terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ocupação na Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão: Analista israelense traça paralelo entre o Rio e a Faixa de Gaza

Pixação feita por traficantes
RIO - Se a topografia das favelas cariocas remete às aldeias xiitas no sul do Líbano, a superpopulação e a desordem urbana podem ser comparadas à Faixa de Gaza. Becos e vielas da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão remetem aos campos de refugiados de Khan Yunis e Jabaliya, onde soldados israelenses pareciam brincar de gato e rato com militantes islâmicos em violentos embates. Diante da ocupação, além de presenciar a chegada das forças de segurança fortemente armadas, em Gaza, civis foram usados como escudos humanos por militantes em fuga - experiência longínqua que pode servir de advertência à polícia carioca na primeira fase da tomada das comunidades. 

- Aqui era comum ver militantes de grupos islâmicos, como o Hamas, infiltrarem-se em casas de civis em busca de abrigo. As famílias não tinham como desobedecer. Muitos morreram em ofensivas israelenses por conta de situações como essa. Para as Forças Armadas, é muito difícil distinguir civis de criminosos armados - adverte o analista militar israelense Hanan Grinberg, do site do portal Ynet. - Imprensa e sociedade civil terão papel fundamental no monitoramento das ações da polícia. 

Ocupação, sozinha, não afasta a violência 

As imagens de crianças brincando em ruas de terra e famílias marcadas por desesperança, pobreza se misturavam à presença policial e militar em Gaza. A varredura de milhares de residências, becos e vielas, desordenadas e superpovoadas, em busca de armas e militantes, envolve táticas de guerrilha urbana num labirinto de casebres. E exige cautela máxima de oficiais já tensos -- para que nenhuma vida civil seja perdida num movimento, eventualmente interpretado como suspeito. 

O estágio de busca é arriscado para ocupantes e moradores. Mas, em Gaza, o histórico aponta que as incursões israelenses não impediram a ação de grupos islâmicos: o exército de Israel entrou, fez a chamada "limpa" do território, prendeu suspeitos, apreendeu armas e saiu. E o rastro de destruição deixado pode ser um lembrete ao Rio, de que a ocupação, sozinha, não afasta a violência das comunidades. 

- Temos um confronto por questões de nacionalidade e terra. Vocês lutam contra vocês mesmos. É o Rio contra o Rio. O governo precisará de recursos e criatividade para que as comunidades tenham um futuro digno. Aqui, por exemplo, o governo palestino nunca teve como melhorar a vida dos moradores de Gaza por inúmeras questões internas. Após a ocupação de Israel e da saída, quem reassumiu o comando? O vácuo? O Hamas - disse Grinberg ao GLOBO. 

Fonte: O Globo

País rendido! Análise de Pame Geller sobre a rendição dos EUA ao Islã

O peru [do feriado de Ação de Graças] sendo servido na quinta-feira passada pela elite dirigente era o povo americano. Como ela estava usando um absorvente que impedia a visão de seus genitais pelo agente da revista, um funcionário da TSA  submeteu uma mulher* a um afago "tão invasivo que eu depois chorei com as lembranças de molestamentos sexuais anteriores e que eu pensava que já tinha resolvido há anos."

Quando foi que concordamos em nos rendermos ao Islam? Sério. Quem foi que indicamos ou elegemos para negociar esta rendição? Nossa rendição foi parcelada na perda de liberdade, na acomodação e na submissão a exigências de supremacistas islâmicos e em uma política externa inerte diante do Irã e que está tentando ficar amiguinha do Talibã.

Me expliquem como -- depois do 11 de setembro e de dezenas de milhares de ataques islâmicos ao redor do mundo, que foram cometidos em nome da jihad desde então, bem como a miríade de sublevações muçulmanas em vários países, a destruição acelerada da civilização ocidental na Europa e as centenas de conspirações jihadistas frustradas no Ocidente -- o povo americano foi sacrificado sem ser consultado.

Nós não podemos tratar da jihad ou dos ensinamentos que determinam o imperalismo e a violência islâmica pela glória de Alá. Nada está sendo feito para derrotar o que inspira o inimigo. Barack Obama proibiu as palavras que se relacionem com o Islam e a jihad no léxico anti-terror. Quando esteve na Índia, ele foi indagado a respeito de sua opinião, seu "palpite" sobre a jihad e ele rendeu-se em sua resposta, dizendo que "O Islam é uma das grandes religiões do mundo."

Todo dia somos obrigados a nos submetermos a alguma forma de lei islâmica, a Xaria, em empresas como a Disney, a Wal-Mart, a Target, as Rising Star Industries, e a J.B. Swift. Pessoas estão perdendo o emprego por insultarem o Islam -- nós vemos a mesquitização dos locais de trabalho, finanças islâmicas, jihad acadêmica, anti-semitismo islâmico virulento, revisionismo histórico e outros avanços do supremacismo islâmico em todos os aspectos de nossas vidas diárias.

Enquanto isto, os que denunciam a coisa toda são marginalizados, aviltados e silenciados. Meu site, AtlasShrugs.com, foi proibido na Secretaria dos Veteranos, junto com o JihadWatch.org, de meu colega Robert Spencer. Ambos foram proibidos por expressarem "opiniões controvertidas."

Eu me pergunto o que os veteranos sentem a respeito. Combater a jihad é controvertido? Então, o que nossos soldados estão fazendo no Afeganistão e no Iraque? Não dá mesmo para entender.

E isto tudo representa uma rendição social em larga escala da parte da administração Obama e nossas elites políticas. E quem é que amacia a carne para este suicício civilizacional? A mídia.

Quem escolheu a mídia para negociar a rendição?

A NBC está declarando um garçom que virou mafioso que virou um agente imobiliário impostor, Sharif El-Gamal, como "pessoa do ano" porque ele está por trás da construção de uma mesquita triunfal no Marco Zero, o local do mais hediondo ataque em solo americano na história dos Estados Unidos.

E ainda há este escândalo: um dos candidatos a "Pessoa do Ano" da revista TIME é o imam radical da mesquita do Marco Zero, que disse que "os Estados Unidos têm mais sangue muçulmano nas mãos do que a al-Qaida tem sangue de não-muçulmanos inocentes nas mãos" e que Osama bin Laden foi fabricado nos EUA. Seu projeto de mesquita, lembrem-se, chama-se Movimento Córdoba; Córdoba é a cidade que no mundo Islâmico tem o valor de ícone da conquista muçulmana do Ocidente.

Enquanto isto, mais uma vez temos que olhar para o Norte se quisermos encontrar uma liderança com uma bússula moral. O Canadá vai boicotar* uma conferência antisemita sobre o racismo planejada pela ONU para setembro de 2011, a Durban III, em Nova Iorque, porque ela promete não ser nada mais do que uma "ódiofest" amplamente dirigida a Israel.

D_us abençoe o Canadá. Obama, mais uma vez você nos envergonha.

Os Estados Unidos deveriam ter sido os primeiros a se posicionarem contra o genocídio e o Apartheid. Mas Obama não vai fazer isto; ele estará em Durban III, rebaixando os Estados Unidos ainda mais do que já rebaixou. E nós vamos estar lá, também: meu grupo, a Iniciativa de Defesa à Liberdade Americana, já está planejando protestos contra Durban III. Vamos estar lá com milhares de defensores da liberdade e dos valores ocidentais e que se recusam a permitir um segundo holocausto. O mal não vai vencer desta vez. Seis milhões de judeus não vão ser sacrificados aos Islam.

Planeje suas férias, folga, licença por motivo de saúde para setembro -- vamos combater juntos o supremacismo islâmico.

E em algum momento, todos os que amam a América e a liberdade vão ter que fazer um grande tour de pedidos de desculpa ao mundo livre pela presidência de Barack Hussein Obama. 

Pamela Geller : The American Thinker, 28 de novembro de 2010
Original: Surrendered Nation
Tradução e links*: Dextra

'Palestinos' reivindicam para si o local mais sagrado do judaísmo


Bare Naked Islam, 29 de novembro de 2010
Original: 'Palestinians' claim holiest site in Judaism as their own
Tradução: Dextra


Não há palestinos, apenas árabes da Palestina. Um estado palestino foi criado pela ONU em 1948, mas os árabes tomaram a terra e a rebatizaram de Trans-Jordânia (a Jordânia de hoje). A Jordânia É o estado palestino. Eles não precisam de um outro.

Israel deveria ter removido todos os árabes para fora do estado judeu em 1948, como todos os países árabes fizeram com suas populações judaicas. Os árabes da Palestina estão tentando roubar cada pedaço de uma história judaica de mais de 5 000 anos e torná-la sua.

NY POST - Da próxima vez que a Casa Branca criticar a relutância do primeiro-ministro israelense  Benjamin Netanyahu em apoiar a Autoridade Palestina, ela deveria considerar o modo ultrajante como aqueles palestinos estão tentando reescrever a história.

O ministério da informação da AP publicou esta semana um "estudo" oficial declarando que o Muro das Lamentações, na Parte Velha de Jerusalém -- reverenciado por 2 000 anos como um dos locais mais sagrados do Judaísmo -- não é de modo algum judaico. Na verdade, afirma o relatório de um alto funcionário ministerial, ele não é mais do que o muro ocidental da Mesquita de Al-Aqsa e só tem sido um local de culto judaico para os judeus desde a Primeira Guerra -- e isto por "tolerância dos muçulmanos."

Isto, deve-se observar, não está vindo do Hamas. Isto vem dos mesmos palestinos "moderados" que os presidente Obama e o resto do mundo apoiam, aos quais fazem concessões e em quem confiam para a segurança de longo prazo de Israel.

Infelizmente, os esforços árabes para apagarem a história judaica não são uma novidade. O que é repugnante é que estes esforços estejam sendo cada vez mais endossados pelo mundo como um todo.

Mês passado, a Unesco endossou as exigências da AP de que a Tumba de Raquel, nas cercanias de Belém -- há muito reverenciado como um local de culto judaico --, não apenas fosse removido de entre os locais históricos declarados de Israel, mas fosse de fato declarado como uma mesquita. Nem mesmo Yasser Arafat fez uma reivindicação dessas até 1996 -- e mesmo assim, sem nenhuma sombra de evidência histórica.

A Unesco também declarou que Israel não pode reivindicar a Tumba dos Patriarcas, o local do enterro dos antepassados bíblicos da nação judaica, segundo a tradição, como um patrimônio histórico nacional. E ainda por cima, a Unesco depois votou para remover do registro oficial o protesto do delegado israelence contra a votação, chamando-o de "muito agressivo."

E é preciso observar que até a administração Obama atacou publicamente Israel por acrescentarem aqueles dois locais à lista de seu patrimônio histórico nacional -- um gesto que torna possível a sua preservação.

A razão toda desta atividade contínua é apagar qualquer ligação judaica com a terra bíblica de Israel -- com vistas a negar a exitência do moderno estado de Israel.

Tanto mais certo está Netanyahu em agir devagar -- e em resistir aos que afirmam que os palestinos estão dispostos a co-existirem com Israel.


A tibieza do Ocidente e a tentação de desistir do bom combate .

Por Evandro Monteiro

Sentado nos banquinhos da História, como se estivesse no vaso sanitário durante um surto de diarréia, está o Ocidente.

Atacado pela diarréia do obscurantismo ateísta.

Carcomido pelos vermes do hedonismo.

Atingido pela mais completa apatia, preguiça e auto-suficiência.

Atacado pela crise do revisionismo, que lhe fez crer que todo o progresso e desenvolvimento levados aos quatro cantos foi uma obra do colonialismo e da escravidão.

Nos tempos de outrora, ao menor sinal do inimigo, que vinha disposto a atacar e destruir a civilização, o Ocidente, para não cair escravo da barbárie, resistia: empunhava a espada, disparava os canhões e implorava ao Senhor dos Exércitos o auxílio necessário para combater o bárbaro infiel.

Hoje não só não combate o bárbaro infiel como ainda o convida para se deitar em sua própria cama. Se dependesse de muitos ocidentais, ainda ofereceria o café no quarto e uma bela massagem nas costas – afinal, o caminho até o Ocidente é longo, cansa muito!

Digo que o Ocidente está com diarréia porque vive desnutrido, sem a energia da bravura, sem o vigor da defesa e sem a humildade de reconhecer de que só foi grande enquanto teve a espada por segurança, a Igreja como farol e Cristo como Senhor.

A partir do momento em que abdicou da auto-defesa – tida por muitos como xenofobia, racismo ou fascismo – o Ocidente permitiu a entrada de seres alienígenas, estranhos à cultura ocidental e de raízes judaico-cristãs, desde a febre comunista até a lombriga islâmica, passando pelo hedonismo materialista e egoísta.
Quando digo “Ocidente”, não me refiro tão somente à Europa, mas também à América, esse Novo Mundo liberto da escuridão dos cultos pagãos ameríndios, que em muitas sociedades era cruel e assassino, onde até hoje existem casos de infanticídio, por exemplo.

Como se isso tudo não bastasse, ainda temos, trancados em suas salas refrigeradas, muitos bispos que, ao viverem na mordomia de sua dignidade episcopal, deixaram de lado o anúncio do Evangelho e a conversão dos pecadores, para poderem gozar melhor das benesses políticas e das reuniões com figurões e artistas.
Deverão pensar alguns deles, “Ora, há cristãos perseguidos lá fora? Isso não é comigo, pois esses mesmos perseguidores são meus amigos aqui na minha terra! Eu não sou baleado e nem muito menos minha matriz é explodida”. Ledo engano.

Grandes homens da cristandade, como São João de Capistrano, não tinham essa cabeça: ao menor sinal do avanço dos turcos, eis que esse já ancião, sem espada nem espingarda, munido só com o crucifixo, admoestava a todos os soldados cristãos para marchar, independente do resultado da batalha.

Falta ao Ocidente a retomada do espírito cruzado que inspirou muitos homens e mulheres, no combate ao inimigo – carnal e espiritual.

A tentação de desistir é enorme! O peso das várias derrotas nos impõe uma sensação de impotência. Às vezes a vontade é de deixar o exército e voltar, principalmente quando vemos muitos “capitães e generais” (padres, bispos e às vezes até o Santo Padre) não darem o combate necessário.

Acorda, Ocidente! Desperta enquanto ainda há tempo! Retorna às suas verdadeiras raízes cristãs, onde o Evangelho “iluminava as nações”, como bem disse S. S. o Papa Leão XIII!

Blog O Cruzado Missionário

Documentos do Wikileaks mostram preocupação com fundamentalismo islâmico no Brasil

Pixação feita em Goiânia por muçulmanos
Documento do Consulado de São Paulo, de 20 de novembro de 2009, por ocasião da visita de Farah Pandith (Representante Especial para as Comunidades Muçulmanas nos Estados Unidos) ao Brasil, mostra as preocupações do governo brasileiro com a comunidade islâmica do Brasil. Basicamente, o documento fala sobre as ações tomadas e a tomar pelo Brasil para integrar a comunidade muçulmana, estimada em um total de 400 a 500.000 pessoas. No entanto, há partes bastante preocupantes, que fala em um crescimento (ainda que minoritário) do fundamentalismo islâmico em nosso país.
"7. (C) Hammadeh (Jihad Hammadeh, cheique que lidera a mesquita de São Bernardo do Campo) é geralmente moderado em seus pronunciamentos públicos, mas várias fontes indicam que a linha islâmica que ele promove entre os seguidores é altamente fundamentalista.
Atitudes anti-americanas

¶ 10. (SBU) Embora a comunidade islâmica no Brasil seja pacífica e tenha muitos elementos amigáveis, ela também contém reservatórios de forte suspeita dos EUA. Em uma reunião de Agosto, o Sheik Yamani da mesquita de Londrina (uma cidade do interior do Estado do Paraná), disse a Poloff (aluno do cheque "moderado" Al-Boustani) que o envolvimento de Bin Laden nos ataques de 11 de setembro às Torres Gêmeas nunca tinha sido provado.

