sábado, 29 de outubro de 2011

Força Aérea Israelense elimina cinco militantes da Jihad Islâmica

"O inimigo sionista pagará muito caro..."
O Exército israelense confirmou o ataque aéreo contra um comando da milícia palestina Jihad Islâmica, provocando cerca de cinco mortos e 11 feridos. Dentre eles, Ahmed Sheij Jalili, um líder do braço armado especializado na fabricação de mísseis.

"O comando terrorista atingido estava se preparando para lançar um foguete de longo alcance e é o responsável pelo disparo de um míssil Grad contra o sul de Israel na última quarta-feira", comunicou através de uma nota o porta-voz militar.

Os dois mísseis de um helicóptero de combate israelense atingiram um campo de treinamentos das Brigadas Al Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, situado no sul de Gaza. Segundo fontes sanitárias na região, o número de mortos poderia ter sido maior.

A Jihad Islâmica advertiu com uma "resposta dolorosa" pela morte dos seus militantes, que estavam atuando num mais que provável lançamento de mísseis e foguetes contra as populações do sul de Israel. "O inimigo sionista pagará muito caro por este crime", ameaçou o porta-voz da Jihad, Abu Ahmed.

Pela primeira hora da tarde, como já estava previsto, as milícias dispararam vários mísseis contra o sul de Israel, atingindo, dentre outros alvos, uma escola na cidade de Ashdod. Por ser dia festivo (o Shabat judeu), estava vazia - por isso não havia feridos no local. Às cinco horas da tarde, as constatações afirmavam que apenas houve uma israelense ferida.

Mesmo assim, o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, acusou Israel de "promover esta escalada", advertindo que agora "deverá assumir as consequências".

A Jihad reivindicou os ataques desta tarde contra o sul de Israel, basicamente à cidade de Ashdod, que sofreu o impacto de sete mísseis em três horas. A Polícia e a Retaguarda Civil no sul de Israel elevaram o estado de alerta.

O disparo do míssil Grad, na quarta-feira passada, atingiu uma região próxima da cidade israelense de Ashdod, rompendo uma trégua de vários meses, fortalecida nas últimas semanas devido às negociações entre Israel e Hamas para a troca, no dia 18 de outubro, do soldado cativo Gilad Shalit pelos primeiros 477 presos palestinos. Dentro de um mês, Israel libertará mais 550 réus.

Fonte: El Mundo
Tradução: Jônatha Bittencourt, Editor de CessarFogo.com e De Olho na Jihad

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A cópia das notícias aqui vinculadas é livre, já que em grande maioria não são de nossa autoria. Os textos de nossa autoria passarão agora a serem classificados como “Editorial”. Portanto, por questão de justiça e honestidade intelectual, pedimos que ao copiar nossos textos cite-nos e também cite a fonte na qual coletamos as informações.  

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Embaixador de Israel no Brasil apresenta palestra sobre o conflito árabe-israelense em Porto Alegre

"Todas as guerras são más e causam sofrimento,
mas todas elas têm regras éticas e morais".
Na última quinta-feira (27), a comunidade judaica de Porto Alegre esteve reunida junto à Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS), dirigida pelo presidente Jarbas Milititsky, para recepcionar um convidado especial. Como palestrante, o embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, apresentou a situação em que se encontra o Estado judeu frente à movimentação diplomática dos países circunvizinhos.

Este é o quarto país em que Rafael Eldad serve como embaixador, tendo passado por Peru, Paraguai e Argentina. Contando com a experiência adquirida no decorrer dos anos, e ciente das peculiaridades do Brasil, iniciou seu discurso ressaltando que "a palavra é muito importante, mas é mais ainda quando acompanhada de ação". Segundo o embaixador, para que as ações sejam as melhores possíveis, estarão abertos para a colaboração de todas as pessoas que buscam um legítimo futuro de paz.

Em sua palestra, Eldad apresentou os três pontos que julga serem fundamentais para o conhecimento da realidade das comunidades de Israel, e que contribuem para a resolução dos seguintes questionamentos: "Por que o conflito árabe-israelense é tão duro e persistente? O que torna tão difícil a convivência pacífica entre esses povos?". Abaixo, uma síntese da apresentação  realizada pelo embaixador de Israel.

1) Componente existencial: este é um conflito onde uma das partes está com a sua existência ameaçada. Em outros, como entre as tropas norte-americanas e os iraquianos, ou até mesmo com os afegãos, aconteça o que acontecer, ninguém colocará em dúvida a existência do Iraque ou do Afeganistão. Mas isso ocorre com Israel.

Quando uma pessoa recebe ameaça de agressão, ela apenas trata de se defender - o nível de perigo determinará o nível de resposta do ameaçado. Mas numa ameaça mortal, a reação, consequentemente, é diferente, respeitando as devidas proporções.

