Por Evandro Monteiro
Sentado nos banquinhos da História, como se estivesse no vaso sanitário durante um surto de diarréia, está o Ocidente.
Atacado pela diarréia do obscurantismo ateísta.
Carcomido pelos vermes do hedonismo.
Atingido pela mais completa apatia, preguiça e auto-suficiência.
Atacado pela crise do revisionismo, que lhe fez crer que todo o progresso e desenvolvimento levados aos quatro cantos foi uma obra do colonialismo e da escravidão.
Nos tempos de outrora, ao menor sinal do inimigo, que vinha disposto a atacar e destruir a civilização, o Ocidente, para não cair escravo da barbárie, resistia: empunhava a espada, disparava os canhões e implorava ao Senhor dos Exércitos o auxílio necessário para combater o bárbaro infiel.
Hoje não só não combate o bárbaro infiel como ainda o convida para se deitar em sua própria cama. Se dependesse de muitos ocidentais, ainda ofereceria o café no quarto e uma bela massagem nas costas – afinal, o caminho até o Ocidente é longo, cansa muito!
Digo que o Ocidente está com diarréia porque vive desnutrido, sem a energia da bravura, sem o vigor da defesa e sem a humildade de reconhecer de que só foi grande enquanto teve a espada por segurança, a Igreja como farol e Cristo como Senhor.
A partir do momento em que abdicou da auto-defesa – tida por muitos como xenofobia, racismo ou fascismo – o Ocidente permitiu a entrada de seres alienígenas, estranhos à cultura ocidental e de raízes judaico-cristãs, desde a febre comunista até a lombriga islâmica, passando pelo hedonismo materialista e egoísta.
Quando digo “Ocidente”, não me refiro tão somente à Europa, mas também à América, esse Novo Mundo liberto da escuridão dos cultos pagãos ameríndios, que em muitas sociedades era cruel e assassino, onde até hoje existem casos de infanticídio, por exemplo.
Como se isso tudo não bastasse, ainda temos, trancados em suas salas refrigeradas, muitos bispos que, ao viverem na mordomia de sua dignidade episcopal, deixaram de lado o anúncio do Evangelho e a conversão dos pecadores, para poderem gozar melhor das benesses políticas e das reuniões com figurões e artistas.
Deverão pensar alguns deles, “Ora, há cristãos perseguidos lá fora? Isso não é comigo, pois esses mesmos perseguidores são meus amigos aqui na minha terra! Eu não sou baleado e nem muito menos minha matriz é explodida”. Ledo engano.
Grandes homens da cristandade, como São João de Capistrano, não tinham essa cabeça: ao menor sinal do avanço dos turcos, eis que esse já ancião, sem espada nem espingarda, munido só com o crucifixo, admoestava a todos os soldados cristãos para marchar, independente do resultado da batalha.
Falta ao Ocidente a retomada do espírito cruzado que inspirou muitos homens e mulheres, no combate ao inimigo – carnal e espiritual.
A tentação de desistir é enorme! O peso das várias derrotas nos impõe uma sensação de impotência. Às vezes a vontade é de deixar o exército e voltar, principalmente quando vemos muitos “capitães e generais” (padres, bispos e às vezes até o Santo Padre) não darem o combate necessário.
Acorda, Ocidente! Desperta enquanto ainda há tempo! Retorna às suas verdadeiras raízes cristãs, onde o Evangelho “iluminava as nações”, como bem disse S. S. o Papa Leão XIII!
Blog O Cruzado Missionário
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