quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mais um padre assassinado por islâmicos, em Zanzibar, África

Do blog O Desperto Notícias

Após o assassinato de um sacerdote em Zanzibar, o bispo Agostinho Shao adverte: O governo deve agir - grupos islâmicos estão incitando o ódio - os cristãos estão vivendo com medo.

(AIS) - Após o assassinato de um padre católico em Zanzibar no dia 17 de fevereiro, o Bispo local, Agostinho Ndeliakyama Shao, alertou para a crescente violência, religiosamente motivado na ilha semi-autônoma, que pertence à Tanzânia. Em uma reunião com a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Bispo de Zanzibar enfatizou: "A ideologia divulgada por um pequeno grupo islâmico em Zanzibar afirma que a maioria islâmica não deve tolerar quaisquer outras religiões".

Segundo Dom Shao, as tensões na Ilha (oeste) têm aumentado pouco a pouco nos últimos meses. