domingo, 2 de janeiro de 2011

Egito: Forças de Segurança se retiraram do local antes do ataque terrorista a Igreja Copta

(AINA) - A explosão do carro em frente a Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria  matou 21 e feriu 96 fiéis que participavam de uma missa na véspera de Ano Novo. Há ainda muitas vítimas que não foram identificadas e cujas partes do corpo ficaram espalhadas por toda a rua próximo a igreja. As partes do corpo estavam cobertos com jornais, até que foram levadas para dentro da igreja depois que alguns muçulmanos começaram a pisar neles e entoar cânticos de Jihad.

 
Vídeo mostrando os corpos cobertos com jornais

Segundo testemunhas, um carro estacionou fora da igreja logo após a meia-noite. Dois homens saíram, um deles falou brevemente no celular, e a explosão ocorreu quase que imediato após a saída do homem do local.  Na parte de trás do carro havia um adesivo com os dizeres "o resto está por vir".

Vídeo da explosão do carro e muçulmanos gritando "Alá Akbar"

Foi relatado que a bomba, tinha 100kg de explosivos, além de ter vidro e ferro dentro. A força  da explosão que não só destruiu vidraças em todos os bairros próximos, mas também fez partes do corpo voarem no quarto andar do edifício, e até a mesquita em frente à igreja.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade, mas funcionários do governo rapidamente começaram a culpar a Al-Qaeda ou o Mossad de estar por trás da explosão, mas nenhum deles mencionaram as forças de segurança do Estado egípcio, que é visto pelos coptas como o verdadeiro culpado.
 
Para isentar suas forças de segurança da negligência, o ministro do Interior disse que a explosão foi um caso "individual", causada por um único terrorista suicída que teria detonado um colete, não tendo nada a ver com um carro que explodiu. O governador de Alexandria, classificou o ataque como sendo destinado a muçulmanos e cristãos.

Após a explosão, traumatizados e irritados pelos gritos de "Allah Akbar" dos muçulmanos, coptas começaram a atirar pedras na mesquita. Forças de segurança que estavam ausentes durante a explosão do carro e os acontecimentos que seguiram, apareceram rapidamente, disparando gás lacrimogêneo na multidão copta, que por sua vez, responderam com pedras, afirma uma testemunha.

Testemunhas confirmaram que as forças de segurança que guardavam a igreja, saíram do local cerca de uma hora antes da explosão, deixando apenas quatro policiais e um oficial de guarda para fazerem a segurança de uma Igreja que, de tão grande aproximadamente 2000 pessoas assistiram à missa. "Normalmente teria esperado até a missa acabar", disse el-Gezeiry.  Ele também comentou sobre  os muçulmanos que no massacre na igreja, gritavam "Allah Akbar ".

Em janeiro de de 2010, no Massacre em Nag Hammadi, as forças de segurança retiraram seus homens poucas horas antes do ataque que matou a congregação copta.

O Procurador Mamdouh Nakhla, chefe da Al-Kalema, Centro de Direitos Humanos, questionou se a segurança do Estado é cúmplice ou simplesmente covarde demais para enfrentar os islâmicos no Egito, que realizaram o massacre . "O crime é local e aqueles que cometeram são conhecidos, além de que havia uma manifestação no mesmo dia, usando a mesma retórica da Al-Qaeda. O site da Al Mujahedeen ameaça repetir o ataque em mais igrejas. O site tem os endereços das igrejas e até mesmo como fazer uma bomba. As forças de segurança não sabem sobre isso? " 

"Quem diz que era um plano estrangeiro ou israelita está tentando limpar os assassinos do massacre, e eu os considero seus cúmplices", disse Nakhla. 

Nakhla disse que ele estava preparando uma denúncia a ser apresentada ao presidente Mubarak, pedindo a demissão do Ministro do Interior, Habib El Adly, por ter  faltado ao seu dever de proteger os coptas, e por mentir ao dizer que foi um ataque suicida individual quando todos puderam ver o carro explodindo, só para limpar seu pessoal de segurança, da responsabilidade de deixar o o carro bomba na frente da igreja. "Esta bomba de 100KG  não poderia ter sido transportada por um indivíduo como o Ministro do Interior quer que nós acreditemos ."

Fontes: AINA / Jihad Watch

Nota do blog: O que mais destaca nessa reportagem é o ódio muçulmano contra os Cristãos. Os muçulmanos pisavam nos restos mortais espalhados pela rua. Esse muçulmanos "não eram" terroristas, eram membros da Mesquita que fica logo a frente da Igreja. As pessoas tentam desvincular esse tipo de ataque do Islamismo. Mas, os gritos tanto dos terroristas quanto dos muçulmanos do local era: Allah Akbar! Irão me dizer que não eram muçulmanos?

1 comentários:

esta sim é a evidencia de q o q daniel pipes disse em sua entrevista publicada aqui é incoerente e carece de credibilidade e fatos.

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