segunda-feira, 28 de junho de 2010

Subsídios para entender o Islam (e as bases de sua diplomacia) I

Heitor De Paola | 28 Junho 2010

Um dos efeitos culturais mais devastadores dos escritos de Marx foi marcar indelevelmente a historiografia ocidental com a fácil, mas frágil fórmula mágica do 'interesse econômico' para tudo explicar sobre as relações entre as nações e os grupos humanos. Acredito que os últimos ocidentais que entenderam realmente o Islam foram os Cruzados. Isto porque também possuíam uma visão de mundo religiosa e unitária: o Cristianismo.

Habituados a raciocinar em termos de poderes estatais, militares, econômicos e burocráticos, os estrategistas do Ocidente perdem freqüentemente de vista a unidade profunda do projeto islâmico ao longo do tempo, nublada, a seus olhos, por divergências momentâneas de interesses nacionais que, para eles, constituem a única realidade efetiva. E nisso refiro-me aos estrategistas das grandes potências, não a seus macaqueadores de segunda mão que hoje constituem a "zé-lite" da diplomacia luliana. Estes não têm sequer a noção de que exista, para além dos lances do momento, um projeto islâmico de longo prazo...
Olavo de Carvalho

Ao que me consta fui o primeiro a perceber que a diplomacia 'luliana' não é burra nem cometeu uma gafe ao apoiar o Irã. Poucos dias depois verifiquei que a imprensa estrangeirados sinais de fraqueza da Casa Branca, devido à política de apaziguamento da 'Doutrina Obama' para a Estratégia Nacional de Segurança. Só a mídia brasileira, confirmando sua proverbial indigência, continua vociferando sobre a 'vergonha que Lula nos fez passar'. Hoje, até Merval Pereira, admite que o diabo pode ser mais feio do que se pinta. Mas isto é outra história. já percebera o interesse do Brasil em seu próprio programa nuclear, aproveitando-se

O texto em epígrafe foi extraído do artigo Diplomacia de Sonâmbulos onde Olavo aponta para um nível muito mais profundo de discussão:

'Pergunto-me se alguém, no nosso governo, tem alguma compreensão do pano-de-fundo religioso, místico e esotérico das manobras do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad. A resposta é evidentemente "Não".' Para nossos diplomatas - e de resto, para a diplomacia ocidental como um todo - a religião não passa de 'um adorno - ou disfarce publicitário'.

Um dos efeitos culturais mais devastadores dos escritos de Marx foi marcar indelevelmente a historiografia ocidental com a fácil, mas frágil fórmula mágica do 'interesse econômico' para tudo explicar sobre as relações entre as nações e os grupos humanos. A política, como conseqüência das decisões 'imperialistas', assume o segundo lugar. Raymond Aron ([1]) faz uma profunda crítica e estuda várias outras causas para as guerras. Nem mesmo os comunistas acreditam mais nas sandices do 'materialismo histórico'. Mas a burritzia ocidental continua apregoando os fatores econômicos e políticos, principalmente numa região como o Oriente Médio, um deserto descansando sobre um mar de petróleo.

Mas não é assim que pensam os habitantes da região, como diz Olavo:

'O único lugar do planeta ([2]) onde a consciência do poder da religião como força modeladora da História está viva não só entre os intelectuais como até entre a população em geral, é o Islam. Por isso é que milhões e milhões de muçulmanos têm um senso de participação consciente em planos estratégicos de longuíssima escala - em escala de séculos - para a instauração do Império Islâmico Mundial. ' (As maiúsculas são minhas. Ver razão para isto na secção Ummah adiante).

Ibn Khaldûn, ([3]) em sua obra Kitâb al-Ibar.Al Muqaddimah - An Introduction to History (Princeton University Press, 2005), estudou na história do Islam a autoridade real e as dinastias e depois de analisar vários autores que o antecederam, assim se expressa:

'Chegamos ao conhecimento destas coisas com a ajuda de Deus e sem instruções de Aristóteles ou os ensinamentos dos Môbedân ([4]). (...). Nós, de outro lado, fomos inspirados por Deus' ([5]). Num dos estudos sobre as dinastias e a autoridade real, diz: 'Dinastias de grande poder e autoridade real absoluta têm suas origens na religião baseada no respeito às profecias ou numa propaganda verídica. A autoridade resulta da superioridade e esta do sentimento de grupo. Somente com a ajuda de Deus em estabelecer Sua religião é que os desejos individuais se aproximam (...) e seus corações se unem. O segredo é que, quando os corações sucumbem aos falsos desejos e se inclinam para o mundo, surgem grandes diferenças e ciúme mútuo. Quando eles se voltam para a verdade e rejeitam o mundo e tudo que seja falso e se dirigem a Deus, eles se tornam num só em sua visão de mundo. Desaparece o ciúme. A mútua cooperação e apoio florescem. Como resultado, o Estado se amplia e a dinastia cresce...' ([6]). (P. 125-6, negritos meus)

E entramos assim no âmago da visão de mundo do Islam e, conseqüentemente, na base de sua diplomacia totalmente desconhecida por seus pares ocidentais. Os últimos podem ter estudado a fundo os grandes tratadistas do Ocidente, mas este conhecimento não lhes serve para grande coisa. Pelo contrário, ao projetarem esses conhecimentos sobre o Islam ficam impedidos de conhecer como seus líderes pensam e vêem o mundo. A primeira dificuldade é derivada de um falso conceito geográfico, com graves conseqüências geopolíticas: como o Islam é aparentemente dividido em vários 'países' - assim como o Ocidente - não se dão conta de que por trás desta aparência existe aquela unidade de visão de mundo apontada por ibn Khaldun. Mesmo sabendo que as divisões territoriais do Oriente Médio foram traçadas arbitrariamente em Londres e Paris, ainda as enxergam como unidades nacionais zelosas de seu território e são incapazes de entender como são facilmente manobrados por falsas divisões através das quais os dirigentes os exploram para obter vantagens para o Islam. Iraque, Síria e Jordânia não são nações do mesmo sentido, extensão e profundidade que Estados Unidos, França e Alemanha. Entre os primeiros há duas séries de unidades: étnica - são todos árabes - e, mais forte ainda, religiosa - o Islam é a única religião. Constituem, portanto, uma única grande Nação Islâmica da qual as divisões geopolíticas podem ser chamadas com alguma licença de linguagem, de províncias. Pode-se dizer o mesmo, com algumas restrições, dos países islâmicos não-árabes, Irã, Turquia, Paquistão, Afeganistão, Indonésia, Argélia, Egito, Tunísia e demais países africanos que professam o Islam.

Outra divergência através da qual os ocidentais apostam poder dividir o Islam são as diferenças - e em alguns momentos guerra declarada - entre sunitas e xi'itas. No entanto, quem acompanhou a invasão do Iraque por tropas ocidentais pôde observar que os últimos, há anos submetidos à cruel ditadura sunita de Saddam Hussein da qual foram libertados pelos invasores, também praticam terrorismo contra as tropas aliadas ([7]). Leve-se também em consideração a recente ação da Turquia sunita a favor de Teerã, na qual o Brasil entrou a reboque. Certamente a Turquia tem seus próprios interesses: mostrar ao mundo islâmico uma alternativa sunita à liderança xi'ita iraniana. Que disputem a liderança não indica uma divisão frente aos inimigos infiéis.

É ainda ibn Khaldun quem mostra a real e efetiva função da religião entre os homens:

'(...) o propósito dos seres humanos não se limita ao bem estar no mundo. O mundo inteiro é insignificante e fútil. Termina na morte e aniquilação. O propósito (dos seres humanos) é sua religião, que os leva à felicidade no outro mundo. Portanto as leis religiosas têm como propósito indicar o curso a seguir em seu relacionamento com Deus e seus semelhantes. Isto também se aplica à autoridade real (...) (As leis religiosas) guiam-na pelo caminho da religião, de tal modo que tudo estará submetido às leis religiosas. (...) Tudo que é feito (pela autoridade real) motivado por razões políticas sem supervisão da lei religiosa é repreensível porque sua visão não segue a luz divina. (...) Portanto, é necessário guiar as massas de acordo com as leis religiosas em todas suas tarefas, tanto neste mundo como no outro. ' (p. 154-5, negritos meus).