Os Radicais

¶ 11. (C) Embora a maioria dos muçulmanos no Brasil sejam moderados na orientação e a esmagadora maioria é moderada em elementos de crença e de ação, elementos genuinamente radicais existem aqui, alguns na área da tríplice fronteira de Foz do Iguaçu e outros, entre a população estimada de 20 mil muçulmanos xiitas em São Paulo, fortemente de orientação pro-Hezbollah. Os muçulmanos no moderado Instituto do Futuro, de orientação sunita, acusam que os imigrantes xiitas às vezes vêm para o Brasil com apoio do Hezbollah (alegadamente US$50.000 é uma soma normal) para encontrar negócios para apoiar o Hezbollah no Líbano.

(...)

Razões para engajar

(...)

Sayah (embaixador do Líbano no Brasil) descreveu como alguns jovens brasileiros, de origem árabe ou não, se tornaram atraídos a versões fundamentalistas do Islão. Enquanto as crenças não se traduzem diretamente em ação, tais conversas podem criar um clima para o crescimento do fanatismo. A versão de Al-Boustani do Islão moderno, é adaptada para combater aquela".
Fonte: Wikileaks

http://cablegate.wikileaks.org/cable/2009/11/09SAOPAULO653.html#help_1

Documento da Embaixada de Brasília

http://cablegate.wikileaks.org/cable/2008/01/08BRASILIA43.html

"¶ 5. (S / NF) A preocupação primária de contraterrorismo tanto para as autoridades brasileiras e à missão dos EUA no Brasil é a presença e atividades de indivíduos com ligações com o terrorismo - em especial vários suspeitos extremistas sunitas e alguns indivíduos ligados ao Hezbollah - em São Paulo e outras áreas do sul do Brasil. A Polícia Federal, e, em menor medida a ABIN, monitoram as atividades destes extremistas suspeitos que podem ser ligados a grupos terroristas no exterior e BRASÍLIA 00000043 003 de 004 partilhar esta informação com os seus homólogo dos EUA.

¶ 6. (S / NF)Oficiais de aplicação da lei brasileira monitoram activamente a presença de vários extremistas sunitas suspeitos com possíveis ligações com grupos terroristas no exterior, que podem ser capazes de dar apoio logístico - por meio de financiamentos, porto seguro, documentos de viagem falsos - para ataques terroristas na região ou em outro país. Em 2007, a Polícia Federal prendeu um potencial facilitador terrorista extremista sunita que opera principalmente no estado de Santa Catarina por não declarar os fundos que entraram no país e está em processo de deportá-lo. (...) --------------------------------------------- ----- --------- preocupação secundária: Argentina-Brasil-Paraguai Área da Tríplice Fronteira ----------------------------- ---------------- --------------

¶ 7. (S / NF) Em menor medida, a tríplice fronteira continua sendo uma preocupação para a Missão dos EUA e o Brasil, principalmente para o potencial que os terroristas possam explorar as condições favoráveis de lá - controles nas fronteiras frouxos, contrabando, tráfico de drogas, acesso fácil a falsos documentos e armas, circulação de mercadorias pirateadas, fluxos de caixa não controlados - para angariar fundos ou providenciar a logística para as operações. Embora existam alguns indivíduos suspeitos de terem ligações com o Hezbollah e o Hamas, há pouca evidência que estes grupos tenham uma presença operacional de terrorismo na região. Segundo fontes brasileiras de serviços de segurança, a presença muçulmana em Foz do Iguaçu representa uma porcentagem muito pequena da população muçulmana no Brasil, e mesmo aqueles que oferecem algum apoio financeiro para os grupos têm pouca ou nenhuma ligação com eles".
Veja a íntegra dos documentos do Wikileaks relativos ao Brasil em http://cablegate.wikileaks.org/tag/BR_0.html

Fonte: Mente Conservadora

Brasil: EUA alertaram para ação antiterror de Dilma

Documentos revelados pelo site WikiLeaks mostram que os Estados Unidos suspeitaram de que a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, teria "cassado", em 2007, um projeto de lei que reforçaria o combate ao terrorismo no País. Dilma, então chefe da Casa Civil, teria rejeitado o projeto por questões "ideológicas".
"Apesar de não podermos confirmar definitivamente que a Casa Civil cassou a iniciativa por motivos políticos ou ideológicos, isto é certamente plausível", alertou um telegrama de 4 de abril de 2008, assinado pelo embaixador americano no País, Clifford Sobel.

A lei antiterrorismo foi um anteprojeto elaborado pelo Gabinete da Segurança Institucional. O objetivo era ampliar a tipificação dos crimes de terrorismo para punir ações de facções criminosas, como as deflagradas em São Paulo, em maio de 2006.

O projeto foi criticado por organizações de defesa dos direitos humanos e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello por não definir o que seria um "ato terrorista". O texto considerava "terrorismo", entre outras coisas, a ocupação de prédios públicos e propriedades privadas, o que incluiria ações de movimentos sociais.

Imigrantes xiitas

Imigrantes xiitas no Brasil teriam recebido até US$ 50 mil do Hezbollah para abrir comércios em São Paulo. Em troca, dariam parte de seus lucros para o grupo libanês. A revelação faz parte de dois telegramas divulgados pelo WikiLeaks.

Preocupado com a radicalização de muçulmanos em São Paulo, o governo de Barack Obama monitorou e mapeou a comunidade islâmica no Brasil em 2009. A avaliação era a de que o País teria de 400 a 500 mil muçulmanos, a maioria moderados. Os EUA, porém, apontam uma "nova onda de imigração vinda do Líbano, de maioria xiita, que seria mais radical". "Elementos radicais existem aqui, alguns na área da tríplice fronteira."
Temor
Pelo menos seis telegramas do Departamento de Estado americano publicados pelo WikiLeaks mostram que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Federal (PF) consideram que a ameaça terrorista no Brasil é real. Os telegramas oficiais, porém, mostram o esforço do Itamaraty para minimizar a existência do problema, minar projetos políticos e até criticar a Argentina por considerar a tríplice fronteira como um local de atividades terroristas.

Os telegramas, enviados da Embaixada dos EUA em Brasília para informar Washington sobre os acontecimentos no País, revelam como a alta esfera do governo teria feito de tudo para reduzir a visibilidade de algumas das operações. A meta seria a de não estigmatizar a população árabe no País e não afetar a imagem do Brasil no exterior.

Longe da retórica, entretanto, os documentos ainda revelam que algumas autoridades acreditavam que o fato de o Brasil ter sido escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 faria do País um alvo mais atrativo para ataques terroristas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Brasil - Embaixada se aproxima de muçulmanos moderados para vigiar extremistas


São Paulo, Brasil - Novos documentos publicados pelo WikiLeaks mostram que o governo americano tem buscado se aproximar da comunidade muçulmana no Brasil como uma estratégia de contraterrorismo. Para a missão americana, São Paulo é uma das áreas onde elementos extremistas têm tentado recrutar jovens para a causa terrorista. Por isso, o consulado na cidade avalia que o Brasil seria o local ideal para testar estratégias que podem ser úteis em outros países com minorias muçulmanas.

Em 2009, o consulado em São Paulo promoveu a visita da representante especial do governo americano para comunidades muçulmanas, Farah Pandith, e começou a articular a visita de um sheik americano moderado. "A aproximação com muçulmanos moderados coloca os radicais na defensiva e abre canais de comunicação que podem levar a maior informações sobre elementos distantes da comunidade mais propensos ao radicalismo", diz um telegrama do consulado americano em São Paulo , enviado em 20 de novembro de 2009.

