quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hora da Al Qaeda se tornar membro da ONU?

Nestes dias, o Fatah e o Hamas estão se reunindo no Egito a fim de chegarem a um acordo sobre o que, supostamente, eles já entraram em acordo em maio e estabelecerem um governo de unidade. Ninguém sabe se isso terá sucesso desta vez, mas as chances de um verdadeiro acordo de unidade são pequenas. Eles podem chegar a um compromisso e, até mesmo (provavelmente depois de meses de discussões), conseguir estabelecer alguma forma de governo conjunto, mas as diferenças e a animosidade entre os dois partidos são muito substanciais para darem lugar a uma unidade real.

Este movimento de unidade vem na esteira da proposta da Autoridade Palestina (AP) por um reconhecimento estatal nas Nações Unidas e na aceitação como Estado-membro por parte da UNESCO. O impulso para a soberania estatal ainda está em curso, e a AP está só esperando a próxima oportunidade de voltar a trazê-lo para a ONU. Abbas aparentemente acredita que um acordo de unidade com o Hamas irá remover um obstáculo frequentemente usado para negar a soberania da AP; eles não controlam todo o território que reivindicam como seu Estado – o Hamas governa em Gaza.

No entanto, o Hamas é designado como uma organização terrorista tanto pela União Europeia como pelos EUA. A razão para isso é simples: o Hamas é uma organização terrorista (há aqueles que parecem duvidar disso)! O alvo do Hamas: mutilar e matar civis de uma forma permanente com a intenção de alcançar objetivos políticos. Essa é a definição de terrorismo.

Se um possível futuro governo de unidade entre Hamas e Fatah conseguir ganhar o status de soberania da AP na ONU, ou se isto for mesmo considerado seriamente, o que impede a Al Qaeda de se candidatar também?

Fonte: Word of Life Israel

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Hamas e Fatah: o Governo de Unidade que não é - e nem será.

Fatah e Hamas sabem que a unidade significa a
perda de respaldo financeiro de seus patrocinadores.
Cada vez que Fatah e Hamas anunciam que estão perto de terminar sua disputa, os palestinos descobrem, rapidamente, que os dois partidos rivais não estão dizendo a verdade. Em muitos sentidos, o status quo não está tão mal para Fatah e Hamas. Os dois partidos têm, de fato, um interesse comum em mantê-lo enquanto podem.


Para o Fatah, que está no controle de grandes faixas de terra da Cisjordânia, a situação não poderia ser melhor.

Graças à contínua ajuda financeira dos estadunidenses e da UE, a economia da Cisjordânia é relativamente boa, e dezenas de milhares de funcionários civis da Autoridade Palestina estão recebendo seus salários em dia. Aqueles que pensam que o Fatah faria de tudo para voltar à Faixa de Gaza estão enganando a si mesmos.

Desde que foi expulso da Faixa de Gaza, no verão de 2007, o Fatah já não se faz mais responsável pelo que acontece nessa região. A liderança do Fatah já não está mais se sentindo culpada pelos ataques com foguetes e mísseis lançados de lá, e ninguém acusa Mahmoud Abbas e Salam Fayyad de não melhorar as condições de vida dos 1,5 milhões de palestinos que vivem ali.

Antes de 2007, a Autoridade Palestina, dominada pelo Fatah, era responsável por tudo o que acontecia de errado na Faixa de Gaza, incluindo os ataques terroristas contra Israel. O Fatah já não é responsabilizado pela pobreza ou pelo contrabando de armas, através dos túneis subterrâneos, do Egito para a Faixa de Gaza. Agora ele está assentado na Cisjordânia e se beneficia dos milhões de dólares que são depositados em seus cofres todos os meses.


Ironicamente, a presença da segurança de Israel na Cisjordânia é uma das principais razões pelas quais Abbas e Fayyad seguem no poder. Os líderes do Fatah sabem que o dia em que Israel se retirar dali, o Hamas voltará a ser tão forte a ponto de tomar o controle da região em questão de dias ou semanas.


Para o Hamas, por sua vez, o status quo é bom porque o movimento islamita segue controlando a Faixa de Gaza sem ter que enfrentar desafios reais. Cinco anos de sanções econômicas, bloqueios e operações militares não conseguiram minar o controle ferrenho do Hamas na Faixa de Gaza.

A "Primavera Árabe", que parece ter sido sequestrada pela Irmandade Muçulmana e seus aliados no mundo árabe, assim como o recente acordo de troca de prisioneiros com Israel, só reforçaram a posição do Hamas entre seus eleitores na Faixa de Gaza. Tanto o Fatah como o Hamas têm seus próprios governos e forças de segurança nas zonas sob seu controle na Cisjordânia e na Faixa de Gaza respectivamente. Eles, inclusive, têm suas próprias prisões, onde mantêm e torturam mutuamente os prisioneiros.


Enquanto Abbas e Fayyad estão recebendo dinheiros dos estadunidenses e europeus, o Hamas tem recebido ajuda financeira do Irã e de alguns países do Golfo. Tanto o Fatah como o Hamas sabem que a unidade significa perder respaldo financeiro de seus patrocinadores do ocidente, de Teerã e do mundo árabe. É por isso que não eles têm pressa em chegar a algum acordo para formar um governo de unidade. Quem precisa de um governo quando os palestinos já têm dois governos?

Abbas e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, mentiram aos palestinos duas vezes nos últimos seis meses. A primeira vez foi em março, quando os dois homens anunciaram, no Cairo, que haviam chegado a um "histórico" acordo de reconciliação para pôr fim às suas diferenças e formar um governo de unidade. A segunda vez foi semana passada, quando se reuniram novamente na capital egípcia e declararam que tinham entrado em acordo de abrir uma nova página em suas relações, além de trabalharem como sócios.