Enquanto que Ahmadinejad tenta apagar Israel do mapa, ao lado de Hezbollah  - por meio de práticas terroristas - e Hamas - que demonstra em sua Carta de Fundação o objetivo fundamental de sua organização: a efetiva destruição do Estado judeu -, há uma forte pressão da comunidade internacional, acusando o Estado judeu de ser "abusivo" quanto ao uso de força.

2) Percepção do conflito: o mundo olha para o conflito árabe-israelense e vê Israel como a parte tecnológica, desenvolvida, e mais forte, além de opressora, e entende que os árabes fazem parte, consequentemente, do grupo dos mais fracos, as reais vítimas do contexto.

Na realidade, há muito obscurecimento frente às circunstâncias presentes no mundo árabe. Levando em conta que Israel não é inimigo do povo árabe, mas dos seus inimigos declarados, esquece-se do número de países árabes existentes - uma maioria automática na ONU para quaisquer medidas contra Israel -, do desenvolvimento dos grupos terroristas e de que o "maior" adversário, na atualidade, não é árabe, apenas muçulmano (Irã).

3) Diferenças - cultura, valores éticos e morais: "Todas as guerras são más e causam sofrimento, mas todas elas têm regras éticas e morais".

a) Terrorismo - suicidas: não era algo vigente antes do conflito árabe-israelense e denota um ódio tão grande de alguém que busca matar o maior número de pessoas possíveis com a própria morte. Em suas comunidades, os suicidas são vistos pela sociedade como heróis, mártires (sob a aprovação de Allah). A pergunta que não quer calar é: "Que Deus é esse?"

b) Terrorismo - apreciação popular: há poucos anos foi realizada uma pesquisa nos países árabes sobre quem era a pessoa mais admirada. A resposta mais popular foi: Hassan Nasrallah. Por quê? Por ter conseguido "vencer Israel" através do terrorismo e da violência.

c) Educação que fomenta o ódio: fica difícil trabalhar por um processo de paz eficaz quando não há uma transformação de mentalidade. Enquanto que os diplomatas procuram fechar acordos, a população venera seus mártires, crianças são arregimentadas em facções extremistas e as escolas disponibilizam aos terroristas a possibilidade de instrução.



Gilad Shalit
Rafael Eldad apontou o caso como uma questão muito difícil de ser encarada. Também destacou que toda decisão tomada pelo governo será negativa - sempre terá alguém que fará oposição, além de que o viés negativo sempre estará presente.

A negociação por Gilad Shalit, soldado israelense sequestrado pelo Hamas em 2006, tratou-se de um grande dilema, mas a maioria da opinião pública israelense esteve e está de acordo com o acordo. A decisão retrata uma comunidade tão solidária que está disposta a fazer sacrifícios por cada integrante de seu povo.



Processo de Paz
Como o próprio nome diz, é um processo. Tende a ser longo, demorado, passando pelas gerações, afirmou o embaixador. Embora exista a tentativa de que um acordo de paz seja assinado, todos sabemos que isso não significará um ponto final para os conflitos, mas espera-se que seja o pontapé inicial para as transformações culturais, de valores e de mentalidade.

Um exemplo clássico disso é o tratado de paz assinado com os egípcios (1979). Na realidade, parece que nada aconteceu entre Israel e o Egito, pois a situação continua muito turbulenta.

Há uma esperança de que esse processo irá começar e, daqui a muitos anos, exista uma situação realmente pacífica - o que não é garantido.


Estado Palestino na ONU
Rafael Eldad declarou que Israel não está contra um Estado palestino em si, mas contra a formação de um que seja prematuro e unilateral. O Estado judeu objetiva a concretização de tal como resultado de acordos e de um processo de paz.

Jônatha Bittencourt: Como tem sido a movimentação diplomática Israel-Brasil após a posição brasileira favorável quanto à iniciativa unilateral da Autoridade Palestina na ONU?

Rafael Eldad: Foi difícil fazer com que o Brasil reavaliasse o seu posicionamento. Eles estavam muito determinados e decididos quanto a isso. E não é porque o Brasil é uma nação democrática que todas as decisões passarão pela opinião pública. O que de fato não ocorreu. Estou há pouco tempo aqui no país, mas estamos buscando um maior estreitamento entre a embaixada israelense no Brasil e a sua população, para que haja um real esclarecimento dos fatos e do nosso posicionamento.


Refugiados
Devido à sua experiência diplomática, o embaixador Rafael Eldad declarou que há um dilema referente à situação dos refugiados, pois os árabes têm tratado isso como se fosse algo "herdável". O que tem sido mais recorrente é o caso de pessoas que saíram de Israel há muitos anos e tiveram seus filhos e netos em campos de refugiados localizados em outros países, como Líbano, Jordânia etc , e quando são indagados a respeito de sua nacionalidade respondem: "Somos refugiados".

Como, por exemplo, os avós nasceram em Haifa, os filhos e netos no Líbano, mas a resposta destes é que são refugiados de Haifa, e não são libaneses.



Agenda
Rafael Eldad, o atual embaixador de Israel no Brasil, também comentou sobre algumas situações pertinentes à comunidade judaica, como as suas preocupações e necessidades. Diante de um público amistoso e bem receptivo, também procurou responder as perguntas realizadas no local.