A visão dos EUA confirma o depoimento do ex-chefe do Departamento de Inteligência da Polícia Federal Daniel Lorenz sobre a prisão do libanês "senhor K" em maio de 2009 em São Paulo. Lorenz afirmou em uma audiência na Câmara dos Deputados que a PF distinguiu três estágios de atividade terrorista no país.
Primeiro, extremistas estrangeiros teriam usado o país como escala de viagem. Depois, teriam procurado se legalizar e estabelecer no país através de adoção de filhos brasileiros. Finalmente, extremistas residentes estariam iniciando ações de recrutamento, apoio, treinamento, logística e reconhecimento para ações terroristas fora do país. A PF costuma compartilhar informações com a inteligência americana. O governo brasileiro nega a existência de atividades terroristas em solo nacional.

Engajando a comunidade

O primeiro telegrama confidencial enviado pelo cônsul em São Paulo, Thomas White, em 11 de novembro de 2009 (See Cable 09SAOPAULO653), revela que há vários anos o consulado tem tentado se aproximar da comunidade árabe. Através do cônsul-geral do Líbano, Joseph Sayah, White diz ter construído uma grande rede de amigos, entre sheiks e líderanças. “Não tire o olho dos sunitas”, teria avisado Sayad, explicando que muitos jovem brasileiros têm sido atraídos pelo fundamentalismo islâmico. O documento descreve também a comunidade libanesa brasileira, afirmando que os novos imigrantes do Líbano "são mais pobres e bem mais xiitas”: “A sua política é mais radical e eles frequentemente seguem a liderança do Hezbollah".

"A aproximação com muçulmanos moderados coloca os radicais na defensiva e abre canais de comunicação que poderiam levar a mais informações sobre elementos distantes da comunidade mais propejnsos ao radicalismo", escreve o cônsul americano. "Trabalhar junto com os moderados não deve ser visto como algo separado de monitorar elementos mais ameaçadores". Visita

Um dos grandes momento da visita de Farah Pandith nos dias 22 e 23 de novembro foi uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo na qual ela relatou sua história "como uma muçulmana americana". A visita foi acompanhada de perto pelo consulado e relatada em um telegrama de 8 de dezembro de 2009 (See Cable 09SAOPAULO663).

Durante a visita Pandith encontrou representantes da comunidade muçulmana e visitou a mesquita de Santo Amaro, onde conversou com jovens estudantes. "No geral, o grupo foi amigável e altamente acessível. As crianças mostraram interesse em aprender inglês e um conhecimento óbvio da cultura pop americana", descreveu o cônsul.

Além da visita de Pandith, o consulado sugere engajar a comunidade muçulmana através de apresentações sobre o presidente Obama e a visita de um sheik americano "que pode explicar como o Islã é agora uma parte vital da sociedade americana e construir laços com líderes religiosos locais". A ideia do consulado é replicar a estratégia em outros países com minorias muçulmanas pelo mundo.

Brasil - Em segredo, Brasil monitora e prende suspeitos de terrorismo

 Fonte: Wikleaks

São Paulo, Brasil - A polícia federal e a ABIN seguem dicas da inteligência americana para realizar operações de contraterrorismo no país. É isso que mostram algns telegramas enviados pela embaixada dos EUA em Brasília para Washington obtidos pelo Wikileaks.

Segundo os documentos - os primeiros de milhares enviados pela missão americana no Brasil obtidos pela organização - a polícia federal e a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) monitoram a presença de suspeitos de terrorismo em solo nacional desde pelo menos 2005.

“A Polícia Federal frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a terrorismo para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo“, relatou o embaixador Clifford Sobel em janeiro de 2008.

O governo sempre negou a existência de atividades terroristas no Brasil.

Almoço

No dia 4 de maio de 2005, o general Armando Félix esteve em um almoço na casa do então embaixador americano John Danilovich, que ficou no cargo até 2006.

Segundo o relatório enviado a Washington (See cable 05BRASILIA1207), Felix teria dito que é importante que as operações de contraterrorismo sejam ‘maquiadas’ da maneira apropriada para não afetar negativamente a “orgulhosa” e “bem-sucedida” comunidade árabe no Brasil.

Pouco antes, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional havia agradecido entusiasmadamente o apoio dos americanos através do RMAS - Regional Movement Alert System, um sistema que detecta passaportes inválidos, perdidos ou falsificados. A partir de informações do RMAS, a ABIN e a PF estariam monitorando "indivíduos de interesse" no país.

"Além das operações conjuntas conosco, o governo brasileiro também está pedindo que filhos de árabes, muitos deles empresários de sucesso, vigiem árabes que possam ser influenciados por extremistas ou grupos terroristas", diz o relato. Para Félix, é de total interesse da comunidade "manter potenciais extremistas na linha", evitando assim chamar a atenção mundial para os árabes brasileiros.

A preocupação em manter segredo sobre as operações anti-terrorismo foi uma constante durante o goveno Lula. Desde 2006, a administração tem protestado contra menções de atividades ligadas ao terrorimo na tríplice fronteira com o Paraguai e a Argentina, incluídas no relatório anual do governo dos EUA.

Em parte, isso se deve a uma discrepância formal: o governo americano considera o partido libanês Hezbollah e o palestino Hamas como terroristas, enquanto o Itamaraty os considera partidos legítimos. Os dois têm grande apoio dentre a comunidade árabe na tríplice fronteira.

Prisões "disfarçadas"

Mas para além das diferenças no discurso, os documentos vazados pelo Wikileaks mostram que na prática a polícia brasileira age frequentemente a partir de informações da inteligência americana.

"A sensibilidade ao assunto resulta em parte do medo da estigmatização da grande comunidade islâmica no Brasil ou de que haja prejuízo para a imagem da região (da tríplice fronteira) como destino turístico. Também é uma postura pública que visa evitar associação à guerra ao terror dos EUA, vista como demasiado 
agressiva", analisa outro embaixador americano, Clifford Sobel, que esteve no cargo de 2006 a 2010.

Segundo o telegrama enviado por ele em 8 de janeiro de 2008 (LINK - 136564), a preocupação em não admitir atividades suspeitas de terrorismo seria maior ainda dentro do Ministério de Relações Exteriores. Por isso, diz Sobel, o Brasil participa "relutantemente" das reuniões anuais sobre segurança que reúne diplomatas, oficiais de segurança e inteligência da Argentina, Paraguai e Brasil com os EUA para discutir segurança na tríplice fronteira.
Na verdade, a região não é prioridade quando se trata de terrorismo. "A principal preocupação em contraterrorismo tanto para oficiais brasileiros quanto para a missão americana é a atividade de indivíduos ligados ao terrorismo - em particular diversos suspeitos extrermistas sunitas e alguns indivíduos ligados ao Hezbollah - em São Paulo e em outras áreas do sul do Brasil", relata Sobel.

O telegrama revela que, apesar da retórica em contrário, a Polícia Federal, a Receita Federal e a Abin "monitoram" atividades suspeitas de terrorismo e "seguem todos as pistas passadas a elas".

"A Polícia Federal frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a terrorismo para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo”, diz um trecho do telegrama secreto. “No ano passado a Polícia Federal prendeu vários indivíduos envolvidos em atividades suspeitas de financiamento de terrorismo mas baseou essas prisões em acusações de tráfico de drogas ou evasão fical". A PF e a Abin sempre compartilham essas informações com as agências americanas, diz o relato.

O mesmo telegrama de Sobel cita dois exemplos. Em 2007, a PF teria preso um potencial faclitador terrorista sunita que operava primordialmente em Santa Catarina sob acusação de entrar no país sem declarar fundos - e estaria trabalhano pela sua deportação. A operação Byblos, que desmantelou uma quadrilha de falsifcação de documentos brasileiros no Rio de Janeiro para libaneses também é citada como exemplo de operação de contra-terrorismo.

Será que o governo sabe?