Muitos palestinos se mantêm céticos sobre as intenções de Fatah e Hamas. Sabem que os dois partidos prefeririam manter o status quo do que arriscar perder a ajuda financeira por causa de um governo de unidade. Quanto ao que se refere ao Hamas e ao Fatah, dois Estados palestinos são melhores que um.


Por Khaled Abu Toameh
Tradução: Jônatha Bittencourt, editor de CessarFogo.com e De Olho na Jihad

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domingo, 27 de novembro de 2011

Após a Primavera Árabe, Inverno

Quando a Primavera Árabe estourou no Oriente Médio e no norte da África, ela foi, sem hesitação, acolhida pelos líderes ocidentais. Todo mundo esperava pelo melhor, mas a esperança não é o suficiente. O tiroteio contra os protestantes na praça Tahrir pelo exército egípcio é o sinal mais recente de que a Primavera Árabe está dando lugar ao Inverno Árabe. As eleições têm, de fato, ocorrido na Tunísia, mas na Algéria têm servido apenas como um trampolim para os organizados partidos islâmicos obterem o poder. No Egito, as pesquisas já sugerem um triunfo similar para os islamitas. Os objetivos políticos da Irmandade Muçulmana são semelhantes aos dos khomeinistas revolucionários no Irã.

As eleições da Líbia estão distantes, mas os islamitas têm uma vantagem inicial. O resultado final pode acabar servindo de impulso para que a democracia produza justamente o contrário: o preceito da militância islâmica. Será muito mais difícil justificar a intervenção na Libia, já que deve ser apresentado que a OTAN meramente facilitou uma conquista islâmica. Em longo prazo, a democracia representativa fornece as únicas respostas às falhas do mundo árabe. Em curto prazo, esse processo tende a ser complexo, árduo e sangrento.

Por Douglas Murray / Spectator-UK
Tradução: Jônatha Bittencourt - Editor de CessarFogo.com e De Olho na Jihad

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Primavera árabe: "Democratas" estupradores

Cobrir as manifestações no Egito tornou-se algo perigoso para as jornalistas. Ontem mais duas repórteres foram atacadas e estupradas.

A Associação Repórteres Sem Fronteiras alertou as empresas de comunicação social para não enviarem mulheres para o Egito, depois de dois casos de alegadas agressões sexuais praticadas contra jornalistas mulheres.

Um comunicado da mesma organização refere que uma jornalista francesa terá sido a última vítima, atacada ontem por homens numa rua do Cairo enquanto trabalhava.

Além da jornalista francesa, também a norte-americana de ascendência egípcia e ex-jornalista da agência Reuters, Mona Eltahawy, de 44 anos, contou ter sido atacada por polícias que além de agressões com bastões também a molestaram sexualmente.

Em fevereiro, uma jornalista da norte-americana CBS tinha também sido atacada sexualmente.


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Afegã é condenada a 12 anos de prisão por ter sido estuprada

 A afegã Gulnaz, de 21 anos, enfrentou um duro dilema recentemente. Ela precisou escolher entre permanecer na cadeia cumprindo uma pena de 12 anos por ter sido estuprada por um homem casado ou se unir ao agressor, o que lhe garantiria a liberdade. Pensando na filha de dois anos, que nasceu após o estupro, Gulnaz escolheu a segunda opção.

Conforme contou à rede CNN, a afegã foi violentada pelo cunhado quando tinha 19 anos. “Ele estava com roupas nojentas, porque trabalha na construção civil. Quando minha mãe saiu, ele foi até a minha casa e fechou as portas e as janelas. Eu comecei a gritar, mas ele me calou, tapando minha boca com as mãos”, descreveu Gulnaz.

A garota preferiu não denunciar o agressor, com medo de represálias, mas poucas semanas depois descobriu que estava grávida e o segredo foi revelado à família. Gulnaz foi julgada por adultério e condenada a 12 anos de prisão, assim como o cunhado.

No Afeganistão, uma mulher somente recupera a honra e a liberdade após um estupro ou adultério caso se case com o criminoso. O casamento legitimaria Gulnaz e a filha na sociedade afegã, de acordo com a reportagem da CNN.
Nesta quarta-feira (23/11), porém, um tribunal de Cabul aceitou somente reduzir a pena de Gulnaz, de 12 para três anos, alegando que ela "demorou demais" para prestar queixa contra o cunhado. O porta-voz do procurador geral da capital afegã, Rahmatullah Nazari, disse à CNN que a investigação concluiu que o sexo foi consensual, por isso Gulnaz foi condenada por adultério.
"Gulnaz alega que foi estuprada. Mas devido ao fato de que ela reportou o crime somente quatro meses depois, não conseguimos encontrar nenhuma evidência do ataque", afirmou Nazari. 

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Conheça o Daguestão, o local mais perigoso da Europa

No passado recente foi a Chechênia, mas hoje, a República do Daguestão, no mar Cáspio, é o local mais explosivo da Rússia - e da Europa.

Quase que diariamente, o país registra ataques a bomba, tiroteios entre a polícia e militantes, relatos de tortura e de desaparecimentos.

O Daguestão é uma república que faz parte da Federação Russa.

A exemplo da Chechênia e de outras 19 repúblicas sob controle russo, a região é nominalmente autônoma, tendo sua própria Constituição e legislatura.

Bomba no balcão

Dois homens em roupas camufladas e empunhando rifles Kalashnikov entram em uma loja e mandam os clientes sair. Apavorado, o caixa cambaleia para fora, enquanto um dos homens coloca uma bomba no balcão e ajusta o cronômetro.