Acredito que os últimos ocidentais que entenderam realmente o Islam foram os Cruzados. Isto porque também possuíam uma visão de mundo religiosa e unitária: o Cristianismo. Apesar das rivalidades intra-européias - que não eram poucas - os exércitos Cruzados eram forças cristãs, sob a benção e o comando Papal, imbuídas de uma visão unitária de mundo e, portanto, podendo compreender melhor seus adversários. Lutavam para libertar, salvar e manter em mãos Cristãs o Santo Sepulcro, restituindo o direito dos fiéis à peregrinação. Qual o interesse econômico de Jerusalém? Qual o interesse político, a não ser secundariamente no século passado? O que existe lá para ser sagrada para as três religiões monoteístas? Será coincidência que é o lugar do Templo dos Judeus, local da pregação, morte e crucificação de Jesus Cristo e onde se considera que estava Masjid Al Aqsa (a mesquita mais longínqua) de onde Maomé subiu aos céus (isra e mi'râj)? Ou há algo que transcende nossa compreensão? Transcendência esta perdida pela visão ocidental, mas não pelo Islam!

A unidade islâmica

A unidade islâmica se expressa através do Corão (al Qu'rān), da universalidade da shari'a, a Lei Islâmica baseada no próprio e nos haddithim, nos conceitos de ummah e jihad e nas táticas e estratégias denominadas hudna e taqiyya. Deve-se também levar em consideração as tariqas, comunidades esotéricas de crentes sufis centradas na autoridade de um sheik (velho, sábio) e que não conhecem fronteiras. Estes e outros conceitos serão estudados adiante.

A unidade perfeita entre política, religião e legislação pode ser resumida nas palavras do Mufti Al-Tayyeb, Presidente da Universidade Al Azhar:

"A civilização Ocidental é diferente da Oriental primeiramente por sua atitude em relação à religião, que é de inspiração divina. Para nós, no Oriente, a religião é sagrada e é o ápice da honra. No Ocidente - como eu vi quando passei uns tempos na França - a sociedade não está interessada na religião. Mesmo que haja pessoas religiosas, é uma sociedade que não se posiciona em relação à religião, é uma sociedade secular. (...) Se o homem ocidental deseja satisfazer seus desejos e lascívia ele não tem nenhuma restrição religiosa, seja em sexo, comida ou bebida. Já nós do Oriente estamos restritos pela religião em todas as formas de comportamento. (...) O homossexualismo é expressamente proibido (...) assim como as artes que degradam o ser humano, como o cinema e o teatro. (...) Respeitamos os costumes ocidentais nos seus territórios, mas nos nossos Países não aceitamos que os ocidentais disseminem idéias contrárias à religião, em nome de direitos humanos".

Os textos sagrados do Islam

Corão (al
Qu'rān )
O livro que os diplomatas ocidentais deveriam ler e estudar profundamente. O al Qu'rān114 suras, divididas em 6.236 ayat ou versículos. É considerada a palavra de Allah revelada ao Profeta Maomé durante o período de 22 anos, diretamente em Árabe e, rigorosamente falando, não pode ser traduzido para usos religiosos em nenhuma outra língua, sendo toda tradução considerada, pelos mais ortodoxos, uma blasfêmia e uma degradação da palavra direta e intraduzível de Allah.
(recitação ou narrativa) é constituído de

Ultimamente têm sido relutantemente aceitas as traduções para o turco e para o farsi - idioma falado no Irã. O tema exaustivamente repetido e elaborado no texto é a completa submissão à vontade de Allah, que é um só e o único Deus. Engloba não apenas mandamentos religiosos, mas é uma legislação completa - constitucional, penal, civil e militar - não deixando nenhum lugar para a administração laica de qualquer aspecto da vida dos fiéis. É a vontade final e literal da palavra de Allah preservada exatamente desta maneira no Céu, para toda a Eternidade.

É a verdade e a única verdade, não se admitindo dissidências ou divergências, todas consideradas blasfêmias contra a vontade e a palavra de Allah, tal como transmitida ao Profeta. Com exceção dos xi'itas, não há clero pode-se considerar que cada fiel faz parte do clero. O controle é exercido pela teia de relações sociais que se entremeia na vida de todos, espionando, criticando, exigindo a fé (iman) na verdade da palavra de Allah e a prática correta dos ensinamentos. Nada, nada mesmo, escapa aos mandamentos - toda a vida está regulamentada nos mínimos aspectos. O que não consta no Corão, está nos Hadithim. Mammudah Abdalati ([8]) refere que desde os primeiros profetas, Abraão, Moisés e Jesus, a verdadeira religião é o Islam. Esta frase fica incompreensível sem a tradução da palavra islam. Para entender melhor deveríamos traduzir literalmente as palavras árabes. Se, ao invés de dizermos 'o Islam é a única religião verdadeira', fizermos a tradução, ficará: a submissão (a Deus) é a única verdadeira religião. E a afirmativa de Abdalati assume uma nova compreensão, pois a única submissão deve incluir o reconhecimento de Maomé como Único Mensageiro de Allah.

Sunnah e Haddhithim
Sunnah significa 'caminho trilhado', a coleção das tradições do Profeta, sua interpretação de algumas passagens de sua vida e testemunhos sobre os seus atos. É a segunda fonte da Lei Islâmica. Por ser mensageiro de Allah todos os seus atos e palavras devem ser seguidos literalmente, pois são considerados também a vontade de Allah. Um registro validado deste caminho constitui umHaddith. Cada Haddith encerr
a um ensinamento exemplar. Geralmente são relatos feitos pelos sahāba, os que conviveram com o Profeta. Existem vários tipos de haddith (corretos, bons, fracos ou falsos), os principais sendo os Haddith Qudsi(sagrados), as palavras de Allah repetidas por Maomé e guardadas por uma isnad,cadeia de transmissores com autenticidade comprovada (quando esta cadeia é citada o conteúdo textual chama-se matn). De acordo com as-Sayyid ash-Sharif al-Jurjani, os Haddith Qudsi diferem do Corão porque foram revelados em sonhos ou revelação direta e são expressados através das palavras de Maomé, enquanto no Corão é a palavra direta de Allah. A grande maioria dos crentes considera os haddhithim fontes essenciais para esclarecimento do Corão.

As bases corânicas para que os atos e palavras do Profeta sejam seguidos são, entre outras:

3:132

'Obedeçam a Allah e a seu Mensageiro e contarão com minha misericórdia'

59:7

'... Aceitai, pois, o que vos der o mensageiro, e abstende-vos de tudo quanto ele vos proíba'

4:80

'.... Quem obedecer ao Mensageiro obedecerá a Allah'

Sunitas e xi'itas têm séries diferentes de haddithim, um bom apanhado pode ser visto aqui e uma explanação bem extensa pode ser encontrada aqui.

(A seguir: a visão islâmica do mundo e outros conceitos fundamentais).


Fonte: Mídia Sem Máscara

Chávez e al-Assad admitem fazer parte do eixo do mal

O Ditador Venezuelano admitiu que assim como a Síria é inimigo de Israel e dos EUA.



CARACAS- Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Síria, Bashar al-Assad, admitiram neste domingo, 27, ter amigos e inimigos em comum e ser parte do que os Estados Unidos chamam de o "Eixo do mal", embora o sul-americano tenha dito que a siglas corresponde ao "Movimento dos Aliados Livres" (MAL).

"Meio a sério e meio como piada" a criação do MAL como instância integradora deveria ser analisada, acrescentou Chávez, convidado para um encontro com Assad em um hotel de Caracas com representantes dos ao redor de 700 mil venezuelanos de origem síria.