O Brasil não tem legislação específica sobre terrorismo, em parte por causa do legado da ditadura militar, que taxa oposicionistas de terroristas. A demora do Executivo em enviar um projeto de lei sobre tema ao Congresso desagrada aos americanos, como mostra outro relatório, enviado por Sobel em 11 de abril de 2008 (See Cable 08BRASILIA504).

Nele, o embaixador comenta com surpresa o comentário de José Antonio de Macedo Soares, secretário-adjunto do Gabinete de Segurança Institucional, de que o Brasil compartilha todas as informações referentes a contraterrorismo. Ele questiona se o alto escalão do governo recebe as mesmas informações da inteligência brasileira que os EUA recebem. "Embora não possamos responder definitivamente, os comentários de Soares sugerem que esse pode ser o caso e que, apesar das negativas, eles reconhecem os problemas potenciais que o Brasil enfrenta".

Outra possibilidade seria que o governo tem acesso às informações, mas não as consideram evidência de ação terrorista. "Isso significa que ou estão jogando conosco ou consideram terrorismo apenas fora do Brasil".

Duplo discurso

Outro documento publicado pelo WikiLeaks traz a mais recente avaliação da política brasileira de combate ao terrorismo, de 31 de dezembro de 2009 (See Cable 09BRASILIA1540). Nele, a Ministra Conselheira da Embaixada Lisa Kubiske reitera a existência de "dois discursos separados" no Brasil: enquanto o governo nega, a polícia monitora e colabora em operações de contraterrorismo. Ela cita como exemplo a prisão, em maio daquele ano, de um integrante da Al Qaeda.

A prisão foi feita pela PF em São Paulo durante uma pretensa investogação sobre células nazistas. O libanês, conhecido como "senhor K", foi preso sob acusação de racismo. Para a PF, ele coordenava uma célula de comunicação e recrutamento da Al Qaeda em São Paulo.

Na época, o presidente Lula se negou a comentar o assunto.

No seu telegrama Lisa Kubiske avalia como positivo o fato a notícia ter vindo a público. Ela também elogia o Ministério das Relações Exteriores por ter admitido que terroristas podem se interessar no Brasil por causa das Olimpíadas de 2016.

Entre outras coisas, o relatório de dezembro de 2009 elogia atuação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ligado ao Ministério da Fazenda, chamando-o de "eficiente".

De fato, diversos documentos obtidos pelo Wikileaks mostram que o COAF tem colaborado bastante com o governo americano, investigando bens de diversos suspeitos de terrorismo. Entretanto, como aponta Lisa Kubiske, até o final de 2009 nenhum bem ou propriedade havia sido encontrado. O telegrama serviu de base para a avaliação oficial dos EUA sobre o Brasil em 2010.

Os documentos fazem parte de 251 mil telegramas enviados pelas embaixadas americanas de todo o mundo ao Departamento de Estado entre 1966 e 2010 que serão publicados pelo WikiLeaks nas próximas semanas.

Translations
  Cablegate: Brazil frames suspected terrorists on narcotics charges

Aspirações neo-otomanas da Turquia, rumo ao Al-andalus

Trechos de um dos documentos secretos vazados pelo Wikleaks, revela o desejo neo-otomano da Turquia. Eis um dos trechos disponíveis no documento, que trata de uma declaração de um dos dirigentes do partido AKP O Partido da Justiça e Desenvolvimento que é o principal do país:

"...o papel da Turquia é espalhar o Islão na Europa , para ter de volta Al-Andalus e vingar a derrota no cerco de Viena em 1683..." 

Eis uma clara declaração do desejo da Turquia de ter novamente o mesmo poder que tinha o império Otomano e de conquistar a Europa.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Reino Unido: Líder espititual do Talibã visita o país e vai a Câmara dos Lordes

Daily Times / Europe News


Um alto clérigo muçulmano que é conhecido como "mentor do Talibã" foi autorizado a entrar no Reino Unido e convidado para visitar a Câmara dos Lordes.

Fazlur Rehman, chefe do partido Jamiat Ulema-e-Islam, foi para o Reino Unido na quarta-feira, a convite do Alto Comissariado do Paquistão, e levado a Câmara dos Lordes na quinta-feira.

No início desta semana, o presidente do grupo de direitos humanos Trust International, Ansar Burney, pediu ao Ministério do Interior que a entrada de Fazlur Rehman fosse impedida devido a sua "ameaçadora ideologia extremista religiosa". Burney afirmou que a "inquestionável ideologia pró-talibã de Rehman, pode levar a uma grande ameaça à socidade britânica".

Os seminários muçulmanos dirigido pelo partido de Rehamn, são utilizados como centros de recrutamento para o Taliban, Fazlur é identificado como o "mentor ideológico" dos talibãs.

A liquefação da Grã-Bretanha : A rainha Elizabeth e o traje islâmico

A rainha, descalça, na mesquita de Xeique Zayed,  em Abu Dabi, nos EAU.

É pela cabeça que um peixe começa a apodrescer. E o apodrecimento da Grã-Bretanha começa pela sua atual monarca, que não só não fez nada para barrar a islamização de seu reino, mas está abrindo o caminho para ela. A rainha Elizabeth está no momento em visita aos Emirados árabes Unidos, vestida num absurdo traje Islâmico para demonstrar sua deferência ao Islam. Ela até entrou descalça numa mesquita. A rainha da Inglaterra. O Mail (via Diana West) tem várias fotos.

Barry Goldwater certa vez disse que a América ficaria melhor se a cidade de Nova Iorque fôsse amputada do continente e pudesse sair à deriva no mar. Talvez a civilização ocidental ficasse melhor se a chaga gangrenosa que é a Grã-Bretanha simplesmente afundasse no mar. 

Sim, esta foi uma coisa terrível de se dizer. Mas me mostre, em algum lugar, um sinal de saúde naquela ilha. E eu não falo só de alguma cidadezinha isolada onde as velhas virtudes tenham sido mantidas. Eu falo de uma figura pública importante, uma insituição respeitada que esteja resistindo à absoluta podridão em que a cultura predominante e as instituições oficiais se tornaram.

***
Nós: Um verdadeiro ultraje isso aí. Os Emirados Árabes Unidos são o mesmo país cuja suprema corte, ainda no mês passado, decretou que um marido pode, sim, surrar a esposa, desde que não deixe marcas, por isto ser um mandamento do Islam. Na época, escrevemos a respeito disto, aqui neste blog. E esta mulher, que também é a chefe da Igreja Anglicana, aparece descalça e com a cabeça coberta em "deferência" a esta doutrina e aos costumes deste país? E o pior é que aparecer com a cabeça coberta é um costume generalizado entre as ocidentais que são figuras públicas quando visitam países islâmicos. A única exceção foi  a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, que recusou-se valentemente a se submeter a este papelão quando visitou o Afeganistão, mês passado.

O Lawrence tem razão no que diz sobre a Inglaterra. O problema é que o mesmo pode ser dito do Ocidente todo, com exceção dos próprios Estados Unidos - ao menos por hora. Mas muito piores vão ficar as coisas quando Charles assumir o trono. No Brasil, o Olavo de Carvalho tem sido o único a chamar a atenção para o fato de o cara ser membro da tarica de Martin Lings, um agente de islamisção da Europa.

Lawrence Auster: View from the Right, 28 de novembro de 2010
Post original: The delinquescence that is Britain
Tradução: Dextra

Etiópia: Protestante é condenado sob a acusação de escrever "Jesus é o Senhor" no Alcorão

Mais um Cristão que vai para a cadeia pelo "grave" crime de "profanação" do livro sagrado muçulmano.

Segundo o Compass Direct News, um cristão no sul da Etiópia cidade de Moyale, que definhava na cadeia por mais de três meses após ter sido acusado de profanar o Alcorão, foi condenado a três anos de prisão, disseram dirigentes da Igreja.

