Escrito por Jefferson Nóbrega | 30/11/2011 | Blog Candango Conservador
As últimas semanas foram importantíssimas na relação do Islã com o ocidente. Não apenas pela morte de Muammar Kaddafi e as suspeitas de que a Líbia torne-se mais um Emirado Islâmico. Outro fator de grande importância acabou sendo abafado diante de tantos acontecimentos da “Primavera” Árabe.
Mais importante que a dúvida sobre a execução do ditador perdulário, foi a revelação feita pelo blog Danger Room, da revista Wired, sobre materiais de treinamento do FBI onde os muçulmanos são tratados como potenciais terroristas (porque será?), e ainda classificados segundo nível de devoção,ou seja, quanto mais devoto mais inclinados estes estariam à violência.
A revelação provocou revolta na comunidade muçulmana dos EUA. Rapidamente, o fato ganhou repercussão na mídia mundial, todos claro, repudiando os relatórios que expressavam uma profunda “islamofobia”.
No Brasil, o Jornal O Estado de São Paulo, que não sei se perceberam, mas comporta-se como porta-voz do Partido Democrata Americano, publicou um artigo de Salam Al-Marayati, presidente do Conselho Muçulmano de Questões Públicas dos EUA, no qual compara a retórica do FBI ao discurso de ódio da al-Qaeda.
Conforme noticiado pelo FrontPage Magazine, o presidente Barack Obama classificou como inaceitáveis as expressões contidas nos relatórios a respeito da comunidade muçulmana. E ordenou a revisão e a exclusão de todos os termos que sejam politicamente incorretos, assim como a proibição de qualquer menção aos muçulmanos nos documentos sobre o terrorismo.
Com essa ação, o presidente democrata Barack Obama, assinou a rendição dos EUA perante ao Islã.
Segundo informa o artido de Salam Al-Marayati, os documentos do FBI ainda falam sobre um "'jihad civilizacional' (ou jihad cultural) que teria começado nos primórdios do Islã e seria travada atualmente nos EUA por 'civis, júris, advogados, veículos da mídia, meios acadêmicos e instituições de caridade' que ameaçariam 'nossos valores'. A meta dessa guerra seria 'substituir os alicerces judaico-cristãos e liberais, políticos e religiosos da sociedade americana pelo Islã'". Tal acusação para Al-Marayati, não passa de mera “afirmação infundada e provocativa”, e cita ,verbi gratia, casos em que os muçulmanos foram fundamentais para evitar atos terroristas. Láureas deveriamos conceder, se os atacantes não estivessem gritando: Allahu Akbar!
Quando diz que a Jihad Cultural é uma afirmação infudadada, Al-Marayati, ao mesmo tempo que defende os muçulmanos, ludibria a sociedade americana e “ingenuos” pelo mundo.
Digo-vos: A Jihad Cultural é real! E não é minha mente "islamofóbica" que diz isso, mas são os planos da Irmandade Muçulmana para os EUA que confirmam.
Digo-vos: A Jihad Cultural é real! E não é minha mente "islamofóbica" que diz isso, mas são os planos da Irmandade Muçulmana para os EUA que confirmam.
Em Julho de 2007 os EUA indiciaram sete líderes de uma organização caritativa islâmica conhecida como “Fundação Terra Santa para Apoio e Desenvolvimento”, pelos crimes de apoio a organização terrorista (nomeadamente o Hamas), por lavagem de dinheiro e por realizar transações que ameaçam a segurança nacional americana. Junto com os réus, o governo americano divulgou uma lista de cerca de 300 “unidades co-conspiradoras”. Durante o curso do julgamento, muitos documentos incriminatórios entraram em evidência. O mais significativo é uma nota explicativa na qual é revelado o plano estratégico da Irmandade Muçulmana para a América.
Escrito em 1987 e publicado formalmente em 22 de maio de 1991, este documento de 18 páginas, lista as diretrizes da “Irmandade” para desmantelar as instituições americanas e transformar os EUA em uma nação muçulmana [1]. O objetivo é convencer os muçulmanos “que o seu trabalho na América é uma grande Jihad, que tem por objetivo eliminar e destruir a civilização ocidental a partir de dentro, para que assim a religião de Deus [Islã] seja vitoriosa sobre todas as outras religiões”.
O plano desenvolvido por Mohamed Akram, visava a conquista dos EUA sem o uso da força. Akram estava ciente que seria extremamente difícil promover a islamização por meio de ataques. Assim ele e seus “camaradas da irmandade” desenvolveram um plano de conquista, sem tiroteios e explosões, uma jihad sofisticada com o objetivo de impor a lei islâmica [Sharia] em cada região da terra, sem confrontos, mas trabalhando para ampliar a presença do Islã apresentando-o como uma alternativa melhor de civilização. Para os membros da Irmandade, a conquista dos EUA não era um objetivo final, mas um trampolim para o triunfo do Islã em todo o mundo.
Portanto, não é uma fobia que leva a preocupação com a expansão islâmica no mundo. Mas, fatos concretos, planos reais, que tem por objetivo sepultar a sociedade ocidental para o triunfo do Islã. E com a ditadura do politicamente correto propagada por Obama e os democratas, e sendo aplicada até no FBI, sabemos quem são os "cavalos de tróia" do Ocidente.
Finalizo parafraseando o Bare Naked Islam: "Não há islamofobia quando querem te matar"!
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2 comentários:
O artigo é excelente .Demonstra de uma forma clara o perigo que se aproxima .
Mohamed Akram enfrentaria primeiramente a oposição dos wahabistas fanáticos por querer dominar o mundo sem o uso da força.
Aliás muitas das conquistas do antigo Império Islãmico eram assim: dominavam povos menores pela opressão econômica, até que as pessoas procurassem se converter ao islamismo para escapar dos impostos.
A civilização ocidental está ideologicamente fragilizada e a sorte dos ocidentais é que o wahabismo é purista e seu extremismo mancha a imagem do islamismo no ocidente.
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