Ele não se preocupa em esvaziar o caixa, ele somente sai pela porta.Segundo depois, a loja está repleta de fumaça.

Ataques como este, registrados por câmeras de segurança de supermercados - nos quais combatentes islâmicos punem lojas que vendem bebidas alcoólicas -, tornaram-se eventos rotineiros na capital do Daguestão, Makhachkala.

Os proprietários normalmente recebem um aviso antes, geralmente entregue por meio de uma mensagem de texto, em pen-drives jogados das janelas de carros ou em pacotes enviados pelo correio.
Se eles ignoram os avisos, correm sério risco de serem atacados a tiros ou a bomba. Uma opção é concordar a pagar por proteção.

"Os combatentes gostam de se mostrar como muito devotos", diz um tenente-coronel da polícia antiterrorista, identificado como "Bashir".

"Mas muitos são apenas criminosos cínicos que comandam esquemas de proteção."

Eu encontrei Bashir em um jogo de futebol, acompanhando uma partida do clube Anzhi Makhachkala, onde jogam o atacante camaronês Samuel Eto'o - considerado o jogador mais bem pago do mundo - e os brasileiros Roberto Carlos, Diego Tardelli, Jucilei e João Carlos.

A atmosfera dentro do estádio era relaxada, até animada, com homens idosos mastigando sementes de girassol e crianças tremulando bandeiras, apesar do forte esquema de segurança do lado de fora.

Depois do jogo, um sorridente Eto'o me disse que se sente orgulhoso de jogar no Daguestão - apesar de não passar muito tempo no país, seguindo diretamente para a segurança de Moscou depois de cada partida.

Puritanismo

No centro de Makhachkala, há policiais armados em praticamente toda esquina.

Bashir me leva a um lugar onde dois carros-bomba recentemente mataram um policial e uma jovem garota, além de ferir mais 60 pessoas, entre policiais e cidadãos comuns.

"Quando nossos homens correram para o local da primeira explosão, ocorreu uma outra explosão, cerca de 12 vezes mais poderosa", diz.

"Era uma armadilha. Eles queriam pegar o maior número de nós possível."

Ele me pede para não usar o seu nome verdadeiro, ou para fotografar o seu rosto. Autoridades do governo e policiais são os principais alvos dos cada vez mais violentos insurgentes islâmicos.

Muitos policiais estão assustados demais para ir às ruas em seus uniformes. Os agentes que precisam parar e revistar carros frequentemente usam máscaras.

Mas ao contrário de muitos de seus colegas, Bashir parece querer entender por que tantos jovens daguestaneses se uniram aos rebeldes e foram para a clandestinidade - algo chamado aqui de "ir para a floresta".

Na universidade, eu o observo ensinar a estudantes sobre os perigos de sites fundamentalistas. Bashir conta a eles a história de um jovem estudante de medicina que fez alguns supostos amigos online, e que depois o forçaram a instalar um carro-bomba.

Um imã se une a Bashir, para pedir moderação e o cumprimento das leis russas. "Se um homem tiver somente educação secular, ele não terá coração - se ele tiver somente educação religiosa, ele será um fanático", diz o imã.

Muitos muçulmanos do Daguestão são adeptos do sufismo (um prática do Islã considerada mais "mística"), mas os jovens estão cada vez mais inclinados ao ramo salafista, que é menos místico, mais puritano e, principalmente, fora do controle do Estado - algo visto como um problema pelo Ministério do Interior.

Assassinato

Said Gereikhanov, o jovem imã da mesquita do vilarejo de Sovietskoye, três horas ao sul de Makhachkala, me conta sobre um dia no último mês de maio, quando dezenas de crentes salafistas foram detidos e agredidos pela polícia.

Integrantes das forças de segurança à paisana invadiram a mesquita em botas enlameadas, durante as orações de sexta-feira, e mandaram que todos saíssem, segundo o imã.

Do lado de fora, os fiéis se viram cercados de homens mascarados com armas, e toda a congregação de 150 pessoas, incluindo 15 meninos em idade escolar, foram levados a uma delegacia de polícia em uma cidade vizinha.

A polícia então intimou o diretor da escola secundária do vilarejo, Sadikullah Akhmedov. Said diz que ficou chocado com o tratamento brutal dispensado ao adolescentes - e com o fracasso de Akhmedov em interceder em seu favor.

Ele me mostra fotografias de corpos feridos e de jovens com metade de suas barbas raspadas.

Na noite de 9 de julho, dois meses depois das prisões na mesquita, houve mais um incidente grave - um que repercutiu fortemente na Rússia. Akhmedov foi morto a tiros por desconhecidos, em sua sala de estar.

Na escola, ninguém quer falar sobre o assunto. A viúva, Djeramat, me diz não ter ideia das razões que teriam levado à morte de seu marido.

Mas Said, o imã, diz que Akhmedov havia banido o hijab (véu islâmico) na escola, e tratava as alunas que os usavam "como se estivessem armadas".

Said acredita que somente os combatentes muçulmanos poderiam ser os responsáveis pelo assassinato do diretor de escola. "Você não pode fazer justiça com assassinatos. Eles só fazem as coisas piorar. Esta guerra já está durando 20 anos", diz o imã.

Persuasão

Assim como Bashir, o vice-primeiro-ministro do Dagestão, Rizvan Kurbanov, que é responsável pela polícia e pela segurança, se mostra disposto a se dirigir à juventude descontente.