"Temos inimigos comuns: o império ianque e o Estado genocida de Israel", disse Chávez previamente. Ele acrescentou que como amigos, além disso, contam em comum a nações que têm como objetivo "levar adiante uma revolução socialista, pondo pela frente em primeiro lugar os interesses" dos povos.

O ato com a comunidade síria-venezuelana foi a última atividade do presidente da Síria na Venezuela, país onde que chegou na sexta-feira e que escolheu para iniciar sua primeira viagem à América Latina. Hoje o presidente seguiu para Cuba e depois deve visitar ainda o Brasil e a Argentina.

"Nós, os latino-americanos, precisamos de uma maior presença dos povos e Governos árabes, precisamos nos unir", afirmou Chávez, ressaltando que a comunidade síria está "profunda e plenamente comprometida com a luta revolucionária da Venezuela".

Essa unidade "tem a ver essencialmente com o socialismo", insistiu, ao que Al-Assad respondeu depois que Chávez já "foi nomeado líder árabe" por suas posições de apoio às causas do Oriente Médio e que por isso seria "um bom secretário-geral do Eixo do MAL".

O governante sírio também censurou os Estados Unidos por desenvolverem o que chamou de "um colonialismo tradicional" no Iraque e no Afeganistão, e também a Israel por pretender, fundamentado "em crimes e massacres", disse, "tirar os antigos habitantes da região".

O governante sírio também criticou organizações mundiais como a ONU, que com o passar do tempo, disse, foram "transformadas em marionetes" e "em vez de proteger a paz se transformaram em organizações que danificam a paz".

Fonte



domingo, 27 de junho de 2010

VÍDEO: Hezbollah na América Latina

Nós não esqueceremos: Hugo Chavez e o fundamentalismo Islâmico

Caros Leitores,

Estou quase a concluir um trabalho sobre a presença de extremistas islâmicos por toda a América Latina, por este motivo, publicarei alguns textos antigos, mas que continuam mais atuais do que nunca. (De olho na Jihad)



A Jihad na Venezuela, com apoio do governo

O jornal judaico-argentino independente “A Voz e a Opinião” começou a distribuir um pacote de informações que anuncia a proximidade da violência terrorista em toda a América Latina. De que se trata?

Trata-se nem mais nem menos que de uma manobra do presidente venezuelano Hugo Chavez, com o intuito de permitir que agentes do grupo fundamentalista iraniano Hezbollah abram filiais da organização em toda a América Latina, inclusive na Argentina.

Em um gesto sem paralelo desde a conquista espanhola do continente, Chavez importou “missionários” xiitas do Irã que se dedicam a converter os índios da Amazônia ao islamismo. – começando pela tribo dos Guajiros. A conversão traz com ela a adaptação às regras violentas do fundamentalismo: toda a tribo Wayuu tornou-se muçulmana, as mulheres usam o véu e os homens praticam tiro com fuzis Kalashnikov, alguns se fazem fotografar com o cinturão suicida carregado de bombas e o governo venezuelano se encarrega de divulgar as imagens via Internet.

Outro dado aterrador surge dessas informações: a Hezbollah já abriu sedes – tendo sua base na Venezuela – em vários países, inclusive na Argentina. Quem quiser conhecer mais detalhes da ante-sala do inferno que Hugo Chavez está implantando na América Latina, pode consultar o seguinte endereço virtual:

http://groups.msn.com/autonomiaislamicawayuu/general.msnw

Clicando no link Hezbollah na América Latina podem ser lidas algumas das frases emblemáticas do terrorismo islâmico que Chavez importou para esta parte do continente: “...Uma religião que não prega a guerra contra a opressão é uma religião incompleta”, ou “as massas oprimidas... deverão se assegurar de que a vitória de Deus é certa e os opressores, mais cedo ou mais tarde, serão aniquilados”.

Junto com esses slogans, aparecem fotos de terroristas islâmicos de rosto coberto, com turbantes e portando armas de alto poder destrutivo. Entre essas cenas absurdas se lê em uma linha: Assinar o Livro de Visitantes do Partido Militar Islâmico da América Latina Hezbollah.

É assustador ver que entre os diferentes lugares que abrigam este grupo terrorista - além da Venezuela - estão mencionados outros países como El Salvador, Nicarágua e Argentina. Ainda que os textos e as imagens que se referem à Argentina tenham sido momentaneamente suprimidos, a mera existência do site demonstra que pela mão de Hugo Chavez o terrorismo islâmico entrou em nosso país [Argentina].

A presença do fundamentalismo iraniano na América Latina não se deve a fins pacíficos ou meramente proselitistas. A Hezbollah-Venezuela já menciona seu primeiro mártir: José Miguel Rojas Espinosa, autor de um ataque terrorista contra a embaixada dos EUA em Caracas. “O primeiro mujahideen... o primeiro missionário da guerra do Movimento Islâmico Revolucionário na Venezuela”.

Esta declaração de guerra fala por si só acerca das intenções de expandir a violência do Oriente Médio em um continente como o nosso, alheio a este conflito bélico. Os informes sustentam que os “missionários” iranianos importados por Chavez estão neste momento concentrados em converter milhões de índios quéchuas e aimarás espalhados pela Bolívia, trabalhando a um passo da fronteira argentina.

O vínculo entre os presidentes da Venezuela e do Irã não é apenas simbólico e comercial; já está em gestação o “ovo da serpente”, metáfora utilizada pelo cineasta Ingmar Bergman para descrever o nascimento da besta nazista na Europa dos anos 30. Em nosso território, se não for decapitada a tempo, a serpente semeará na América sangue e luto, tal como fez em suas terras de origem.

A Hezbollah (Partido de Deus) está indiciado pela justiça argentina por ter sido o grupo que dinamitou a sede da AMIA em 1994. Quando forças de segurança de várias potências ocidentais começaram a observar seu desempenho na Tríplice Fronteira, suas células-mãe se transferiram para vários pontos do continente, entre eles Santa Maria de Iquique, no Chile, e a Ilha Margarita, na Venezuela.

Ali permaneceram “adormecidas”ou trabalhando de forma subterrânea até que Chavez e o presidente iraniano as despertassem. O chavismo aliciou agentes em nosso país [Argentina] à sombra da propalada amizade com o governo e funcionários argentinos.

Encontros reservados entre agentes venezuelanos e grupos de combate argentinos têm se realizado, nos últimos tempos, com maior intensidade. E não foram todos semi-clandestinos: o Hotel Bauen é quase sempre a sede na partir da qual os operadores de Venezuela-Irã semeiam as bases do terror.

Se as relações de Carlos Menem com os EUA trouxeram fome e exclusão à Argentina, as relações de Kirchner com Chavez prenunciam um triste futuro, se não for detido a tempo o domínio terrorista em nosso país – que os próprios fundamentalistas vêm anunciando na Internet.

Mais info:
http://www.adl.org/main_International_Affairs/venezuela_anti_semitism_report.htm?Multi_page_sections=sHeading_9
http://www.instituteforcounterterrorism.org/var/119/35195-Hezbollah%20in%20LatinAmerica_Dr%20Ely%20Karmon.pdf
http://forums.terra.com/foros/celebrities/Celebrities_C36/Celebrities_F235/IS_HUGO_CHAVEZ_HOMOSEXUAL__P685149/
www.homemculto.wordpress.com

sábado, 26 de junho de 2010

Católico é censurado pelo Google por "preconceito" contra mulçumanos

O fato que trago aconteceu já faz um tempo, mas eu não tinha tomado conhecimento. Estava lendo um dos blog's parceiro do "De olho na Jihad" e me deparei com um protesto do Jefferson Nóbrega dono dos blog IN PRÆLIO e do "A verdadeira Idade das Trevas". Reproduzo o artigo na íntegra:

Caríssimos,

Muitos podem não saber, mas além do In Praelio, também tenho o blog “A verdadeira Idade das Trevas”, onde publico artigos e notícias sobre a atualidade e o mundo, especialmente sobre a perseguição que os Cristãos tem sofrido por todo o planeta e também os ataques do mundo laicista a fé a aos valores Católicos.

Também resolvi testar várias ferramentas que o google disponibiliza entre elas o google adsense que, diga-se de passagem, não me serviu de nada. Mas, de certa forma em última hora essa ferramenta acabou sendo interessante.

A pouco tempo atrás recebi uma mensagem remetida do adsense-support@google.com, informando que minha conta do adsense havia sido suspensa.

Segundo o google a suspensão referia-se a coluna “Extremismo” de um de meus blogs o “A verdadeira idade das trevas”.

A coluna em questão é usada apenas para denunciar a perseguição dos Extremistas Mulçumanos aos Cristãos e suas ações em geral. E foi essa página que gerou a advertência e suspensão do google adsense.

Vejam o alerta do google na imagem abaixo:



É possível  que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.


A equipe do google alerta que “...os editores não estão autorizados a colocar anúncios do google em sites cujo conteúdo ofenda indivíduos, grupos ou organizações...”.

Li com atenção as regras indicadas pela equipe e das regras a única que poderia ser considerada como quebrada (dependendo da óptica de análise) seria a que diz:

Diretrizes de conteúdo

Os sites com anúncios do Google não podem incluir nem ter links para:
  • Conteúdo relacionado a intolerância racial ou manifestação contra indivíduos, grupos ou organizações
https://www.google.com/support/adsense/bin/answer.py?hl=br&gsessionid=2ckjv8WgUV0WYVdZ9nuzIg&answer=48182

Portanto, estou sendo acusado formalmente pelo google de ofensa e perseguição aos mulçumanos!

Ora, quem se interessar em ler a página supracitada verá que em nenhum momento ataco o islamismo, aliás, diga-se de passagem, nessa coluna não tem um único artigo de minha autoria, são todos reportagens publicadas pela imprensa internacional sobre a ação dos extremistas mulçumanos.

Ora, quantas páginas de blogs existem por aí com conteúdos unicamente de ataque a fé católica, sem citar os blogs pornográficos e de pedofilia, no entanto, estes vêem mal em meu blog?

Pois, bem já que é para censurar lhes darei um bom motivo...

Não tenho medo, nem papa na língua para falar do (como diz o amigo Evandro) Cão Raivoso, do pedófilo do deserto chamado Maomé e de todo o mal que este trouxe para a humanidade com sua falsa e nefasta religião!




Não tenho porque me calar diante da perseguição que seus seguidores malditos tem empregado em todo o mundo contra os Cristãos! Nos atacam e nos matam, mas o mundo cala-se para a sua dominação, mas nós Católicos legítimos, filhos dos grandiosos Cruzados não nos calaremos diante da guerra que os Mouros, que os infiéis tem movido contra nós!

O espírito das Cruzadas precisa ser urgentemente ressusictado:

"Eia, pois, valorosos cavaleiros, marchai com segurança, expulsai com uma coragem intrépida os inimigos da Cruz de Nosso Senhor, e estai certos de que nem a morte nem a vida poderão separar-vos da caridade de Deus, que está em Jesus Cristo. Pensai com freqüência, durante o perigo, nestas palavras do Apóstolo: "Vivamos ou morramos, somos de Deus". (São Bernardo de Claraval - Doutor da Igreja: Elogio aos Templários)






QUE SÃO TIAGO MATA-MOUROS NOS GUIE NESSA BATALHA CONTRA OS INFIÉIS!




Jefferson Nóbrega
Pax et bonvs!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Ligação entre os Cartéis de drogas Mexicanos, o Hezbollah e a Venezuela


Um congressista advertiu nessa sexta-feira que o Hezbollah pode ter ligação com os Cartéis de drogas existentes ao longo da fronteira do EUA-México. E pediu a secretária de segurança interna representado por Janet Napolitano para estabelecer uma força tarefa especial para descobriri como reprimir sobre esta "questão de ameaça à segurança nacional".

O grupo sediado no Líbano tem laços com a América do Sul e suas gangues de drogas já há muito tempo,
mas recentemente surgiram relatos de que podia ter expandido sua influência para o México e para a fronteira com os EUA.


Em sua carta a Napolitano, a Republicana Sue Myrick, pedi para que seja verificado a fundo para saber a extensão do problema. Ela citou vários dados preocupantes que apontam para o Hezbollah e mostra que cada vez mais ele adentra nos Estados Unidos, com a ajuda de traficantes de drogas mexicanos.

"É vital que saibamos o que está acontecendo em nossas fronteiras, especialmente quando a criminalidade e a violência continuam a subir, e quando as conspirações terroristas e as ameças estão aumentando dentros dos EUA", escreveu a republicana.

Myrick delineou um complexo conjunto de ameaças ponteciais e as provas de sua existência. Ela disse que " suspeita-se que agentes iranianos e os membros do Hezbollah, estejam aprendendo espanhol na Venezuela de Hugo Chavez, antes de tentar obter falsos documentos para entrar nos Estados Unidos como mexicanos". Ela afirma ainda que o Hezbollah, conhecido por sua habilidade de escavação de túneis, poderia receber o dinheiro da droga e das operações dos cartéis em troca de ajuda para forjar túneis na fronteira com os Eua.


Afirma ainda que membros de gangues nas prisões do sudoeste americano estão começando a aparecer com tatuagens em persa
, o que implica na influência persa que provavelmente pode ser rastreada até o Irã e seu exército ficanciado, o Hezbollah".

Myrick citou as opiniões e conclusões de ex-agentes dos serviços secretos e outros em sua carta detalhada. um deles era um "alto oficial do exército mexicano" que disse acreditar que o Hezbollah poderia esta ensinando os cartéis mexicanos a fabricar bombas.

"Isso pode levar a explosões de carros contra a fronteira dos EUA ou as unidades da guarda nacional.

No mínimo, o Hezbollah tem um pé na América do Sul, de acordo com os relatório oficiais.

Anthomy Placido, administrado adjunto para a inteligência a Drug Enfocement Administrarion, disse em março que a droga "e nexo terrorismo" é mais forte na região das fronteira do Brasil, Argentina e Paraguai. Ele disse que as drogas da região, são mais baratas, podem ser revendidas em outros países para grandes lucros desejados por aqueles que procuram fundos para atividades terroristas, tais como o Hezbollah.

Ele afirma ainda que alguns traficantes de drogas da região têm laços com o grupo terrorista libanês desde o final dos anos de 1980.

"Existem inúmero relatos de receitas que entram nos cofres dos grupos islâmicos radicais como o Hezbollah e o Hamas", disse ele, chamando o dinheiro advindo do tráfico de receitas fáceis que podem ser usadas para ataques terroristas.

A Casa de Segurança Interna segundo um relatório de 2006 afirma que membros do Hezbollah já foram capturados ao tentar entrar nos Estados Unidos pelo México, mostrando a expansão de suas atividades. O relatório cita como exemplo o caso de Mahmoud Youssef Kourani, irmão do chefe d Hezbollah, que em 2005 se confessou culpado de fornecer material de apoio ao Hezbollah depois deser contrabandeado através da fronteira EUA-México.

O relatório declarou alerta vermelho sobre o cruzamento perigoso "das tradicionais atividade criminosas com as ameaças a segurança nacional.

As informações são da FoxNews

Comentários "De Olho na Jihad" Algumas considerações que ressaltam o perigo eminente. Só no início de 2009 a guerra dos Cartéis Mexicanos já havia matado mais de mil pessoas! Agora imaginem esses assassinos recebendo doutrinação jihadista.

Sobre a ligação da Venezuela Chavista, México, Irã e a tríplice fronteira citos os seguinte textos:

No México Zapatistas tornam-se Mulçumanos para combater o capitalismo:
http://olhonajihad.blogspot.com/2010/06/no-mexico-zapatistas-tornam-se.html

Ligações entre Farc, ETA, Al Qaeda e Brasil:http://olhonajihad.blogspot.com/2010/06/ligacoes-entre-farc-eta-al-qaeda-e.html

Para Militares Iranianos na Venezuela Chavista:
http://olhonajihad.blogspot.com/2010/06/paramilitares-iranianos-na-venezuela.html

Jihadista do Hezbollah é preso na fronteira entre Paraguai e Brasil:
http://olhonajihad.blogspot.com/2010/06/jihadista-do-hezbollah-e-preso-na.html

A Jihad está mais próxima do que imaginamos, por isso, estamos "de olho"!

Adolescentes Jihadistas apedrejam grupo de dança Judeu na Alemanha

BERLIM - Jovens árabes jogaram pedras contra um grupo de dança judaica durante um festival de rua em Hannover, ferindo um dançarino e forçando o grupo a cancelar o sua apresentação.

Os adolescentes também usaram um megafone para gritar insultos anti-semitas durante o ataque de sábado, informou o porta-voz da polícia de Hannover Thorsten Schiewe.

"Eu não me lembro de um ataque tão dramático na Alemanha nos últimos tempos", disse Michael Fuerst, o chefe da comunidade judaica do estado da Baixa Saxônia.

Seis suspeitos foram identificados - cinco imigrantes árabe e um alemão - e a polícia está procurando os outros três, informou.

Stephan Kramer do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, condenou o ataque.

"Este último incidente mostra algo que não tenha experimentado antes: A crescente radicalização de jovens muçulmanos, que afeta não só a comunidade judaica, mas toda a comunidade alemã," Kramer disse à Associated Press ....

Alla Volodarska da comunidade judaica de Progressive Hannover grupo de dança disse que seus membros ainda estavam em choque.

"O que aconteceu é tão terrível", disse à AP Volodarska. "Os adolescentes começaram a jogar pedras no momento em nosso grupo de dança foi anunciado, antes mesmo que eles começaram a dançar ."...

Este último incidente mostra algo que não acontecia antes: A crescente radicalização de jovens muçulmanos, que afeta não só a comunidade judaica, mas toda a comunidade alemã, " afirnou Kramer à Associated Press ....

Alla Volodarska da comunidade judaica de Progressive Hannover grupo de dança disse que seus membros ainda estavam em choque.

"O que aconteceu é tão terrível", disse Volodarska à AP . "Os adolescentes começaram a jogar pedras no momento em nosso grupo de dança foi anunciado, antes mesmo deles começarem a dançar ."...

As notícias são da Associated Press

Al Qaeda assume autoria de atentado contra banco no Iraque

O conglomerado de grupos terroristas Estado Islâmico do Iraque, liderado pela Al Qaeda, assumiu a autoria do atentado do último dia 20 contra o Banco Comercial iraquiano em Bagdá, ação que causou 26 mortes e deixou 53 feridos.

Segundo um comunicado desta coalizão, que recentemente atentou contra outro banco da capital iraquiana, o ataque foi realizado por dois suicidas que a organização chama de "Mártires" e "Cavalheiros".

Após passar por vários postos de controle, o primeiro suicida detonou o carro-bomba que conduzia enquanto o outro entrou na sala principal do banco e detonou uma bomba, segundo o texto.

"Com a bondade de Alá, a maioria das plantas do edifício foram destruídas, e a maioria dos dirigentes bancários e membros da Segurança que se encarregavam da proteção foram mortos", diz a nota publicada nesta quarta-feira em várias páginas islamitas na internet.

A coalizão explica que o alvo de seu atentado desta vez foi o banco "estabelecido pelos Cruzados com o começo da ocupação para que fosse o principal responsável por guardar os fundos financeiros para os sucessivos Governos" do país.

Além disso, descreve o banco como "a sede das grandes práticas bancárias relacionadas com o roubo das riquezas petrolíferas do país".

A organização ainda acusa o Governo de Bagdá e os partidos políticos de se apropriarem indevidamente das transferências estrangeiras destinadas a investir no Iraque e de utilizar este dinheiro para financiar as milícias.

O Estado Islâmico do Iraque assumiu no último dia 17 a autoria de outro atentado, realizado no dia 13 contra outra instituição financeira, o Banco Central do Iraque, no qual morreram pelo menos 15 pessoas.

Em julho de 2009, o então governador do Banco Central iraquiano, Sinan al Shabibi, saiu ileso de uma tentativa de assassinato em um atentado a bomba em Bagdá.


Fonte: AlJazeera

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mesquitas de Tarragona (Catalunha): Todos os Mulçumanos (...) são obrigados à combater e matar os inimigos do Islão

O blog OMBL publicou essa notícia vinda do site "Minuto Digital". A denúncia é séria e merece uma atenção especial, pois ela demonstra o perigo que estar a espreita por todo o mundo. Já não há mais lugares seguros! (De olho na Jihad)

Em Catalão, no ano passado, a policia investigou a existência de um tribunal islâmico em valls que teria condenado à morte uma mulher. O inquérito tem dado notáveis evidências da disseminação do movimento Salafista em Tagarrona


Catalão - Um dos líderes da Mesquita de Reus "tem sido responsável pela organização de reuiniões de Salafistas desde 2oo5, as conferências reúnem as principais personalidades salafistas de todo o mundo" diz o relatório. Afirma ainda que "ele é uma dos mais importantes membros do movimento radical de todo o mundo".

A polícia Catalã afirma que, a partir de Reus, esse líder e seus contatos tomaram o controle das mesquittas de Torredembarra, Valls, Roda de Bara e do distrito Torreforta de Tarragona. As escutas telefônicas mostram que os laços dos cinco centros de culto são muito estreitos , muitas vezes acontece "encontros secretos organizados pelas pessoas envolvidas".

"Mate os inimigos"

Os registros também colocaram nas mãos da polícia uma grande quantidade de material extremista. Nos versículos do Corão estão destacados "a jihad, a luta, a destruição, o infiel e a punição daqueles que se desviam do caminho sagrado. Além disso, uma dúzia de fitas com os sermões e discursos, por exemplo, atribuindo o 11 de setembro, em Nova York a uma conspiração judaica. Também há revistas com artigos que destacam que "é obrigação de todo mulçumano (...) combater e matar os inimigos do Islã".

As escutas revelaram que as mequitas são também utilizadas como fonte de renda, de autoridade e contros sobre os muçulmanos. "Os irmãos de Toredembarra estão subindo e não quero dar mais dinheiro" disse um Imã Salafista de Reus não identificado.

Uma pesquisa da região autonoma, de acordo com El Pais, coincidem com os de outras fontes, que alertam para a crescente ligação das comunidade muçulmanas Salafi Cunit (Tarragona) , Sant Boy e Rubi (Barcelona). Os radicais também utilizam estas bases para defender suas posturas. Mo debate sobre a proibição da burca, por exemplo, Rubí e Sant boi participaram da iniciativa para contestar nos tribunais o veto ao véu completo.


Hamas diz que não permitirá à Cruz Vermelha visitar soldado israelense


Os que clamam por ajuda humanitária, são os mesmos malditos que a negam! (De olho na Jihad).



JERUSALÉM - O Hamas rejeitou o último pedido feito pela Cruz Vermelha Internacional para visitar o soldado capturado das Forças de Defesa de Israel Gilad Shalit, reportou a Rádio Israel nesta quarta-feira, 23, de acordo com informações divulgadas pelo jornal israelense Ha'aretz.

O Hamas negou o pedido por medo de que a visita possa levar Israel a tentar libertar Shalit em uma operação militar, de acordo com o membro do Hamas, Yehia Moussa, que disse a um jornal do grupo que a Cruz Vermelha não levou em contra a realidade militar no Oriente Médio quando fez o pedido.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que tentou se aproximar do Hamas inúmeras vezes para obter permissão para seus representantes visitar o soldado sequestrado em Gaza, apenas para obter uma negativa atrás da outra.

