Centenas de radicais islâmicos com facas e bastões tomaram as ruas de pelo menos duas cidades da Tunísia durante o fim de semana para protestar contra a exibição do filme de animação Persepolis, transmitido no país na sexta-feira, e a proibição do uso de véus nas universidades do país. Cerca de 300 radicais muçulmanos tentaram incendiar ontem em Túnis a sede da televisão Nessma, canal privado que passou a animação, considerada ofensiva pelos religiosos.
Persepolis mostra a visão da iraniana Marjane Satrapi sobre as transformações que o Irã sofreu com a instauração do atual regime, após a Revolução Islâmica, de 1979. O governo disse que a polícia impediu os radicais antes que eles chegassem à sede do canal, no centro da cidade, onde ocorreu o principal confronto. O Ministério do Interior afirmou que, além das prisões, houve mortes.
Os militantes enfureceram-se principalmente por causa de passagens do filme em que, fantasiando, a personagem central dialoga com Deus. Os manifestantes atacaram a polícia com suas armas e pedradas. A resposta veio em bombas de gás lacrimogêneo. Ontem, cerca de 50 militantes foram presos em confrontos em Túnis.
A Tunísia foi berço da primavera árabe e, em janeiro, derrubou o regime autocrático de Zine al-Abidine Ben Ali. Atualmente, prepara-se para eleger uma Assembleia Constituinte, no dia 23. Estima-se que representantes do movimento islâmico Ennahda, que voltou à legalidade em março, deverão obter a maioria dos assentos.
No norte de Túnis, ainda ontem, centenas de manifestantes entraram em confronto com a polícia diante da principal universidade do país, durante um protesto contra a proibição do uso do niqab - véu usado pelas muçulmanas mais religiosas do país que revela apenas os olhos das mulheres - nas dependências das instituições de ensino.
A tensão sobre o tema havia começado em Sousse, 150 km ao sul de Túnis, no sábado, quando cerca de 200 jovens invadiram a universidade local exigindo que seja autorizada a matrícula das estudantes que usam o niqab. Homens armados com facas teriam ameaçado os funcionários de morte, caso eles continuem a não matricular as estudantes que adotam a vestimenta. No mesmo dia, um protesto juntou 200 mulheres, que se manifestaram contra o fanatismo religioso, em Túnis. Fonte: Estadão
Assitam ao trailler de Persepolis:
Persepolis mostra a visão da iraniana Marjane Satrapi sobre as transformações que o Irã sofreu com a instauração do atual regime, após a Revolução Islâmica, de 1979. O governo disse que a polícia impediu os radicais antes que eles chegassem à sede do canal, no centro da cidade, onde ocorreu o principal confronto. O Ministério do Interior afirmou que, além das prisões, houve mortes.
Os militantes enfureceram-se principalmente por causa de passagens do filme em que, fantasiando, a personagem central dialoga com Deus. Os manifestantes atacaram a polícia com suas armas e pedradas. A resposta veio em bombas de gás lacrimogêneo. Ontem, cerca de 50 militantes foram presos em confrontos em Túnis.
A Tunísia foi berço da primavera árabe e, em janeiro, derrubou o regime autocrático de Zine al-Abidine Ben Ali. Atualmente, prepara-se para eleger uma Assembleia Constituinte, no dia 23. Estima-se que representantes do movimento islâmico Ennahda, que voltou à legalidade em março, deverão obter a maioria dos assentos.
No norte de Túnis, ainda ontem, centenas de manifestantes entraram em confronto com a polícia diante da principal universidade do país, durante um protesto contra a proibição do uso do niqab - véu usado pelas muçulmanas mais religiosas do país que revela apenas os olhos das mulheres - nas dependências das instituições de ensino.
A tensão sobre o tema havia começado em Sousse, 150 km ao sul de Túnis, no sábado, quando cerca de 200 jovens invadiram a universidade local exigindo que seja autorizada a matrícula das estudantes que usam o niqab. Homens armados com facas teriam ameaçado os funcionários de morte, caso eles continuem a não matricular as estudantes que adotam a vestimenta. No mesmo dia, um protesto juntou 200 mulheres, que se manifestaram contra o fanatismo religioso, em Túnis. Fonte: Estadão
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