Operando seu iPad, Kurbanov me mostra sua conta no Facebook. Ele diz que mais de 20 sites de temática extremista atuam no ciberespaço do Daguestão, e que o governo se viu obrigado a fazer uso das redes sociais para impedir que jovens sejam seduzidos pelos jihadistas online.

"Nenhum lugar do mundo está livre do terrorismo. Hoje, o Cáucaso, incluindo o Daguestão, é de grande interesse para organizações terroristas, e elas tentam espalhar a inquietação por aqui", diz.

Um homem enérgico com um punhado de cabelos grisalhos, Kurbanov preside uma nova comissão para persuadir combatentes a deixar as armas e voltar para suas famílias.

"A comissão é como uma ponte entre uma pessoa que perdeu seu caminho, que foi enganada e está na 'floresta', e a sociedade. Ele pode caminhar por esta ponte e dizer que fez isto e aquilo, e pedir perdão."

Isto parece ser uma abordagem nova no norte do Cáucaso, onde táticas truculentas e a repressão têm sido a regra por muito tempo, com total apoio do Kremlin.

Na vizinha Chechênia, forças leais ao presidente Ramzan Kadyrov foram acusadas de incendiar as casas de supostos militantes, deixando suas famílias desabrigadas.

Kurbanov, por outro lado, pede aos pais que rastreiem seus filhos rebeldes e os tragam à mesa para que estes peçam por clemência.

Até agora, no entanto, a comissão lidou somente com representantes menores da insurgência, e a leniência do governo só vai até aí, diz Kurbanov.

"Aqueles que não entendem, aqueles que eu chamo de não-pessoas - porque, como animais, eles somente têm sede de sangue e querem lutar -, serão tratados rapidamente pelas agências de poder apropriadas.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Islamofobia? 65,4% dos crimes de ódio nos EUA foram contra Judeus, segundo relatório do FBI

Conforme já noticiamos, há um consenso na mídia esquerdista norte-americana, de que os muçulmanos são cada vez mais vítimas de crimes de ódio no país. Instituições como CAIR tem empregado grandes campanhas contra a “islamofobia”. A visão propagou-se ainda mais pelos EUA com a recente polêmica dos relatórios de treinamentos do FBI que apontavam os muçulmanos devotos como suspeitos, polêmica essa que levou o presidente Barack Obama a exigir quefossem banidas dos documentos federais as expressões politicamente incorretas.

No entanto, o FBI publicou  um importante relatório sobre os crimes de ódio nos EUA, que desmente as afirmações islâmicas de que os muçulmanos são os principais perseguidos no país. Segundo a pesquisa, em 2010  apenas 13,2% ataques (não necessariamente físicos) baseados em preconceitos religiosos foram contra muçulmanos. Em contrapartida, 65,4% dos ataques foram contra os judeus.

Em 2009 o FBI informou que 70,1% dos ataques de ódio eram anti-semitas, enquanto apenas 9,3 eram “islamofóbicos”. Já em 2008, os ataques anti-semitas representaram 66,1% enquanto 7,5% foram direcionados aos muçulmanos.

Porque a mídia tem feito ampla campanha contra os ataques “islamofobicos” e nada tem falado sobre o anti-semitismo? Seria a mídia da qual a esquerda acusa de sionista, pró-islã?

É preciso lembrar que os relatórios sobre a “islamofobia”  estão sendo produzido pelo Center for American Progress, que faz parte do cérebro do Partido Democrata, ou seja, os democratas estão empenhados em propagar a agenda politicamente correta contra os conservadores republicanos críticos do Islã, incutindo na sociedade americana a farsa da islamofobia, quando na verdade, o anti-semitismo ainda é a principal força de ódio. Os números falam por si.

Blog De Olho na Jihad com informações do FBI
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Em Bruxelas 25% da população já é muçulmana


Segundo uma pesquisa da Universidade de Lovaina, dos um milhão de habitantes que vivem em Bruxelas, mais de 250.000 são muçulmanos.

Bruxelas, capital da Bélgica e da União Europeia, é uma das cidades europeias com a maior população muçulmana, ao lado de Birmingham e Grã-Betanha.

Na cidade é cada vez maior o número de mesquitas, de mulheres cobertas pelo véu islâmico e associações islâmicas com grande poder de mobilização. Segundo o relatório da Universidade, os grupos maometanos tem maior poder de mobilização que os partidos políticos e a Igreja.

A integração da comunidade muçulmana simplesmente não existe, fato que demonstra o fracasso das políticas multiculturalistas e imigratórias da Europa.

E da mesma forma que no Reino Unido e Dinamarca, os muçulmanos da Bélgica tem criado tribunais islâmicos para aplicação da sharia em seus bairros,criando assim um sistema social e jurídico paralelo ao do Estado.

Blog De Olho na Jihad com informações do diário espanhol Minuto Digital

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Paquistão: proibido escrever o nome Cristo nos torpedos

Em mais uma ação contra os cristãos do país, o Paquistão proibiu que seja escrito o nome “Jesus Cristo” em mensagens de texto , enviados através dos telefones celulares. Foi o que estabeleceu a Autoridade das Telecomunicações do Paquistão com um procedimento que obriga as empresas de telefonia móvel a bloquear as mensagens de texto com algumas palavras consideradas vulgares, obscenas ou prejudiciais ao sentido de pudor. Entres as mais de 1.600 palavras proibidas, estão também “Jesus Cristo” e “Satanás”.