Com uma agenda repleta de atividades, vale destacar que também esteve presente na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na manhã de quarta-feira (26), onde, em sua primeira visita ao Estado, presenciou a homenagem dos deputados devido às importantes contribuições da comunidade judaica para a região. 

Por Jônatha Bittencourt, editor de CessarFogo.com e De Olho na Jihad

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Poder do Islã aumenta no Oriente Médio

Dificilmente será um exemplo de democracia.

Desde que a “Primavera Árabe” (onda revolucionária de manifestações e de protestos que vem ocorrendo no Oriente Médio e no norte da África) começou há seis meses na Tunísia, uma onda de protestos, de agitação, de guerras civis e de matança sem sentido se espalhou pelo Oriente Médio. As coisas continuam acontecendo e, especialmente na Síria, a população está pagando um alto preço, perdendo vidas toda semana, à medida que o Presidente Bashar Al-Assad anuncia que vai interromper as manifestações com mão de ferro.

Na semana passada, na Líbia, o mais antigo ditador do Oriente Médio, Muamar Kadafi, foi deposto de seu governo – e morto – em um ato brutal de vingança perpetrado pelas forças rebeldes. Quarenta e dois anos de tirania acabaram quando o líder do Conselho Nacional Transitório (CNT), Mustafá Abdel Jalil, declarou a vitória. Um governo de transição está para ser estabelecido em 30 dias, e será eleita em 240 dias uma assembleia que terá a missão de promulgar uma Constituição. O processo democrático parece estar se desenvolvendo.

Na Tunísia, onde a chamada “Primavera Árabe” foi iniciada por um desesperado vendedor de vegetais, o processo democrático foi mais longe, e as primeiras eleições foram realizadas nesta semana. O Partido Islâmico Enhada tornou-se de longe o maior partido e assegurou 40% das cadeiras no novo parlamento, o qual agora começa a promulgar a Constituição.

No Egito pós-Murabak, as multidões muçulmanas andam livremente nas áreas dos cristãos da igreja copta. Com o exército como mero espectador, ou quem sabe como cooperador ativo, as multidões mataram centenas e mutilaram muitos outros. Mulheres cristãs estão sendo sequestradas e forçadas a se casarem com homens muçulmanos; monges estão sendo torturados, igrejas e monastérios estão sendo devastados e incendiados, e os coptas estão sendo perseguidos nas ruas e nas escolas. Desde março deste ano, 100.000 coptas fugiram do país. Perseguição a cristãos e a subsequente emigração estão acontecendo também em outras áreas como o Iraque, Líbano e na região sob administração da Autoridade Palestina. Muitos estão desesperados para fugirem, mas são incapazes disso por razões econômicas, dentre outras.

Comentário:
Os resultados da “Primavera Árabe” estão ficando agora mais visíveis, e eles não são encorajadores. Contrariamente às repetidas e otimistas avaliações de Obama de um democrático Oriente Médio, o poder dos islâmicos está aumentando. Islamismo, como nós conhecemos, é incompatível com valores democráticos, é antiocidental e anti-Israel. O que segue é uma visão geral de como está a situação nos seus países principais.

As previsões de uma democracia verdadeira na Líbia não são promissoras. Considere a pessoa de Abdel Hakim Belhaj. Belhaj é um islâmico bem conhecido que tem ligações com a Al-Qaeda. Desde 1988, ele lutou contra os soviéticos e depois contra os americanos no Afeganistão, e foi até mesmo preso pela CIA em 2004. A CIA entregou-o a Kadafi. Em um recente conflito, ele estava lutando lado a lado com os americanos contra o ditador da Líbia. O fato problemático é que não foi Belhaj que mudou de lado.

Em toda a campanha contra Kadafi, Belhaj recusou a submeter sua grande milícia à liderança política do CNT (Conselho Nacional Transitório). Considerando a fragmentada sociedade da Líbia, com tribos e clãs vivendo em constante alerta, e agora armados até os dentes, com armas sofisticadas vindas do arsenal de Kadafi, dificilmente se pode culpá-lo. Há um grande risco que a rivalidade interna, e até mesmo uma futura guerra civil, possam estourar o conflito pelo poder e pelo petróleo do país. Nesse ponto, os islâmicos permanecem fortes militarmente.

Em seguida da morte de Kadafi, o líder da CNT, Abdel Jalil, realizou um discurso de vitória no qual ele disse que a sharia (lei religiosa dos muçulmanos) será a “fonte principal” de leis no país, e nenhuma lei que seja contrária à sharia será permitida. Isso significa, na prática, um Estado islâmico. E nesse Estado, é lógico afirmar que a poligamia será permitida, amputações por crimes pequenos serão comuns, os direitos das mulheres serão severamente violados,  a liberdade de expressão será restringida e a conversão será punida com morte. Dificilmente será um exemplo de democracia.

