terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para onde caminha a Europa secularizada



Cerca de 5.200 britânicos convertem-se ao Islã a cada ano, e 62% são mulheres, segundo uma pesquisa encomendada por Faith Matters.

O típico britânico convertido torna-se muçulmano aos 27 anos e, segundo a pesquisa, não é motivado à conversão pelo casamento. 55% dos convertidos, entretanto, são casados com um muçulmano de nascimento e 12% são casados com outro convertido.

A pesquisa descobriu que a vasta maioria das mulheres convertidas adotam a hijab (véu) depois da conversão. Citam-se os livros como influência primordial sobre os convertidos, seguidos de amigos muçulmanos e internet.


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Atentado em Moscou / Attack in Moscow

Nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil sobre o ataque em Moscou:

24/01/2011 - O Governo brasileiro recebeu com consternação a notícia do ataque ocorrido no aeroporto Domodedovo, em Moscou, que resultou na morte de dezenas de pessoas. O Governo brasileiro transmite sua solidariedade e seu pesar ao Governo da Federação Russa e às famílias das vítimas.
Ao deplorar a ação de grupos radicais que recorrem a atos de violência contra civis, o Governo brasileiro reitera sua veemente condenação a atentados dessa natureza, praticados sob qualquer pretexto.

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The Brazilian Government is saddened to learn of the attack at Moscow’s Domodedovo airport, which resulted in the loss of many lives. The Brazilian Government wishes to extend its solidarity and sympathies to the Government of the Russian Federation and the families of the victims.
The Brazilian Government, in denouncing the action of radical groups that resort to violent acts against civilians, reiterates its staunch condemnation of such attacks, regardless of its motivations.

Fonte: Itamaraty

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Nigerianos usam metrô para tráfico de drogas em SP

Plinio Delphino - O Estado de S.Paulo -

A Linha 3-Vermelha do Metrô é a nova rota do tráfico nigeriano em São Paulo. Os africanos, antes "mulas" do comércio de drogas, passaram a intermediar a transferência de cocaína de latinos para pontos de venda na zona leste da capital. E é pelos trilhos que ligam o centro aos bairros da periferia que o entorpecente viaja, dentro de mochilas, carregadas por homens fortes e bem vestidos.

Paulo Pinto/AEDiscreto. Bando preferia metrô por chamar menos a atenção
As estações preferidas são Patriarca e Artur Alvim. No centro, República e Dom Pedro II são pontos de partida. Policiais do Setor de Investigações Gerais da 5.ª Seccional (SIG) prenderam 15 traficantes e apreenderam aproximadamente 300 quilos de cocaína em seis meses de investigação. Para tanto, contaram com a ajuda de um especialista em dialetos africanos para acompanhar escutas telefônicas feitas com autorização judicial.

As prisões começaram em junho de 2010 e terminaram em dezembro. Entre os detidos estava um peruano, responsável por um dos fornecimentos de droga.

O delegado titular da SIG, Ítalo Zaccaro Neto, explicou que os nigerianos usam o Metrô pela rapidez do transporte e por chamar menos atenção. "Em carros, correm muito mais risco de serem parados em blitze", disse.

As equipes do delegado Marcelo Bianchi Fortunato receberam informações de que o nigeriano Francis Udeze Aniunoh, de 41 anos, seria o principal intermediário do tráfico africano em São Paulo. Seu apelido: Donkolion, numa referência a Don Corleone, o mafioso mais famoso do cinema. Don, como também era conhecido, se responsabilizava por arregimentar africanos moradores da zona leste para distribuir a droga na região.

Em dezembro, durante uma intermediação de venda de cocaína, Don foi preso. "Era o cabeça do esquema", disse o delegado Bianchi. Ele é investigado também por manter relações com os fornecedores da cocaína, em sua maioria, de origem latina, como peruanos e bolivianos. A polícia também prendeu o peruano Jerson Isla Soto, de 29 anos, que vendia 26 kg da droga, e o comprador nigeriano John Uzorrchukwu Okoh, de 38. As transações foram feitas na Praça da República, na galeria da Rua 24 de Maio e no Largo do Paiçandu.

A polícia ainda não tem certeza se só os peruanos e bolivianos instalados em São Paulo são responsáveis diretos por trazer toda a cocaína que é negociada pelos nigerianos. "Percebemos essa nova movimentação dos nigerianos, intermediando e distribuindo cocaína para as bocas na zona leste", explicou o delegado Ítalo Zaccaro Neto.

Investigação. Foi o rastreamento de Don que levou os policiais da zona leste para o centro de São Paulo. Em junho, a cabeleireira congolesa Esperance Mwavita Nyembo, de 39 anos, foi presa na Rua Formosa, em Santa Cecília, com 2 kg de cocaína na bolsa. No mês seguinte, os nigerianos Nweke Francis Sunday, de 32 anos, e Celestine Obiora, de 28, e o desempregado Fernando Gomes, de 30 anos, natural de Guiné-Bissau, foram presos em um apartamento da Rua Ribeira do Pombal, na Vila Sílvia, zona leste de São Paulo, onde escondiam 112 kg da droga.

Após as primeiras prisões e a descoberta de uma possível rota, a polícia começava a percorrer o traçado da Linha 3-Vermelha do Metrô e, em setembro, os investigadores passaram a monitorar as estações. Na República, viram o nigeriano suspeito Adeniran Adeniyi, de 34 anos. Ele carregava 6 kg de cocaína em uma mochila.

As profissões variavam. Nos próximos meses seriam presos um cabeleireiro, um professor e comerciantes. Cada um com quatro a dez quilos de cocaína em sacolas e mochilas, sempre em estações da Linha 3-Vermelha, em direção ao centro da capital.

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EUA fazem aviso ao Líbano no caso de militantes formarem novo governo

WASHIGNTON - O governo Obama avisou os líderes políticos do Líbano que seguir com o apoio americano será difícil se o movimento militante Hezbollah ganhar papel dominante no governo.

O porta-voz do Departamento de Estado, P.J. Crowley, disse nesta segunda-feira, 24, que quanto maior for o papel do Hezbollah no governo, "mais problemática" será a relação EUA-Líbano. O Estados Unidos veem o Hezbollah como uma organização terrorista.

Os comentários de Crowley foram feitos ao mesmo tempo em que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, consegue o apoio de grande parte do Parlamento para lançar sua candidatura para o posto de primeiro-ministro.

Ele se negou a dizer o que os EUA fariam se o candidato do Hezbollah se tornar de fato primeiro-ministro e conseguir formar um governo, mas disse que seria "difícil" continuar com as relações como sempre foram.

Fonte: O Estado de São Paulo

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Sunitas convocam 'dia de fúria' no Líbano em meio a crise política

BEIRUTE - Parlamentares sunitas convocaram um "dia de fúria" em todo o Líbano nesta terça-feira, 25, para protestar contra os ganhos políticos do grupo xiita Hezbollah. 

Em uma conferência de imprensa, o parlamentar Moustafa Alloush convocou protestos contra a "tutela persa" no Líbano, em uma referência ao Irã, que apoia o Hezbollah.

Ele disse que os protestos devem ser pacíficos.

O Hezbollah assegurou o apoio da maioria do parlamento nesta segunda-feira, 24, para indicar seu candidato ao cargo de primeiro-ministro, o que colocaria o grupo xiita em posição para controlar o novo governo.

O grupo deixou o governo do primeiro-ministro Saad Hariri, apoiado pelas potências ocidentais, no dia 12 de janeiro, após a recusa de Hariri em descartar o tribunal que investiga a morte de seu pai, o ex-primeiro-ministro Rafiq Hariri, em 2005.


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Morre ex-espião do Paquistão que treinou Taleban

Um ex-agente da inteligência paquistanesa, considerado o "padrinho" do Taleban afegão, morreu de um ataque do coração no noroeste do Paquistão, afirmou um alto membro do governo hoje. Sultan Amir Tarar, conhecido como "Coronel Imã", foi sequestrado por rebeldes islamitas em março passado, enquanto viajava pelo Waziristão do Norte, uma área de atuação dos extremistas.

O principal funcionário administrativo para as áreas tribais do Paquistão, Tariq Hayat, disse que funcionários do distrito informaram sobre a morte de Tarar. "A administração política do Waziristão do Norte me disse que ele morreu por um ataque do coração", afirmou Hayat. Para Hayat, porém, a morte deve ser atribuída ao Taleban, pois o grupo não forneceu remédios para ele, um paciente com problemas cardíacos.

