereiro de 2011, sua missão é prolongar o governo indefinidamente, assegurando assim aos oficiais os emolumentos e privilégios.

O SCAF (Conselho Supremo das Forças Armadas) se vale da Irmandade Muçulmana e de outras milícias como frentes civis, papel que desempenha com prazer, permitindo que os islamistas acumulem uma porcentagem descomunal do voto parlamentar, para então ganharem a presidência. Durante o suspeito atraso de uma semana antes do anúncio do resultado dos votos para presidente, o SCAF se reuniu com o verdadeiro líder da Irmandade Muçulmana, Khairat El-Shater e chegaram a um acordo, segundo o qual Morsi se tornou presidente, mas o SCAF continua governando.

Para entender o poder do SCAF, atente para três medidas tomadas concomitantemente às eleições presidenciais:

Imposição da lei marcial: Em 13 de junho, o Ministro da Justiça autorizou os Serviços Gerais de Inteligência e a polícia militar a prenderem civis ao seu bel prazer e encarcerá-los por seis meses, caso expressassem qualquer forma de oposição escrita ou artística contra o SCAF, a polícia ou as milícias islamistas, ao passo que realizar manifestações de protesto nas ruas contra as instituições acima mencionadas poderá levar à prisão perpétua.

Dissolução do parlamento: Com a alegação que as eleições parlamentares de novembro de 2011 – janeiro de 2012 desrespeitaram a constituição (que proíbe candidatos de partidos a concorrerem a cadeiras "individuais"), a Suprema Corte Administrativa considerou-as inválidas em fevereiro de 2012. Em 14 de junho, a Suprema Corte Constitucional, controlada pelo SCAF confirmou a decisão e dissolveu o parlamento. Visto o passado, parece que o SCAF, que inspecionou as eleições, permitiu intencionalmente que os islamistas desrespeitassem a lei para que assim tivesse uma justificativa, de acordo com sua vontade, para dissolver o parlamento fraudulento do Egito.Estabelecimento da premissa para corte marcial: Em 17 de junho o SCAF emitiu uma declaração constitucional que formalizava sua intenção de prolongar o regime militar em vigor há 60 anos. O artigo 53/2 determina que, em face de distúrbios internos, "o presidente poderá emitir uma decisão de instruir as forças armadas – com a aprovação do SCAF – de manter a segurança e defender a propriedade pública". A base para a completa tomada do poder pelos militares não poderia ser mais clara, o plano de Morsi de reconvocar o parlamento dissolvido poderia justificá-la.

 Foto: Morsi prestou o juramento de cargo perante a Suprema Corte Constitucional e não perante o parlamento. Marcada mais uma vitória simbólica para o SCAF.

Embora os estrangeiros estejam quase que na totalidade cegos quanto ao jogo de poder do SCAF, a grande maioria dos egípcios reconhece esta realidade. O grupo liberal Movimento da Juventude 6 de Abril, classificou suas recentes atitudes "um golpe de estado light". O jornalista Zainab Abu El-Magd muito contrariado salientou que "golpes de estado nos dias de hoje são dados por meio de "eleições limpas"". Ziad Abdel Tawab do Institute for Human Rights Studies do Cairo chamou a dissolução do parlamento um "flagrante golpe militar". Um jornal egípcio classificou Morsi de "presidente sem poderes", enquanto um islamista comparou-o à Rainha Elizabeth II da Grã-Bretanha.

O SCAF se esforça em perpetuar o status quo, através do qual o corpo de oficiais desfruta da boa vida enquanto o resto do país satisfaz suas necessidades. Tornar Morsi presidente aparente do Egito o imbui habilmente com responsabilidade à medida que os problemas econômicos se deterioram. Mas os truques do SCAF correm grande perigo e podem dar errado, porque uma população farta de tirania e atraso se vê com mais do mesmo. A próxima explosão poderá fazer com que a revolta no começo de 2011 pareça brincadeira de criança.

Para ajudar a evitar a próxima explosão, os governos ocidentais deveriam adotar uma política com o propósito de pressionar o SCAF a permitir aumentar gradualmente a genuína participação política.

O Sr. Pipes é o presidente do Middle East Forum e membro Taube da Hoover Institution. A Sra. Farahat, membro do Forum, também trabalha no Center for Security Policy and Coptic Solidarity. © 2012 por by Daniel Pipes e Cynthia Farahat
Atualizações de 11 de julho de 2012: (1) Segue uma descrição poética dos novos apuros do presidente, por Jeffrey Fleishman e Reem Abdellatif do Los Angeles Times: "Morsi foi eleito presidente sem uma constituição, com parca definição de poderes, chegando ao palácio como se fosse uma figura arremessada por acaso em um jogo de estratégia".