Tamirat Woldegorgis,de 30 anos, membro da Igreja do Evangelho Pleno , foi preso no início de agosto depois que um colega de trabalho muçulmano descobriu que ele tinha em sua casa a inscrição "Jesus é o Senhor" estamapdo em um pano. O homem mais tarde o acusou de escrever "Jesus é o Senhor" em uma cópia do Alcorão, embora não haja evidência de tal fato.

Pelo suposto "grave crime", Woldegorgis foi condenado em 18 de novembro, por profanar o Alcorão e foi posteriormente transferido para a prisão Jijiga, disse uma fonte. Jijiga é a "capital Somali" na Etiópia , que é regida por princípios islâmicos, a região possui forte influência do grupo terrorista islâmico Harakat al-Shabab.

Brigada Al-Quds pretende agir a partir da Cisjordânia para atacar Israel


Abu Ahmad, porta-voz das Brigadas Al-Quds, a ala militar da organização Jihad Islâmica, disse que os grupos de resistência em Gaza têm formado uma aliança para formular um plano de defesa estratégica e para a plena coordenação de suas atividades militares. Ele explicou que, se outra guerra explodir, a resistência não vai se conter e seus foguetes atingirão alvos além de  Ashdod e Beersheba.

Abu Ahmad acrescentou que a resistência está a fazendo sérios esforços para que suas estratégias cheguem as facções na Cisjordânia, onde é possível operar em ações contra os assentamentos israelenses e as numerosas bases do exército de  israel, o jihadista afirma também que se Israel não se retirar para as fronteiras de antes da guerra de 1967, a resistência vai operar a partir da Cisjordânia, para libertar o resto da Palestina.


WikiLeaks: PF monitorou extremistas islâmicos no Brasil

Autoridades brasileiras monitoraram a presença de extremistas islâmicos sunitas no País nos últimos anos, chegando a deter, em 2007, um suposto simpatizante extremista no Estado de Santa Catarina - revelou um dos telegramas da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília aos EUA, divulgado pelo website WikiLeaks, que vazou ontem mais de 250 mil documentos classificados do governo americano de contatos diplomáticos com o Departamento de Estado, no mundo inteiro.

"Policiais brasileiros monitoram ativamente a presença de vários supostos extremistas sunitas, com possíveis laços com grupos terroristas fora do país, os quais podem ser capazes de prestar apoio logístico - através do financiamento, esconderijos, documentos falsos - para ataques terroristas na região ou mais além", diz o trecho de um telegrama da Embaixada dos EUA no Brasil.

"Em 2007, a Polícia Federal do Brasil deteve um potencial extremista sunita, operando principalmente no Estado de Santa Catarina, por ele não ter declarado quanto dinheiro tinha quando entrou no país, e está em processo de deportá-lo. Também em 2007, a Polícia Federal brasileira estourou uma rede de falsificação de documentos no Rio de Janeiro, que estava fornecendo documentos falsificados a não brasileiros, entre eles suspeitos do tráfico internacional de drogas", diz o telegrama, revelando a prisão do suposto extremista - cujos nome e nacionalidade não foram divulgados. 

Estadão

Ação contra extremistas deixa 5 mortos no Quirguistão

AE - Agência Estado - O chefe das forças de segurança no Quirguistão disse hoje que uma operação policial contra suspeitos de extremismo virou uma batalha que terminou com cinco mortos, na cidade sulista de Osh. O secretário de Segurança quirguiz, Marat Imankulov, afirmou que quatro dos suspeitos foram mortos em uma troca de tiros e o quinto suspeito detonou explosivos, se matando quando as tropas tentavam detê-lo.
 
Os episódios ocorrem alguns dias antes da chegada da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ao Quirguistão. Hillary chegará à capital quirguiz na sexta-feira. No começo deste ano, a cidade de Osh foi atingida por choques e a violência étnica entre quirguizes e a minoria usbeque, em episódios de perseguição e confrontos que deixaram 400 mortos, a maioria usbeques. As tensões permanecem altas entre as duas comunidades.

domingo, 28 de novembro de 2010

Finalmente uma aliança com países sérios: Brasil, Colômbia e Peru se unem contra crimes na fronteira amazônica

Países sul-americanos vão enfrentar, juntos, terroristas, contrabandistas e traficantes

BOGOTÁ - Brasil, Colômbia e Peru anunciaram nesta sexta-feira, 26, sua intenção de combater, em conjunto, todos os delitos na fronteira amazônica comum.

Os ministros da Defesa da Colômbia, Rodrigo Rivera, e do Peru, Jaime Thorne, assim como altos comandantes militares do Brasil, se reuniram em Leticia, cidade colombiana, porto fluvial sobre o rio Amazonas, a fim de debaterem manobras militares para combater os atos criminosos.

Unidades oficiais dos três países realizaram um exercício militar combinado de luta contra a guerrilha e toda a classe de delitos, no marco da integração regional no chamado Bracolper 2010.

Segundo as fontes, a ideia é que "possamos trabalhar todos juntos quando houver uma situação de risco". Os esforços são para enfrentar terroristas, contrabandistas, traficantes de armas e de drogas, com cada país exercendo o controle a partir de seu próprio território.

Na região amazônica colombiana atuam frentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e grupos narcotraficantes, enquanto outras redes de traficantes de armas utilizam corredores como rotas para sua mercadoria.

Os três países exercerão a partir de agora um controle efetivo em suas selvas e rios que são utilizados pelos criminosos. As operações da Bracolper incluíram treinos de unidades terrestres, aéreas e fluviais dos três países.

Fonte: O Estado de São Paulo

Artista muçulmano faz obra angelical sobre terroristas que atacaram Londres e provoca revolta



"Eu quero chocar", disse Mark Sinckler. E o artista britânico de 40 anos, convertido ao islamismo, conseguiu. Uma obra que retrata os ataques terrorista de 7 de julho de 2005 em Londres está provocando revolta. Na obra, Sinckler retratou quatro anjos voando sobre um ônibus destruído por explosão - o mesmo número de terroristas ligados à al-Qaeda que participaram do atentado. 

O trabalho do muçulmano, chamado de "Age of Shiva" (Era de Shiva), também registra almas deixando o veículo, que estava passando por Tavistock Square quando os explosivos foram detonados pelo terrorista suicida Hasib Hussain. Testemunhas disseram que metade do veículo voou pelos ares. 

A explosão foi uma das ações terroristas contra o sistema de transporte ocorridas na capital inglesa naquele dia. Ao todo, 52 pessoas foram mortas e centenas de outras ficaram feridas. Os outros extremistas que agiram em Londres foram identificados como Mohammed Sidique Khan, Shehzad Tanweer e Jermain Lindsay. 

John Falding, cuja mulher, Anat Rosenberg, morreu em Tavistock Square, classificou a obra como "desnecessária" e "angustiante". 

A obra de Sinckler está em exposição em Londres. 

Fonte: O globo

Promotores de Brasil e Paraguai descartam atividade terrorista na fronteira

ASSUNÇÃO - AFP — Não foi constatada nenhuma atividade terrorista na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, afirmaram um promotor brasileiro e outro paraguaio, em um congresso internacional de jornalistas realizado em Ciudad del Este, no Paraguai.

"Não detectamos atividades terroristas na Tríplice Fronteira", indicou o brasileiro Rudi Rigo Burkle.

Rigo Burkle disse ainda ter sido procurado por funcionários do governo americano sobre as investigações sobre atividades terroristas na zona da Tríplice Fronteira, onde vivem muitos imigrantes oriundos do Oriente Médio.

"Não pudemos constatar os eventos" mencionados pelos americanos, insistiu o brasileiro.

O promotor paraguaio Arnaldo Giuzzio deu declarações semelhantes, afirmando que "até o momento, não houve registro da existência de qualquer atividade terrorista propriamente dita".

Segundo o magistrado paraguaio, estas investigações são realizadas em parceria com as autoridades americanas, sem dar mais detalhes.

