sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sheik Raed Salah – Comandante do braço norte do Movimento Islâmico em Israel

Raed Salah, filho de um policial, nasceu em 1958 em Umm al-Fahem, uma das maiores aldeias árabes israelenses, com vista para Wadi Ara, em Israel, na estrada principal para Megido.


Raed formou-se no final dos anos 70, na faculdade islâmica em Nablus, na Cisjordânia, e se juntou ao Movimento Islâmico que era liderado pelo xeque Abdullah Nimer. Logo em seguida em 1985 Raed foi eleito chefe do movimento islâmico e segundo prefeito de Umm al-Fahem.


Em 1993 com o acordo de Oslo houve uma divisão no Movimento Islâmico de Israel, na época liderados pelo carismático Raed Salah o ramo do norte do movimento se opôs ao acordo, aliando-se com a posição do Hamas em contrário à posição do ramo do sul, liderado pelo xeque Abdullah Nimer Darwish. Hoje, há um racha total entre os dois ramos, e Saed Salah é o líder indiscutível do ramo radical chamado braço norte do Movimento Islâmico em Israel.


Em 2001 Salah foi impedido de deixar Israel por causa de suas fortes ligações com outros movimentos islâmicos jihadistas do Oriente Médio. Em 2003 Raed Salah foi preso pela polícia israelense e condenado a dois anos de prisão pela transferência de milhões de dólares ao Hamas. Parte do dinheiro foi usado para financiar ataques terroristas em Israel.


Desde a Segunda Intifada no ano 2000, o braço norte do Movimento Islâmico, adotou uma abordagem radical, sob o slogan religioso “Al-Aqsa está em perigo”.


A filial do norte do Movimento Islâmico é capaz de mobilizar, dezenas de milhares de jovens muçulmanos para provocar distúrbios em Jerusalém, sempre prontos a obedecer ao chamado do xeque Raed Salah. Entre 30 a 60 mil pessoas participam das reuniões anuais do “braço do norte” desde 2000, o encontro ocorre em Umm El Fahem todo ano sob o lema “Salvar al-Aqsa”.


Em 2010 o Sheik Raed Salah estava entre os mais de 700 “pacifistas” em uma flotilha de ajuda humanitária, organizado pelo IHH Turco, que levava ajuda a Faixa de Gaza. O comando naval israelense invadiu a embarcação, na ação Raed Salah foi acusado de pegar a arma de um dos soldados e disparar, provocação que acabou causando a morte de nove ativistas. Sheik Raed Salah foi, portanto, preso e agora enfrenta um longo processo judicial.


Na última quarta-feira, 27 de outubro 2010, ocorreram confrontos entre membros da extrema direita de Israel e palestinos. Os Judeus exigiam que o “Movimento Islâmico árabe-israelense” liderado pelo xeque Raed Salah, fosse declaro ilegal.




De Olho na Jihad 29/10/10.

Apesar de ameaças da Al-Qaeda, França manterá proibição a burca

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse hoje que o país manterá sua posição de confirmar uma lei para proibir as vestes muçulmanas, como a burca, apesar da ameaça recente de uma mensagem do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.

Na gravação de áudio divulgada esta semana, Bin Laden ameaça matar cidadãos franceses como vingança por causa da lei da França para banir véus muçulmanos que cobrem toda a face e também pelas tropas do país no Afeganistão. Além disso, Bin Laden reclamou da atuação francesa na África.

Sarkozy disse que a França "não deixa ninguém ditar suas políticas, e certamente não terroristas". Segundo ele, o país já fez sua escolha e não quer nenhuma mulher dentro de seu território "presa entre pedaços de pano". O projeto de lei para proibir as vestimentas do tipo já foi aprovado pelo Legislativo.

O líder francês afirmou ainda que a voz da gravação era de fato de Bin Laden. Sarkozy falou durante um encontro da União Europeia (UE) em Bruxelas, na Bélgica. As informações são da Associated Press.

Entrevista com Abu Sufyan 2° líder da AQPA: Os Xiitas são politeístas... portanto, estão entre os piores inimigos do Islã”.

Revista Inspire da Al-Qaeda
Em 11 de Outubro de 2010 a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), lançou a segunda edição da sua revista em Inglês “Inspire”, que inclui uma entrevista com o ex-detento de Guantánamo e vice-comandante da AQPA, Said al-Shihri (também chamado de Abu Sufyan al-Azdi Shaykh).

Descrevendo sua prisão em Guantánamo, al-Shihri, comentou: “depois que comecei a lidar diretamente com eles, cheguei à conclusão de que para que a humanidade proteja sua humanidade, é necessário combater os americanos que são inimigos da raça humana”. Ele ainda acrescentou: “A minha posição em relação ao governo de al-Saud (rei saudita) é a posição islâmica: Eles entraram em apostasia e ordena-me o Islã a combate-los. A Jihad contra o governo de al-Saud é um dever religioso, por isso convido os muçulmanos da Terra das duas Mesquitas Sagradas a revolta contra eles, com palavras e obras, e peço-lhes para apoiar os mujahedins”.

Abu Sufyan também falou sobre os xiitas: “Os xiitas são politeístas... portanto, estão entre os piores inimigos do Islã”. Por fim dirigindo-se aos muçulmanos do ocidente ele aconselhou-os a “ que pela imigração façam a jihad individual no ociente, comunicando-se com seus irmãos em outras terras da jihad”.

Para ler mais


Quem é al-Shihri?

Abu Sufyan ou Said al-Shihri é um detento de Guantánamo.


Shihri, de 35 anos, foi treinado em táticas de combate urbano em um campo de militantes islâmicos ao norte de Cabul, capital do Afeganistão, segundo parte de seu dossiê divulgado pelo Departamento de Defesa dos EUA. Ele foi ferido em um ataque aéreo das forças de coalizão e passou um mês se recuperando em um hospital paquistanês. O documento diz que Shihri teria ajudado um grupo de "extremistas" do Irã a entrar no Afeganistão e o acusa de ter planejado o assassinato de um escritor em obediência a uma fatwa (decreto islâmico).

Na descrição das razões que levaram à sua libertação de Guantánamo, o relatório diz que Shihri alegava ter viajado ao Irã apenas para comprar tapetes. Ele também afirmava que, caso fosse solto, voltaria à Arábia Saudita e viveria com a família.

O militante Said Ali al-Shihri é suspeito de envolvimento no mortífero atentado à bomba de setembro contra a embaixada americana na capital do Iêmen, Sana. Ele foi entregue à Arábia Saudita em 2007 e passou por um programa de reabilitação para ex-jihadistas antes de reaparecer na Al-Qaeda do Iêmen. Hoje é o número dois da Al Qaeda na Península Arábica.

De olho na Jihad 29/10/2010

Hezbollah pede boicote a tribunal da ONU

O líder do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, pediu hoje que todos os libaneses boicotem o tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU) que investiga o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, ocorrido em 2005. Segundo Nasrallah, todas as informações reunidas pelo grupo são enviadas a Israel.

A declaração foi feita um dia depois de um grupo de mulheres ter atacado dois investigadores do órgão e um intérprete libanês quando eles reuniam provas numa clínica ginecológica particular, em Beirute. As mulheres entraram em confronto corporal com os investigadores e roubaram alguns de seus pertences.

O ataque demonstra as emoções suscitadas pelo tribunal que, segundo o Hezbollah, é tendencioso. Nasrallah não citou o episódio da clínica ou se o Hezbollah havia pedido que o grupo se reunisse no local, mas confirmou que as viúvas e mulheres de comandantes e oficiais do Hezbollah estavam entre as pacientes da clínica.

O tribunal ainda não indiciou nenhum suspeito pelo assassinato de Hariri, as especulações de que membros do Hezbollah poderiam ser convocados elevou os temores de confrontos entre a fortemente armada guerrilha xiita e os aliados do ex-premiê, majoritariamente sunitas. O presidente do tribunal e o Departamento de Estado declararam ontem que a investigação não será afetada pelo ataque, que aconteceu no subúrbio de Ouzai, sul de Beirute, local de forte atuação do Hezbollah.

Fonte

Al-Shabab executa duas jovens acusadas de espionar para governo da Somália

MOGADISCIO - Um grupo de militantes da Somália executou publicamente duas adolescentes na quarta-feira depois e acusá-las de serem espiãs do governo, informa a rede de notícias CNN nesta quinta-feira, 28, citando testemunhas, familiares das vítimas e membros da própria milícia.

