sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Entrevista com Abu Sufyan 2° líder da AQPA: Os Xiitas são politeístas... portanto, estão entre os piores inimigos do Islã”.

Revista Inspire da Al-Qaeda
Em 11 de Outubro de 2010 a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), lançou a segunda edição da sua revista em Inglês “Inspire”, que inclui uma entrevista com o ex-detento de Guantánamo e vice-comandante da AQPA, Said al-Shihri (também chamado de Abu Sufyan al-Azdi Shaykh).

Descrevendo sua prisão em Guantánamo, al-Shihri, comentou: “depois que comecei a lidar diretamente com eles, cheguei à conclusão de que para que a humanidade proteja sua humanidade, é necessário combater os americanos que são inimigos da raça humana”. Ele ainda acrescentou: “A minha posição em relação ao governo de al-Saud (rei saudita) é a posição islâmica: Eles entraram em apostasia e ordena-me o Islã a combate-los. A Jihad contra o governo de al-Saud é um dever religioso, por isso convido os muçulmanos da Terra das duas Mesquitas Sagradas a revolta contra eles, com palavras e obras, e peço-lhes para apoiar os mujahedins”.

Abu Sufyan também falou sobre os xiitas: “Os xiitas são politeístas... portanto, estão entre os piores inimigos do Islã”. Por fim dirigindo-se aos muçulmanos do ocidente ele aconselhou-os a “ que pela imigração façam a jihad individual no ociente, comunicando-se com seus irmãos em outras terras da jihad”.

Para ler mais


Quem é al-Shihri?

Abu Sufyan ou Said al-Shihri é um detento de Guantánamo.


Shihri, de 35 anos, foi treinado em táticas de combate urbano em um campo de militantes islâmicos ao norte de Cabul, capital do Afeganistão, segundo parte de seu dossiê divulgado pelo Departamento de Defesa dos EUA. Ele foi ferido em um ataque aéreo das forças de coalizão e passou um mês se recuperando em um hospital paquistanês. O documento diz que Shihri teria ajudado um grupo de "extremistas" do Irã a entrar no Afeganistão e o acusa de ter planejado o assassinato de um escritor em obediência a uma fatwa (decreto islâmico).

Na descrição das razões que levaram à sua libertação de Guantánamo, o relatório diz que Shihri alegava ter viajado ao Irã apenas para comprar tapetes. Ele também afirmava que, caso fosse solto, voltaria à Arábia Saudita e viveria com a família.

O militante Said Ali al-Shihri é suspeito de envolvimento no mortífero atentado à bomba de setembro contra a embaixada americana na capital do Iêmen, Sana. Ele foi entregue à Arábia Saudita em 2007 e passou por um programa de reabilitação para ex-jihadistas antes de reaparecer na Al-Qaeda do Iêmen. Hoje é o número dois da Al Qaeda na Península Arábica.

De olho na Jihad 29/10/2010

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