Cristão acusado de "blasfêmia" é assassinado no Paquistão

Latif Masih , tinha 22 anos e era um cristão.Ele abriu uma loja de celulares em sua cidade, Godhpur, na região paquistanesa de Punjab. Para a família, sem dúvida, uma vizinha chamada Ijaz Ahmed, filha do aiatolá da vila, queria ficar com o negócio. Depois de várias agressões físicas por nenhuma razão, no final de maio, os policiais o prenderam. Ele foi levado perante o juiz da comarca.  A acusação? Tinha sido visto queimando folhas do Corão.
Latif passou cinco meses em prisão preventiva,Ijaz Ahmed, hesitou em dar declaração judicial e o cristão foi libertado. Ele retornou à sua aldeia no início de novembro, e de acordo com sua mãe, Rubina Bibi Masih, dois homens armados com pistolas chegaram a sua casa e pediu para ele acompanhá-los. Latif, mesmo temendo o que iria acontecer os seguiu. Não muito longe, apenas dois minutos depois, dispararam contra ele cinco vezes.Os assassinos fugiram em uma moto. "Havia vários policiais na rua, mas, eles não tentaram deter os assassinos", queixou-se sua mãe do joven cristão que testemunhou a brutalidade.
O chefe da delegacia local, Rafique Ahmed, fez pouco caso e disse: "Nenhum bom muçulmano tolera um blasfemo."

Como advertiu Tahira Abdullah, muçulmanos e ativistas dos direitos humanos, o mesmo pode aconter a Asia Bibi. "Asia sairá da prisão, mas sua vida está em perigo. Assim como no caso do jovem Latif, líderes radicais islâmicos irão querer  fazer justiça por sua acusação de blasfêmia.Qualquer um pode matar, porque quem defende o nome do Profeta recebe como prêmio o paraíso ", completa Tahira.

Fonte: Minuto Digital 

Paquistão: Assassino de Shazia, a menina Cristã estuprada e morta, é absolvido


Mais um dos fatos da liberdade do mundo islâmico. 

Segundo o Pakistan Christian Post, Munir Masih e sua esposa Ruqqiya Bibi, um casal cristão, foram condenados no Paquistão a 25 anos de prisão por "profanarem" o Corão ao "tocarem nele com as mãos sujas". Munir Masih foi libertado essa semana, no entanto, sua esposa ainda permanece presa.

Da mesma forma Asia Bibi ainda aguarda a revogação de sua condenação a morte por "blasfêmia" contra Maomé.

Em contra partida, conforme noticia o diário espanhol Minuto Digital, o advogado paquistanês Chaudhry Naeem, que estuprou e matou a menina cristã Shazia Bashir, de apenas 12 anos, foi absolvido.

Chaudhry foi acusado junto com sua esposa e seu filho pelo assassinato da garota. A jovem que tinha 12 anos, foi sequestrada e obrigada a trabalhar na casa da família.

Tudo leva a crer que no processo as provas foram manipuladas para favorecer a rica família muçulmana. " A família de Shazia não pode fazer justiça. Não é a primeira vez que os reusultados de processos, deixam impunes influentes famílias muçulmanas, apesar das atrocidades cometidas contra os Cristãos, pobres e indefesos". Afirma Nasir Saeed, diretor do Centro de Assistência, que oferece ajuda aos Cristão do Paquistão.

Peter Jacob, secretário executivo da "Comissão Justiça e Paz" dos Bispos paquistaneses comenta a Fides: " É horrível. Este veredito demonstra que algumas pessoas estão acima da lei. Estes julgamentos garatem a impunidade, e por esta razão, tais fenomenos como a violação dos direitos humanos, o trabalho infantil, a violência contra as mulheres, continuarão a acontecer.

Relatório da Jihad 10/2010


Eis os números da Jihad no mês de Outubro:

Número de ataques da Jihad em outubro: 181

Número países: 17

Número de mortos: 616

Número de pessoas gravemente feridas nos ataques: 923

Fonte: Relion of Peace

Canadá: Mesquita é pixada com os versículos ofensivos do Corão

Vândalos canadenses pixaram uma mesquita fazendo referência a versos ofensivos do Corão. Não é primeira vez que a mesquita é pixada e sempre que acontece eles colocam versículos polêmicos do livro sagrado do Islã.


A pixação faz menção a trechos ofensivos do Corão. Corão 5: 51-52

Ó fiéis, não tomeis por confidentes os judeus nem os cristãos; que sejam confidentes entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por confidentes, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos. Verás aqueles que abrigam a morbidez em seus corações apressarem-se em Ter intimidades com eles, dizendo: Tememos que nos açoite uma vicissitude! Oxalá Deus te apresente a vitória ou algum outro desígnio Seu e, então, arrepender-se-ão de tudo quanto haviam maquinado. (Al Maida 51-52)

Fonte: The Religion of Peace

Argélia levará três convertidos ao cristianismo a julgamento pelo crime de "abertura ilegal de lugar de culto"

Segundo publicado pelo jornal Al Arabya, a Argélia levará a julgamento três ex-muçulmanos convertidos a fé cristã pelo crime de "abertura ilegal de lugares de culto".

Os réus que tem entre 35 e 45 anos, foram acusados pela autoridades de abrir uma igreja protestante de forma ilegal. U dos réus também é acusados de acolher um Pastor francês que teria viajado ao país para pregar na igreja.

Segundo a lei do país, lugares de culto só podem ser abertos com autorização do governo.

Nos últimos meses, vários argelinos foram presos no país de maioria islâmica, por violarem os preceitos do Islã, todos eles são ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo.

Um grupo chegou a ir em julgamento por quebrar o "jejum sagrado" do ramadã, mas foram absolvidos das acusações.

Em outubro um jovem foi condenado a dois anos de prisão por quebrar o jejum, mas as autoridades depois falaram que a prisão foi devido ele ter "quebrado a janela de uma delegacia". Que pena grande para quem quebra uma janela hein?

O primeiro ministro Ahmed Ouyahia, em discurso no parlamento garantiu que na Argélia "todos tem liberdade de religião". 

Me engana que eu gosto!

Igreja Nossa Senhora da África em Argel


Soldados israelenses ferem 4 palestinos na fronteira

AE - Agência Estado - Soldados israelenses atiraram e feriram quarto palestinos, neste domingo, durante busca por materiais de construção perto da fronteira de Gaza com Israel, de acordo com fontes da área médica e militar.

Um adolescente de 15 anos estava entre os atingidos, no norte da cidade Beit Hanun, segundo um porta-voz para services de emergência.

O exército de Israel confirmou que seus soldados atiraram contra pessoas que se aproximavam da fronteira depois que estes se recusaram a responder aos tiros de advertência. "Os soldados atiraram em direção a parte baixa do corpo", segundo o porta-voz.

A população regularmente se arrisca na procura por materiais nas ruínas de prédios abandonados na fronteira, apesar da proximidade da zona de exclusão de 300 metros imposta pelos israelenses.

Israel afirma que esta área é indispensável para evitar que atiradores palestinos e bombas atinjam seu território.

Na manhã do domingo, militantes no norte de Gaza lançaram um artefato em direção a Israel, mas não houve feridos nem danos, disse o exército.

''Legado de Yasser Arafat ainda impede um acordo de paz'

Roberto Simon - O Estado de S.Paulo
 
Evelson de Freitas/AETer fama de "falcão" no atual governo de Israel não é privilégio de poucos. Mas seria simplista resumir as ideias e a trajetória política de Silvan Shalom, vice do premiê Binyamin "Bibi" Netanyahu e um dos líderes do partido direitista Likud, à pecha de radical. O mesmo Shalom que bancou a retirada de todos os colonos da Faixa de Gaza, em 2005, quando era chanceler do governo Ariel Sharon, hoje faz campanha contra o congelamento nos assentamentos da Cisjordânia. Gaba-se de ter sido a primeira autoridade israelense a visitar a Tunísia e a falar com o Paquistão, "construindo pontes inéditas com o mundo muçulmano", mas, em seguida, deixa escapar que "a Liga Árabe fala muitas coisas estúpidas".