"As duas garotas eram más e eram espiãs do inimigo (governo somali), mas os mujahedin capturaram-nas e, depois da investigação, elas confessaram o crime e foram executadas", disse Sheikh Yusuf Ali Ugas, comandante do Al-Shabbab em Beledweyne, no centro do país. O Al-Shabbab é ligado à Al-Qaeda.
As adolescentes foram vendadas e tiveram as mão amarradas antes de serem fuziladas, disse um jornalista local. Um morador da cidade disse que o grupo chamou os residentes para assistir à execução. "Centenas de pessoas assistiram. Foi muito ruim, todos estava chocado, mas ninguém podia fazer nada", disse.
Um primo de uma das vítimas negou que elas fossem espiãs. "Minha prima, Ayan Mohamed Jama, tinha apenas 16 anos e era absolutamente inocente", disse, sem se identificar com medo de represálias da milícia. "Eles simplesmente capturaram-nas e as executaram por algo que elas não eram", concluiu. Segundo o parente, as famílias não foram autorizadas pelo Al-Shabbab a visitar as garotas na prisão.

"Ayan nunca teve nenhum contato com o governo e nem mesmo teve um celular, não podemos entender como ela foi acusada de espionagem", completou a fonte, acrescentando que a outra garota tinha 15 anos.
O Al-Shabbab luta contra o governo somali para implantar a Sharia - lei islâmica - no país. A Somália não tem um governo estável desde 1991, quando teve início a guerra entre os militantes e as tropas do governo.

Aumentam a violência e os ataques contra as Igrejas na Indonésia

"A violência e os ataques contra as igrejas cristãs, tem crescido nos últimos anos e nos últimos tempos, especialmente em Jacarta e na parte ocidental da ilha de Java". "Estamos cada vez mais preocupados", afirma Monsenhor Johannes Pujasumarta, Bispo de Bandung e Secretário Geral da Conferência Epicospal da Indonésia.

"Os responsáveis são pequenos grupos de radicais islâmicos que estão semeando o pânico entre nossos fiéis, especialmente nas dioceses de Jacarta, Bandung e Bogor. A violência também aumenta devido à indiferença das autoridades civis e policiais, que se omitem diante a violência. Exigimos uma maior atenção e proteção para as comunidades cristãs e que tais ações não continuem impunes", disse o Bispo.


Um relatório documentado e detalhado, que descreve os recentes incidentes, foi enviado à Agência Fides, do Fórum de Comunicação Cristã da Indonésia (ICCF), uma organização que reúne líderes de diferentes denominações cristãs, e monitora a situação e violência contra os cristãos na Indonésia.

O relatório, divulgado ontem em uma palestra pública em Jacarta,lembrou que em 17 de Outubro, os grupos radicais islâmicos ameaçaram atacar uma igreja católica em Karanganyar, Java Central. Dias antes, em 13 de Outubro, Sukoharjo, na mesma área, 12 militantes em uma moto atearam fogo a uma igreja protestante. Em 12 de outubro o mesmo ataque foi feito contra a Igreja Católica em São Jose, Klaten, Java Central, felizmente com poucos danos. O Fórum lembra que em setembro passado, uma igreja católica foi atacada na província de Borno Pasir na Indonésia: Este último episódio alerta para possíveis ataques de extremistas, em outras províncias, embora a maioria dos episódios de violência sejam registrados nos subúrbios de Jacarta e no oeste e na zona central da ilha de Java.

Segundo os dados disponibilizados pelo fórum, os ataques contra os Cristãos e não-islâmicos tem aumentado consideravelmente desde a independência da Indonésia (1945) até os dias de hoje: entre 1945 e 1967, duas igrejas foram queimadas, entre 1967 e 1969 (depois de Suharto assumir o poder) mais 10 foram atacadas. Entre 1969 e 1998, realizaram até 460 ataques (especialmente depois da medida de Suharto que regulava a criação de lugares de culto). Mas, mesmo depois de uma nova era de reformas, a situação parece ter se agravado: na última década, o fórum registrou mais de 700 ataques, que elevaram ainda mais o número de ataques contra igrejas. Entre 1945 a 2010, esses números já chegaram a cifra de 1200 ataques.

P. Benny Susetyo, secretário da Comissão de Diálogo Inter-religioso da Conferência Episcopal, explicando o documento nota que "os ataques são possíveis devido à negligência por parte da polícia", observando a grande risco de que "isto continuará até que não haja garantia de impunidade aos que cometem tais atos de violência".

Explicando a Fides as estratégias da Igreja, Mons. Pujasumarta conclui: "Na Indonésia, todos - autoridades, líderes religiosos e a sociedade civil - são chamados a defender a idéia e o modelo de uma sociedade plural e harmoniosa". Por isso o diálogo segue sendo a via principal: em particular, seguiremos buscando o apoio e a solidariedade dos grupos muçulmanos moderados que representam a grande maioria do islã indonésio.

Texto traduzido do minuto digital

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Forças Nigerianas interceptaram armas iranianas destinadas ao Hamas

O serviços Secreto Nigeriano (DRS) assegura ter interceptado 13 contêineres de armas vindas do Irã. Fontes de defesa de Israel acreditam que as armas seriam destinadas ao grupo terrorista Hamas que controlam a Faixa de Gaza.


Lança-granadas, granadas e outros explosivos, estavam camuflados em meio a materiais de construção no Porto de Lagos, depois terem sido descarregados de um barco iraniano. A mídia Nigeriana disse que a embarcação estava a apenas algumas horas do porto, e descarregou 13 contêineres e voltou ao mar.


A DRS já havia recebido a tempos informações sobre o envio, por isso seu pessoal já estava preparado para a interceptação. O assessor da Segurança Nacional, Andrew Owoye Azazi, se recusou a especificar qual o navio que estava transportando armas e anunciou que o governo irá destruí-los.


Segundo a imprensa nigeriana citada pelo diário hebraico "Haaretz", o despachante aduaneiro encarregado da embarcação, oferecida suborno a seus colegas para carregar o recipiente para fora da estação terminal. Foram estes funcionários que alertaram os serviços de segurança.


Israel e Nigéria mantem relações bilaterais em matéria de segurança, comércio e diplomacia. Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores israelense assegurou que a delegação israelita está em contato com a DRS para ter mais detalhes do caso.


Responsáveis pela segurança acreditam que o movimento palestino Hamás, que governa Gaza, poderia ter estabelecido uma nova rota para o contrabando de armas através da África. Isso devido a supervisão internacional dos cargueiros iranianos.


"Talvez os iranianos planejavam descarregar as armas na Nigéria, e tranferi-las por terra para o Sudão e Sinai", sugeriu um oficial israelense.


Em março de 2009 a mídia internacional noticiou um ataque da aviação israelense contra um comboio de traficantes de armas que atravessavam o Sudão em direção a Gaza. No ataque 39 foram mortos, e alguns civis foram feridos. Até hoje o governo não assumiu a responsabilidade do ataque.


Fontes de Defesa consultadas assinalam que o incidente na Nigéria, poderia ser a terceira vez neste ano que forças de segurança evitaram o contrabando de armas iranianas a Gaza.

Fonte: Minuto Digital

Síria ajuda Hezbollah a conseguir mísseis, diz jornal

PARIS - A Síria ajudou a milícia radical libanesa Hezbollah a adquirir cerca de 40 mil mísseis, informa nesta terça-feira, 26, o jornal francês Le Figaro. Segundo o diário, Damasco desempenhou um importante papel na reposição do arsenal do grupo militante após a guerra contra Israel, em 2006.


O jornal informa que os EUA observam a suposta aliança entra a Síria e a milícia libanesa desde janeiro deste ano, quando os radares americanos encontraram 26 mísseis M-6002 - de médio alcance - na área entre Damasco e a fronteira da Síria com o Líbano.


Segundo o Le Figaro, o Hezbollah conta com aproximadamente 10 mil combatentes. O sistema de transporte de armamentos da milícia é dividido em três unidades. Um transporta armas e munições de Damasco às bases do Hezbollah perto da fronteira do Líbano com a Síria; a segunda leva tal carregamento para dentro do território libanês; e a última lida com o treinamento e a logística de combate.