Tarar foi capturado junto com o cineasta britânico Asad Qureshi e outro ex-agente do serviço de inteligência do Paquistão, Khalid Khawaja. Khawaja foi encontrado morto em abril passado, com um bilhete em seu corpo acusando-o de espionar para os EUA, enquanto Qureshi foi libertado em setembro. As áreas tribais são uma base do Taleban paquistanês, aliado da rede extremista Al-Qaeda.

Tarar tornou-se conhecido por seu apoio aos grupos de mujahedin do Afeganistão, que lutaram contra a ocupação soviética, entre 1979 e 1989. Posteriormente, ele ajudou a treinar o movimento do Taleban no Afeganistão. O Taleban acabou tomando o poder em Cabul, em 1996. O grupo foi derrubado pela invasão liderada pelos EUA, no fim de 2001.

Apontado como bastante próximo do comando dos islamitas afegãos e do líder espiritual do Taleban, mola Omar, ele era considerado o "padrinho" do movimento. Após se aposentar do serviço de espionagem, Tarar viveu em Rawalpindi, onde recebia visitas regulares da imprensa e apoiava abertamente o Taleban afegão na luta contra os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). As informações são da Dow Jones.


Veja a cronologia de alguns dos principais atentados que atingiram Moscou

Além do atentado que matou pelo menos 35 pessoas nesta segunda-feira, no aeroporto, Moscou já foi alvo de uma série de ataques atribuídos a rebeldes chechenos nos últimos 15 anos.
Centros comerciais, trens, hotéis e teatros já foram atingidos por carros-bomba e suicidas. O metrô da capital russa foi alvejado seis vezes em 12 anos.

Veja a seguir uma cronologia de alguns dos piores atentados ocorridos na capital russa:

Em junho de 1996, uma bomba colocada na linha Serpukhovsko-Timiryazevskaya do metrô matou quatro pessoas e feriu 12.

Em janeiro de 1998, uma bomba feriu três pessoas na estação de metrô de Tretyakovskaya.

Em agosto de 1999, a explosão de uma bomba em um shopping center matou uma pessoa e deixou outras 40 feridas.

Em agosto de 2000, 13 pessoas morreram e 118 ficaram feridas por causa da explosão de uma bomba no túnel de pedestres que leva à estação de Tverskaya, também no metrô.

Em fevereiro de 2001, uma explosão feriu 20 na estação de metrô de Belorusskaya.

Em outubro de 2002, uma bomba foi detonada dentro de um carro perto de uma lanchonete McDonald's. Uma pessoa morreu e oito foram feridas.

Em novembro de 2002, um grupo de militantes separatistas da região da Chechênia fez cerca de 900 reféns em um teatro da capital. A invasão da força antiterror da Rússia, que usou gás venenoso contra os militantes, matou 130 pessoas.

Em dezembro de 2003, uma bomba foi detonada por um suicida perto do Hotel Nacional. Seis pessoas morreram e 14 ficaram feridas.

Em fevereiro de 2004, um ataque suicida no metrô matou 41 pessoas e feriu 250.

Em agosto de 2004, um homem explodiu a si mesmo em uma estação de metrô, deixando 10 mortos e 33 feridos.

Em novembro de 2009, uma bomba explodiu perto de um trem expresso de luxo que ia de Moscou a São Petersburgo, matando 26 pessoas. Extremistas chechenos assumiram a autoria do atentado.

Em março de 2010, duas mulheres-bomba explodiram estações de metrô da capital. Quarenta pessoas morreram e pelo menos 90 ficaram feridas. A autoria do atentado foi reivindicada pelo líder rebelde checheno Doku Umarov, do grupo Emirado do Cáucaso, que declara querer unir ex-repúblicas soviéticas da região em um Estado islâmico.

Beslan

A maior parte dos ataques é atribuída a grupos separatistas da região da Chechênia e a extremistas islâmicos que atuam na região do Cáucaso.

Os mesmos grupos também são considerados responsáveis por incidentes em outras regiões da Federação Russa, como na Ossétia do Norte.

O incidente mais grave na região aconteceu em 2004, quando militantes chechenos fizeram 334 reféns - entre eles, muitas crianças - em uma escola na cidade de Beslan.

Todos foram mortos durante o confronto entre os rebeldes e a polícia.

A Chechênia, ao norte do Cáucaso, viveu duas guerras separatistas nas últimas décadas. Apesar de alegações de Moscou de que a república vive um relativa calma, militantes separatistas islâmicos seguem promovendo ataques.

Segundo o pesquisador Nikolay Petrov, professor do centro de estudos Carnegie Center, de Moscou, "o que está acontecendo agora está conectado aos eventos em geral no norte do Cáucaso, mas o mais importante é que a Rússia está em estado de guerra há mais de 15 anos. Isso diminuiu o valor das vidas humanas".

Petrov assinala ainda que, apesar da tentativa de autoridades russas de ligar os grupos islâmicos da região à rede extremista Al-Qaeda, eles não estão relacionados.

"Essas redes não estão conectadas entre si. Elas são como uma bola de neve que cresceu por causa da crueldade que acontece ali há tantos anos", diz. BBC Brasil

Fonte: estadao

Inspirados pela Tunísia, egípcios organizam megaprotesto contra governo

Tunisianos devem organizar passeata em solidariedade aos egípcios

Embalados pelos protestos populares que sacudiram a Tunísia no início deste mês, milhares de egípcios planejam conduzir nesta terça-feira uma grande manifestação para exigir reformas políticas no país.

O evento, intitulado "Dia da revolução contra a tortura, corrupção, pobreza e desemprego", deverá contar com a participação de grupos sindicais, militantes islâmicos e até membros de torcidas de futebol.

Os organizadores pretendem se valer da insatisfação popular contra as forças de segurança egípcias, acusadas de torturar e tratar com truculência opositores, para atrair manifestantes em vários pontos do país e forçar concessões do governo.

Eles se espelham em acontecimentos recentes na Tunísia, onde uma onda de protestos levou à renúncia do presidente Zine El Abidine Ben Ali, em 14 de janeiro.

Apoio

Também devem ocorrer protestos em apoio à causa em Londres e em Washington. Manifestantes tunisianos se comprometeram a participar das passeatas em solidariedade aos egípcios.

As manifestações têm três objetivos principais: suspender a lei de emergência que vigora permanentemente no país (e que viola liberdades civis), forçar a saída do ministro do Interior e impor um limite temporal ao mandato presidencial.

Assim, esperam pôr um fim ao governo do presidente Hosni Mubarak, no poder há três décadas.

A Irmandade Islâmica, principal grupo opositor ao governo, disse que apoiará a manifestação, que também prevê a realização de greves e paralisações em vários pontos do país.

Boa parte dos partidos opositores anunciou apoio ao protesto, e ao menos 87 mil pessoas disseram numa página da rede social Facebook que participarão do evento.

Autoridades egípcias, no entanto, disseram que a manifestação é ilegal e que reagirão de forma "severa" com os participantes.

Em resposta ao protesto, simpatizantes de Mubarak se organizaram sob o slogan "Mubarak: a segurança do Egito". Eles pretendem conduzir passeatas paralelas em defesa do governo e "contra a destruição das instituições estatais pregada pela oposição".

Insatisfação

O analista político libanês Rami Khouri, do Instituto Fares da Universidade Americana de Beirute, disse à BBC Brasil que governos totalitários no norte da África e no Oriente Médio enfrentam insatisfação popular cada vez maior com a falta de soluções para os problemas econômicos e sociais e de liberdades individuais.

"O problema que assola a região é comum a todos -, a atual ordem política e econômica do mundo árabe, que é instável e insustentável, porque traz insatisfação para a imensa maioria de seus cidadãos", afirma.

De acordo com Khouri, a região vive um renascimento do ativismo árabe entre as populações mais jovens e mais conscientes, com fome de liberdades individuais, emprego e desenvolvimento.

Auto-imolação

O clima de tensão na Tunísia começou no dia 17 de dezembro, quando o desempregado Sidi Bouzeid, de 26 anos e com formação superior, foi abordado por policiais enquanto vendia verduras na rua. Após ter sua mercadoria apreendida, foi impedido de prestar queixa.

O jovem ateou fogo ao próprio corpo e morreu dias depois no hospital. A morte de Bouzeid iniciou uma série de protestos que se espalharam rapidamente pelo país e a capital Túnis.