As empresas telefônicas têm sete dias de tempo para tornar operativa a disposição, mas as Igrejas cristãs e as organizações para os direitos humanos no Paquistão já anunciaram que recorrerão da decisão. O Secretário da Comissão para as comunicações sociais da Conferência Episcopal, Padre John Shakir Nadeen anuncia que a “Igreja Católica do Paquistão fará pressão sobre o governo para que elimine o nome de Jesus Cristo da lista proibida. Compreendemos o desejo de tutelar as mentes dos jovens, assinalando uma lista de palavras obscenas. Mas por que incluir o nome de Cristo? O que tem de obsceno? Banir o nome de Cristo é uma violação do nosso direito de evangelizar e fere os sentimentos dos cristãos”.

Conforme informa o Pakistan Christian Post, Nazir s Bhatti, presidente do Pakistan Christian Congress e irmão de Shahbaz Bhatti, ministro cristão assassinado pelo Taliban, condenou veemente a proibição e prometeu lutar contra. 
"Aparecem milhares de mensagens de textos em que os Cristãos são chamados de "infiéis", “Bangi”, “Choora” (Bangi e Choora são expressões de ódio usadas pelos muçulmanos ao se referirem aos cristãos do país), com o objetivo de espalhar o ódio contra os cristãos no Paquistão, no entanto, nenhuma dessas expressões estão na lista de palavras proibidas, disse Bhatti. Ele exigiu a exclusão do nome Jesus Cristo da lista de palavras obscenas e a inclusão dos termos perjorativos usados contra os cristãos na listagem.


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"Perdemos a cidade", diz homem espancado por somalis em Oslo

Oslo - Um homem foi vítima de um sequestro relâmpago, que segundo a vítima, foi realizado por imigrantes somalis. 

Ele foi abordado por homens armados, em um país onde nem a polícia utiliza armas, e obrigado a ir até um banco para sacar dinheiro para os assaltantes. Durante todo o trajeto ele foi espancado. "Você gritaria por socorro com uma arma nas suas costas e sob ameaças"? Disse ao ser questionado porque não pediu ajuda.

O que chama mais atenção nesse episódio, é que os assaltantes tentaram, com ameaças, obrigar a vítima a dizer a todos que foi assaltado por brancos. O que deixa claro como eles estão felizes com o multiculturalismo norueguês.

Desiludido com a tolerância da Noruega aos crimes cometidos por imigrantes ele desabafa: "Perdemos a cidade"!

Blog De Olho na Jihad com informações do Aftenposten

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Síndrome de Jihad súbita em Nova York: Muçulmano Dominicano é preso por terrorismo

Diante da pressão das instituições islâmicas, principalmente o CAIR, o presidente Barack Obama decidiu banir dos treinamentos do FBI qualquer menção aos muçulmanos e ao islamismo. Assinando assim a rendição perante ao Islã.

Mas, essa semana um fato que demonstra escancaradamente o erro de Obama, e a face das instituições islâmicas que tentam desvincular o Islã dos atos terroristas perpetrados por muçulmanos, ganhou a cena.

No último dia 20, graças a "islamofobia" da polícia que investigava um muçulmano convertido foi preso por fabricar uma bomba em seu apartamento em Nova York que seria usada para realizar um atentado no país.

O detido, identificado como José Pimentel, tinha comprado material para fabricar uma bomba e tinha começado a construí-la, segundo o jornal The New York Times, que detalhou que Bloomberg daria uma entrevista coletiva na cidade.

Aparentemente, o objetivo do homem detido, que estava no ponto de mira da Polícia há um ano, era atentar contra funcionários do Governo, pessoal militar aposentado e políticos eleitos.

Segundo Bloomberg, Pimentel, de 27 anos, é um "simpatizante da rede terrorista Al-Qaeda", alvo de investigações da polícia e dos serviços postais. Mas o homem preso disse ser um "lobo solitário", sem filiação com qualquer organização terrorista.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Diário argentino ataca, em artigo, colaborador do De Olho na Jihad por suas críticas à expansão islâmica


Escrito por Jefferson Nóbrega | Blog Candango Conservador

O bondoso legente de meu blog, e hoje amigo e colaborador, Jacques Nunes, em seu impulso leitoral, em ânsia de saciar seu vício quase que incontrolável por notícias, acabou deparando-se com um artigo argentino sobre minha pessoa que, passeia entre a fronteira do elogio desquerido e da ofensa descabida.

O texto ao qual meu amigo blogueiro refere-se, é um editorial do periódico argentino “Informe Reservado” intitulado “Pasatiempos para Cruzados/Nostálgicos de la Edad Media”[1], que inclusive fez jus ao nome do diário, já que se não fosse o aviso que recebi, o artigo teria permanecido “reservado”, na penumbra das láureas esquerdistas sem qualquer jus agendi.

Escrito não apenas para me atacar, mas também para investir contra o que eles chamam de “ultra-direita religiosa”, o artigo lança mão de alguns sofismas e erros históricos para condenar minha visão acerca do Islã, da Idade Média e da Fé católica, contestações, segundo o site, baseadas nos “verdadeiros historiadores”, ou seja, os “imparciais” que propagam mentiras há séculos sobre o período medieval, como por exemplo, a farsa de que a Igreja apoiou a escravidão, que ensinava que a terra era plana, que as cruzadas foram atos expansionistas e outras fábulas clássicas.

O motivo da revolta esquerdista, conforme especificado no próprio texto, foi a notícia que publiquei na seção Wiki-Brasil do Jornal do Brasil, a respeito da denúncia do ex-Embaixador da OEA, Roger Noriega, sobre à ameaça do terrorismo islâmico na América Latina.

O autor do texto, que corajosamente não assina, dispo-se a visitar os blogs onde escrevo e colaboro, para tecer suas críticas. Para o autor sou um fanático, e aqueles que pensam de igual maneira, também o são. De acordo com o periódico, nós somos inaceitáveis em uma sociedade “democrática” e “livre”.