Muito da mesma coisa pode ser dita da Tunísia. Esse país tem sido considerado o mais secular dos Estados árabes – mas a Enhada é um partido islâmico. Seu líder, Rachid Ghannouchi, já disse que a nova Constituição será baseada na sharia. Se a “secular” Tunísia tornar-se islâmica, é razoável acreditar que mais nações religiosas farão a mesma coisa.

No Iraque, os EUA estão planejando deixar o território e os iranianos estão preparando a sua entrada. O Irã já está interferindo na política do Iraque e apoiando milícias naquele país, utilizando-se da maioria da população shia-muçulmana que habita lá. O Irã é, em vários aspectos, um modelo completo de um Estado islâmico e também está buscando criar tentáculos em países como Bahrein e Iêmen. Caso o regime muçulmano obtenha armas nucleares, a sua esfera de influência aumentará drasticamente.

Na Turquia, o partido islâmico do primeiro-ministro Erdogan está ocupado em abolir a democracia e em impôr a sua lei. Opositores políticos, juntamente com a imprensa e militares, estão sendo presos, e a nomeação de juízes é dependente da aprovação da cúpula do partido. A Turquia já violou o acordo que tinha com Israel e está adotando orientação que lhe afasta cada vez mais da Europa. A Turquia, sob o comando de Erdogan, serve como modelo para o partido Enhada na Tunísia.

No Líbano, um partido islâmico, Hezbollah, controla o governo, da mesma forma que o Hamas governa na Faixa de Gaza. Na Síria, é difícil dizer o que acontecerá caso o regime de Assad cair, mas também lá os islâmicos têm um ponto de apoio seguro. Somando tudo, não resta dúvida de que a “Primavera Árabe” tenha levado um aumento dramático da influência da política do Islã no Oriente Médio.

Alguém poderia legitimamente perguntar: se o povo, através das eleições, escolher partidos islâmicos, deveriam ser eles proibidos de fazer isso? Não é pela a vontade do povo que nós lutemos? Mas o problema é quando isso leva à tirania da maioria, onde as minorias, tais como os cristãos e os judeus, são perseguidos e direitos humanos fundamentais são violados. Isso é inaceitável. É uma decepção chamar isso de democracia. Eleições livres são apenas uma parte de uma democracia que efetivamente funcione.

Israel é a única democracia no Oriente Médio. Isso é uma conquista que não é suficientemente entendida nem admirada pelas outras nações. Ao invés de ser excessivamente criticado, isolado e enfraquecido, o Estado judeu deveria ser exaltado como um perfeito modelo de democracia no Oriente Médio. Israel poderia servir como um recurso de conhecimento, experiência, know-how e exportar democracia para seus países vizinhos. Os líderes árabes poderiam vir a Israel para estudar as instituições nacionais, o parlamento, o sistema de eleição, os sistemas financeiro e jurídico, e tudo mais. Mas por que isso soa tão utópico?

Fonte: Word of Life Israel 

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Clérigo saudita oferece 100 mil dólares de recompensa para quem sequestrar um soldado israelense

Sua oferta recebeu grande respaldo popular.
Awad Al-Qarni, um proeminente clérigo saudita, ofereceu uma recompensa de 100 mil dólares (cerca de 171 mil reais) para qualquer palestino que sequestrar um soldado israelense, segundo uma publicação em sua conta do Facebook.

O clérigo explicou que o objetivo do sequestro seria propiciar um novo acordo para a libertação de presos palestinos, assim como o alcançado entre Israel e o Hamas para libertar o soldado Gilad Shalit, capturado em 2006, em troca da liberação de 1.027 palestinos.

Além disso, afirmou que é a sua resposta ao pedido de uma família israelense para capturar o responsável pela morte de um dos seus membros em 1998 em troca da mesma quantia de dinheiro. "É uma resposta a esses criminosos", escreveu na rede social.

Numa entrevista concedida à rede de comunicação pan-árabe Al Arabiya, Al-Qarni declarou que a sua oferta recebeu um grande respaldo popular. "Temos recebido cartas de grupos dos países árabes", destacou.

A Arábia Saudita, berço do Islã, é um dos países que mais tem apoiado os palestinos no conflito com Israel. No entanto, nos últimos anos, seus líderes tentaram moderar o tom das declarações dos clérigos mais radicais.

Fonte: Reuters / EP / Foro Judío
Tradução: Jônatha Bittencourt, editor de CessarFogo.com e De Olho na Jihad
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Espanha: Imã pede o fim da tradicional festa de "Moros y Cristianos"

Jefferson Nóbrega, blog In Praelio, com informações do El Periodico de Vilena

Imã Félix Herrero
Alegando ser uma ofensa a imagem do povo muçulmano espanhol, o presidente da Federação Espanhola de Entidades Islâmicas, o Imã Félix Herrero, declarou que a tradicional festa "Moros y Cristianos" deve ser banida da Espanha.
 