Fotos de satélites tiradas em março do ano passado mostram que o Exército sírio tem uma base militar perto de damasco com mísseis Scud. As imagens também mostram os guerreiros do Hezbollah sendo treinados nesta base, mas o governo sírio nega dar apoio e armamentos à milícia.


A reportagem do Le Figaro, que cita funcionários do Ministério da Defesa francês e dos departamentos de inteligência de países ocidentais, mostra como a organização militar do Hezbollah se envolveu na Síria. O Hezbollah, considerado terrorista pelos EUA e por Israel, é apoiado pelo Irã.

Gaza: jovem palestino morre baleado por militares israelenses

Um jovem palestino morreu nesta quarta após ter sofrido disparos do exército israelense no norte da Faixa de Gaza, informaram fontes médicas do território palestino.


De acordo com as fontes, o incidente ocorreu nesta manhã perto da localidade de Beit Hanoun, próximo da passagem de Erez, na fronteira entre Israel e Gaza, quando um tanque israelense disparou contra o jovem.


Segundo a agência de notícias palestina Ma'an, um outro jovem ficou ferido. Ambos seriam membros das Brigadas Al Quds (braço armado da Jihad Islâmica).


Consultado pela agência EFE, o Escritório de Informação do Exército em Tel Aviv recusou dar mais informações sobre o fato e assegurou que "o episódio está sendo investigando".

Fonte: Portal Terra

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Conflito marca manifestação da extrema direita de Israel em cidade árabe

TEL AVIV - Manifestantes israelenses de extrema-direita e árabes entraram em conflito nesta quarta-feira, 27, Um El Fahem, a segunda maior cidade árabe em Israel. Mais de 1.500 policiais acompanhavam a marcha.

O grupo nacionalista, liderado pelo deputado Michael Ben Yair e pelos ativistas Baruch Marzel e Itamar Ben Gvir, entrou na cidade escoltado por uma grande força policial e portando cartazes com dizeres como "Um El Fahem judaica" e "Morte aos terroristas". A marcha pedia a expulsão dos cidadãos árabes de Israel.
Moradores da cidade que tentaram protestar contra o grupo foram reprimidos com bombas de gás lacrimogênio e granadas de efeito moral. De acordo com a polícia, alguns moradores tentaram lançar pedras contra os integrantes do grupo e oito foram presos. O deputado árabe Afu Agbaria, do partido comunista, ficou ferido por uma granada lançada por policiais.

O deputado Jamal Zahalka, do partido Balad, que participou dos protestos contra a entrada do grupo em Um El Fahem, disse ao site de notícias Ynet, que a população árabe se manifesta não só contra os "loucos pequenos, mas principalmente contra os loucos grandes, que estão no governo".
"Hoje em dia há um Marzel no governo que defende a troca da população de Um El Fahem", afirmou o deputado, em refêrencia ao ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, que propõe a transferência das cidades árabes-israelenses para um futuro Estado Palestino, em troca dos assentamentos da Cisjordânia, que seriam anexados a Israel.

Os líderes do grupo se identificam como seguidores do rabino Meir Kahane, cujo partido foi banido do parlamento israelense em 1988 por incitamento ao racismo, e afirmam que "Kahane tinha razão e hoje suas opiniões já são adotadas pela corrente principal da política israelense".
Nesta terça feira o grupo marcou 20 anos da morte de Kahane, assassinado em 1990 por um cidadão egípcio, com uma assembleia em Jerusalém. Durante o evento, o público aplaudiu quando foram projetados trechos de vídeos nos quais o rabino gritava "fora os árabes". Um dos participantes da assembleia foi Haim Perlman, suspeito de ter assassinado quatro palestinos.

Para marcar a data da morte de Kahane, ativistas do grupo também picharam as ruas das principais cidades do país com os dizeres "Kahane tinha razão". 


A manifestação em Um El Fahem ocorre em meio a um endurecimento das leis de Israel em relação à população árabe do país.

Vários projetos de lei, que estão em diferentes estágios de aprovação, atingem principalmente os cidadãos árabes-israelenses, que são 20% da população.
Nesta terça-feira uma comissão parlamentar discutiu um novo projeto de lei, proposto pelo partido de extrema-direita Israel Beitenu, do chanceler Avigdor Lieberman, segundo o qual poderá ser cancelada a cidadania de pessoas condenadas por "traição e terrorismo".

Um representante do serviço de Inteligência Interna - Shin Bet - que participou da reunião, apoiou o projeto argumentando que o cancelamento da cidadania teria "um poder de dissuasão". O autor do projeto, deputado David Rotem, declarou que o objetivo da lei é "impedir que parlamentares traidores continuem fazendo parte de Israel".

No inicio de outubro, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, manifestou seu apoio a outro projeto de lei, que condiciona a cidadania israelense a um juramento de lealdade ao Estado de Israel "como Estado judaico e democrático".

Fonte

Muçulmanos iniciam distúrbios em Melilla na Espanha

Organizados como gangues de rua, e com um estilo de violência semelhante aos distúrbios ocorridos em Paris, jovens muçulmanos causaram terror em Melilla e nos bairros próximos por quase cinco horas. Melilla é um bairro espanhol majoritariamente muçulmano.


Conforme relatado no site da organização “España y Libertad, os jovens fizeram barricadas com madeira e pneus e atearam fogo, o que obrigou a ação da polícia anti-distúrbios. Um agente da Polícia Nacional acabou sendo ferido por uma pedrada.


Segundo um porta voz do governo sobre a tarde de ontem, cerca de 50 pessoas segundo fontes oficiais e 100 segundo os manifestantes, em sua maioria menores de idade, provocaram uma série de distúrbios nos acessos ao bairro Cañada de Hidum, que acabou se espalhando pelos bairros vizinhos.


Os manifestantes consideram que as listas de empregos são injustas.


Eis mais uma grave conseqüência da imigração desenfreada e da islamização.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Muçulmanos chutam o Código Penal Francês e jogam fora em ato de provocação

No coração de Limoges, na França, os muçulmanos fazem um público e claro chamado a guerra contra a França. Exibem o código penal Francês e lançam com ódio no lixo, ao mesmo tempo, gritam que eles não respeitam e não respeitarão as leis francesas.


Estas cenas são praticamente cotidianas e já se multiplicam em vários pontos do país.


É constrangedor como nem a polícia nem nenhum dos transeuntes fazem nada diante disso.




Fonte: Minuto Digital

Hugo Chavez procura apresentar-se as câmeras como um autêntico muçulmano

O ditador Hugo Chavez voltou a Venezuela depois de uma turnê de 10 dias pela Europa, Ásia e África, onde ele assinou uma série de acordo bilaterais com a Rússia, Bielorrúsia, Ucrânia, Irã, Síria, Líbia e Portugal.


Foi durante as visitas a Síria e Líbia, que ele foi fotografado parecendo um verdadeiro muçulmano xiita ou sunita. Durante sua visita à região, Chavez usou o "masbaha" ou "tasbih", um rosário árabe, para assim parecer um crente muçulmano que costuma recitar suas orações a Deus.


O Tashib é um objeto semelhante a um rosário, de uso tradicional entre os fieis islâmicos. Vindo da Índia, o tashib é inspirado no rosário. Parece que foi utilizado primeiramente no Irã, de onde se espalhou pelo mundo islâmico na idade média.

Fonte: Minuto Digital

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Britânicos deixaram fugir líder da Al-Qaeda no Iraque

Falta de combustível no helicóptero britânico que seguia Abu Musab al-Zarqawi impediu que este fosse capturado em Março de 2005 no Iraque. Este fracasso viabilizou mais 15 meses de operações do chefe da Al-Qaeda naquele país, revelam os documentos secretos sobre a Guerra do Iraque tornados públicos pelo WikiLeaks.


De acordo com os documentos examinados pelo diário britânico Guardian, a 17 de Março de 2005 a célula G3 dos serviços secretos militares da brigada britânica em Baçorá soube que Zarqawi estava a viajar para sul, na estrada que vai de Amarah a Baçorá. Meia hora depois, um helicóptero Lynx detectou um carro suspeito que estacionara a 70 km a norte de Baçorá. Durante 15 minutos, o helicóptero manteve a "observação do local", mas teve de regressar à base para se abastecer. "Como resultado, a área esteve sem ser observada entre 20 e 30 minutos", avança o relatório que dá conta de buscas posteriores na área. Mas era tarde.