"Uma de nossas maiores conquistas é que pudemos visitar quase todos detidos durante este conflito, com a exceção de Gilad Shalit", disse Pierre Dorbes, chefe do secretariado do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Israel e Territórios Ocupados, ao jornal Haaretz na terça.

Enquanto isso, o avô de Shalit, Zvi Shalit, encontrou com o primeiro-ministro Netanyahu em Jerusalém na terça-feira. Após a reunião, que também contou com o negociador Haggai Hadas, bem como com o secretário militar de Netanyahu, o Brigadeiro general Yohanan Locker, o homem de 85 anos disse ao jornal Haaretz que a reunião foi tensa e cheia de desentendimentos.

O Shalit ancião teve que esperar três horas antes de Netanyahu atendê-lo, já que a programação do primeiro-ministro se deslocou ao redor dos votos orçamento.

"Eu falei (para Netanyahu) como um ser humano e como um avô que quer ver seu neto regressar a casa após quatro anos (no cativeiro). Eu disse a Netanyahu que a conduta sobre este assunto não está sendo satisfatória e ele disse que sim, estava", acrescentou.

Apesar de Netanyahu não emitir uma declaração sobre o conteúdo da reunião, nem permitir a presença de fotógrafos, o seu escritório comentou na terça-feira sobre o atraso de três horas da reunião.

Na próxima semana, os Shalits esperam se juntar a milhares de partidários, incluindo a supermodelo Bar Refaeli e dezenas de outras celebridades locais, em uma marcha através do país para a liberação de Gilad.

A Orquestra Filarmônica de Israel está realizando um concerto especial perto da fronteira com Gaza - conduzida pelo renomado maestro Zubin Mehta - para pedir a libertação de Shalit.

Os pais de Shalit se comprometeram a acampar no exterior da residência do primeiro-ministro até que seu filho seja libertado do cativeiro.

Fonte

terça-feira, 22 de junho de 2010

Extremistas Islâmicos destroem escultura por lembrar a trindade

Publicado pel agência de notícia Asian News

Jacarta - Fundamentalista islâmicos do distrito de Bekasi, conseguiram a destruição de uma estátua de "Três mulheres jovens", por considerá-la blasfema.

O peito nu e os símbolos relacionados com o número três - que lembrava a trindade Cristã- tornavam a obra "obcena" e "profana" a religião de Maomé. O escultor manifestou decepção com a destruição. O distrito de Bekasi, portanto, registra mais um episódio de extremismo, após ataques a igrejas e edifícios cristãos.

A obra foi construída pelo escultor Nyoman Nuart, um nativo de Bali conhecido em todo o mundo. Recentemente a obra havia sido condenada pela Frente de Defesa Islâmica (FPI).

O artista que a escultura não tem nada de ofensivo à religião de Maomé, acrescentando que "o topless", não tem qualquer significado sexual e nem a intenção de ofender a moral islâmica, também porque as moças usam roupas típica da região de Java Ocidental.

E é ainda mais ridículo dizer que a imagem pretendia converter as pessoas ao cristianismo: as três mulheres, de acordo com os extremistas, recordavam à "trindade" e, portanto, teve de ser demolida. Na verdade, há três mulheres, porque há três direções levando até à rotunda onde a estátua foi erguida. E cada mulher, de acordo com as intenções do autor, foi o símbolo de "boas-vindas" para aqueles que entraram no distrito.

A decisão, tomada pelas autoridades, também teve a oposição da fraca ala moderada dos muçulmanos, segundo o qual "o trabalho de um dos artistas mais respeitados na área, agora foi com o vento."
Uma testemunha local, em condições de anonimato, disse ao AsiaNews que toda obra de arte deve ser apreciada, desde que "não haja nada blasfemo ou contrário a qualquer religião".

EUA financiam indiretamente grupos armados afegãos, diz Câmara

JOANNE ALLEN - REUTERS

Os Estados Unidos estão pagando indiretamente dezenas de milhões de dólares a grupos armados e talvez até ao Taliban, em troca de proteção aos comboios que levam mantimentos a tropas norte-americanas no país, segundo investigadores ligados à Câmara dos Deputados dos

EUA.

A prática do Pentágono de terceirizar o deslocamento de bens no Afeganistão, deixando as próprias empresas encarregadas da sua segurança, libera tropas para o combate à insurgência.

Mas os "efeitos colaterais" dessa atitude podem prejudicar o combate à corrupção e o fortalecimento das instituições, segundo o relatório, a ser examinado numa audiência parlamentar na terça-feira.

"Este arranjo tem alimentado um vasto esquema de proteção mantido por uma rede obscura de senhores da guerra, homens fortes, comandantes, autoridades afegãs corruptas e talvez outros", disse em nota o deputado democrata John Tierney, presidente de uma subcomissão de segurança nacional da Câmara.

O relatório, preparado por assessores democratas da subcomissão, diz que os pagamentos em troca de proteção representam "uma fonte potencialmente significativa de financiamento para o Taliban". O texto cita vários documentos, incidentes e emails que mencionam tentativas de extorsões do Taliban.

O contrato, conhecido pela sigla HNT (de "Transporte por Caminhões na Nação Anfitriã", na sigla em inglês), e envolve uma cifra de 2,16 bilhões de dólares e abrange 70 por cento do transporte de combustível, alimentos, munições e outros itens para as tropas dos EUA. A investigação começou em novembro de 2009.

Segundo o relatório, as empresas de transporte e suas subcontratadas "pagam dezenas de milhões de dólares anualmente a senhores da guerra locais em todo o Afeganistão, em troca de 'proteção' para os comboios de abastecimento do HNT que apoiam tropas dos EUA".

"Os contratados do HNT frequentemente se referiam a tais pagamentos como 'extorsão', 'subornos', 'segurança especial' e/ou 'pagamentos por proteção'", acrescenta o documento.

Os investigadores disseram que várias empresas já se queixaram ao Pentágono, mas que não houve providências adequadas. O relatório sugere que o Departamento de Defesa acompanhe mais de perto o transporte das suas cargas e assuma a responsabilidade direta pelas ações das empresas contratadas.

O texto recomenda também uma avaliação detalhada dos efeitos secundários do contrato HNT, inclusive a respeito da corrupção gerada e do impacto sobre a política afegã.

(Reportagem de JoAnne Allen)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Convenção do mal: Irã, Hezbollah e Hamas se reunirão em Damasco


A Ma'ans News Agency, noticiou que as Facções Palestinas, membros do Hezbollah e uma delegação de iranianos se ruinirão em Damasco, segundo o jornal kuwaitiano Al-Anba.

A reunião, segundo a fonte anônima citada no documento, terá lugar no final de junho, sob o patrocínio oficial da Síria, em um esforço de fortalecer a resitência na região, em função de uma esperada

ofensiva israelense contra o Irã ou contra o Hezbollah no Líbano.

A idéia para o encontro teria nascido em um evento de comemoração para o líder da revolução iraniana o aiatolá Ruhollah Syed Moosavi Khomeini, que morreu em 04 de junho de 1989.

Como parte de uma aparente aproximação nas relações do Hamas com a Jihad Islâmica, e do Líbano e a Síria, os grupos teriam sido autorizados a estabelecer centros comunitários nos campos de refugiados do sul do Líbano.

Acusado de atentado frustrado a Times Square se declara culpado

O americano de origem paquistanesa Faisal Shahzad se declarou nesta segunda-feira culpado do atentado frustrado na Times Square, em Nova York, em maio.

Diante de um tribunal federal em Manhattan, Shahzad se declarou culpado dos dez crimes de que é acusado, entre eles tentativa de usar uma arma de destruição em massa e tentativa de praticar atos de terrorismo, para os quais a pena obrigatória é de prisão perpétua.

Quando a juíza Miriam Goldman Cederbaum perguntou se Shahzad se declarava culpado, ele disse que queria se declarar culpado "cem vezes", para que os americanos soubessem que, se não deixarem o Iraque, o Afeganistão e outros territórios muçulmanos, os Estados Unidos serão atacados. "Nós vamos atacar os Estados Unidos", disse Shahzad.