Centenas de milhares de pessoas, entre estudantes, sindicatos e partidos de oposição, passaram a protestar contra o desemprego, corrupção e falta de democracia. Ao menos 78 pessoas morreram durante as manifestações, que se estenderam por um mês.

Pressionado, o presidente Zine El Abidine Ben Ali, que ocupava o poder desde 1987, renunciou e fugiu para a Arábia Saudita.


TV árabe incendeia crise entre palestinos

A divulgação de material diplomático envolvendo supostas negociatas entre palestinos e israelenses fez o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, iniciar ontem uma ampla ofensiva retórica, denunciando a "conspiração do Fatah". A facção do presidente Mahmoud Abbas teria "cooperado secretamente com Israel" nos assuntos "mais essenciais, como Jerusalém e a questão dos refugiados".

A TV Al-Jazira, do Catar, e o jornal The Guardian começaram no domingo a divulgar uma série de reportagens sobre supostos bastidores de negociações entre israelenses e palestinos. As mensagens teriam por base 1.700 telegramas diplomáticos secretos referentes ao diálogo de paz entre 1999 e 2010, e detalhariam como negociadores palestinos submeteram-se a exigências israelenses amplamente condenadas nas ruas de Ramallah e Gaza.

Funcionários da Autoridade Palestina teriam concordado em ceder autoridade sobre a Esplanada das Mesquitas - terceiro local mais sagrado do Islã -, aceitado a existência de assentamentos em terra palestina e abdicado do direito de retorno de parte dos refugiados palestinos. O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse que a reportagem da TV árabe demonstra como a Autoridade Palestina buscou "eliminar a justa causa palestina".

Em Ramallah, partidários do Fatah tentaram invadir um escritório da Al-Jazira e queimaram bandeiras da emissora. O presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas, por sua vez, negou taxativamente ter oferecido concessões secretas a Israel. Após um encontro com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, no Cairo, o líder palestino acusou a Al-Jazira de divulgar documentos contendo as posições israelenses como se fossem palestinas.

Em Israel, analistas classificam os documentos como originais. Segundo repórteres do Canal 2, o material teria sido vendido à rede de televisão por um ex-funcionário da Autoridade Palestina e exposto com o objetivo de "destruir a credibilidade" de Abbas. Para Israel, a exigência palestina de parar todas as construções em assentamentos na Cisjordânia perdeu força após a publicação das supostas mensagens secretas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Ataque de homem-bomba mata 35 e fere 180 em aeroporto de Moscou

Um homem-bomba matou ontem pelo menos 35 pessoas - entre elas 2 britânicos - e feriu outras 180 após detonar os explosivos que levava no setor de retirada de bagagens do aeroporto internacional de Domodedovo, em Moscou. O ataque ocorreu às 16h40 locais (11h40 de Brasília). Segundo a agência de notícias Ria-Novosti, muita fumaça podia ser vista na área após a explosão, que teve uma potência equivalente a de 7 quilos de TNT.
Testemunhas relataram um forte cheiro de queimado e imagens de um cinegrafista amador, postadas na internet logo após o atentado, mostravam muitos corpos e fogo no terminal de desembarque internacional do aeroporto. O Kremlin classificou o ataque de "terrorista" e informou que três homens são procurados pela polícia. Todos seriam da região separatista do Cáucaso.

À tarde, a uma fonte policial, citada pela agência de notícias russa Interfax, disse que investigadores haviam encontrado a cabeça do suposto autor do atentado. De acordo com o policial, o homem-bomba teria entre 30 e 35 anos de idade e "traços árabes".

Citando agentes de inteligência da Rússia, a Ria-Novosti informou que os serviços de segurança do país "sabiam há uma semana da preparação do atentado terrorista". "Os serviços secretos receberam informação havia uma semana de que era possível um atentado terrorista em um dos aeroportos de Moscou", escreveu a agência. "Agentes procuravam três suspeitos, mas eles conseguiram entrar sem dificuldade no local."

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, prometeu ontem "perseguir e punir" os responsáveis pelo ataque e adiou sua viagem a Davos, onde participaria do Fórum Econômico Mundial. "A segurança será reforçada nos maiores centros de transporte do país", escreveu Medvedev no Twitter. "Lamentamos as vítimas do ataque terrorista em Domodedovo. Os responsáveis serão perseguidos e castigados."

Localizado a 42 quilômetros do centro de Moscou, Domodedovo é o aeroporto mais movimentado da Rússia. Em agosto de 2004, uma falha na segurança local permitiu que duas terroristas chechenas embarcassem com explosivos em dois voos diferentes, que explodiram no ar simultaneamente, matando 89 pessoas.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nova direita completa 100 dias no governo da Holanda

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, completa, nesta sexta, cem dias no poder. A coalizão dos liberais e cristãos democratas, apoiada pelo partido da Liberdade, de Geert Wilders, prometeu iniciar uma nova era do governo de direita. 

As expectativas eram altas. Mark Rutte declarou que os simpatizantes da direita ficariam encantados com os seus planos. Ele prometeu ser forte, decisivo, além de adotar um estilo mais honesto e diferente na política. “Esse gabinete tem a ambição de tirar a Holanda da crise, deixando o país ainda mais forte do que antes. E também de fazer deste país um lugar onde promessas têm valor, onde não apenas marcamos limites, mas também os fazemos valer.”

Um governo decidido

Mark Rutte cumpriu estas promessas? O que seu governo já realizou até agora? A proibição de fumar nos pequenos pubs e cafés foi abolida e a polícia recebeu a ordem de parar de estabelecer quotas de multa para cada oficial. O limite de velocidade em algumas estradas aumenta de 120 para 130 km/hora, mas ainda falta a implementação desta nova regra.

O gabinete de Rutte também vai realizar cortes no orçamento, a fim de minimizar os efeitos da crise econômica. Outras mudanças políticas estão sendo submetidas ao parlamento.

Confiança no governo em alta

A confiança no governo cresceu ao longo destes cem dias, em contraste com o anterior, quando a confiança diminuiu, no mesmo período. Isto foi muito mais do que uma conquista, já que foi marcado pela controvérsia causada pelo papel central desempenhado por Geert Wilders para garantir a maioria parlamentar.
Uma pesquisa de opinião feita pelo programa televisivo EenVandaag diz que o público valoriza três características do governo: os ministros falam de maneira clara e compreensível, o gabinete é visto como determinado, decidido, e também o estilo de Mark Rutte.

Até o momento, tudo vai bem. Mark Rutte conseguiu manter uma boa imagem pública nestes primeiros cem dias. Mas o governo corre o risco de ir longe demais, avisa Henk Dekker, professor de ciência política da Universidade de Leiden.

Personalidade artificial

“É como se fosse uma personalidade artificial, um gabinete retocado com botox. As relações com o público são boas, mas existe um sentimento de que são boas demais. O governo deve estar atento, porque, ainda que ganhe a confiança do público, tem de mostrar que realmente é verdadeiro o que diz, que ele cumpre o que promete”.

O governo pode provar ser ambicioso demais, querendo fazer muito em pouco tempo.

Imagem de durão

Entrevistou-se uma amostra representativa do parlamento. A maioria dos entrevistados concordou que, passados apenas cem dias de governo, ainda é cedo para avaliar a atuação do governo. Mas mesmo os partidos de oposição admitem que os membros do atual gabinete arregaçam as mangas para trabalhar e solucionar os problemas.

Joel Voordewind é um dos parlamentares do partido União Cristã: “Não estou satisfeito com a dureza e as atitudes desse gabinete, mas pode-se ver que eles se envolvem com os assuntos a tratar e entram em ação.”
Tradicionalmente, é tarefa da oposição tentar limitar a atuação e as conquistas do governo. Mas pode não ser tão fácil garantir que essa imagem de autonomia e eficiência passada por Rutte não se torne realidade.
Afinal, este é um gabinete das minorias e o partido de Geert Wilders não apóia a coalizão em todas as áreas. Nesses casos, os dois partidos vão ter de buscar apoio junto à oposição. O primeiro exemplo de como este mecanismo vai funcionar acontece na próxima semana, quando os parlamentares vão votar sobre uma missão no Afeganistão. Rutte é favorável, Wilders é contra. O partido União Cristã apoia a missão, o que pode ajudar a coalizão a manter uma de suas promessas.

Primeiro teste

Os primeiros cem dias do novo gabinete holandês foram mais importantes para consolidar a imagem do governo do que para governar, propriamente. A referência para valer vai poder ser aferida em seis semanas, quando os holandeses vão eleger seus representantes nas províncias, e, indiretamente, o novo senado. Só então ficará claro se a nova direita veio para ficar ou se ainda pode ser varrida novamente pelo vento das mudanças na política.