Apoiado pelos sunitas, o homem, por quem os EUA ofereciam 25 mil dólares, prosseguiu as suas operações terroristas, que tinham como alvo as tropas aliadas e os xiitas, que quase levaram o país à guerra civil. Em Junho de 2006, os americanos põem termo ao seu reinado de terror quando o matam, e à família, a norte de Bagdad.


Entretanto, e em dissonância com o registo do Ministério da Defesa britânico - que critica a divulgação dos documentos pelo WikiLeaks -, Nick Clegg advoga que se investiguem as denúncias de abusos de prisioneiros ou outros crimes alegadamente cometidos pelas tropas britânicas. Em declaração à BBC1, o número dois do Governo britânico e líder dos liberais-democratas sublinhou serem "extremamente sérias" quaisquer sugestões de que crimes de guerra foram cometidos.


"Presumo que a Administração americana dará as suas próprias respostas", disse Clegg quando inquirido sobre as acusações contras as tropas dos EUA.


Ontem, a Casa Branca continuava sem reagir à publicação dos mais de 390 mil documentos secretos americanos sobre a Guerra no Iraque, o que deu origem a críticas por parte da imprensa americana. O jornal The New York Times classifica como "indiferença institucional" o ignorar por parte da Administração a maioria dos casos de abusos.

Fonte

"É o dever de todos aqueles que são sinceros em seu desejo de defender o Islã e os muçulmanos hoje, de ter a iniciativa de cumprir com as obrigações da jihad". Adam Gadahn.

Um porta-voz da Al-Qaeda nascido nos EUA incitou neste sábado, 23, muçulmanos que vivem nos Estados Unidos e Europa a promover ataques, o que chamou de um dever e obrigação.

Em um vídeo de 48 minutos de duração postado em sites militantes, Adam Gadahn direcionou o se apelo a imigrantes muçulmanos que morem no que ele chamou de "subúrbios miseráveis" de Paris, Londres e Detroit, assim como àqueles que estejam viajando ao Ocidente para estudos ou a trabalho.

"É o dever de todos aqueles que são sinceros em seu desejo de defender o Islã e os muçulmanos hoje, de ter a iniciativa de cumprir com as obrigações da jihad... atacando os interesses dos Cruzadores Sionistas", disse, referindo-se aos interesses do Ocidente e de Israel.

Gadahn, que tem sido procurado pelo FBI desde 2004, também procurou descreditar tentativas dos líderes dos muçulmanos moderados de abafar o "despertar da jihad".

Ele falava em árabe no vídeo, que foi disponibilizado pelo site americano Intelligence Group, que monitora atividades extremistas.

Gadahn cresceu em uma fazenda na Califórnia e se converteu ao islamismo antes de se mudar para o Paquistão em 1998 e declaradamente participou de um treinamento em um acampamento da Al-Qaeda.

Dawud Walid,, diretor executivo do Conselho de Relações Americanas-Islâmicas, chamou o vídeo de Gadahn "uma tentativa desesperada or atenção" que será ignorada na área de Detroit - lar de uma das maiores comunidades muçulmanas nos EUA.

"Eu vejo de pouca a nenhuma chance de tal sentimento se enraizar em Detroit... Não somos um grupo de pessoas que se sentem impotentes".

"Se alguma comunidade muçulmana cresceu com engajamento cívico e poder, seria esta comunidade. Ele invocou a população errada para tentar atiçar".

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Zakir Naik – Um dos Jihadistas mais populares

A fundação AGNE lançou o quarto relatório em sua série de relatórios de ideologias extremistas, com influencia no ocidente. Este relatório destaca o perfil de Zakir Naik, um orador muçulmano de Muambai, Índia, que tem milhões de fãs e seguidores por todo o mundo, incluindo nos EUA. As palestras de Naik chegam ao mundo através de sua rede de televisão por satélite e são transmitidas ao vivo.


Sua enorme popularidade é conseqüência de sua enorme facilidade em discursar e de sua habilidade de memorização. Ele é capaz de citar o Corão, a Bíblia e a Torá, e outros textos religiosos, capítulo e versículo, e impressiona o público com sua habilidade de citar numerosos exemplos para sustentar suas alegações, como por exemplo, a devida condenação de morte aos apóstatas, a alegação de que é aceitável um homem bater em sua esposa, em determinadas circunstancias e com técnicas específicas. Embora Naik faça freqüentemente discursos religiosos, ele não é um estudioso formado, e tem sido rotulado de “desviante” por alguns clérigos ortodoxos.


Apesar de Naik ser considerado controverso por muitos observadores e várias agencias de governos (ele foi proibido de entrar no Canadá e Reino unido), ele não publica promove a jihad abertamente. No entanto, apesar de não ser explícito, sua mentalidade jihadista fica clara, porque ele insinua constantemente que a violência perpetrada contra os americanos é aceitável, e ele fez declarações que sugerem que ele está de acordo com os ataques terrorista que ocorreram no passado.


Zakir Naik foi ainda fonte de inspiração para Najibullah zazi, que planejou atacar o sistema de metro de Nova Iorque, vários dos terroristas e planejadores do massacre de Mumbai de 2008 também tiveram Naik por inspiração, além de outros acusados com envolvimento com o terrorismo. Ele também promove a teoria de que os ataques de 9/11 foram planejados e coordenados pelo governo dos EUA a fim de oberter o controle sobre os países ricos em petróleo.

O relatório completo pode ser lido aqui: http://nefafoundation.org//file/NEFA_ZakirNaik.pdf

Patriarca de Antioquia sírio-católico: “O Alcorão dá aos muçulmanos o direito de julgar os cristãos e mata-los com a Jihad”.

O Alcorão incentiva o Islã a se impor pela força e permite a matança de cristãos, disse o Patriarca de Antioquia o Arcebispo Raboula Beylouni, discursando durante uma reunião no Vaticano com os Bispos do Oriente Médio.


“O Alcorão dá aos muçulmanos o direito de julgar os cristãos e mata-los com a Jihad”, disse ele. “Ele dá ordens para que a religião islâmica seja imposta pela força, com a espada. Por esta razão, os muçulmanos não reconhecem a liberdade religiosa entre si ou para os outros”.

Fonte:ADNK

O suicída do Al Shabab

O grupo somali Al-Shabab divulgou um vídeo de um atentado suicida realizado por um mujaheden do Kuwait, na área de Margha em Paktika província do Afeganistão. O vídeo foi publicado em 15 de outubro nas versões árabe e urdu, idioma de fóruns jihadistas, e intitulado de “Os cavaleiros de Khorasan”. O suicida foi identificado como Abu al-Já’afar do Kuwait, e seu alvo foi uma base conjunta de forças afegãs e americanas. Em seu discurso feito antes de partir para a operação, Abu Já’afar exorta os muçulmanos a ingressarem as fileiras da jihad .

Fonte: Inteligence Group

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Muçulmano invade a Catedral de Florença e dança sobre o altar

As imagens do vídeo são de 11 de outubro quando um homem muçulmano Somali de 25 anos, refugiado político, enganou aos seguranças da Catedral de Florença, na Itália, e começou a dançar sobre o altar da Catedral em frente aos turistas e aos fiéis presentes. Depois do incidente, o homem foi levado para sede do comando provincial de polícia, onde foi constatado que o mesmo não fala italiano (mas, orou em árabe enquanto estava detido), e residi em um país da península escandinava. O homem em questão não foi acusado de nenhum crime.


Vejam o vídeo:





Fonte: Blog A verdadeira idade das trevas

Bomba em ônibus nas Filipinas mata 10 pessoas

MANILA - Ao menos dez pessoas morreram e nove ficaram feridas após uma bomba explodir dentro de um ônibus nas Filipinas nesta quinta-feira, 21. O atentado ocorreu em um ônibus com 50 passageiros na cidade de Matalam, na província de Cotabato do Norte, sul do país, segundo informações da polícia local.

Até esta manhã (horário de Brasília), nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado. Autoridades suspeitam que o ataque foi causado por uma gangue ligada a militantes muçulmanos.

O presidente Benigno Aquino III condenou o ataque e ordenou que a polícia amplie a segurança contra possíveis alvos de terrorismo na região sul das Filipinas, afetada pela insurgência muçulmana e por crimes de gangues e sequestradores que realizam extorsões frequentes.