Shahzad, 30 anos, foi preso 56 horas após o ataque fracassado de 1º de maio quando já estava a bordo de um avião que voaria para o Oriente Médio.

Segundo a promotoria, depois da prisão ele admitiu ter tentado detonar os explosivos em NY e disse ter aprendido como preparar os explosivos em um campo de treinamento na região tribal paquistanesa, próxima à fronteira com o Afeganistão.

Segundo o processo, o réu teria recebido cerca de US$ 5 mil (aproximadamente R$ 8,8 mil) em dinheiro vivo no Paquistão de uma pessoa ligada ao Talebã. Em abril, Shahzad teria recebido uma segunda parcela, de US$ 7 mil (R$ 12,3 mil), da mesma pessoa.

O explosivo na Times Square foi descoberto na noite de um sábado, quando o local estava lotado de turistas. Um vendedor percebeu fumaça saindo de um veículo Nissan Pathfinder, que havia sido abandonado com o motor ligado e as luzes de emergência piscando. A polícia desativou a bomba que, por não explodir, preservou evidências cruciais que levaram os investigadores a Faisal Shahzad.

O paquistanês viveu nos Estados Unidos durante grande parte da última década e conseguiu a cidadania americana em 2009. Ele teria voltado recentemente de uma viagem de cinco meses ao Paquistão, onde mora sua mulher.

Nos Estados Unidos, ele morava em um bairro de classe média em Bridgeport, a maior cidade do Estado de Connecticut. Ele se formou em Informática na Universidade de Bridgeport em 2000, e completou uma pós-graduação em Administração na mesma faculdade em 2005.



domingo, 20 de junho de 2010

Dirigente do Hamas diz que Palestinos devem abrir fogo contra Israel

O Jornal Haaretz publicou uma matéria informando que Mahmoud Zahar, convocou os Palestinos a Jihad contra Israel.

"Os Palestinos devem iniciar os ataques com foguetes contra Israelda Cisjordânia", teria dito Mahmoud Zahar, segundo a Rádio Israel, ele teria dito em uma entrevisa no domingo, que a mudança foi necessária.

Indagado se o lançamento de foguetes contra Israel deveria ser limitado aos lançamentos originários de Gaza, Zahar disse ao jornal Jerusalem Oriental Al Quds que "tais lançamentos devem acontecer na Cisjordânia, assim como Gaza".

Ele ainda criticou o Fatah por seu combate a resitência do Hamas.

O líder do Hamas também enfatizou que o Hamas nunca iria alterar a sua política, mesmo se ganhasse as próximas eleições, dizendo que a solução reside na "resistência".

"Se tivéssemos interessados em perder os nossos direitos, eu teria ficado em Washington até agora", disse Zahar ao Al Quds.

sábado, 19 de junho de 2010

Ligações entre FARC, ETA, Al-Qaeda e Chávez. E o Brasil?

Reproduzo uma matéria que acabou passando despercebida, mas que de maneira nenhuma pode ser esquecida:

Graça Salgueiro mais uma vez fura toda a grande imprensa e apresenta fatos e declarações que comprovam as ligações entre o Chávez, as Farc, o grupo terrorista basco ETA e os radicais islâmicos da Al-Qaeda.

Nos primeiros dias do mês de março a Espanha, através do juiz Eloy Velasco, da Audiência Nacional, encaminhou ao governo da Venezuela pedido de explicações acerca do membro do bando terrorista ETA, Arturo Cubillas Fontán, que tinha residência nesse país. A notícia explodiu como uma bomba na Venezuela, sobretudo porque nos autos o juiz acusa Cubillas de ser o elo entre o ETA e as FARC, informações obtidas através de correspondências trocadas entre os dois bandos e que constavam dos computadores apreendidos de Raúl Reyes.

Como era de se esperar, a primeira reação de Chávez foi de insolência, prepotência e arrogância ao dizer em reposta a Zapatero que "não tenho nada a explicar a você e exijo que respeite a soberania do povo e do Governo venezuelano". Ora, não é "falta de respeito" pedir que alguém esclareça acusações tão graves e essa resposta defensiva só o incrimina mais, como de fato demonstrou-se posteriormente. Não tivesse Chávez nada a temer e prontamente procuraria investigar o caso e colaborar, livrando seu país de um elemento indesejado e procurado por crimes de terrorismo.

Ocorre que muitos anos antes desses fatos virem à tona, o Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido já denunciava em seu livro (inédito no Brasil) "Narcoterrorismo la guerra del nuevo siglo", Ediciones Nowtilus España, 2005, que havia nexos entre não somente FARC e ETA como também com a Al-Qaeda. No referido livro, o Cel. Villamarín cita o que disse o Gen. James Hill, do Exército dos Estados Unidos, comandante do Comando Sul em 3 de março de 2004:

"O narco-terrorismo é uma força de destruição penetrante que afeta todos os países da região. Existem nexos entre as guerrilhas latino-americanas e as organizações terroristas transnacionais, incluídas o IRA da Irlanda, o Hezbollah, o Hamas, o Islamiya Al Gama'at da Palestina e o ETA da Espanha, cujos contatos operam em lugares tais como a área da tríplice fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai, e na ilha venezuelana de Margarita. Estes grupos geram centenas de milhões de dólares mediante o tráfico de drogas e armas para financiar ações terroristas em todo o planeta".

Mais adiante, relata o Cel Villamarín:

"As suspeitas dos nexos dos terroristas muçulmanos com seus similares colombianos se incrementaram depois do 11/09, quando o 'Mono Jojoy', segundo cabeça das FARC, fez um chamamento público aos guerrilheiros para atacar a Colômbia sem misericórdia, objetivos econômicos dos Estados Unidos, convertidos para as FARC em 'objetivos militares'"
. Thomas Gordon, expert britânico em temas de inteligência e contra-terrorismo de credibilidade internacional, afirmou que "os serviços secretos britânicos têm provas sobre os nexos da Al-Qaeda com as FARC, encontrados em documentos na Arábia Saudita em posse de um militante da Al-Qaeda, mostrando que tiveram contato em maio de 2003. Isto corrobora os nexos da Al-Qaeda com o ETA e o IRA, como pontes das reuniões das FARC com os terroristas muçulmanos".

"De acordo com os testemunhos dos desertores das FARC, os terroristas foram treinados em técnicas para irromper em residências urbanas, destruição de edificações, preparar e ativar carros-bomba, disparar todo tipo de armas ligeiras e assassinar adversários com faca".

Estas informações foram tomadas do livro acima citado, entre as páginas 100 e 110.

O juiz Eloy Velasco está acusando a Venezuela de ter nexos, ou servir de "ponte" entre as FARC e o ETA, então, o que tem a Al-Qaeda a ver com isso e por que Velasco não citou este bando terrorista no rol dos envolvidos? Acredito que ele ainda vá chegar lá, pois as ligações são muito maiores do que se presume e, inclusive, envolvem o Brasil. No início deste mês, um pouco antes de vir a público as denúncias do juiz espanhol, recebi de um amigo o link para um vídeo em francês que mostrava a expansão do islamismo no Brasil. Nele aparecia uma mesquita com seus membros e entrevistas com os líderes e alguns "convertidos".

O que se passa, na realidade, é que aquilo é fachada para uma célula terrorista, que pode perfeitamente ter relações com as FARC, com o PCC e o MST. Os "tipos" hoje convertidos em muçulmanos são nitidamente delinqüentes da periferia de São Paulo, que encontraram uma forma de oficializar suas ações sob o manto de uma religião. Curiosamente, depois que estes fatos envolvendo FARC-ETA-Al-Qaeda e Venezuela vieram à tona, o vídeo foi tirado do ar mas vocês podem conferir aqui (para quem entende francês) a advertência feita. Do mesmo modo, neste vídeo inédito, exclusividade do Notalatina, com exposições do Cel Villamarín, expert em terrorismo e contra-terrorismo do Exército da Colômbia (meu mestre e amigo), da líder do Centro Cultural Islâmico da Colômbia, Fanny Ochoa e do Imã da Comunidade Muçulmana na Colômbia, Julián Arturo Zapata, estas alianças são denunciadas claramente, inclusive o imã cita textualmente o Brasil.

