domingo, 2 de janeiro de 2011

Inglaterra: Da glória à rendição!

Por Jefferson Nóbrega

Flamulando no horizonte, um glorioso manto branco com a Cruz de São Jorge ao centro fazia os sarracenos covardes tremerem, e os mouros guerreiros prepararem-se para uma terrível batalha. Era Ricardo I rei da Inglaterra, ou Ricardo Coração de Leão como era chamado, surgindo com todo o furor para libertar o mundo cristão da ameaça islâmica.

O Rei-guerreiro Coeur de Lion, Lionheart, era tão respeitado e temido que, para assutar seus filhos desobedientes, os muçulmanos os ameaçavam com o nome de Melek-Ric (Rei Ricardo).

Lutando sob a bandeira Inglesa, na terceira Cruzada, Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, empreendeu a reconquista do litoral palestino desde São João de Acre até Ascalão e desmoralizou por completo o Rei muçulmano Saladino. O poeta e santo Ambrósio narra o combate e ação do Rei Bretão:

Ricardo Coração de Leão derrota Saladino
“Os cavaleiros do Hospital que haviam sofrido muito carregaram em boa ordem. O conde Henrique de Champagne com seus bravos companheiros e Jacques d'Avesnes com sua linhagem carregaram também. O conde Roberto de Dreux e o bispo de Beauvais carregaram em conjunto. 
“Do lado do mar, à esquerda, carregou o conde de Leicester com todo seu esquadrão onde não havia nenhum só covarde. A continuação carregaram os Angevinos, o Poitevinos, os Bretões, os Manchegos e todos os outros corpos do exército.  
“Ah! Bravos e corajosos homens! Eles atacaram os turcos com tal vigor que cada um atingiu seu adversário, lhe enfiou a lança no corpo e o tirou de suas estribeiras. 
“Quando o rei Ricardo viu que a carga tinha se desencadeado sem aguardar sua ordem, esporeou seu cavalo e lançou-se a toda a brida sobre o inimigo.  "Ele realizou naquele dia proezas tais que em volta dele, dos dois lados, por trás e pela frente havia fileiras de sarracenos mortos, e os que se salvaram foi porque assim que o viam afastavam-se para longe abrindo-lhe espaço. Via-se os corpos dos turcos com suas cabeças barbudas deitados como feixes”

Essa era a glória que cobria a bandeira Inglesa durante séculos!

Mas, os séculos passaram, e chegou a moderniadade. A glória e o orgulho pelo manto, foi substituído pela vergonha, pela rendição aos mesmos inimigos que "Coração de Leão" enfrentava, mas com uma forma diferente de combate.

Da Idade da Luz (Idade Média) direto para a época contemporânea, nos deparamos com uma situação completamente absurda.

Conforme noticiado pelo "De olho na Jihad", um homem chamado Ronald Peterson, foi preso por hastear a bandeira inglesa em frenta a uma mesquita durante um protesto. O motivo seria a cruz estampada na bandeira, o que seria uma ofensa ao local de culto muçulmano.

Eis a completa rendição, a bandeira que antes era ostentada com glória, tornou-se motivo de vergonha, e pior: Motivo de ofensa!

A bandeira que era motivo de combate tornou-se símbolo da rendição. A cruz vermelha perdeu o sentido.

Rainha Elizabeth de traje islâmico
O reino do qual o Rei montava em seu cavalo, e cheio de coragem, honra e força partia com furor contra os inimigos, um rei que de tão nobre conquistou o respeito do próprio Saladino, agora é representado por uma Rainha, sem qualquer respeito, que ao visitar os Emirados Árabes vestiu trajes islâmicos mostrando sua submissão ao Islã.

As espadas de Saladino não venceram o Coraçã de Leão do Rei Ricardo I, mas a islamização subjugou a bandeira branca com a Cruz de São Jorge. Saladino portou espadas e foi derrotado,  mas os atuais mujahedin, estão disfarçados, infiltrados, conquistando a Inglaterra e toda europa derramando pouquíssimas gotas de sangue.

Tumbas de Ricardo I da Inglaterra e Isabella de Angoulême.

De um coração de Leão a corações cegos que não percebem a morte de sua cultura!

Eis sim, a verdadeira Idade das Trevas! Seja bem-vindo!

Referência: Fonte do poema de Ambrósio: René Grousset, « L’épopée des croisades », Perrin, 2002, collection tempus, 321 pp., capítulo XII - Disponível no blog Heróis Medieivais

1 comentários:

De qualquer das maneiras, a nação britânica já tinha apostatado há muito mais tempo, precisamente com o rei Henrique XVIII que traiu a Cristandade.

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