O porta-voz militar, coronel Randolph Cabangbang, disse que as autoridades suspeitam da gangue Al-Khobar. Segundo o coronel, a empresa de ônibus já havia sofrido com extorsões antes.
A gangue Al-Khobar é a mais famosa das que atuam na região, e, segundo autoridades, é formada por criminosos e ex-rebeldes muçulmanos. O grupo é listado como terrorista pelos EUA.

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Presidente alemão pede direitos para cristãos na Turquia

Presidente alemão, Christian Wulff, apelou à liberdade religiosa para os cristãos na Turquia ao mesmo tempo que repetiu que os imigrantes de origem muçulmana têm lugar na sociedade alemã.


Numa visita de cinco dias à Turquia, a primeira de um Presidente alemão nos últimos dez anos, os pontos altos foram, ontem, o encontro de Wulff com o seu homólogo turco, Abdullah Gül, e o discurso perante o Parlamento de Ancara, uma estreia para um Presidente alemão.


Wulff repetiu que o islão é parte da Alemanha – uma afirmação que fez no dia em que se comemorou a unidade alemã e que reavivou o debate sobre a integração dos imigrantes de origem muçulmana e o lugar do islão na Alemanha.


Mas disse também que “o cristianismo tem lugar na Turquia”, pedindo direitos iguais para os cristãos no exercício da sua liberdade religiosa no país: que possam, por exemplo, treinar os seus padres em território turco (algo que hoje não é possível). “A liberdade religiosa faz parte da nossa concepção da Europa como comunidade de valores”, disse ainda Wulff. O aumento dos direitos para as minorias religiosas foi prometido pelo Governo turco para ir ao encontro dos critérios de adesão à UE.


"Há mais coisas que nos unem do que nos separam"


O Presidente alemão teve palavras simpáticas para os anfitriões: “Nós somos velhos amigos”, disse. “Há mais coisas que nos unem do que coisas que nos separam.”


Wulff falou ainda dos imigrantes na Alemanha (na sequência da última afirmação da chanceler, Angela Merkel, de que o multiculturalismo falhou na Alemanha). “Os imigrantes fizeram da Alemanha um país mais plural, mais aberto e mais cosmopolita”, disse. “Mas viver numa sociedade plural é também um enorme desafio”, contrapôs, apelando a que os imigrantes aprendam a língua e respeitem os valores do país.


Na Alemanha vivem quatro milhões de muçulmanos numa população de 82 milhões. O maior grupo de imigrantes – quase três milhões – são de origem turca. Muitos dos turcos mais velhos que vivem na Alemanha não chegaram a aprender alemão e vivem em comunidades fechadas.


Hamburgo pode dar estatuto igual ao islão


O Presidente turco sublinhou a necessidade dos cidadãos falarem a língua do país onde vivem. Mas alertou: “O uso de questões de integração para capital político deveriam ser evitados. Em vez disso, todos deviam contribuir para uma solução.”


Enquanto isso, Hamburgo poderá tornar-se o primeiro Land (estado-federado) alemão a reconhecer oficialmente o islão como comunidade religiosa, uma acção que dará à religião os mesmos direitos legais nos contactos com a administração local facilitando a construção de mesquitas, a abertura de cemitérios muçulmanos e o ensino do islão nas escolas públicas.


A cidade-estado quer aprovar a medida após quatro anos de discussões, mas a coincidência com a estridente discussão sobre o islão na Alemanha poderá trazer dificuldades a este plano.

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Israel diz que Hamas possui mísseis antiaéreos

AE-AP - Agência Estado
O Hamas, grupo islâmico que governa a Faixa de Gaza, adquiriu mísseis antiaéreos, afirmou hoje o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em reunião com membros do seu partido, o Likud. Os aviões israelenses dominam os céus sobre Gaza, atacando instalações militares do Hamas e assassinando dezenas de militantes procurados.

A Força Aérea israelense teve um papel importante durante a ofensiva de três semanas contra Gaza no ano passado, que teve início com ataques aéreos que mataram combatentes do grupo e também muitos civis. Netanyahu afirmou que a liberdade dos céus de Israel está comprometida pelos novos armamentos disponíveis, supostamente contrabandeados para o território por meio de túneis que ligam Gaza ao vizinho Egito. Ele disse que qualquer acordo de paz futuro terá de incluir planos de segurança a respeito dessa nova ameaça.

Israel acredita que, apesar de sua ofensiva militar e do compromisso do Egito de interromper o contrabando de armas, o Hamas conseguiu refazer seu arsenal com mísseis de alcance mais longo que podem atingir o coração de Israel.

A declaração de Netanyahu marca a primeira vez que uma autoridade israelense diz abertamente que o Hamas possui armamento antiaéreo, embora agentes da inteligência suspeitem do fato. "O problema de segurança não é apenas os novos foguetes que vão entrar em nosso território e ameaçar os centros das cidades. Eu não sei se vocês sabem, mas atualmente estamos lutando para voar perto de Gaza porque eles têm mísseis antiaéreos", disse Netanyahu.

Ele advertiu que os mísseis também podem ameaçar o tráfego aéreo no aeroporto internacional de Israel. "As necessidades de segurança de Israel são reais, as soluções têm de ser reais, não algo no papel. Precisamos encontrar soluções de longo prazo para dar segurança a Israel", disse o primeiro-ministro. Netanyahu não apresentou evidências para suas afirmações. O Hamas acusa o líder israelense de divulgar esse tipo de informação para justificar ataques futuros.

É dever de todos os muçulmanos contribuir economicamente à 'jihad'. Diz Taliban em comunicado

LONDRES - Um líder do Taleban anunciou, em declarações à emissora britânica Sky News transmitidas nesta quinta-feira, 21, que o grupo insurgente islâmico planeja atacar o Reino Unido e outros países europeus.


Em entrevista realizada em um local secreto, o dirigente disse ao correspondente da emissora que dispunha de centenas de lutadores e de uma ampla oferta de recrutas dispostos a enfrentar as forças britânicas e americanas.


Após sete meses de negociações, a Sky News conseguiu acesso exclusivo a um grupo de combatentes do Taleban na província afegã de Kunar, no Afeganistão. Para a primeira entrevista, o correspondente foi levado a um local elevado nas montanhas de Kunar, além do alcance de toda autoridade governamental ou militar, e lá o esperavam 30 homens usando as tradicionais vestes afegãs, todos com os rostos cobertos por cachecóis e fortemente armados.


Em uma ameaça direta ao Reino Unido e a outros países europeus, o comandante vangloriou-se de que seu grupo tem simpatizantes no Reino Unido e em outros países europeus que só aguardam uma ordem para cometer ataques contra alvos não especificados.


"Enviamos uma mensagem a todas as nações estrangeiras de que as atacaremos a qualquer momento. Pode ser nas duas próximas semanas, pode ser hoje mesmo ou amanhã. Atacaremos também o Reino Unido. Temos pessoas confiáveis que nos escutam e esperam nossas ordens", disse o líder taleban.


Ele revelou ainda que o Reino Unido é a principal fonte de receita de seu grupo, que financia-se com donativos individuais nas mesquitas e centros comunitários em todo o país e que o dinheiro é canalizado no Paquistão e distribuído entre os grupos taleban escondidos nas montanhas que dividem os territórios paquistanês e afegão.


"Não somos como um governo, dependemos das pessoas. Conseguimos doações para a 'jihad' (guerra santa) de nossos irmãos muçulmanos o Reino Unido. É dever de todos os muçulmanos contribuir economicamente à 'jihad'. Assim é como conseguimos fundos, compramos armas e continuamos lutando", revelou o insurgente.


O comandante disse a Sky News que os rebeldes estão dispostos a negociar com as autoridades afegãs, mas que as tropas estrangeiras têm de deixar antes o país. "As forças americanas nos causaram muitos danos. Mataram muitas pessoas. Informamos ao povo da forma impiedosa como matam e causam sofrimentos. Predicamos o que ensina o Corão: que a 'jihad' é nosso direito e nosso dever inalienáveis. E todos os que nos escutam, se unem a nós imediatamente", acrescentou.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Treze palestinos feridos por explosão em prédio do Hamas

GAZA, (AFP) Territórios Palestinas — Treze palestinos ficaram feridos nesta quarta-feira por uma explosão de origem desconhecida em um edifício dos serviços de segurança do Hamas no sul da Faixa de Gaza, segundo fontes médicas e testemunhas.