O diário tenta passar que somos conspiracionistas lutando contra o “fantasma da ameaça muçulmana”. Impressiono-me em ver que as acusações partem justamente de argentinos. Ora, foram fantasmas que atacaram à embaixada israelense em Buenos Aires? O atentado terrorista contra a sede da AMIA também em Buenos Aires foi fruto da imaginação da ultra-direita? Perguntem as famílias de seus compatriotas mortos pelo ódio islâmico.

Não por mera obra do acaso, recebi o ofensivo artigo, no momento em que lia a esperançosa crônica do "Bruxo do Cosme Velho" , Machado de Assis, chamada “O futuro dos Argentinos”. Diz um trecho da obra: Com efeito, uma nação abafada pelo despotismo, sangrada pelas revoluções, na qual o poder não decorria mais que da força vencedora e da vontade pessoal, apresentava este espetáculo interessante: um general patriota, que alguns anos antes, após uma revolução e uma batalha decisiva, fora elevado ao poder e fundara a liberdade constitucional, ia entregar tranqüilamente as rédeas do Estado, não a outro general triunfante, depois de nova revolução, mas a um simples legista, ausente da pátria, eleito livremente por seus concidadãos. Era evidente que esse povo, apesar da escola em que aprendera, tinha a aptidão da liberdade; era claro também, que os seus homens públicos, em meio das competências que os separavam, e porventura ainda os separam, sabiam unir-se para um fim comum e superior.[1]

Quanta antítese diante do atual governo argentino que chegou a prometer que esqueceria os ataques terroristas em seu solo em troca do fortalecimento comercial com o regime dos aiatolás. Quanta diferença ante os que povoam o Informe Reservado, que ao desdenharem da ameaça islâmica na América Latina, ignoram os atentados em solo hermano que não feriram/mataram apenas os judeus, mas cidadãos argentinos e a soberania argentina, para defenderem à agenda comunista no país.

Curioso também é que o artigo do IR é finalizado justamente em tom conspiratório. Classificando-me como parte de um “plano maior” para desestabilizar os governos progressistas da América Latina. Que Deus ouça esses esquerdistas!

Referências:

[1]Passatempo para Cruzados/Nostálgicos da Idade Média
[2] Obra Completa, Machado de Assis, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, V.III, 1994.Publicado originalmente em Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 09/07/1888.
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Egito: Na aclamada "primavera árabe" 35 já morreram no terceiro dia de protestos

Os confrontos entre manifestantes e policiais no Egito já mataram 33 pessoas nos últimos três dias no país, segundo funcionários de necrotérios consultados pela France Presse nesta segunda-feira. O Ministério da Saúde havia confirmado 22 mortes.


Centenas de pessoas se feriram durante os protestos no Cairo, em Alexandria e na cidade de Suez. A polícia reprime com violência manifestantes que exigem o fim do regime militar, porém centenas de manifestantes seguem nesta segunda-feira na Praça Tahrir - centro simbólico das manifestações que derrubaram o regime do ditador Hosni Mubarak em fevereiro.
 
 
Blog De Olho na Jihad com informações do Daily mail
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Tailândia: Atentado contra monges budistas fere 9 pessoas

Segundo informa o The Washington Post, uma bomba detonada por controle remoto feriu nove pessoas no sul da Tailândia, incluindo três monges.

A bomba foi detonada enquanto os monges recolhiam esmolas, juntamente com eles estavam três policiais que faziam a escolta e mais três homens. Todos foram feridos na explosão, mas não houve mortes.


Os monges budistas são frequentemente alvos de violência por parte de grupos extremistas islâmicos no sul da Tailândia.


Blog De Olho na Jihad 21/11/11
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Uma boa notícia da Espanha: Partido Popular obtém vitória esmagadora na Espanha

O Partido Popular, de centro direita, obteve maioria esmagadora na eleição parlamentar de domingo na Espanha, como resultado da punição dos eleitores ao governista Partido Socialista por causa da grave crise econômica do país.
Com quase 100 por cento das cédulas apuradas, o PP tinha 44,5% dos votos, correspondendo à maioria absoluta na Câmara Baixa do Parlamento, com 186 das 350 cadeiras.

A eleição transcorreu num clima tenso resultante do crescente desemprego, cortes de gastos públicos e um nível de endividamento que pôs o país no centro da crise da zona do euro.

O governista Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que está no poder há mais de sete anos, conquistou 29% dos votos, equivalentes a 111 cadeiras na Câmara Baixa. Na atual legislatura, o partido possui 169 cadeiras.
O resultado foi o pior para o partido em 34 anos de governos democráticos na Espanha.

O diário de maior tiragem na Espanha, El País, pediu nesta segunda-feira em sua capa a renúncia do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, do cargo de secretário-geral do PSOE.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Especialista americano adverte: o terror islâmico já está no Brasil

Em entrevista ao jornalista Leonardo Coutinho publicada pela edição de VEJA que deixa hoje as bancas, o embaixador Roger Noriega, americano neto de imigrantes mexicanos nascido em Kansas e especialista em América Latina, descreve como o terrorismo islâmico está infiltrado no continente e chega ao Brasil: ”Rezo para que as autoridades brasileiras deixem de cometer o erro de ignorar o terrorismo”, diz ele. “O risco para o país é real e iminente”.
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O Brasil não é imune a atentados

Nas últimas duas décadas, o embaixador americano Roger Noriega, de 51 anos, atuou na linha de frente na elaboração da política externa dos Estados Unidos em relação à América Latina. Trabalhou como consultor do Congresso americano e, no governo de George W. Bush, foi chefe da delegação dos EUA junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) por dois anos.