Fonte: Radio Nederland

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WikiLeaks: EUA suspeitam de motivação brasileira no Oriente Médio

RIO - O governo dos Estados Unidos ainda não conseguiu decifrar, precisamente, os motivos que levam o Brasil a demonstrar tanto interesse em participar de espinhosas negociações sobre conflitos no Oriente Médio - e, sobretudo, as maneiras utilizadas para se inserir nesse contexto. Intrigados com o comportamento - que consideram pouco ortodoxo - das autoridades brasileiras sobre o assunto, diplomatas americanos têm ido além dos canais oficiais em busca de respostas, procurando contatos com as comunidades árabes no país atrás de alguma pista. Nos encontros, eles também mostram grande preocupação com a presença crescente no Brasil - segundo os seus cálculos - de militantes e simpatizantes do grupo radical xiita libanês Hezbollah, à qual o governo estaria fazendo vista grossa.

É isso o que sugere uma série de telegramas confidenciais enviados a Washington pela Embaixada dos EUA em Brasília, entre julho de 2005 e janeiro de 2009, que o WikiLeaks entregou ao GLOBO. Num deles, os diplomatas dizem que as autoridades brasileiras "tentam justificar suas posições e políticas mais controvertidas sobre o Oriente Médio" como uma resposta às demandas políticas da comunidade muçulmana brasileira.

No entanto, segundo a avaliação americana, tanto a comunidade árabe cristã como a muçulmana no Brasil não parecem ter o menor interesse no cenário político do Oriente Médio. Esse é um dos fatos intrigantes: "Isso levanta uma questão maior: o que está motivando, então, as políticas às vezes controversas e contraditórias do governo brasileiro em relação ao Oriente Médio?", conclui um dos telegramas.

Elementos radicais em Foz do Iguaçu, diz telegrama

Numa reunião promovida pelo consulado americano em São Paulo entre o deputado republicano Darrell Issa, ex-capitão do Exército, com quatro líderes da comunidade libanesa local, os diplomatas americanos registraram ter sido surpreendidos quando dois deles - Joseph Sayah, cônsul-geral libanês, e Souheil Yamourt, conselheiro político e de investimentos do Grupo Hariri - disseram que o governo era fortemente influenciado por sírios, que teriam uma grande presença no Itamaraty .

"Eles disseram que, durante várias gerações, sírio-brasileiros se tornaram diplomatas, enquanto os imigrantes libaneses focaram em negócios", diz um dos telegramas. Mais: "A Câmara de Comércio Árabe-Brasil se tornou extremamente influente, e tende a se opor a iniciativas dos EUA no Oriente Médio".

O documento diz, ainda, que embora não haja um "interesse político coesivo cristão ou muçulmano" no Brasil, os muçulmanos tendem a apoiar o Partido dos Trabalhadores e outras agremiações de esquerda.

Um aspecto da comunidade árabe no Brasil, mais especificamente em São Paulo e no Paraná - em especial na área da Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina, Paraguai) - que mais sobressai nos documentos é o fato de que, pelos cálculos americanos, enquanto os imigrantes tradicionais do Oriente Médio não dão muita importância à política, os novos imigrantes que chegam ao país são em maior número do Líbano, além de pobres e xiitas.

"A política deles é mais radical e frequentemente procuram pelo Hezbollah como liderança. O consulado (dos EUA) não tem contato com esse grupo, que tende a se manter distante de nós", diz o telegrama, que descreve vários encontros com os árabes residentes no Brasil tidos como moderados, especificando que "o engajamento muçulmano da missão (a embaixada dos EUA) permanece um trabalho em andamento").

"Ainda que a maioria dos muçulmanos do Brasil seja moderada, em termos de orientação, e a esmagadora maioria seja moderada em feitos e ações, existem elementos genuinamente radicais aqui, alguns na área de Foz do Iguaçu e outros entre a população de 20 mil xiitas que seguem o Hezbollah em São Paulo", diz outro telegrama. Ele inclui a informação de que segundo o Instituto Futuro, entidade paulista formada por árabes muçulmanos sunitas, "imigrantes xiitas às vezes vêm ao Brasil com apoio do Hezbollah, supostamente com US$ 50 mil (cada) para abrir negócios que deem apoio ao Hezbollah no Líbano".

Os documentos ressaltam, ainda, o que os EUA não se conformam com o fato de o governo do Brasil não reconhecer o Hezbollah como um grupo terrorista. E, também, por não aceitar que essa entidade tenha focos no país com o intuito de arrecadar fundos para sua causa no Líbano. "Altos funcionários do governo brasileiro negam publicamente a possibilidade de que grupos terroristas ou indivíduos conectados a tais grupos operem ou transitem através do solo brasileiro, e protestam vigorosamente contra qualquer afirmação dos EUA que mencione sua existência", diz um dos papéis.

Os diplomatas americanos pegam carona em opiniões de colegas de outras nações sobre a pretensão brasileira de atuar politicamente no Oriente Médio. Eles dizem, por exemplo, que a Embaixada de Israel em Brasília "não vê o Brasil como um terceiro personagem neutro viável na região, devido à falta de conhecimento do governo brasileiro sobre a região; e à sua inclinação contra os interesses israelenses, em seus esforços para acumular a simpatia de quem apoie o Brasil para um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU". 

Fonte: G1

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Notícias » Notícias Egito atribui atentado em Alexandria a grupo palestino

CAIRO, 23 Jan 2011 (AFP) -O Egito acusou este domingo um grupo radical palestino do atentado contra uma igreja copta em Alexandria, que custou a vida de mais de 20 pessoas na noite de 31 de dezembro e reavivou a preocupação com a segurança dos cristãos no Oriente.

"O grupo palestino Exército do Islã, vinculado à Al Qaeda, está por trás do atentado contra a Igreja dos Santos em Alexandria", declarou este domingo o ministro egípcio do Interior, Habib Al Adli, em discurso transmitido pela televisão estatal.

Um porta-voz do grupo radical palestino Exército do Islã desmentiu imediatamente, em Gaza, ter "qualquer relação, de perto ou de longe" com este atentado, acusando os serviços secretos israelenses.
O movimento islamita palestino Hamas, que cortou os vínculos com o Exército do Islã em 2007, defendeu, por sua vez, o grupo salafista.

"Nossos exércitos se dirigem diretamente contra o inimigo sionista e o campo da batalha com este inimigo está no interior da Palestina", disse à AFP o porta-voz, Fawzi Barhum.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, agradeceu em discurso à polícia "por ter encontrado os responsáveis pelo atentado terrorista de Alexandria", sem dar maiores detalhes.

A agência oficial egípcia Mena divulgou um balanço de 23 mortos, em comparação com os 21 anunciados até agora, deste ataque cuja autoria ainda não foi reivindicada.

Segundo um responsável pelos serviços de segurança, cinco egípcios foram detidos há dez dias em Alexandria no âmbito da investigação.

"Durante os interrogatórios, disseram que o planejamento do ataque veio do exterior", assegurou a fonte, que pediu para ter sua identidade preservada.

Em seu discurso neste domingo, Mubarak afirmou: "o terrorismo não faz parte da nossa sociedade e tem a marca do exterior".

Mubarak também advertiu aos países estrangeiros, que durante as últimas semanas pediram maior proteção da minoria copta, que o Egito não aceitará "nenhuma pressão, nem ingerência" neste sentido.
As autoridades disseram no começo de janeiro que o atentado foi cometido por um desconhecido, cuja carga de explosivos estourou em frente à igreja dos Santos quando os fiéis começavam a sair, depois de uma missa de Ano Novo.

Na ocasião, Mubarak já havia responsabilizado "mãos estrangeiras" por este atentado, cometido dois meses depois de ameaças contra os cristãos egípcios, lançadas pelo grupo iraquiano da Ql-Qaeda, que reivindicou o atentado de 31 de outubro contra uma catedral de Bagdá, que deixou 46 civis mortos.

Os coptas representam entre 6% e 10% dos 80 milhões de habitantes do Egito, a maioria muçulmanos sunitas. São a minoria cristã mais importante do Oriente Médio.