(2) Morsi já parece ter capitulado frente ao SCAF na questão do parlamento, anunciando indiretamente que "se a decisão de ontem da corte constitucional impede o parlamento de cumprir com suas responsabilidades, respeitaremos a decisão porque estamos em um estado de direito. Haverá consultas com forças (políticas) e instituições e com o Conselho Supremo a fim de que as autoridades abram um caminho adequado para sairmos disso", foi a declaração do seu gabinete.

domingo, 15 de julho de 2012

Relatórios da Jihad - Junho de 2012

  Eis os números da Jihad no mês de Junho de 2012:

Número de ataques Jihadistas:  192

Número países atacados: 24

Número de mortos: 1173

Número de pessoas gravemente feridas nos ataques: 2266

Blog De Olho na Jihad com informações do  The Relion of Peace

CLERO ISLAMISTA COMEÇA A CLAMAR PELA DESTRUIÇÃO DAS PIRÂMIDES DO EGITO

Vários proeminentes clérigos muçulmanos começaram já a apelar pela destruição das pirâmides do Egito, por considerarem como "simbolos do Paganismo"; já existia membros do partido salafistas que propunham que o monumentos, patrimônio cultural da humanidade, fossem cobertos com cera. Mais recentemente, o «xeque dos xeques sunitas», Presidente da Unidade Nacional Abd al-Latif al-Mahmoud apelou ao novo presidente egípcio, Muhammad Morsi, para que, «destrua as pirâmides e faça o que Sahabi Amr bin al-As não fezAmr ibn al-As ou Amr Bin Al-Aas foi um general árabe muçulmano, um dos sahaba (companheiros de Maomé) e um político influente, que ficou famoso no mundo árabe por ter conquistado o Egipto. (Wikipedia)
 
É valído lembrar que segundo antigos autores árabes, a biblioteca de Alexandria foi destruída sob as ordens do califa Omar - alguns estudiosos ocidentais contestam este fato, mas não há dúvidas é que, correspondendo ou não à verdade em si mesmo, o fato ser reivindicado atesta a mentalidade de quem o reivindica. E, de fato, o Islã despreza, desde sempre, tudo o que não é muçulmano, nomeadamente as culturas pagãs que precedem a revelação do profeta. Foi esta atitude que levou à  tão falada destruição das estátuas dos Budas de Bamyan e, mais recentemente, da herança da antiga cidade de Timbuktu, no Mali. Esta desvalorização muçulmana de tudo o que não é muçulmano acompanha no pensamento islâmico o seu desapego, quando não o repúdio, pela Nação, por todas as Nações, flagrantemente exemplificado na declaração do anterior líder da Irmandade Muçulmana, Muhammad Akef: «ao diabo com o Egito» - porque o Islão é visceralmente internacionalista, mais ainda do que o Cristianismo, e todo o muçulmano fiel é muçulmano antes de ser seja de que nacionalidade for. Aí está aquela que é talvez a grande ponte entre o credo de Maomé e a Esquerda, que por todo o Ocidente tanto o apoia.
 
Fonte: http://frontpagemag.com/2012/raymond-ibrahim/muslim-brotherhood-destroy-the-pyramids/
 

Os cristãos nigerianos têm que se converter ao islã

Ameaça do grupo fundamentalista Boko Haram

John Newton

ROMA, quarta-feira, 11 de julho de 2012 (ZENIT.org) - Militantes islâmicos reivindicaram a responsabilidade pela morte de mais de 50 pessoas no centro-norte da Nigéria, procurando forçar os cristãos do país a se converterem ao islã.

O porta-voz do Boko Haram, Abu Qaqa, emitiu um comunicado afirmando que o grupo islâmico foi o executor dos ataques de duas semanas atrás (30 junho e 1º julho), acrescentando que os ataques contra os cristãos continuarão na Nigéria.

O documento afirma que "os cristãos na Nigéria têm que aceitar o islã, que é a religião verdadeira; caso contrário, nunca terão paz. Não damos crédito aos cristãos, porque eles foram os primeiros a declarar guerra aos muçulmanos, com o apoio do governo".

A culpa pela violência no estado de Plateau, na última semana, foi atribuída a membros do grupo étnico muçulmano predominante dos Fulani, que atacaram tribos cristãs na região em março de 2010 devido a tensões políticas e sociais.

De acordo com a Cruz Vermelha, os voluntários contaram 58 mortos, embora outras fontes falem de um número maior. Repórteres da Press Trust of India afirmam que 135 pessoas foram assassinadas.

Em sua proclamação, o Boko Haram agradece a Deus pelo massacre: "Louvamos Alá na sua guerra pelo Profeta Maomé, agradecemos a Alá pelo ataque bem sucedido no estado de Plateau contra os cristãos e as forças policiais".

Em conversa com a associação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o bispo Martin Igwe Uzoukwu Minna afirmou no mês passado: "Se vamos morrer por Cristo, morreremos por Cristo, mas porque a nossa decisão teria que ser forçada?".

Os bispos da Nigéria têm repetidamente pedido que os fiéis cristãos não façam retaliações. Após a explosão de bombas em três igrejas no último 17 de junho, porém, alguns muçulmanos ficaram na mira dos cristãos.

A Ajuda à Igreja que Sofre convida as pessoas a orarem pelo país neste momento de crise. A porta-voz da AIS, Patricia Hatton, declara: "As comunidades eclesiais do país nos alertaram sobre a natureza dos problemas enfrentados pelos cristãos no norte da Nigéria. Nas suas orações, por favor, lembrem-se da Nigéria e das comunidades cristãs e rezem pela paz".

Link para a versão original: http://www.acnuk.org/news.php/349/nigeria-quotchristians-must-convertquot-says-islamist-group
(Trad.ZENIT)

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