Em 2003, assumiu o cargo de secretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Departamento de Estado. Ficou no posto até 2005, quando deixou a vida pública para atuar no American Enterprise Institute for Public Policy Research, um centro de estudos em Washington que reúne pesquisadores das mais diversas áreas, principalmente as de segurança e políticas públicas.

Em outubro, uma semana antes da prisão do iraniano acusado de planejar um atentado contra o embaixador da Arábia Saudita em Washington, Noriega divulgou um artigo sobre as atividades do Irã e do grupo libanês Hezbollah na fronteira mexicana. Na entrevista a seguir, ele conta como foi capaz de antecipar a presença dos terroristas nas franjas do território americano e denuncia a escalada do terror na América Latina.

Como o senhor sabia que o Irã e o Hezbollah atuavam em consórcio com traficantes mexicanos? 

Nossa investigação foi baseada em meses de estudos realizados por uma equipe de quatro pessoas que percorreu, além do México, muitos países vizinhos. Essa equipe entrevistou autoridades e fontes secretas nos grupos comandados pelo libanês Hezbollah na região. Nós juntamos os nomes, ligamos os pontos e revelamos uma realidade perigosa.

O Irã e o Hezbollah têm expandido suas bases na América Latina com o objetivo de promover atentados terroristas. Eles construíram uma estrutura operacional de recrutamento, treinamento e captação de recursos. Os fatos observados indicam que os terroristas compartilharam suas experiências com os cartéis do tráfico no México.

Além do relatório publicado a respeito no site do American Enterprise Institute for Public Policy Research, que antecipou as informações sobre essas ações extremistas, nós produzimos um documento confidencial compartilhado com autoridades e vários governos da região.

Por que os Estados Unidos demoraram a detectar essa movimentação em sua fronteira sul? 

Gasto grande parte do meu tempo explicando aos políticos americanos que negligenciamos a América Latina.
Recentemente, apresentei no Congresso provas consistentes das atividades desses grupos terroristas no continente. Nossos investigadores identificaram pelo menos duas redes paralelas que colaboram entre si e crescem de forma alarmante na América Latina.

Essas redes são compostas de mais de oitenta extremistas instalados em doze países, concentrados sobretudo no Brasil, na Venezuela, na Argentina e no Chile. Nós não podemos enfrentar as ameaças transnacionais do tráfico de drogas e do terrorismo sem a cooperação de nossos amigos na região.
Por isso, os Estados Unidos precisam prestar mais atenção na região, estabelecer relações econômicas fortes e saudáveis para estimular o crescimento, a prosperidade e a estabilidade entre nossos vizinhos.

 O embaixador saudita em Washington, Adel Al-Jubeir: alvo de complô falido de traficantes mexicanos e Quds iranianos

Qual tem sido o papel da CIA, a agência de inteligência americana, em relação a esse problema?

Praticamente, nenhum. Em paralelo com o nosso trabalho, que tornou pública a presença do Irã e do Hezbollah no México, o DEA (a agência antidrogas americana) já vinha investigando as ligações entre extremistas islâmicos e traficantes de drogas.

E eu acho que isso foi uma sorte, porque os integrantes do DEA estão acostumados a pensar além do que diz o manual. Eles não foram constrangidos pelo raciocínio convencional dos especialistas da CIA em Forças Quds (a unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã).

Na agência de inteligência, eles poderiam ter concluído que o modus operandi dos iranianos de contratação do cartel mexicano Zetas para executar o embaixador saudita em Washington era incomum demais para ser realidade — o que poderia ter sido fatal. Em vez disso, o DEA, extremamente ativo em investigações de vários tipos no continente, seguiu em frente e descobriu o plano para matar o embaixador Adel al Jubeir.

Quais são exatamente as conexões do Irã e do Hezbollah na América Latina? 

Em 2007, um terrorista que tentou cometer um atentado no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, foi preso em Trinidad e Tobago quando se preparava para viajar a Caracas. Da capital venezuelana, ele seguiria para Teerã, onde, segundo alegou, faria um curso de religião.

Ele sabia para onde fugir em segurança. A Venezuela é uma base avançada do terrorismo islâmico na América Latina. Na Ilha Margarita, na costa venezuelana, funciona um dos mais movimentados centros de treinamento de terroristas fora do Líbano.

A Tríplice Fronteira, região entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai, ainda preocupa por ser um centro de operações financeiras das mais diversas organizações terroristas. Mas é na Venezuela que esses grupos terroristas têm permissão oficial para adestrar-se e planejar ataques contra os Estados Unidos.

O senhor, então, acusa o governo venezuelano de dar suporte a terroristas?

Não resta dúvida de que o presidente Hugo Chávez usa a riqueza petrolífera de seu país para fortalecer o terrorismo islâmico, cujo alvo principal é o território americano. Isso é um escândalo.

Sinceramente, em qualquer lugar em que exista uma embaixada iraniana ou mesquita ou centro islâmico patrocinado pelo Irã, e na Venezuela praticamente todos o são, pode haver uma célula do grupo libanês Hezbollah.

Não estou sugerindo que toda mesquita seja um centro de terrorismo. Essa é uma suposição ridícula e perigosa. Entretanto, quando agentes iranianos patrocinam mesquitas e centros islâmicos nas Américas, eles o fazem com a finalidade explícita de radicalizar a comunidade muçulmana local. A missão básica desses emissários do terror é identificar alguns indivíduos com potencial para ingressar no Hezbollah ou nas Forças Quds.

