Para o “lado Islâmico” só haverá paz quando Israel for varrido do mapa

Por Jefferson Nóbrega

Chamem-me de cético, de imperialista, de louco, de pessimista ou até de sionista (mesmo não sendo judeu), mas não acredito nas negociações de paz entre Israel e Palestinos. Da forma que vem sendo conduzida, na verdade é uma grande piada e uma perda de tempo principalmente para Israel.

Como negociar com alguém que prefere que você seja extinto?

Como Israel pode ceder cercado de inimigos que adorariam uma oportunidade para varrê-lo do mapa?

O colunista do New York Times, Roger Cohen, afirmou que "Israel não encontrará interlocutores mais moderados do que Abbas e o premiê palestino, Salam Fayyad".

Se isso for verdade, então a situação é ainda pior. Abbas em frente às câmeras exibe sorrisos de paz, mas longe deixa escapar rugidos de guerra.

Como Israel confiará em um homem que prestou honrosas homenagens ao terrorista Mohammed Oudeh, mentor do terrível massacre dos atletas Judeus nos Jogos Olímpicos de Munique?

Abbas referiu-se ao terrorista como "um irmão maravilhoso, companheiro, resistente e obstinado, um lutador incansável", e descreveu-o como "um dos líderes proeminentes do movimento Fatah". Outro funcionário da ANP e membro do Comitê Central do Fatah, descreveu o planejador do sequestro dos Jogos Olímpicos de Munique, com as seguintes palavras: "Ele começou sua vida como uma pessoa regular e concluiu de forma gigantesca", e se referiu à "suas ações nobres e sua gloriosa história". Disse também Samir Al-Refa'i, membro do Conselho Revolucionário do Fatah: "Abu Daoud, um dos Shahids (Mártires) do movimento Fatah, um líder, um Shahid, que se sacrificou...”.

E o pior, é que toda a cúpula da ANP homenageou o terrorista como um verdadeiro herói. E se a ANP são os mais moderados, como alcançar a paz dessa forma?

É extremamente complicado buscar um acordo com os Palestinos, sendo que os mesmos estão divididos. De um lado o Fatah, supostamente buscando um diálogo e do outro o grupo terrorista Hamas que não reconhece a existência de Israel e defende sua destruição. Dessa forma é impossível para os Judeus baixar a guarda.

Não esquecendo que Israel ainda precisa lidar com as ameaças vindas do Hezbollah, grupo que continua armando-se cada vez mais e com o patrocínio do Irã, país que defende abertamente o fim do Estado Judeu.

O fato é que Israel tornou-se um entrave não Muçulmano no meio de inúmeras nações muçulmanas. E para o Islã não existe negociação, ou submetem-se as suas leis ou são infiéis.

As nações Ocidentais nada podem fazer, já que enfrentam a ofensiva Islâmica dentro de seus próprios territórios através da islamização. E as outras, possuem medo de declarar-se contra, pois sabem que a reação muçulmana não é das melhores.

O fato é que o mundo tem medo de desagradar os muçulmanos, na recente ameaça da queima do Alcorão nos EUA, a declaração de Obama pode ser traduzida assim: “Você não pode queimar o livro porque tenho medo das conseqüências”.

Existe um terrível medo de ofender aos islâmicos por suas reações, os líderes ocidentais temem contraria-los e assim fabricarem mais jihadistas, ora na Indonésia bíblias são queimadas constantemente, alguns usam para se limpar após ir ao banheiro, no entanto, a ameaça de queima do livro sagrado trouxe o temor ao mundo.

Infelizmente as negociações de Paz não terão resultado, e a liga árabe já informou que é a última rodada de conversas, por isso só haverá paz no Oriente Médio, quando o mundo deixar de ser covarde e opor-se à dominação islâmica e ao seu radicalismo. Quando o mundo tratar os atentados violentos realizados por muçulmanos não como problemas políticos, econômicos ou sociais, mas como Terrorismo Islâmico, pois é isso que são!

Enquanto isso Israel continuará cercados de inimigos hostis, foguetes continuarão a cair em seus territórios e a mídia continuará a atacá-lo como se o mesmo devesse abrir as portas de Gaza e sorrir para o Hamas e outros grupos que adorariam entrar em seus territórios. E assim as conversas de paz continuarão a ser conversas...

Texto do blog O Candango Conservador

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