A explosão, que aconteceu em um posto da Segurança Interna do grupo radical islâmico, que controla a Faixa de Gaza, em Tall al Sultan (sul), deixou 13 feridos, entre eles cinco crianças e três mulheres, indicaram as fontes.

Onda de terror toma conta do Cáucaso

Os ataques na Chechênia são mais um sinal de que o Cáucaso vive um clima de total instabilidade, sem qualquer solução à vista. A região foi palco de dezenas de atentados nos últimos meses, com mais de 160 mortos, numa demonstração de que o Estado russo simplesmente não tem controle sobre o território.

Segundo a Justiça da Rússia, 246 ataques considerados "terroristas" foram realizados no Cáucaso em apenas nove meses. Outros 50 foram frustrados. Nesse período, 800 quilos de explosivos foram encontrados e confiscados na região e 140 bombas, desativadas.

O próprio serviço de inteligência da Rússia afirma que a onda de ataques de insurgentes é crescente e tem participação de redes islâmicas radicais que operam em âmbito internacional.

No dia 24, por exemplo, foi registrado um ataque suicida contra uma delegacia de polícia de Kabardino-Balkaria. No mesmo dia, cinco insurgentes foram mortos no Daguestão. Na Abkházia, a casa do vice-presidente foi atingida por um morteiro.

A região é uma encruzilhada de interesses. Para os EUA e a Europa, o Cáucaso é a garantia de acesso a um bolsão de petróleo e gás. Para Moscou, o território simplesmente faz parte da Rússia.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Allahu Akbar! Gritam os Jihadistas, durante o ataque ao parlamento Checheno.

Rebeldes islâmicos gritando “Allah Akbar” invadiram o prédio do parlamento na Chechênia na terça-feira, matando pelo menos três pessoas.

Os militantes que lutam contra o governo russo desde a década de 90, usaram um homem-bomba para explodir as portas e em seguida invadiram o prédio disparando contra todos, no ataque mais de uma dúzia de pessoas foram feridas.

O ataque foi realizado por três homens que iniciaram a ação enquanto os funcionários do governo chegavam para trabalhar, segundo a Reuters.

Com explosivos no corpo, um dos três se explodiu dando aos outros o acesso ao parlamento.

Os dois homens armados entraram no prédio gritando em árabe: “Deus é Grande!” Os terroristas abriram fogo e segundo a Associated Press, pelo menos, dois policiais foram mortos, junto com um oficial do parlamento.


Fonte: Nydaily News

Homem pode agredir esposa se não deixar marcas, diz tribunal árabe

A Suprema Corte dos Emirados Árabes Unidos anunciou nesta segunda-feira, 18, que um homem tem o direito de "disciplinar" sua mulher e seus filhos no país - desde que não deixe marcas físicas neles.

O parecer foi emitido depois do julgamento de um morador de Sharjah, uma das sete cidades-Estado que compõem os Emirados Árabes, que agrediu com tapas e chutes sua mulher e sua filha.

A mulher sofreu ferimentos nos lábios e dentes, enquanto a filha teve arranhões na mão e no joelho.
De acordo com o tribunal, os ferimentos nas duas mulheres provavam que o pai abusou de deu direito na sharia, a lei islâmica que rege o país.

A corte também entendeu que a filha, de 23 anos, era muito velha para receber a punição do pai. Na sharia, segundo juristas, alcançar a puberdade é o primeiro passo para uma pessoa ser considerada adulta.
'Engano'

"Todo homem tem o direito de disciplinar a mulher e os filhos. A lei é clara quanto a isso, desde que se respeitem os limites", disse ao jornal local The Nation o chefe de justiça Falah Al-Hajeri.

Segundo juristas, a lei islâmica dá ao homem o direito de "disciplinar" esposa e filhos, o que pode incluir agressões físicas caso ele não tenha sucesso nas duas outras opções: uma repreensão verbal ou a recusa do marido em dormir com sua esposa.

O homem já havia sido condenado em primeira instância a uma multa de US$ 136 (o equivalente a R$ 226) pelas agressões, mas apelou à Suprema Corte Federal.

Ele alegou que acertou a mulher por engano, enquanto tentava punir a filha.

Divergências da lei


A decisão da Suprema Corte não foi bem recebida por entidades que defendem uma maior abertura e modernização do país.

Especialistas dizem que a aplicação da sharia mancha a imagem dos Emirado Árabes, cuja população é majoritariamente estrangeira.

Casos de violência doméstica em países árabes são muito comuns, mas raramente são levados a tribunais ou ganham repercussão.

Segundo o chefe de pesquisa da Fundação Tabah, Jihad Hashim Brown, "bater na esposa está em conflito com os textos islâmicos, claros e concisos, que encorajam muçulmanos a tratar suas esposas com amor e com paixão".

"A imensa maioria dos acadêmicos concorda que é proibido ferir ou insultar a dignidade de uma esposa", disse à BBC Brasil o pesquisador.

Ahmed Al-Kubaisi, chefe de Estudos da Sharia da Universidade dos Emirados Árabes Unidos e da Universidade de Bagdá, diz que, sob a lei islâmica, bater numa esposa é válido para prevenir a dissolução da família.

No entanto, ele diz que a agressão deve ser usada somente como um substituto à intervenção da polícia.
"Se uma esposa cometeu algo errado, um marido pode denunciá-la à polícia. Mas, às vezes, ela não faz algo tão sério ou ele não quer que outros saibam, se for ferir a imagem da família. Nesse caso, bater é a melhor opção."

Outro acadêmico, Jassim Al-Shamsi, coordenador da faculdade de Direito da Universidade dos Emirados Árabes Unidos, diz que a lei do país não dá aos maridos a permissão de bater em suas esposas.
"A lei não instrui maridos a agredir suas esposas, somente (diz) que um homem não pode ser punido se a agressão não deixar marcas físicas", disse. "É uma agressão para disciplinar, não uma agressão violenta e vingativa."

Talibãs ameaçam Holanda por medidas contra muçulmanos

Talibãs afegãos advertiram que vão promover atentados na Holanda se o novo Governo, apoiado pela extrema direita de Geert Wilders (PVV), promover políticas anti-muçulmanas.

«Se a Holanda intensificar as suas políticas contra a população de origem muçulmana, podem estar seguros de que serão objecto de ataques por parte de grupos jihadistas», afirmou um suposto porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahed, em entrevista publicada hoje pelo diário holandês de esquerda Volkskrant.


O alerta foi divulgado poucos dias depois de um acordo para a formação de um novo Governo na Holanda. O Executivo, minoritário, está baseado numa coligação entre liberais e democratas-cristãos, presidida pelo liberal Mark Rutte e com o apoio externo do partido PVV.


A coligação já concluiu um acordo com Wilders para endurecer as leis sobre estrangeiros.


Na entrevista, Mujahed diz que se Wilders conseguir «manipular» o Parlamento holandês para sancionar leis como a que proíbe a burca, «não haverá dúvida de que os muçulmanos de outros países empreenderão acções de apoio aos seus irmãos muçulmanos».


O líder do PVV está a ser julgado em Haia sob a acusação de incitar ao ódio e à discriminação contra muçulmanos, do que pede absolvição.


Entre outras condições impostas ao novo Governo, Wilders reivindica o endurecimento da política de imigração, com a meta de reduzir em 50% a entrada de imigrantes, em grande parte muçulmanos.


No início deste mês, os talibãs paquistaneses também dirigiram uma ameaça aos Países Baixos através do comandante talibã Wali-ur Rehman.

Fonte: Diário Digital

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Lei da Sharia em prédios de escritórios de Berlim

Um prédio de escritórios de 8 andares no Ernst-Reuter-Platz, em Berlim, exige que inquilinos aceitem regulações muçulmanas.

O jornal alemão Bild publicou nesta semana que uma cláusula no contrato de locação prevê que a venda e produção de álcool e de carne de porco é proibida dentro do prédio, assim como a cobrança de juros.


Rüdiger Thrane, gestor da empresa imobiliária Jones Lang LaSalle, diz que não há nada incomum sobre isso. Ele confirma que tal cláusula existe, mas diz que "entre os investidores árabes, um contrato de locação em conformidade com a charia não é incomum".


Thrane diz que ninguém teria interesse em manter contato com aluguel, se não houvesse um debate sobre a imigração muçulmana.


