quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Irmandade Muçulmana apoia intervenção militar da Turquia na Síria

ISTAMBUL - O líder exilado da Irmandade Muçulmana da Síria, Mohammad Riad Shakfa, disse nesta quinta-feira, 17, que seus compatriotas deveriam aceitar a "intervenção" da Turquia no país para solucionar meses de massacre sangrento. Shafka fez o pedido em Istambul, no mesmo dia em que primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, insistiu para que a comunidade internacional tome um papel mais forte contra o regime sírio.

"Nós poderemos pedir mais à Turquia, como um país vizinho", disse Shakfa, sem entrar em detalhes. O diário pró-governamental Sabah reportou nesta quinta-feira que o Conselho Nacional da Síria, que reúne grupos opositores na Turquia, ao lado da Irmandade Muçulmana Síria, poderá pedir ao governo turco que imponha uma zona de exclusão aérea sobre a Síria para proteger civis sírios na região de fronteira com a Turquia.

"O povo sírio deveria aceitar uma intervenção vinda da Turquia, em vez do Ocidente, se seu objetivo é proteger as pessoas", afirmou Shafka numa coletiva de imprensa.

Já Erdogan disse, em outro evento, que o mundo precisa "ouvir os gritos" da Síria urgentemente e "fazer algo para acabar com o derramamento de sangue". Erdogan fez as declarações em uma conferência internacional sobre energia em Istambul. Ele acrescentou serem necessárias medidas segurança para o fornecimento de energia e para a paz mundial.

Apesar de não especificar que ações seriam estas, ele pediu que a comunidade internacional se sensibilize com a condição do povo sírio da mesma forma com que fez com a Líbia. Ele disse que "a falta de reação aos massacres na Síria estão causando feridas irreparáveis na consciência da humanidade".

A Turquia cancelou na terça-feira a exploração de cinco poços de petróleo na Síria, um trabalho que seria conjunto com a estatal petrolífera síria, e ameaça cortar o fornecimento de energia elétrica ao país vizinho. Além disso, militares sírios que desertaram atravessaram a fronteira e se refugiaram na Turquia.

Fonte: Estadão


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