quinta-feira, 10 de novembro de 2011

AQMI: "são os guerreiros da Al-Qaeda que são geralmente os maiores benfeitores às revoluções do mundo árabe".

NOUAKCHOTT - Um líder da Al-Qaeda do Magreb Islâmico confirmou que a organização terroristas adquiriu algumas armas das Forças Armadas da Líbia após a queda do ditador Muamar Kadafi, conforme governos envolvidos na guerra civil líbia temiam.

Mokhtar Belmokhtar, um dos chefes o braço da organização terrorista que atual no norte africano, disse, em entrevista a um jornal da Mauritânia, que "é totalmente natural" que a Al-Qaeda "seja beneficiada pelas armas líbias em tais condições". Na entrevista, publicada na quarta e feita por telefone, o terrorista não especificava quais e quantas armas estão nas mãos dos extremistas.

Líderes ocidentais, junto do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), expressaram preocupações de que parte do arsenal líbio poderia ser capturada pela Al-Qaeda do Magred Islâmico, que atua no deserto do Sahel, entre o Chade e a Mauritânia, região ao sul da Líbia. Fronteiras sem controle e governos fracos tornam a região suscetível a tais práticas.

As autoridades de transição da Líbia receberam pedidos para rastrear as armas e manter a segurança de arsenais. A ajuda de países vizinhos para impedir a proliferação dessas armas também foi solicitada. A maior preocupação é com lançadores de mísseis, que podem ser usados para abater aviões civis e que despertam grande interesse de grupos radicais.

"Aproveitar o arsenal líbio é completamente natural nessas condições. Mas a parte mais importante para nós é ver se essas armas voltarem ao povo líbio, porque foi com elas que o governo os reprimia", disse Belmokhtar, que na entrevista aparece com o nome de Khaled Abou Al-Abass.

O terrorista negou as alegações de integrantes da Al-Qaeda lutaram ao lado dos rebeldes para derrubar Kadafi. Ele também rejeitou a hipótese de que a primavera árabe enfraquecerá a organização terrorista, dizendo que "são os guerreiros da Al-Qaeda que são geralmente os maiores benfeitores às revoluções do mundo árabe". Fonte: Estadão
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