Fonte: Gelderlander (holandês) via Islam in Europe

Traduzido pelo Mente Conservadora

Iêmen condena à morte especialista em explosivos da Al-Qaeda

Soldados iemenitas cercam uma casa na cidade de Huta
SANAA (AFP) — Uma corte iemenita sentenciou à morte um especialista em explosivos da Al-Qaeda, nesta segunda-feira, enquanto autoridades intensificaram a segurança no entorno de embaixadas da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos em meio ao confronto entre o exército e os jihadistas.


A corte de Sanaa sentenciou à morte o militante confesso Saleh al-Shawsh, após considerá-lo culpado pelo envolvimento em uma série de ataques mortais contra alvos militares e instalações de petróleo.


"Se Deus quiser, seu fim estará em nossas mãos e o início será em Abidjan", gritou Saleh al-Shawsh do banco dos réus, quando o juiz proferiu a sentença.


Ele fez alusão à província do sul do país, que tem sido sacudida nos últimos meses por confrontos mortais entre o exército e supostos militantes da Al-Qaeda.


Shawsh confessou o envolvimento em sete ataques cuja autoria foi assumida pela Al-Qaeda nas províncias de Hadramawt e Marib, leste da capital, Sanaa.


"As ações atribuídas a mim estão corretas", disse ele em audiência celebrada em 9 de outubro. "Eu preparei e realizei as operações voluntariamente e sem coação", emendou. Ele não apelou da sentença.


Shawsh foi preso em flagrante em 20 de janeiro, enquanto se preparava para realizar um ataque suicida na cidade portuária de Mukalla, na província de Hadramawt. Ele teve sua motocicleta parada e descobriu-se que usava um cinturão de explosivos e levava duas bombas consigo.


A audiência de segunda-feira foi celebrada em meio a um intenso esquema de segurança e a polícia isolou o prédio do tribunal.


Nos últimos anos, vários membros condenados da Al-Qaeda foram sentenciados à morte, mas nenhuma execução foi anunciada pelas autoridades até agora.


Dezenas de supostos membros da Al-Qaeda estão em julgamento no Iêmen, enquanto as forças de segurança intensificam suas operações contra a rede de jihadistas, que é particularmente ativa no sul e no leste do país.


O vice-diretor de segurança da cidade de Mudia, na província de Abidjan, coronel Mohammed al-Khodr, afirmou que seis supostos militantes da Al-Qaeda foram mortos em confrontos desde a última quinta-feira.


Desde então, ataques na província, atribuídos à Al-Qaeda mataram pelo menos 11 pessoas, a maioria soldados.


No domingo, dois ataques aéreos contra supostos esconderijos da Al-Qaeda nas montanhas perto de Mudia mataram um homem idosos e feriram duas mulheres, informaram fontes médicas e de segurança.


Na capital, forças de segurança montaram postos de controle nas vias que levam às embaixadas americana e britânica, depois que as missões diplomáticas alertaram para um maior risco de ataques.


Na sexta-feira, a embaixada americana alertou seus cidadãos para um "alto nível de ameaça de segurança no Iêmen devido a atividades terroristas".


A Austrália também elevou seu alerta de viagens ao Iêmen ao nível mais alto possível, enquanto a embaixada britânica informou que "está fechada ao público por causa da situação de segurança". No início do mês, um foguete feriu o funcionário da embaixada no segundo ataque contra um veículo diplomático britânico na capital em seis meses.


Na quarta-feira, a França alertou os companheiros e os filhos de seus cidadãos no Iêmen a deixar o país por causa da deterioração da segurança.


Reforços também foram enviados para o quartel-general da polícia e outras instalações de segurança em Sanaa, esta segunda-feira, informou um correspondente da AFP.


"Estas medidas foram romadas com base em informações sobre ataques", afirmou uma autoridade da segurança.


Os Estados Unidos intensificaram sua assistência militar ao Iêmen, berço ancestraç do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, devido ao temor de que venha a se tornar uma importante base de operações da rede em nível mundial.

Al-Qaeda faz propaganda em inglês em busca de militantes

DUBAI (AFP) — A rede Al-Qaeda ampliou nos últimos meses sua campanha de propaganda, com o objetivo de recrutar adeptos muçulmanos em todo o mundo, indo além dos países árabes. Para isso, publica na internet uma revista em inglês.


Há quatro meses, a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), braço iemenita do grupo liderado por Osama bin Laden, publicou na internet o primeiro número da revista "Inspire", redigida totalmente em inglês, que explica como fabricar uma bomba.


Há uma semana, começou a circular na rede o segundo número da "Inspire", com um apelo a militantes em potencial para que ataquem multidões nos países ocidentais.


"Trata-se de algo novo, pois é a primeira vez que a Al Qaeda lança uma publicação em inglês", disse à AFP Dominique Thomas, especialista em grupos islamitas.


"As mensagens são dirigidas às comunidades muçulmanas" que vivem fora dos países árabes, acrescentou Thomas.


A Al Qaeda se tornou "uma empresa de informação", destacou Philip Seib, professor da Universidade da Califórnia, autor do livro "Global Terrorism and New Media".


"É necessário que deixemos de considerar a Al Qaeda como uma organização terrorista que utiliza a informação, para vê-la melhor como uma empresa de informação que recorre ao terrorismo", argumentou Seib.


Os vídeos e comunicados da Al Qaeda inundam a internet, principalmente desde os ataques de 11 de setembro, mas é a primeira vez que a organização lança uma revista em inglês.


"É uma mudança" na estratégia da Al Qaeda, que até pouco tempo atrás não se interessava muito por leitores não árabes, indicou por sua vez Mustafah Alani, especialista em segurança do Gulf Research Centre de Dubai.


Antes, a Al Qaeda "exportava" militantes, enquanto agora tenta "importar". Antes, utilizava a internet para "informar", agora o faz para "recrutar", afirmou Alani.


Para Thomas, este é mais um "sinal de radicalização que de recrutamento".


A nova diretriz da Al Qaeda se deve sobretudo a dois militantes do Iêmen: o imã Anwar al Aulaqi, que foi educado nos Estados Unidos e tem nacionalidade americana, e Samir Khan, americano de origem saudita, segundo Thomas.


Aulaqi, de 39 anos, não seria membro da Al Qaeda, embora muito próximo ao chefe local da organização, Nasser al-Wahishi, acrescentou. O imã saltou para a fama quando foi acusado de ter ligações com o psiquiatra militar americano Nidal Hasam, que matou 13 soldados em novembro de 2009 na base de Fort Hood, no Texas.


Anwar al Aulaqi também teria sido mentor do estudante nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab, que em dezembro de 2009 tentou explodir um avião comercial americano.


Aulaqi fala inglês perfeitamente, e em maio divulgou um vídeo exortando muçulmanos americanos a seguir o exemplo de Nidal Hasan.


Samir Khan, que morou em Nova York e na Carolina do Norte antes de engrossar as fileiras da AQPA no Iêmen, disse no último número da "Inspire" que estava "orgulhoso por ter traído os Estados Unidos".

Tropas somali ocupam cidade na fronteira com Quênia e Etiópia

Tropas do Governo da Somália ocuparam a cidade de Balad Hawo, junto à fronteira com Quênia e Etiópia, no sudoeste somali, informou nesta segunda-feira a emissora independente local Shabelle.


A operação é a primeira em meses no interior do país por parte das tropas governamentais, que controlam apenas pequenas porções de território e alguns enclaves de Mogadíscio, estes últimos graças ao apoio das tropas ugandenses e burundinesas da Missão da União Africana na Somália (Amisom, sigla em inglês).


Segundo a emissora, várias testemunhas disseram por telefone que as tropas governamentais, lideradas pelo senhor da guerra e membro do Parlamento Transitório somali Barre Aden Shir, conhecido como Hirale, atacaram no domingo os milicianos radicais islâmicos da Al Shabab, grupo ligado à Al Qaeda, que controlavam a cidade.


Os combates, que causaram pelo menos três mortes e deixaram vários feridos, segundo as testemunhas, começaram no subúrbio de Makariya, e os soldados governamentais, com veículos de artilharia, ocuparam a cidade domingo à noite, após a expulsão dos milicianos da Al Shabab.


Shabelle.


A Somália vive no caos desde que o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado em 1991, e seu território está controlado por milícias islâmicas, senhores da guerra tribais e grupos de bandidos.