Herro disse que "em uma Espanha democrática, onde estão representadas várias confissões religiosas, estas celebrações de conquistas devem desaparecer", ele lembrou que a festa foi criada para celebrar a vitória sobre os muçulmanos e tem tido como resultado atos "ofensivos" contra Maomé. Portanto, "como qualquer outra manifestação de islamofobia, as comemorações devem ser eliminadas".

A festa de Moros y Cristianos, são celebradas principalmente em Andaluzia, Aragão e Valência, mas por toda Espanha encontra-se comemorações e é considerada uma das maiores festividades da tradição espanhola. Nelas são simuladas batalhas que levaram os Reis Católicos a libertarem a Península Ibérica, chamada pelos muçulmanos de Al-Andalus, da dominação Islâmica. Vejam algumas fotos:




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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Guia sexual para esposas muçulmanas estimula o prazer em grupo

Paula Regueira Leal - Notícias UOL

Jacarta, 25 out (EFE).- Uma associação indonésia de esposas muçulmanas, que propõe a submissão da mulher para combater o divórcio e a violência doméstica, editou uma guia que estimula o sexo em grupo para fortalecer os casamentos polígamos, assunto que gerou rejeição de entidades muçulmanas e de direitos humanos.

"Islamic sex, fighting Jews to return Islamic sex to the world" (Sexo islâmico, combatendo os judeus para devolver o sexo islâmico ao mundo, em livre tradução) é o título do manual de 115 páginas que foi distribuído entre as mais de 1 mil fãs na Indonésia, Malásia e Cingapura pelo "Obedient Wives Club", ou seja, Clube da Esposas Obedientes.

A organização alcançou notoriedade ao defender que as mulheres devem se comportar como prostitutas especialistas na cama para atender os desejos dos maridos e manter a união familiar.

A espécie de 'Kama Sutra' para preservação do casamento oferece, sem conter nenhuma fotografia ou desenho, instruções sobre como entreter, obedecer e dar prazer aos maridos.

Com este intuito pedagógico, a associação pretende melhorar o desempenho das mulheres que só oferecem 10% do desejo de seus cônjuges, segundo o texto.

A imprensa local revelou trechos do manual, apesar de "a leitura ser restrita as integrantes do clube", revelou à Agência Efe a diretora da associação na Indonésia, Gina Puspita.

"Alá garantiu ao homem a possibilidade de ter sexo simultâneo com todas suas esposas. Se a mulher assim agir, o sexo será melhor", diz um dos capítulos do guia, que estimula as mulheres a manter relações com seus maridos e com suas demais esposas.

Vários países muçulmanos mantêm a poligamia, prática pela qual os homens muçulmanos podem se casar com mais de uma mulher sempre que possuam meios para sustentá-las.

O livro mostra em outros capítulos como as mulheres podem satisfazer seus maridos descrevendo atos sexuais e defendendo que o sexo é uma forma de prece.

A fundadora do grupo, Maznah Taufik, considera que as separações são resultado do fracasso das mulheres em dar prazer a seus maridos.

"O abuso doméstico acontece porque as esposas não obedecem aos maridos. O homem é o responsável pelo bem-estar da mulher, mas ela deve escutá-lo e obedecê-lo", disse Taufik à imprensa.

O manual recebeu duras críticas de inúmeros grupos muçulmanos, organizações de direitos humanos e até mesmo de ministros.

A responsável pela associação feminista Empower criticou a visão "atrasada e estreita" do papel da mulher no guia.

"É realmente um insulto ao movimento de defesa dos direitos da mulher. Avançamos o suficiente para que as mulheres não sejam mais tratadas como meros objetos sexuais", defendeu.

Ratna Osnan, líder do grupo muçulmano Irmãs no Islã, denunciou que "os homens que abusam costumam utilizar o comportamento de suas esposas como justificativa de seus atos embora sejam sua responsabilidade".

O ministro de Assuntos Islâmicos da Malásia, Jamil Khir Baharom, anunciou que irá analisar o conteúdo do livro para determinar se é pornográfico ou ofensivo ao islã.

Na Indonésia - o país com mais muçulmanos do mundo onde 80% de seus 240 milhões de habitantes praticam esta religião - o clube se nega a fornecer mais detalhes sobre um guia de "uso privado e exclusivo". 
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Cessar-Fogo em Áudio 7ª Ed.

As edições de Cessar-Fogo são transmitidas na Rádio Comunidade de São Cristóvão FM 106.3 (Sergipe) e na Vertical WebRadio. Logo abaixo, você pode escutar a nº 7, veiculada no dia 25 de outubro, e fazer o download - o áudio não pode ser comercializado e editado para fins lucrativos.


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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mahmoud Abbas, líder da Palestina?

 Enquanto líder palestino, Abu Mazen (Mahmoud Abbas), joga um game no cenário internacional, seu povo na Faixa de Gaza sofre.