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Eurodeputados condenam discriminação e perseguição contra cristãos no Oriente Médio

Os recentes ataques a cristãos no Oriente Médio e em particular no Iraque e Egito têm destacado os perigos que essas comunidades antigas e diminutas enfrentam. Os membros do Parlamento Europeu de todo o espectro político se uniram para condenar a violência contra os cristãos e toda a violência baseada na religião, quando debateu-se a situação dos cristãos na quarta-feira (19 de Janeiro). No dia seguinte, aprovou-se uma resolução sobre o debate.

Resolução adotada

Na resolução aprovada em 20 de janeiro, os eurodeputados condenaram os ataques no Egito, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Chipre, Irã e Iraque. Eles também querem que o Conselho de Relações Exteriores de 31 de janeiro de 2011 discuta a perseguição de cristãos e respeito pela liberdade religiosa.

A interrupção forçada pelas autoridades turcas da Missa de Natal celebrada no dia de Natal pelos 300 cristãos remanescentes na parte norte do Chipre é também condenada na resolução.

Os eurodeputados também denunciam "a instrumentalização da religião em vários conflitos políticos". A resolução também pede uma estratégia para fazer valer o direito humano à liberdade de religião, incluindo uma lista de medidas contra estados que conscientemente não conseguem proteger denominações religiosas.

(...)


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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tomás de Aquino e Martinho Lutero a respeito do Islam

Veja só o que os titãs do Catolicismo e do Protestantismo, divergências à parte, têm a dizer em uníssono a respeito deste culto e seu cabeça, Maomé.

São Tomás de Aquino escreveu um tratado inteiro sobre o Islam, as Razões da Fé contra as objeções dos Muçulmanos. Ele também falou especificamente sobre Maomé na Suma contra os gentios, Livro 1, Capítulo 16, Seção 4 (Tradução: Dextra):

"Ele (Maomé) seduziu o povo com promessas de prazer carnal ao qual a concupiscência da carne nos impele. Seus ensinamentos também continham preceitos que estavam em conformidade com suas promessas e ele deu rédeas soltas ao prazer carnal.  Em tudo isto, como era de se esperar, ele foi obedecido por homens lascivos. Como provas da verdade de sua doutrina, ele apenas apresentou o que poderia ser apreendido pela abilidade natural de qualquer um com uma sabedoria muito modesta.  Na verdade, as verdades que ele ensinou ele mesclou com muitas fábulas e com doutrinas da maior falsidade. 

Ele não apresentou quaisquer sinais produzidos de modo sobrenatural, os quais são os únicos que dão testemunho apropriado de inspiração divina; pois uma ação visível que só pode ser divina revela um mestre da verdade com inspiração invisível. Pelo contrário, Maomé disse que foi enviado pelo poder de suas armas -- que são sinais dos quais não carecem nem bandidos nem tiranos. E mais: nenhum sábio, nenhum varão experimentado nas coisas divinas e humanas acreditou nele desde o começo (1). Os que nele creram eram homens brutos e andarilhos do deserto, totalmente ignorantes dos ensinamentos divinos, por cuja multidão Maomé forçou os outros a tornarem-se seus seguidores, pela violência de suas armas. Tampouco os pronunciamentos divinos da parte dos profetas anteriores lhe dão qualquer testemunho. Pelo contrário, ele perverte quase todo o testemunho do Velho e do Novo Testamentos, utilizando-se deles para criar uma invenção própria sua, como pode ser visto por qualquer um que examine sua lei. Foi, portanto, uma decisão astuta de sua parte proibir a seus seguidores de lerem o Velho e o Novo Testamentos, para que estes livros não os convencessem de sua falsidade. Assim, fica claro que os que depositam fé em suas palvras crêem por tolice."

Nota:

1. Surata 21:5, Surata 44:14; Surata 16:103, Surata 37:36

Martinho Lutero tampouco tinha uma visão "politicamente correta" e tolerante a respeito do assunto. O blog Gates of Vienna publicou o seguinte post há alguns anos atrás (Tradução: Dextra):

Martinho Lutero sobre a Jihad

Gates of Vienna, sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

No começo do século 16, quase um século após a conquista de Constantinopla pelo sultão turco, os turcos tinham devastado a maior parte dos Bálcans e recém-subjugado a Hungria. Os principados da Europa Central estavam ameaçados pelo avanço turco, mas sua habitual fragmentação -- e o advento da Reforma Protestante -- tornaram muito mais difícil para a Cristandade se unir e repelir os invasores.

Em 1528, Martinho Lutero não tinha como saber que um século e meio mais tarde os Estados Cristãos da Europa se uniriam por tempo por tempo bastante para repelirem os turcos dos Portões de Viena. Nesta época, a Europa estavam em disputa.

Eis aqui alguns trechos do que Lutero tinha a dizer a respeito do Islam e da necessidade de uma defesa militar robusta da Cristandade, em  Vom Kriege wider die Türken (Sobre a Guerra Contra os Turcos):

"Eu tenho um livro de trechos do Corão de Maomé, o qual poderia ser chamado, em alemão, de um livro de doutrinas do tipo que chamamos de decretos papais. Quando eu tiver tempo, devo vertê-lo em alemão, para que todos possam ver que livro sujo e ignominioso ele é. A princípio, ele [Maomé] louva muito Cristo e Maria como os únicos que foram sem pecado e no entanto crê que Cristo não foi nada mais que um profeta sagrado, como Jeremias ou Jonas,  e nega que ele é o Filho de Deus e verdadeiro Deus. Além disto, não crê que Cristo seja o Salvador do mundo, Que morreu por nossos pecados, mas que Ele pregou para Seu próprio tempo e completou Sua obra antes de Sua morte como qualquer outro profeta.

Por outro lado, ele louva e exalta grandemente a si mesmo e gaba-se de ter falado com Deus e Seus anjos e que, já que a obra de Cristo agora está completa, fora-lhe ordenado que troussesse o mundo a sua fé pela espada e que se o mundo não estivesse disposto, que o obrigasse ou punisse pela espada; há muita glorificação à espada nele [a fé, o Islam]. Portanto, os turcos consideram seu Maomé superior e maior do que Cristo, pois a obra de Cristo terminou, mas a obra de Maomé ainda está em pleno vigor.

A partir disto, qualquer um pode constatar que Maomé é um destruidor de Cristo nosso Senhor e de Seu Reino, e se alguém alguém nega, no que tange a Cristo, que ele é o Filho de Deus e morreu por nós e ainda vive e reina à direita de Deus, o que esta pessoa deixou de Cristo? Acabam-se o Pai, o Filho, o Espírito Santo, o Batismo, o Sacramento, o Evangelho, a Fé o toda a vida e Doutrina cristãs e restam apenas, ao invés de Cristo, Maomé e sua doutrina de feitos, sobretudo de espada. Esta é a doutrina principal da fé turca, na qual toda a abominação, todo o erro e todos os demônios foram empilhados em um só monte.

- - - - - - - - - -

[…]

Em segundo lugar, o Corão, ou credo dos turcos, os ensinam não só a destruírem a Fé Cristã, mas também todo o governo temporal. O Maomé lá deles, como já se disse, ordena que o governo deve ser feito pela espada e em seu Corão a obra da espada é a mais comum e nobre.

Em verdade, os turcos não passam de homicidas ou bandidos de estradas e seus feitos saltam aos olhos dos homens. Santo Agostinho chama a outros reinos, também, de bandidos; o Salmo 76:4 também os chama de "praça-forte de bandidos", pois raramente surge um império que não seja pelo roubo, pela força pela injustiça; ou,  no mínimo, muitas vezes é tomado e possuído por gente perversa, sem qualquer justiça, de modo que as Escrituras, em Gênesis 10:9, chamam o primeiro príncipe da terra, Nimrod, de um poderoso caçador. Mas nunca um reino se tornou tão poderoso por meio de homicídios e roubos  do que o dos Turcos; e  eles matam e roubam todo dia, pois está ordenado em sua lei, como obra boa e divina, que eles devem roubar, matar, devorar e destruir cada vez mais os que estão a sua volta; e eles fazem isto e pensam que estão fazendo o serviço de Deus. Seu governo, portanto, não é uma administração normal, para a manutenção da paz, a proteção dos bons e o castigo dos maus, mas um flagelo de cólera e castigo de Deus sobre o mundo infiel, como se disse. A obra de matar e roubar agrada à carne, em todo caso, porque permite aos homens ganharem uma alta posição e sujeitarem a vida e os bens de todos a eles mesmos; quanto mais a carne não deve precisar se satisfazer, quando este é um mandamento, como se Deus o quisesse e isto O agradasse! Portanto, entre os turcos, também, consideram-se os melhores aqueles que são diligentes em aumentar o reino turco e que estão permanentemente matando e roubando por toda sua volta.