A Al Shabab pretende derrubar o governo transitório, liderado pelo presidente Mohammed Siad Barre, para criar um estado muçulmano radical de corte "wahhabista" no leste da África.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

BISPO PAQUISTANÊS DENUNCIA VIOLÊNCIA CONTRA CRISTÃOS

Lisboa, 15 out (RV) – Chegou ontem a Portugal e permanece ali até o próximo dia 21 de outubro, o Bispo de Lahore, no Paquistão, Dom Sebastian Shaw. Ele visita o país, a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre. A passagem por Portugal pretende dar relevo ao extremismo e o aumento da violência contra a Igreja Católica no Paquistão, que se somam aos dramas do terrorismo e da crise humanitária provocada pelas recentes cheias.

Uma equipe da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre visitou recentemente o país e testemunhou que o grande sofrimento dos cristãos paquistaneses é cada vez pior: são discriminados nos seus locais de trabalho, são fortemente pressionados para abandonar a sua fé, há cada vez mais ataques ao seu modo de vida e, o pior de tudo, esses ataques e ameaças são cada vez mais violentos.

No Paquistão, os cristãos são pouco mais de dois milhões numa população de 175 milhões de habitantes, na sua maioria muçulmana. A Igreja Católica está organizada em sete dioceses onde mais de 270 sacerdotes trabalham na pastoral, ajudados por 735 religiosas de 27 congregações e um grande número de catequistas leigos.

Uma das grandes ameaças à liberdade religiosa é a lei anti-blasfêmia, que estabelece que qualquer ofensa por palavras ou atos contra Alá, Maomé ou o Alcorão, denunciada por um muçulmano e sem necessidade de testemunhos ou provas adicionais, pode determinar o julgamento imediato e a condenação à prisão de qualquer pessoa.

A Fundação AIS uniu a sua voz às vozes da sociedade civil, da Igreja no Paquistão, do Conselho Mundial de Igrejas e outras instituições internacionais, pedindo a abolição de uma lei que viola a liberdade civil e religiosa, sendo ainda “a maior fonte de perseguição das minorias religiosas”.

No Paquistão os cristãos são marginalizados por causa da pobreza e muitas famílias não podem financiar os estudos dos filhos; muitos deles são obrigados a freqüentar escolas corânicas. (SP)

Radio Vaticana

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Para analistas, sul do Líbano se tornou frente de confronto entre Israel e Irã

Ahmadinejad visita nesta quinta-feira o sul do Líbano

Analistas israelenses dizem que a vista ao Líbano do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, causa preocupação em Israel e configura uma nova situação na qual, de fato, a fronteira com o Líbano se transformou em uma frente de confronto com o Irã.

Ahmadinejad chegou ao Líbano na quarta-feira para uma visita de dois dias e, nesta quinta, faz visita a aldeias perto da fronteira israelense, no sul do Líbano, afetadas pela guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah em 2006.

O especialista em estratégia militar da Universidade de Tel Aviv, Reuven Pedhatzur, disse à BBC Brasil que "embora haja uma discussão interna intensa no Líbano, o Hezbollah, aliado do Irã, está se revelando como o lado mais forte na sociedade".

Para Pedhatzur, por intermédio da força crescente do Hezbollah, o Líbano "está se transformando em um protetorado iraniano".

O analista também afirma que desde a segunda guerra do Líbano, em 2006, o Hezbollah se armou com dezenas de milhares de foguetes, fornecidos pelo Irã, que ameaçam Israel a partir do sul do país.
Segundo Pedhatzur, uma terceira guerra do Libano poderia ser desastrosa para Israel e "cobrar um preço muito duro em termos de vidas de civis", devido ao armamento intenso do Hezbollah.

O estrategista também diz que Israel não tem uma resposta militar para os foguetes e, se houver uma terceira guerra, "a única maneira (para combater o lançamento de foguetes contra cidades israelenses) será ocupar novamente o sul do Líbano".

Destruição

Em discurso perante milhares de pessoas no bairro de Dahia em Beirute, reduto do Hezbollah, Ahmedinejad pregou a destruição do Estado de Israel e propôs que os israelenses "voltem para os lugares de onde vieram".

Segundo os analistas, o fortalecimento da influencia iraniana no Líbano pode mudar o mapa político do Oriente Médio.

De acordo com o analista político da rádio estatal de Israel, Hanan Cristal, o aumento da influência iraniana leva ao enfraquecimento da posição da Síria no país.

"Antes pensávamos que um acordo de paz com a Síria incluiria automaticamente o Líbano", disse Cristal. "Mas agora parece que a situação está mudando e a Síria está perdendo espaço no Líbano."
Para Pedhatzur, Israel deve assinar um acordo de paz com a Síria "o quanto antes".

"O acordo com a Síria se torna ainda mais urgente, antes que o Líbano se transforme em uma base militar iraniana", disse.

Segundo Micky Segal, que foi chefe do departamento de Irã no serviço de inteligência do Exército israelense, o Líbano "já é um protetorado iraniano".

"Já temos a presença fisica do Irã em nossa fronteira norte", disse Segal à radio estatal de Israel, Kol Israel.
O general da reserva Eyal Ben Reuven, que foi um dos comandantes do Exército israelense durante a guerra do Líbano, disse que Israel "não pode iniciar uma guerra a cada dois dias".

"Devemos resolver o problema por caminhos diplomáticos", disse Ben Reuven à radio israelense.
"Temos que fazer todos os esforços para evitar uma terceira guerra no Líbano, o preço seria muito alto", recomendou. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Salman Rushdie escreve livro sobre anos em que viveu escondido para escapar da morte

LONDRES - Salman Rushdie está escrevendo um livro de memórias sobre os anos que passou escondido, depois de o então líder supremo do Irã, aiatolá Khomeini, ter emitido uma fatwa (condenação à morte) contra ele, em 1989, por Rushdie ter escrito "Os Versos Satânicos", livro considerado blasfematório em relação ao islã.


O escritor britânico acaba de lançar um livro para crianças intitulado "Luka e o Fogo da Vida", que escreveu para seu filho menor, Milan, e quase concluiu o roteiro para uma versão cinematográfica de seu aclamado romance de 1981 "Os Filhos da Meia-Noite".


A respeito do livro de memórias, o autor de 63 anos disse que há "um vazio de informações" a ser preenchido e que ele sente que é chegada a hora, finalmente, de enfrentar um período difícil de sua vida.


"Estou começando a escrever este livro de memórias", disse Rushdie à Reuters em entrevista. "Já escrevi aproximadamente cem páginas do livro, e calculo muito aproximadamente que isso é um quarto da história. Tenho como meta concluir o livro até o final do próximo ano."


"Por enquanto, sinto que estou indo bem - não estou ficando aflito e perturbado, estou simplesmente escrevendo e me sinto satisfeito por estar escrevendo."


Rushdie disse que espera concluir o livro até o final de 2011, mas que a meta vai depender de o filme "Filhos da Meia-Noite", a ser dirigido pela cineasta Deepa Mehta, nascida na Índia, ser feito em 2011 ou não.


"Os Versos Satânicos" foi lançado em 1988 e foi o quarto romance de Rushdie.


A fantasia alegórica sobre a luta entre o bem e o mal foi vista por muitos muçulmanos como blasfematória, fato que levou a manifestações de protesto e a chamados pela proibição do livro.


Em 1989 foi lançada uma fatwa que obrigou o escritor a mergulhar na clandestinidade, da qual ele só pôde emergir plenamente nove anos mais tarde, a despeito de ocasionais aparições públicas entre 1989 e 1998.


"Muitas pessoas não sabem o que aconteceu sob aquele véu de segredo", disse Rushdie.


Rushdie acrescentou que, embora o contexto mais amplo da fatwa fará parte de seu livro, este será "essencialmente uma história humana".


"É sobre como foi aquilo, não apenas para mim, mas para as pessoas próximas a mim, como meus filhos, minha mãe."


O livro de memórias também lhe permitirá corrigir erros de relatos sobre essa época de sua vida.


"É verdade que o fato de haver uma espécie de vazio de informações permite que as pessoas especulem ou inventem coisas com má intenção, e isso tem sido um pouco frustrante, mas a verdade é que, até bem recentemente, eu ainda não estava preparado para escrever este livro."

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