Como esses extremistas islâmicos atuam na Venezuela?

Há uma rede que administra a captação de recursos, o recrutamento, o treinamento e a coordenação dos agentes do Hezbollah no país. Essa rede leva o nome de seu chefe, Ghazi Nassereddine. Ele é um venezuelano nascido no Líbano que exerce um cargo diplomático na Síria.

Em 2008, Nassereddine foi identificado pelo governo dos Estados Unidos como um dos fornecedores de suporte logístico e financeiro ao Hezbollah. Apesar de sua relevância, eu o considero menos perigoso que seus comparsas. Esses atuam mais discretamente em suas atividades de treinamento. Nossas fontes confidenciais nos trouxeram evidências de que, no ano passado, ativistas iranianos e do Hezbollah realizaram, na Ilha Margarita, um curso de técnicas terroristas para alunos de países da América Latina.

Como se não bastasse, a Venezuela foi utilizada como sede de uma reunião de líderes terroristas do Hamas, do Hezbollah e da organização palestina Jihad Islâmica. Esse encontro ocorreu em Caracas em 22 de agosto de 2010, com o aval de Hugo Chávez.

 Na Bolívia de Evo Morales há "uma academia de treinamento de milicianos patrocinada pelos iranianos" (Foto: Jorge Bernal / AFP)

O presidente venezuelano é o único governante da região a apoiar terroristas?

O presidente da Bolívia, Evo Morales, hospeda uma academia de treinamento de milicianos patrocinada pelos iranianos. Essa escola foi inaugurada recentemente pelo infame ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, identificado como um dos arquitetos dos atentados contra alvos judaicos em Buenos Aires, nos anos 90.

Tanto a Bolívia quanto o Equador estão permitindo que o Irã realize movimentações supostamente comerciais em seus territórios. A mais preocupante delas é a exploração de minérios estratégicos, como urânio.

Essas operações suspeitas podem ser úteis para acelerar o programa nuclear iraniano. Além disso, o comércio entre a Argentina e o Irã aumentou dramaticamente nos últimos anos. Temo que, com o crescimento dos interesses comerciais, exista a possibilidade de que as preocupações com segurança esmoreçam.

A Justiça argentina ainda tenta prender e julgar os diplomatas iranianos autores de dois atentados no país. O senhor acha que esse comportamento pode mudar?

Os argentinos estão totalmente cientes das atividades do Irã em seu território. Os atentados contra a Embaixada de Israel e contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em 1992 e 1994, são prova disso.

Por isso, o Judiciário da Argentina pediu a emissão de um mandado internacional de prisão pela Interpol. Mas, francamente, algumas operações do governo argentino com o Irã são muito suspeitas. A principal delas é o acordo de cooperação na área nuclear assinado entre os dois países.

Espero que a descoberta pelo DEA de que poderia haver também outro ataque em Buenos Aires coloque a Casa Rosada em alerta.

 O atentado terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina, em Buenos Aires, em 1994: a mão do Irã, e 85 mortos


Por que o Irã e o Hezbollah escolheram a América Latina como campo de operações?

A proximidade com os Estados Unidos torna a região atraente. O presidente Hugo Chávez, como já disse, também vem construindo uma aliança estreita com o Irã, como forma de fortalecer sua agenda antiamericana. Além disso, ele usou os petrodólares de seu país para abrir as portas da Bolívia e do Equador para o Irã.
Como se não bastasse, os serviços de inteligência locais são ineficientes e a América Latina tem baixa capacidade de aplicação das leis. Essa combinação transforma os países latino-americanos em solo fértil para terroristas globais. Diante dessas circunstâncias, o governo dos Estados Unidos precisa empenhar-se mais na cooperação com nossos vizinhos amigos e, desse modo, fortalecê-los.

 Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadineyad: laços estreitos (Foto: Atta Kenare - AFP)

O que o senhor pode dizer sobre o Brasil?

Há evidências claras de que Mohsen Rabbani, um agente das Forças Quds envolvido nos atentados perpetrados em 1992 e 1994, esteve no Brasil duas vezes nos últimos dois anos.
Embora proibido de sair do Irã, por causa de um mandado de prisão expedido contra ele pela Interpol, Rabbani se vale de documentos falsos para entrar no Brasil pela fronteira venezuelana. Isso tem de ser motivo de preocupação.

Relatórios oficiais dizem que Rabbani e seu irmão, Mohammad Baquer Rabbani Razavi, com residência fixa no Brasil, recrutaram dezenas de jovens pobres brasileiros para sua causa extremista. Sabemos que Razavi, apesar de ser xiita, uniu-se a líderes sunitas para dar suporte às operações do Hezbollah na Tríplice Fronteira.

Eu espero que as autoridades brasileiras parem de negar a existência de extremistas no país e passem a considerar a crescente atuação de organizações terroristas na América Latina. A própria segurança de cidadãos brasileiros está em jogo. O governo do Brasil não pode ignorar essa ameaça.

Qual é o risco para o Brasil?

Dentro em breve, o país será palco da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Obviamente, isso transforma o Brasil em alvo tentador. É um erro subestimar esse fato.

A presença de redes terroristas em território brasileiro obriga as autoridades responsáveis pela segurança a aumentar sua atenção. O Brasil, ou qualquer outra nação, não está imune a atentados. A comunidade internacional deu um voto de confiança ao Brasil e espera que o país não falhe em garantir a integridade física dos atletas e do público da Copa e dos Jogos Olímpicos.

Rezo para que as autoridades brasileiras deixem de cometer o erro de ignorar o terrorismo. O risco para o país é real e iminente.


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