Ativar as legendas se houver necessidade (CC)

Produção: FreeMiddleEast.com
Tradução / Legendas: CessarFogo.com

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domingo, 23 de outubro de 2011

Primavera árabe... Inverno Cristão

No dia 20 de setembro, a polícia egípcia entregou um cristão a uma multidão enfurecida que queria linchá-lo. Os muçulmanos, que gritavam Allahu Akbar (Alá é grande), o espancaram de forma brutal enquanto os celulares gravavam toda a selvageria, no final é possível ver o corpo ensaguentado sendo arrastado pelas ruas. O grupo CopticMartyrs tornou o vídeo público para que todos pudessem ver ao que eles estão submetidos. E é válido repetir: A vítima foi entregue a multidão pela própria polícia. Eis o vídeo abaixo:


E é graças ao apoio do governo militar e da polícia aos muçulmanos, que os cristãos estão sendo assassinados, espancados, suas filhas e mulheres estupradas, suas igrejas destruídas e suas casas e lojas saqueadas. 


Coptas mortos no dia 9/10
Mas, além dos inimigos uniformizados e dos furiosos imãs, os cristãos ainda tem entre seus inimigos a TV estatal, também conhecida como Maspero, da qual as declarações tem tido efeito letal. No dia 9 de outubro, enquanto os cristãos ocupavam as ruas pacificamente clamando por segurança, a TV Estatal lançou um apelo para a população para que saissem ao auxilio dos soldados "que estavam sendo mortos pelos cristãos" (fato que a própria Maspero desmentiu posteriormente), com a declaração, milhares de muçulmanos sairam as ruas e entraram em conflitos com os coptas, causando a morte de 36 cristãos.

Uma primavera árabe, um inverno para os cristãos, por isso não espanto-me em ver os cristãos sírios apoiando Bashar al-Assad, afinal a Síria era um dos poucos lugares no Oriente Médio onde eles gozavam de uma certa tranquilidade, não poderemos dizer o mesmo se os salafistas chegarem ao poder.

Blog De Olho na Jihad com informações do espanhol Minuto Digital
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O lixo do Islam -- por Daniel Greenfield

Há dois anos, a cidade egípcia do Cairo, a maior cidade no mundo árabe e a "cidade atemporal" do Discurso do Cairo feito por Obama, o coração da Primavera Árabe, sofria de uma crise de lixo. A crise tinha uma causa muito simples: os porcos que comiam o lixo foram mortos para se impedir a disseminação da gripe suína.

Os porcos que viviam na "Cidade do Lixo" serviam tanto como depósitos orgânicos de lixo quanto fontes alimentares para os Zabaleen, famílias de cristãos coptas marginalizados que ganham a vida coletando o lixo, revendendo o lixo inorgânico e alimentando os porcos com lixo orgânico. O sistema funcionou bem enquanto havia porcos, mas sem os porcos as ruas do Cairo estão cheias de valas gigantes de lixo podre.

Pode parecer chocante para a maioria das pessoas perceber que o sistema de coleta de lixo da maior cidade do mundo árabe, a capital do que se passa pela civilização árabe-muçulmana, dependia de uma classe de coletores de lixo "intocáveis" com idade até de oito anos e seus porcos para impedir a cidade de se afogar em seu próprio lixo.

Um sistema que não é simplesmente medieval, mas pré-medieval, que parece definitivamente da Idade do Bronze. Mas isto é só porque as nações árabes-muçulmanas não são de fato civilizações no sentido moderno, mas amontoados tribais pós-colonizados que nunca funcionaram lá muito bem. E sob eles há algo muito mais sombrio e mais primitivo, uma existência levantina cruel e miseravelmente brutal, definida, não por leis morais, mas tribais. E embaixo deles todos estão os porcos. Mate os porcos e o sistema desaba.

E não são só as pilhas de lixo fedorento nas ruas do Cairo. O mundo árabe-muçulmano exporta formas muito mais perigosas de lixo, na forma de imigração e radicalismo islâmico, e nós somos seus Zebaleen, cristãos e judeus dos quais se espera que os limpe.

Praticamente todos os governantes árabes equilibram a tensão entre o compromisso com a nação e a lei islâmica exportando o terrorismo, seja quando os governos árabes financiam ataques terroristas em Israel, mesquitas raivosas em Oslo e Manchester ou aviões sequestrados pela Al Qaida rumando para Manhattan -- as terras do Islam têm despejado de modo calculado o lixo que não querem em praias estrangeiras.

"Não lute uma guerra civil, lute uma guerra global" é o hino das famílias dirigentes da Arábia Saudita, dos EAU e de várias outras ditaduras árabes-muçulmanas, que extendem uma mão desonesta ao Ocidente e outra aos terroristas islâmicos, despejando seu lixo explosivo em colos estrangeiros. Quanto mais jovens raivosos com temíveis barbas cumpridas forem para o exterior, com esperança de darem tiros em um soldado americano, em uma família israelense ou em um professor budista na Tailândia, mais a Casa de Saud pode respirar tranquilamente, contar os rendimentos de seu petróleo e comprar mais uma parte de Manhattan ou Londres.

