Para Eriny Wadiee, administradora de empresas de 30 anos, a atual
eleição no Egito é "a última tentativa" de impedir "uma tomada islâmica"
do poder. Eriny é cristã ortodoxa copta e, como a maior parte de sua
comunidade, sente-se cada vez mais ameaçada pelos rumos que a política
egípcia vem tomando desde a queda de Hosni Mubarak.
"Quase todo o Parlamento acabou nas mãos de grupos que querem impor a
sharia (lei islâmica) no meu país. Agora, se um radical muçulmano chegar
à presidência, nós não teremos mais lugar aqui", afirma. Ela decidiu...