[…]

Todos os fanáticos, via de regra, quando o espírito de mentiras se apoderou deles e os desviou da fé verdadeira, não puderam parar por aí, mas secundaram à mentira o assassinato e tomaram da espada, como sinal de que eram filhos do pai de todas as mentiras e homicídio…

[…]

Resumindo o que foi dito: onde houver o espírito de mentiras, lá estará também o espirito do homicídio, mesmo que não possa operar ou esteja impedido. Se estiver impedido, ele ainda assim ri-se e se rejubila quando o homicídio é cometido, ou pelo menos nele consente, pois o tem por correto.  Mas os bons cristãos não se regojizam em homicídio algum, nem mesmo no infortúnio de seus inimigos. Já, então, que o Corão de Maomé é um tamanho espírito de mentiras que ele quase nada deixa da verdade cristã, como poderia isto resultar em alguma outra coisa que transformar-se ele [o Corão] em um grande e poderoso homicida, tanto com mentiras quanto com homicídios sob a aparência de verdade e justiça. Portanto, assim como as mentiras destroem a ordem espiritual da fé e da verdade, do mesmo modo o homicídio destrói toda a ordem temporal instituída por Deus; pois onde o homicídio e o roubo são praticados, é impossível que haja um governo temporal bom e digno de louvor, já que eles não podem ter em estima mais alta a paz do que a guerra e o homícídio, ou se empenharem na busca da paz, como se vê em soldados. Por isto, os turcos não tem em alta conta o labor da agricultura.

A terceira questão é que o Corão de Maomé não estima em nada o casamento, mas permite a todos que tomem esposas conforme desejem. Portanto, é normal entre os turcos um homem ter dez ou vinte esposas e abandonar ou vender qualquer uma delas que ele desejar, quando ele desejar, de modo que na Turquia as mulheres são incalculavelmente baratas e são desprezadas; elas são compradas e vendidas como gado. Embora possa haver uns poucos que não tirem proveito desta lei, no entanto, é esta a lei e todos podem segui-la, se desejarem. Tal modo de vida não é casamento e nem pode ser casamento, pois nenhum deles toma uma esposa como esposa e com a intenção de ficar com ela para sempre, como se fossem ambos uma só carne, como a Palavra de Deus diz em Gênesis 2:24: "O homem se unirá a sua esposa e os dois serão um só corpo.”

[…]

Agora, já vimos acima que tipo de homem é o turco, qual seja, um destruidor, inimigo e blasfemo de Nosso Senhor Jesus Cristo; e que, ao invés do Evangelho e da Fé, ergue seu vergonhoso Maomé e toda espécie de mentiras, arruína todo o governo e vida familiar temporais e o casamento; e porque sua guerra não é mais que homicídio e massacres, ele é o próprio demônio.

[…]

É assim que Maomé trata o Evangelho; ele declara que ele é de fato verdadeiro, mas já serviu a seu propósito; também, diz que é difícil de manter, especialmente nos pontos em que Cristo diz que deve-se deixar tudo por ele, amar a Deus com todo o coração e todo o mais.

Portanto, Deus teve que nos dar outra lei, a qual não seja tão difícil, para que o mundo a consiga observar e esta lei é o Corão. Mas se alguém pergunta porque ele não faz nenhum milagre para confirmar esta nova lei, ele diz que isto é desnecessário e não serve para nada, pois as pessoas já tinham presenciado muitos milagres antes, quando a lei de Moisés e os Evangelhos surgiram, e não creram. Portanto, este Corão não precisava ser confirmado por milagres vãos, mas pela espada, que é mais eficaz que milagres. Assim foi e ainda é o caso entre os turcos, de sorte que tudo é feito com a espada ao invés de milagres."

Ouvimos falar muito, hoje em dia, sobre a necessidade de nos educarmos mais a respeito do Islam, como se uma familiaridade maior com a fé islâmica fosse tornar as Legiões do Profeta menos ameaçadoras e perigosas.

Podemos ver por estes trechos que o caso é o contrário. Martinho Lutero era muito bem instruído a respeito da escritura dos maometanos e isto apenas serviu para confirmar para ele que sua religião era, na verdade, demoníaca, uma manifestação terrena de puro mal.

Seria melhor darmos atenção a suas palavras.
Fonte: Dextra

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Crime de honra: Irmão de atriz de Harry Potter é preso por agredi-la

LONDRES (Reuters Life!) - O irmão da atriz Afshan Azah, que fez um dos filmes de Harry Potter, foi preso nesta sexta-feira por seis meses depois de agredir sua irmã ao descobrir que ela estava namorando alguém que não era muçulmano.

Azad, de 22 anos, que interpreta Padma Patil na série, temeu por sua vida durante um incidente de três horas no ano passado, segundo informações apresentadas ao tribunal de Manchester.

Segundo a Press Association, ela levou socos, foi arrastada pelo cabelo e estrangulada por seu irmão Ashraf Azad, de 28 anos, que ameaçou matá-la depois de descobrir que ela estava conversando pelo telefone com seu namorado hindu.

A agressão aconteceu durante uma disputa na casa da família em Longsight, Manchester, que também envolveu sua mãe e seu pai. Durante a briga ela foi chamada de prostituta e lhe disseram: "Case-se com um muçulmano ou você morre!"

A atriz, que mora em Londres, pediu ao tribunal para que não prendesse seu irmão mais velho.
Mas o juiz Roger Thomas o mandou à prisão por seis meses depois que ele se declarou culpado pela agressão.

"Esse ataque persistente foi acompanhado de abusos e ameaças muito graves," disse o juiz ao réu.
Azad aparece várias vezes dos filmes de Harry Potter, incluindo na cena da bola Yule em "Harry Potter e o Cálice de Fogo", onde ela interpreta a acompanhante de Ron Weasley.

(Reportagem de Mike Collett-White)
Fonte: Estadão

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O terrorismo Islâmico é fruto do Islam

Entrevista de nosso amigo Ali Sina, grande erudito e ativista anti-islâmico, autor do já clássico Understanding Muhammad -- A Psychobiography of Allah's Prophet [Para entender Maomé -- Uma psicobiografia do Profeta de Alá]. Esta entrevista apareceu originalmente no site ThowShallNotBearFalseWitness.org
 

Ali Sina: alisina.org, 12 de dezembro de 2010
Original: Islamic Terrorism is the Fruit of Islam
Tradução e links*: Dextra



Um dos críticos mais francos do Islam em todo o mundo na atualidade é um canadense, Ali Sina, que é, ele mesmo, um ex-muçulmano. Ele coordena o site Faith Freedom International . Ali Sina defende posições altamente polêmicas a respeito do Islam e do presidente americano Barak Obama e também lançou recentemente um livro, Understanding Muhammad, que veio mesmo para abalar. Solicitei uma entrevista a este homem provocador e interessante, a fim de que ele pudesse compartilhar sua própria visão acerca do que é essencialmente o Islam e qual o seu papel no mundo de hoje. A conversa foi a seguinte…

Gary Dale Cearley: O Sr. poderia nos falar um pouco sobre si e sua formação?

Ali Sina: Eu nasci em uma família muçulmana. Hoje, ninguém entre meus parentes próximos é muçulmano e sei que muitos de meus parentes distantes que ainda vivem no Irã, como a maioria dos iranianos, ou deixaram o Islam ou estão no processo de fazê-lo. Muitos iranianos simplesmente deixaram de acreditar no Islam.

Desde criança, as injustiças sempre me deixaram com o coração apertado. Eu me tornei vegano*, porque a crueldade me dói. Cenas de crueldade me afetam profundamente. Elas ainda me afetam tanto quanto me afetavam quando eu era criança. Muitos jovens reagem à injustiça tornando-se revolucionários. Eles optam por métodos violentos para combaterem a injustiça e assim trazem mais injustiça e violência a este mundo. Eu rezei para me tornar um instrumento da paz. Para trazer amor onde houver ódio; compreensão onde houver confusão; paz onde houver discórdia. Isto é claro, era só wishful thinking, estando eu mesmo confuso, preso em uma bolha de mentiras.

Eu refleti sobre a injustiça e acreditei que ela era causada pela ganância. Mais tarde, eu consegui compreender que muito do mal é cometido por causa de crenças e doutrinas perversas. Para citar Blaise Pascal, "Os homens nunca praticam o mal tão completa e alegremente quanto quando eles o fazem por convicções religiosas.”