Há poucos dias o ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Tarek El Aissami, tentou desmerecer as denúncias da Espanha contra a Venezuela, afirmando que existe "uma campanha permanente de agressão e desprestígio midiático" e que "nos atacam sobre a base de puras mentiras e manipulações midiáticas com as quais querem vincular nosso governo com a ETA e as FARC". Irado, disse que "essa mentira não pode se sustentar". Entretanto, "quem" é El Aissami? Que moral tem este sujeito para rotular provas de "campanha midiática mentirosa"? Vejamos um pouco de sua biografia.

O senhor El Aissami é um venezuelano descendente de sírios que antes de ser nomeado ministro do Interior e Justiça ocupava o cargo de Vice-Ministro de Segurança Pública. Seu pai, Carlos Aissami, é o chefe da sessão venezuelana do partido político Baath (N. do E: partido de Saddam Hussein) do Iraque. Antes da invasão do Iraque disse em uma entrevista na imprensa que era um talibã e referiu-se a Bin Laden como "o grande Mujahidin, o Sheik". Em 2003 El Aissami foi encarregado, junto com outro líder estudantil radical - Hugo Cabezas, hoje governador do estado Trujillo - na Universidade de Los Andes (ULA), em Mérida, da direção da ONIDEX (Escritório Nacional de Identificação e Estrangeira - nas siglas em espanhol).

Na ocasião houve estranhamento pela nomeação, pois eram conhecidas suas conexões com guerrilheiros na ULA. Nessa ocasião surgiram evidências de que durante este tempo Aissami e Cabezas emitiram passaportes e documentos de identidade venezuelanos a membros do Hezbollah e do Hamas. Como líder estudantil da ULA, Aissami tinha o controle também dos dormitórios, que utilizava para esconder carros roubados, tráfico de drogas e os próprios guerrilheiros. Segundo esses informes, das 1.122 pessoas que habitavam os alojamentos universitários apenas 387 eram estudantes, e mais de 500 não tinham nada a ver com a universidade.

Segundo a jornalista Patricia Poleo, Aissami, junto com outros filiados ao Hezbollah, tais como Gahzl Nasserddi, atualmente Encarregado de Negócios na Embaixada da Venezuela em Damasco, e seu irmão, Ghasan Nasserddi, estão encarregados de recrutar árabes-venezuelanos filiados ao PSUV (Partido de Chávez) para ser enviados ao sul do Líbano para receber treinamento de combate nos campos do Hezbollah. De volta à Venezuela, são recebidos pelos membros radicais do PSUV filiados à UNEFA (universidade das Forças Armadas) e à Universidade Bolivariana da Venezuela, para continuar o treinamento em armamento, explosivos e munições. Os campos de treinamento estão localizados nos estados Monagas, Miranda, Falcón, Yaracuy e Trujillo. Estas pessoas são supervisionadas pela Organização do Hezbollah na Venezuela, junto com os iraquianos da Al-Qaeda que vivem atualmente no país, e pela Frente Democrática da Palestina, encabeçado por Salid Ahmed Rahman que tem escritório no Parque Central de Caracas.

Há ainda um extenso material comprobatório das relações do governo venezuelano com as FARC e o ETA que não pude documentar, porque precisei me afastar de minhas atividades em decorrência de um grave problema na coluna, mas para não ficar muito cansativo, deixo para uma próxima edição que pretendo fazer amanhã.

E há ainda a novela sobre a entrega dos seqüestrados das FARC, anunciados desde abril do ano passado, e que se arrasta miseravelmente como se a vida das pessoas - familiares e cativos - valesse tanto ou quanto um papel higiênico usado. Por hoje, assistam ao vídeo e tentem digerir estas informações que nos afetam diretamente, embora a mídia nacional só esteja preocupada em falar do caso "Arruda" porque é absolutamente inofensivo e não envolve seu patrão. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários e traduções: G. Salgueiro

Fonte: Mídia Sem Máscara

quinta-feira, 17 de junho de 2010

No México Zapatistas Tornam-se Islamitas para lutar contra o capitalismo


No Estado de Chiapas, México, antigos seguidores da Teologia de Libertação e da revolução zapatista estão aderindo ao maometanismo, noticiou Rádio Holanda.

Em San Cristóbal de las Casas, ouve-se o imame Salvador Lopez Lopez puxando o cântico do Corão. Improvisadas mesquitas aparecem em áreas rurais [foto].

Os neófitos alegam que o islamismo fornece a alternativa ao capitalismo que procuravam. A transferência de pessoas e recursos entre o movimento comunista em decadência e o islamismo fundamentalista em ascensão sempre foi intensa.


O governo mexicano teme que entre os neófitos funcione uma extensão de Al-Qaeda. A colaboração entre o fundamentalismo islâmico e os “socialismos do século XXI” é profunda e vai longe.

Fonte: O que está acontecendo na Al

Irã suspeita de ligação de Reino Unido com terrorismo

AE-AP - Agência Estado

O embaixador britânico foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores do Irã para responder a acusações de supostos laços do Reino Unido com atividades terroristas no país, afirmou a chancelaria iraniana.

A agência semioficial de notícias Mehr disse que a convocação ocorre após a prisão de militantes que planejavam desfechar ataques terroristas. A agência acrescentou que o governo iraniano estava pedindo uma investigação séria ao governo britânico, sobre supostas ligações com o grupo militante, identificado como a organização Mujahedin-e Khalq, que opera no exílio.

A Mujahedin-e Khalq é uma organização islâmica marxista, a qual participou da Revolução Iraniana de 1979. Mais tarde, o grupo foi proscrito e perseguido pelo aiatolá Khomeini e hoje tem sua sede em Paris.

A chancelaria britânica confirmou que seu embaixador em Teerã "foi convocado hoje". "Os iranianos estavam alegando que algumas pessoas no Reino Unido estão envolvidas numa suposta conspiração da Mujahedin-e Khalq que seria desfechada no Irã", disse o governo britânico em comunicado. "Nós deixamos claro que condenamos todas as formas de terrorismo em qualquer lugar. Nós rejeitamos de maneira firme qualquer acusação de envolvimento nessa atividade".

Holanda sentencia piratas somalis em caso histórico

AE-AP - Agência Estado

Cinco cidadãos somalis foram sentenciados à prisão hoje no primeiro caso de pirataria julgado pela Corte na Europa moderna. Eles ficarão presos por atacar um navio cargueiro com bandeira holandesa e antilhana que transportava armas automáticas e granadas.

Os cinco foram sentenciados por atacar o navio Samanyulo no Golfo de Áden, em 2009. O ataque foi frustrado por militares holandeses em helicópteros. Cada um dos acusados foi sentenciado a cinco anos de prisão.

"A pirataria é um delito grave, que deve ser combatido com vigor", afirmou o juiz que presidiu a Corte Klein Wolterink. Um dos acusados qualificou a decisão como injusta. "A Holanda não gosta dos muçulmanos", afirmou várias vezes em inglês Sayid Ali Garaar, de 39 anos. "Isso é ilegal."

Os promotores pediam sentenças de sete anos, mas Wolterink disse ter levado em conta as condições difíceis na Somália, que levaram os homens à pirataria.

O caso é característico da luta contra o aumento dos incidentes de pirataria no Golfo de Áden e no Oceano Índico, que levou embarcações do mundo a formarem grupos para se protegerem, em um dos corredores marítimos para mercadorias e petróleo mais ativos do mundo. Em alguns casos, os piratas conseguiram ter êxito e pedem resgates milionários. Os sequestros em alto-mar continuam, apesar de uma força internacional para evitá-los, integrada por Estados Unidos, União Europeia, Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Japão, Coreia do Sul e China.

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More