O que eles desenvolveram é um sistema cíclico, muito parecido com o consumo de lixo por porcos no Cairo, com a diferença de que este exporta terroristas para o estrangeiro, onde eles representam uma ameaça menor à coleção infinita de príncipes atulhando o sem-fim de palácios dos estados ricos em petróleo no Golfo Pérsico. Enquanto isto, os próprios governantes podem posar de moderados, oferecendo seus serviços para ajudar a moderar as tensões, em troca dos incentivos adequados, claro. Os benefícios do sistema lhes permitem viver à larga às custas de seus mal-auferidos ganhos com o petróleo, enquanto tratam o lixo tóxico do Islam como um produto de exportação com o qual podem lucrar.

E também há a imigração. O Ocidente sofre de baixas taxas de natalidade. Por outro lado, a Ummah sofre de uma taxa de natalidade incontrolavelmente alta. Os medicamentos ocidentais jorraram em quantidade suficiente nos países muçulmanos para ajudar a melhorar suas taxas de sobrevivência e de mortalidade infantis... mas os próprios países muçulmanos não conseguem nem começar a lidar com sua população extra. Com grande parte de seus sistemas econômico e social ainda estratificados e baseados em laços familiares e tribais, economias baseadas em subornos e desencorajando a inovação e o investimento estrangeiro e longas listas de Não Farás Isto e Aquilo, os países muçulmanos não conseguem acomodar suas crescentes populações. E assim, eles, ao invés disto, as exportam para o Ocidente.

E quem é que vai para o Ocidente? As massas vergadas, ansiando por respirarem livres? Não exatamente. Vergadas, talvez. Ansiando por respirarem livres, nem tanto. A imigração para o Ocidente permite ao mundo muçulmano exportar os que têm poucas oportunidades nos degraus mais baixos da sociedade e os filhos dos daqueles na classe média ou no topo e que não conseguem se ajustar. Muitas vezes, este é exatamente o tipo de gente ávida por escutar audiocassetes com pregações de Jihad e buscar as mesquitas mais furiosas. O tipo de gente de que o Egito, o Paquistão ou os sauditas querem se ver livres. É só mais lixo sendo despejado nas praias ocidentais.

É um sistema ruim, mas em uma civilização cuja maior cidade pode ser soterrada por lixo porque todos os porcos morreram, é o que de mais eficaz se pôde conseguir. Os governantes muçulmanos exportam seu lixo, que o Ocidente parece querer, e ao fazê-lo, conseguem para si alguma medida de imunidade contra o terrorismo islâmico, ao mesmo tempo em que investem na possibilide de um futuro Califado. Chega-se, assim, ao andar térreo da Morte do Ocidente, por assim dizer. É uma situação na qual ou eles vencem ou eles vencem, até os porcos morrerem, é claro.

A partir da perspectiva dos "muçulmanos moderados" sobre os quais tanto ouvimos falar, Bin Laden forçou os limites, o girando o ciclo e levando a guerra ao próprio quintal deles. O resultado pôs de cabeça para baixo o sistema e quebrou o ciclo. Calma aí, foi a ordem de cautela por lá. Os "muçulmanos moderados" não tinham objeções a milhares de americanos e outros estrangeiros mortos. Aquilo contra o qual eles objetavam era exceder a tolerância que os americanos e outros estrangeiros concediam ao terrorismo.

Sua politica tem sido a de construir um Califado feito de lixo, transformar a Europa, os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália em depósitos descomunais de lixo, constituídos de radicais islâmicos e imigrantes muçulmanos. Lixo o bastante para transformarem em minaretes, moldarem e esculpirem na forma das leis da Xaria e pôrem um fim ao Ocidente. E quando isto tiver acontecido, os regimes muçulmanos moderados de todos os Terroristões e Islamabads fantasiam que poderão ser os únicos que sobraram de pé para assumirem mais uma vez o fardo do Homem Maometano.

O 11 de setembro pôs em risco suas entregas de lixo e despertou alguns no Ocidente para o que estava sendo despejado no gramado de suas casas. O 7 de julho fez soar ainda mais alarmes. As conversões islâmicas aumentaram, mas também aumentou o status de pessoas que há muito falavam dos perigos da imigração e do radicalismo islâmico. Empurra. Empurra de volta. E com isto vem o medo crescente de um fim à imigração. E se o mundo muçulmano não puder exportar seus excedentes populacionais e islamistas para o Ocidente, para onde eles irão?

Os países asiáticos podem mandar para fora seus excedentes populacionais como força de trabalho, mas nem mesmo cidades muçulmanas como Dubai estão ansiosas por importar irmãos árabes para trabalharem, principalmente porque sabem muito bem que esta é a fórmula para se garantir que nenhum trabalho será feito. E todos aqueles rapazes furiosos zanzando pelo Cairo e por Riad, lendo tratados sobre voltar às autênticas verdades corânicas e examinando instruções para a fabricação de bombas são um outro tipo de fórmula, uma fórmula para a mudança islâmica de regime no plano doméstico. E é aí que entra a Primavera Árabe.

