sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sobrevivência dos cristãos em terra muçulmana

Há cerca de 15 milhões de cristãos no Médio Oriente e no Magreb e a situação, nos últimos anos, não cessou de degradar-se.

Os cristãos coptas constituem o maior número desta comunidade que vive, principalmente, no Egipto: seis milhões, quase todos ortodoxos. O atentado de sexta-feira contra esta minoria no Egipto, não foi o primeiro.
Antes, em Janeiro de 2010, tinha explodido uma bomba numa zona cristã, em Janeiro de 2010.

O atentado no Egipto aconteceu durante uma vaga de ataques contra os cristãos do Iraque.

No dia 31 de Dezembro, uma bomba explodiu em frente de uma residência, matando duas pessoas. E no último dia de Outubro, um comando da Al Qaeda tomou de assalto a Catedral de Bagdad e massacrou 52 fieis que assistiam à missa.

15 Milhões em todo o Médio Oriente: representam 10 por cento da população no Egipto e 40 por cento no Líbano, onde são principalmente maronitas, muito próximos dos católicos. Na Jordânia representam 6 por cento da população.

As minorias cristãs estão ameaçadas no mundo muçulmano.

A vermelho, no mapa, estão as zonas em que são vítimas de perseguição em massa; a amarelo, as zonas onde aumenta a intolerância. Por isso o êxodo intensifica-se e as igrejas ficam vazias.

No Iraque, eram originalmente um milhão mas, com a guerra, há 10 anos, diminuíram para 200 mil. No fim da guerra, o número desceu para metade. Nos últimos meses, são cada vez mais os candidatos ao exílio.
Este êxodo afecta vários países, há alguns anos.

O governo não os consegue proteger ou nem sequer reconhece que há problemas.

Um fenómeno de diáspora para o Ocidente que já foi suficiente para disparar o alerta: o Vaticano convocou, em Outubro, um Sínodo consagrado ao futuro dos cristãos, que reuniu patriarcas, bispos, padres e especialistas em religião. A conclusão foi alarmista e dela saiu um apelo às Nações Unidas. .
Milhões de cristãos do Oriente vivem nos arredores das grandes metrópoles da Europa e da América do norte.

Na região de origem, considerada o berço do cristianismo, são encarados como estrangeiros. São suspeitos de apoiarem o Ocidente. São um alvo fácil e vulnerável. Mas os analistas receiam que estes atentados degenerem em confrontos intercomunitários.

Fonte: Euro News

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