Quando li o Corão, todo o significado das palavras de Pascal tornou-se óbvio. Foi então que eu concluí que o tempo das orações tinha se acabado e a hora de agir tinha começado. É claro que este despertar não aconteceu da noite para o dia. Isto me custou dois anos de estudos, luta interior e busca espiritual. Eu fui levado da negação ao choque e então à culpa, confusão, depressão, raiva e finalmente à iluminação, perdão e paz interior. Foi uma jornada árdua, mas que valeu a pena empreender.

Eu comecei a escrever sobre minhas descobertas na internete e mais ex-muçulmanos esclarecidos se juntaram. Nossa pequena goteira tornou-se uma torrente e agora nós somos um movimento, trazendo uma revolução silenciosa, não com a violência, mas através da compreensão, explicando o inexplicado e disseminando conhecimento.

Nós ajudamos milhares de muçulmanos a descobrirem a falácia do Islam e a se juntarem ao resto da humanindade em harmonia. Minhas orações da infância tornaram-se verdade. Eu havia me tornado um instrumento da paz e não estou sozinho. Agora, somos uma legião, que se ergueu para demolir as trevas da ignorância com a luz do conhecimento.

Gary Dale Cearley: O Sr. escreveu um livro, "Para entender Maomé: Uma psicobiografia do profeta de Alá". Fale-nos sobre ele.

Ali Sina: O livro, como seu título diz, sonda os motivos por trás das ações de Maomé. Maomé foi um enigma. Ele fez muitas coisas que levam a crer que ele era sincero. Ele dava a impressão de que acreditava ser um profeta, enquanto que, ao mesmo tempo, ele era impiedoso, ardiloso e perverso. Então, como explicar este oxímoro? Ele foi um mentiroso? Se sim, como ele podia estar tão convencido?

Em meu livro, "Para entender Maomé", eu faço um pequeno relato de sua biografia. A história da vida de Maomé é abordada em muitos livros e pode-se aprender sobre ela a partir de fontes originais, chamadas de Sira. O escopo de meu livro é a psicologia de Maomé.

"Para entender Maomé" não enfoca o "o que", mas o "por que". Ao invés de narrar o que Maomé fez ou disse, ele explica os impulsos mentais que o levaram a agir como ele agiu.

Eu mostrei que Maomé sofria de uma séria de perturbações, distúrbios mentais e de personalidade que, coletivamente, explicam o fenômeno conhecido como Islam. Quando se entende a constituição psicológica de Maomé e o meio no qual ele atuou, é possível ver que o Islam foi quase inevitável.

O livro faz exatamente o que afirma. Ele faz o leitor entender Maomé e o Islam. Ele recebeu resenhas encorajadoras. Sam Vaknin*, o autor de Malignant Self-love [Amor-próprio maligno], escreveu que "'Para entender Maomé' oferece um esquema explicativo. Um momento revelador segue-se ao outro, à medida em que as coisas se encaixam e surge uma cadeia causal que leva de seu fundador medieval até os atuais seguidores e emuladores." Depois que se lê o livro, é possível entender não só Maomé, mas também os muçulmanos.

Este livro foi lido por muitos muçulmanos, que a princípio me escreveram para tentar provar que eu estva enganado. Eu os convidei a lerem o livro e agora muitos são meus fiéis aliados. Eu acredito que quando a visão que este livro oferece se disseminar, o Islam vai virar coisa do passado e junto com ele o terrorismo islâmico cessará de existir.

Gary Dale Cearley: Como o Sr. se tornou um apóstata aos olhos dos muçulmanos, eu estou interessado em saber que tipo de ameaças o Sr. enfrentou da comunidade muçulmana e de onde as ameaças partiram.

Ali Sina: Quando se deixa o Islam, as ameaças vêm de todas as direções. A apostasia ofende todos os muçulmanos, que vão atacar a pessoa cada um a seu modo. Alguns muçulmanos vão querer matá-la, mas nem todo muçulmano é um assassino. Os que não lançarem uma ameaça de morte vão esnobá-la, ter pena dela e pisar nela. Eu fui informado de que há duas fatwas para me matar, lançada por dois mulás na Índia. Também foi fixado um preço por minha cabeça: um milhão de rúpias. Isto dá só $20,000 mil dólares. Eu fiquei um pouco desapontado. Eu achava que eu valia mais, mas, ora, isto é mais do que as 30 moedas de prata pelas quais Cristo foi vendido.

Gary Dale Cearley: Por que mudanças sua vida familiar passou desde que o Sr. renunciou ao Islam?

Ali Sina: Na verdade, não muitas. Minha família não era fanática. Nós estávamos entre aqueles fiéis iludidos, que pensam que o Islam significa paz e que os terroristas entenderam tudo errado. Para mim, foi uma grande surpresa ler o Corão e ver que nós é que tínhamos entendido tudo errado e que os terroristas estavam apenas fazendo o que se espera que um bom muçulmano faça.

A maioria dos muçulmanos pertence a esta categoria. Eles estão iludidos e pensam que o Islam é pacífico. eles condenam os assim chamados extremistas. Entretanto, a verdade é que são os extemistas quem melhor entende o Islam e não os moderados. Os moderados acreditam em uma forma benigna de Islam que foi inventada por eles e não tem nada a ver com o Islam de Maomé.

Gary Dale Cearley: O Sr. é franco com os muçulmanos a respeito de ter voltado as costas ao Islam como religião?

Ali Sina: Não tenho mais contato com eles.

Gary Dale Cearley: Se o Sr. ficasse cara a cara com Osama bin Laden e Ayman Al Zawahiri*, o que o Sr. gostaria de dizer a eles?

Ali Sina: A única mensagem que eu gostaria de transmitir a estes animais seria uma bala na cabeça. Minha mensagem a todos os muçulmanos é que o Islam é uma mentira e que eles não deveriam matar outras pessoas ou sacrificar suas próprias vidas por uma mentira. Nem todos os muçulmanos são terroristas, mas eles todos nutrem desconfiança, quando não ódio, dos não-muçulmanos, na proporção em que praticam o Islam.

Esfandiar Rahim Mashai*, ex-vice-presidente
do Irã, com o Papa Bento XVI

O Islam é uma fé construída encima do ódio. Sem um inimigo, o Islam perde sua razão de ser. Um bom exemplo é o que aconteceu recentemente no Irã. Ahmadinijad, o homem que roubou as eleições, nomeou [Esfandiar Rahim] Mashai, um parente por parte de sua esposa, como vice-presidente. A nomeação de Mashai irritou os linha-duras e Khamenei humilhou seu próprio presidente escolhido a dedo e seu protegido e lhe deu ordens para descartar Mashai. Por que? Porque no ano passado, Mashai disse: “Os iranianos são amigos de todos no mundo -- até dos israelenses*." Ele ocupava o cargo de vice-presidente, responsável pelo turismo e patrimônio cultural, na época.”

Ao fazer este comentário, muito embora ele realmente não tenha falado sério, já que ele é parte do regime islâmico e compartilha do mesmo ódio a Israel, Mashai minou a legitimidade da república islâmica, que está fundada no ódio e precisa perpetuar inimigos para sua própria sustentação. E não só isto: ele também minou a legitimidade do Islam, que está fundada no ódio aos não-muçulmanos e particularmente aos judeus. O Islam precisa de inimigos para sobreviver. O ódio deve ser mantido vivo. Sigmund Freud escreveu em "O mal-estar da civilização" que "é sempre possível possível unir um certo número de pessoas pelo amor, desde que outras pessoas fiquem de fora para para receberem as manifestações de sua agressividade.”

Os muçulmanos são unidos, desde que haja muçulmanos para odiar. Mas quando estão entre eles mesmos, eles começam a lutar para saber quem é o verdadeiro fiel e projetam seu ódio contra os que interpretam o Islam de forma diferente. Enquanto se acreditar que o Islam é uma religião de Deus, o ódio vai continuar a matar e as guerras não vão ter fim. Então, não há realmente outra opção além de se expor a falácia do Islam e desmamar dele os muçulmanos.

Não há como esta mensagem ser escutada pelos terroristas calejados. Esta mensagem é para os muçulmanos comuns que não conhecem a verdade sobre o Islam, os quais ficam chocados ao saber dela. Esta massa de muçulmanos moderados é a coluna vertebral da jihad islâmica. Os jihadistas vêm exatemente destes muçulmanos moderados e são apoiados por eles tanto moral quanto financeiramente. Se pudermos fazer estes muçulmanos verem a verdade, o terrorismo islâmico acabará.