Evelson de Freitas/AE
 
Visita ao Brasil. Silvan Shalom fala em São Paulp: vice-premiê foi um dos articuladores da retirada dos colonos israelenses de Gaza, ainda em 2005
 
O número 2 do governo de Israel, que também acumula os ministérios da Cooperação Regional e do Desenvolvimento da Galileia e do Deserto do Negev, esteve na semana passada em São Paulo, quando falou com exclusividade ao Estado. Depois, Shalom foi ao Rio e chega hoje a Brasília para se encontrar com o chanceler Celso Amorim e outras autoridades brasileiras.

O sr. acredita que o Irã tem direito de enriquecer urânio para fins civis e sob supervisão internacional?

Todos sabem que os iranianos querem a bomba. Nós e todos os serviços de inteligência das grandes potências temos provas de que o Irã tem um programa com o objetivo de desenvolver armas nucleares. É por isso que essa última rodada de sanções foi imposta. Acredito que essas medidas estão funcionando, ainda que muitos em meu próprio país discordem de mim. Israel jamais aceitará a ideia de um Irã nuclear.

Conclui-se então que, se a diplomacia falhar, Israel atacará o Irã?

Não falamos sobre isso. Mas achar que o Irã pode ter um programa atômico exclusivamente para fins civis desde que dê garantias só pode ser fruto da inocência ou da hipocrisia.

Pois é exatamente essa a posição da diplomacia brasileira.

Não estou falando especificamente do Brasil. Mas o Irã expulsou inspetores, um novo reator em Bushehr acaba de ser revelado e o grau de enriquecimento do urânio está cada vez maior. Todas as empresas de países democráticos, incluindo o Brasil, estão respeitando as resoluções do Conselho de Segurança.

Essas reivindicações de Israel não ganhariam mais força e legitimidade se o país aderisse ao Tratado de Não-Proliferação e abrisse o jogo em relação ao seu próprio arsenal nuclear?
 

Você conhece algum outro país que tem seu direito de existir tão negado ao redor do mundo? Conhece um país que sofre tantas ameaças de ser riscado do mapa? Não é possível falar sobre Israel como se fosse um país qualquer. Trata-se de uma situação muito diferente. Ninguém sofre tantas ameaças de destruição quanto Israel. A doutrina da ambiguidade é nossa política desde 1948 e continuaremos com ela.

O sr. apoia uma petição contra a renovação da moratória de construções israelenses em terra palestina. Por quê?

Sou a favor da paz. Enquanto fui chanceler, abri vários caminhos de diálogo com o mundo muçulmano. Fui a primeira autoridade israelense a visitar a Tunísia, a falar com o chanceler do Paquistão, estive no Marrocos, Mauritânia, Jordânia, Indonésia e em vários outros países muçulmanos que até hoje não posso revelar. Mas, mesmo antes de o congelamento na Cisjordânia ser adotado, em novembro, eu já o considerava um equívoco, pois ele inevitavelmente se transformaria em um obstáculo futuro para o diálogo - como está acontecendo agora. A verdade é que os palestinos nunca haviam exigido a moratória para dialogar. O próprio Abu Mazen (Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina) negociou com o premiê Ehud Olmert por dois anos sem exigir o congelamento dos assentamentos. Yasser Arafat tampouco pediu isso aos premiês Itzhak Rabin, Shimon Peres e Ehud Barak. Dou-lhe ainda dois exemplos: o primeiro-ministro Menachem Begin permitiu que colonos construíssem no Deserto do Sinai até o último dia antes de a região ser devolvida ao Egito. O mesmo ocorreu com Sharon, antes da retirada da Faixa de Gaza.

Estamos em um país que condena os assentamentos israelenses. Até mesmo os EUA, o maior aliado de Israel, critica as construções. Qual é o preço dos assentamentos para Israel em termos de isolamento internacional?

Somos uma democracia. Se Israel alcançar um acordo com os palestinos, não importará se há ou não construções em andamento. Os exemplos do Sinai e de Gaza mostram isso. Precisamos só que os palestinos aceitem o diálogo. É isso que estamos tentando há dois anos. Por que o que eles fizeram com Olmert não pode ser feito com Netanyahu? Por que Arafat negociou com Bibi e hoje Abbas não pode? Para chegar à paz, os lados terão de fazer concessões. Os árabes não desaparecerão, nem os colonos. Infelizmente, Arafat deixou um legado que impede Abbas de chegar a um acordo porque ele não pode aceitar o que seu antecessor rejeitou. Barak propôs a Arafat 97% dos territórios, três quartos de Jerusalém Oriental, soberania na Esplanada das Mesquitas e 100 mil refugiados. Do lado dos palestinos, isso levaria à fórmula "fim das reivindicações, fim do conflito". Arafat não quis e, com esse legado, é muito difícil que Abbas aceite a paz por menos.

Como chanceler de Sharon o sr. apoiou a saída de Gaza. Foi um erro?

O resultado da retirada foi extremamente negativo. O Hamas chegou ao poder e o Irã está armando o grupo até os dentes. Grandes cidades israelenses estão sob alcance de mísseis que são usados contra civis. Não era esse o resultado esperado. Em 2006, dizia-se que Gaza era a nova Cingapura. Agora, o território é muito mais fundamentalista, pobre e o Fatah foi expulso à força.

Antes de tudo isso, porém, o Hamas ganhou eleições limpas cujo resultado Israel, assim como americanos e europeus, não reconheceu.

Sim, o Hamas foi eleito. Foi um grande equívoco dos americanos na época. Segundo o acordo de Oslo, nenhum grupo que defende a destruição de Israel pode disputar a eleição palestina. Mas os EUA queriam mostrar um processo de democratização no Oriente Médio.

A ONU diz que Israel ainda veta a entrada de suprimentos necessários a civis de Gaza. Por que não permitir, por exemplo, a entrada de cimento?

Não há bloqueio a Gaza, isso é um mito. Hoje permitimos a passagem de 280 caminhões, diariamente. Mas a demanda dos palestinos é de apenas 130 caminhões. Você sabe por que? O Hamas não quer perder o lucro com o mercado negro. Após o incidente da flotilha (em maio), a lista de produtos se restringe a itens que podem ser usados em atividades terroristas. Além disso, há uma passagem para o Egito. Por que Israel deve dar suprimentos ao Hamas enquanto eles lançam foguetes contra nossas cidades? Imagine se um país atirasse contra brasileiros inocentes e vocês, mesmo assim, aceitassem ajudá-lo. Sem falar que Gilad Shalit (soldado israelense capturado em 2006) ainda está em Gaza, sem que nem mesmo a Cruz Vermelha possa visitá-lo.

O acordo para libertar Shalit em troca de mil militantes do Hamas ainda está em debate?
Você acha certo trocar mil assassinos por um soldado? Até poderíamos soltá-los, mas desde que todos fiquem em Gaza. Eles querem ir para a Cisjordânia porque ameaçarão o poder do Fatah. Nesse caso, o maior prejudicado seria Abbas. O Hamas seria o herói dos palestinos e o Fatah seria derrotado.

O sr. defende a proposta de lei que obrigaria a submissão de acordos de paz a um referendo em Israel. Para a Liga Árabe, essa é uma forma de seu governo travar um futuro acordo. O que o sr. pensa sobre isso?

A Liga Árabe fala muitas coisas estúpidas, essa é mais uma delas e pouco me importo com isso. O referendo é a forma mais alta de decisão em uma democracia. Você deixa as pessoas decidirem o que o governo fará em um assunto crucial. A França fez um referendo sobre o Tratado de Lisboa, por exemplo.

No caso de Israel, estamos falando de uma ocupação, uma anexaão não reconhecida internacionalmente, como é o caso das Colinas do Golan.

Veja, eu não posso dizer ao Brasil se ele deve ou não convocar um referendo. É uma decisão israelense e ela será tomada por Israel.

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More