No Cairo, as pilhas de lixo fediam. Vermes, ratazanas e coisas ainda piores faziam dali o seu lar. O ciclo se quebrou e não há como consertar o sistema. Civilizações de verdade são usuárias de ferramentas. Os muçulmanos são gente que toma emprestadas as ferramentas alheias e enchem telefones celulares de mensagens de textos defendendo instituições que fariam a Idade das Trevas parecer definitivamente esclarecida. Não há nenhum jeito de  um tal sistema conseguir acomodar uma mudança real ou fornecer oportunidades para populações crescentes. Não há nenhum jeito de ele conseguir fazer algo além de despejar o lixo na rua dos outros e depois sair correndo.

Falar de um Choque de Civilizações é, sob certos aspectos, uma futilidade, porque não há civilizações islâmicas, apenas ex-colônias e cacos de ex-colônias, administradas por quem quer que tenha sido deixado no controle depois que os britânicos e os franceses se foram ou por quem quer que tenha conseguido se aferrar ao poder desde então. E por seus parentes e amigos próximos, por seus genros, primos segundos e bons amigos.

Eles chamam a si mesmos de presidentes, ministros e coronéis. Eles têm imensas contas bancárias e investimentos em larga escala no exterior. Eles têm um verniz de tecnologia e de maneiras cultivadas. Mas as fotografias aéreas de arranha-céus e paisagens urbanas, fachadas de lojas e mapas são uma fachada de civilização, como um set cinematográfico bem iluminado. Por baixo disto tudo, ainda há porcos comendo o lixo.

As forças de Saddam demonstraram a mesma incapacidade de usarem sua caixa gigante de brinquedos com armas e tanques soviéticos em duas guerras contra os Estados Unidos e seus aliados. E tampouco algum de seus vizinhos conseguiu se sair muito melhor. Até o próprio Saddam entendeu isto e na segunda guerra recorreu à tática automática que o mundo árabe vem usando contra Israel nos últimos 35 anos, de ir a campo e se concentrar em ataques seguidos de fugas, em terrorismo e guerra de guerrilhas; de reverter à estratégia do bandoleiro e do nômade, de se despir de qualquer pretensão de civilização e se concentrar no assassinato e terrorismo puros.

A ascenção do Islam é a manifestação de mais do que apenas frustração com a civilização Ocidental ou o globalismo; mas uma frustração deles com sua própria incompetência  em compreender e implementar as estruturas e  realizações daquelas civilizações em suas próprias nações. Ansiar pela glória de um Califado mundial e pela perfeição imaginária da lei islâmica é o modo como os que fracassaram em macaquear a civilização ocidental conseguem afogar seus complexos de inferioridade em rituais de sangue e morte.

Internamente, eles sabem que não há uma coleção dourada de minaretes governados por um sábio califa esperando por eles no fim da estrada. As virgens com suas uvas-passas são uma aposta melhor, porque são um resultado mais plausível do que a idéia de que mesmo alguns poucos milhões de muçulmanos possam se dar bem uns com os outros, quanto mais um bilhão inteiro.

O sonho de um Califado não se partiu nos portões de Viena nem com a queda do Império Otomano. Ele nunca foi e nunca poderia ser real, porque a civilização árabe-islâmica nunca atingiu o ponto onde pudesse administrar qualquer coisa deste tamanho sem muita ajuda externa e nunca poderia mantê-lo unido sem se despedaçar em lutas internas, porque ela carecia de qualquer estrutura política além do nepotismo e subornos.

O Islam se tornou a ficha mágica, a idéia total de alguma elevada sabedoria que consertará todos os defeitos do mundo muçulmano sem que seus seguidores tenham que enfrentar de fato os problemas sociais e iniciar reformas reais -- e sobretudo sair de sua trilha e subir de fato alguns degraus na escada da civilização. Ao invés disto, o Islam quer que eles afundem ainda mais, joguem de lado a civilização ocidental, enquanto agarram qualquer coisinha que seja útil para a Jihad, e respondam a todas as perguntas difíceis com a lâmina de uma espada afiada.

Não surpreende que esta forma de pensamento mágico e sangrento seja mais popular na sombra do próprio Ocidente, nos subúrbios e guetos que se escondem da luz, cujos habitantes precisam escolher entre tentar ser algo que não são ou tentar impor seu domínio a uma civilização que à luz da fé repentinamente parece degenerada e inferior. Os russos fizeram a mesma escolha com o Comunismo, emergindo como uma horda para pilharem as nações mais ricas e bem-sucedidas da Europa Oriental. Os alemães fizeram esta escolha com o Nazismo, para demonstrarem sua superioridade, subjugando todos os seus antigos inimigos e vizinhos O mundo muçulmano está fazendo esta escolha novamente com o Islamismo. E ao tratar seu lixo como se fosse o mais fino ouro, estamos ajudando eles a conseguirem o que querem. E cobrindo nossas ruas com o lixo do Islam.
Daniel Greenfield 
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