O terrorismo islâmico é fruto do Islam. A árvore é que tem que ser erradicada. Enquanto esta árvore estiver no lugar, ela continuará a produzir frutos amargos.

Gary Dale Cearley: Que aceitação o Sr. teve por parte da comunidade não-muçulmana?

Ali Sina: Não há problemas na comunidade não-muçulmana. Os não-muçulmanos não têm o conceito de "nós vs. eles" que é tão intrínseco à psique islâmica. Eu moro no Canadá. Somos uma nação de imigrantes. Somos todos iguais e é considerado falta de educação ficar perguntando qual a religião do outro.  Ninguém liga para aquilo em que você acredita. Sou só mais um canadense.

Há muçulmanos que se sentem alienados nos países ocidentais. Isto ocorre porque eles optam por não se integrar. Eles querem usar seu vestuário islâmico atrasado, cobrir as mulheres com lençóis pretos, comer diferente, agir diferente, pensar diferente e denegrir a cultura do país onde vivem. É natural você não ser aceito se você for detestável. Nós temos grandes comunidades de hindus e sikhs no Canadá, eles estão plenamente integrados e são a coluna vertebral da economia canadense, enquanto que os muçulmanos, que vêm das mesmas paragens, não se integram. A culpa é deles por não se integrarem. Os países ocidentais estão abertos a tudo e a todos. As pessoas aqui não têm preconceitos. Elas estão tomando antipatia pelos muçulmanos e quem pode culpá-las?

Gary Dale Cearley: Que conselho o Sr. tem para Barak Obama e outros líderes de nações ocidentais ao lidarem com o Islam radical?

Ali Sina: Meu conselho a Barak Obama é : fazer as malas e buscar refúgio no Quênia, antes que os amercanos percebam que ele é uma farsa e um impostor.

Este homem está em missão para destruir os Estados Unidos. As pesquisas mostram que os americanos estão acordando e percebendo o grande erro que cometeram. Obama está no cargo não por causa de seus méritos, mas por causa do remorso branco. Ele odiou os Estados Unidos a vida toda. Diga-me com quem são teus amigos e eu te direi quem és. Quem são os amigos de Obama? Jeremiah Wright*, Bill Ayers*, Louis Farrakhan*, Rashid Khalidi*, Tony Rezko*, e um monte de outros gângsteres!

Quem eram seus mentores quando ele estava crescendo? O pedófilo Frank Marshal Davis* e o supremacista negro Malcolm X*! Eu não dou conselhos para os inimigos dos Estados.

Entretanto, se os Estados Unidos tivessem um presidente legítimo, meu conselho seria banir o Islam e tornar ilegal a prática da Xaria.

Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos baniram o comunismo porque ele era uma ameaça à Constituição dos Estados Unidos. O presidente Truman deu início ao Programa de Lealdade ao Servidor  (FELP [em inglês]) em 1947, voltado para o combate aos riscos de segurança em trabalhar para o Governo Federal. Toda pessoa que começasse a trabalhar no serviço público ou no governo tinha que ser investigada.

O Congress criou a Comissão do Congresso para Atividades Anti-Americanas (HUAC [na sigla em inglês]), que investigou o envolvimento dos comunistas na indústria cinematográfica, educação, sindicatos e no governo. Um casal, Julius e Ethel Rosenberg foi condenado por espionagem e venda de segredos nucleares para os soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial e justamente executado. Sim, excessos foram cometidos. Mas é um erro condenar a determinação dos Estados Unidos em combater seus inimigos internos por causa destes excessos.

Abdul Qadeer Khan tornou
possível a "bomba islâmica...


Talvez por causa destes excessos, os americanos ficaram consumidos por remorsos ao ponto de que perderam a vontade de defender seu país em face a uma ameaça real. Você se lembra de como o Paquistão conseguiu sua bomba atômica? Foi porque Abdul Qadeer Khan, um muçulmano, teve permissão para participar da equipe do Laboratório de Pesquisas em Dinâmicas Físicas (FDO), nos Países Baixos; ele roubou a tecnologia de lá e voltou para o Paquistão para construir a "bomba islâmica". A lealdade dos muçulmanos é apenas para com o Islam. Não é possível confiar neles em cargos de importância crítica.

Em julho último, a organização extremista islâmica  Hizb-ut-Tahrir, (Partido da Libertação) realizou sua primeira conferência nos Estados Unidos, intitulada “Queda do capitalismo e ascenção do Islam.” A conferência, de que participaram 700 pessoas, foi realizada no Hotel Hilton, em Chicago. Surpreendentemente, o Hilton rejeitou um evento do qual Geert Wilders, o deputado holandês que está lutando contra a expansão islâmica na Europa, participaria. O objetivo do Hizb-ut-Tahrir é derribar os governos do mundo e estabelecer o califado, supostamente através de meios não-violentos. Este grupo foi banido da maioria dos países islâmicos, mas tem permissão para operar nos EUA e advogar abertamente a abolição da Constituição dos Estados Unidos.

Estas pessoas estão bem aqui nos Estados Unidos e recebem total imunidade para conspirarem pela destruição do país. Se houvesse um presidente patriota no cargo, eu teria dito a ele para banir todos os grupos islâmicos que trabalham contra os Estados Unidos e sua Constituição. Mas não temos um presidente patriota. O que temos aí é um racista que odiou os Estados Unidos a vida inteira e está fazendo tudo o que pode para enfraquecer sua base judaico-cristã e abrir as comportas para os muçulmanos. Sua reverência e genuflexão ao rei Saudita, o chefe da escola wahhabita do Islam, nos diz tudo o que precisamos saber a respeito de onde está a lealdade de Obama.

Qualquer um com bom-senso sabe que o Islam está em guerra com os Estados Unidos. O que Obama faz? Ele aponta dois muçulmanos praticantes para posições no Departamento de Segurança Interna.

Arif Alikhan, secretário-adjunto para desenvolvimento
 de políticas no Departamento de Segurança Interna

Arif Alikhan* é um muçulmano sunita praticante. Como secretário-adjunto da Divisão de Políticas do Departamento de Segurança Interna, o Sr. Alikhan foi fundamental para o arquivamento do plano do Departamento de Polícia de Los Angeles de monitorar sua comunidade muçulmana. Ele é filiado ao MPAC, o "Conselho Muçulmano para Assuntos Públicos". É como colocar a raposa no controle do galinheiro. Os americanos devem se preparar para mais atentados terroristas. A responsabilidade recai sobre Obama e, é claro, sobre todos os que votaram neste traidor.

Agora, eu não culpo Obama. Ele está fazendo o que sonhou fazer desde sua juventude e que é destruir os Estados Unidos. Meu espanto é que os americanos tenham entregue seu país a este inimigo bufão. Obama não é um intelectual. Ele é estúpido. Obama mentiu e enganou os tolos. É aí que o narcisismo excele. Eles são mentirosos charmosos e convincentes. Todos cometemos erros. Mas por que eles não o põe no olho da rua, agora que a verdade apareceu e está claro que este impostor está trabalhando contra os Estados Unidos? Obama não é um presidente legítimo. Não deixe a mídia enviesada esquerdista tapear você. Os fatos estão aí  para aqueles que se importam em estudá-los. Obama deveria ser levado à justiça, julgado e, de preferência, mandado para a cadeira elétrica por alta traição.

De qualquer modo, voltando a sua pergunta: os Estados Unidos têm que enfrentar o Islam, reconhecê-lo como uma ideologia hostil e educar o público sobre a ameaça que ele representa.

Gary Dale Cearley: Muita gente, desde o homem da rua até os sociólogos e políticos, têm expressado preocupações a respeito do crescimento da imigração muçulmana para o Ocidente. Eles devem mesmo se preocupar e, se sim, que preocupações deveriam ter? 

Ali Sina: Sim, eles deveriam se preocupar. Os muçulmanos não são como outros imigrantes. Eles não querem se integrar no melting pot do seu país, mas sim conquistá-lo através da demografia e de uma atmosfera de guerra. Vamos prestar atenção ao que disse Omar Ahmad*, co-fundador do Conselho para Relações Islamo-Americanas [CAIR*]:

Ohmar Ahmad

“O Islam não está nos Estados Unidos para ser igual a qualquer outro credo, mas para se tornar dominante. O Corão, as escrituras islâmicas, devem ser a mais alta autoridade nos Estados Unidos e o Islam a única religião aceita na Terra…




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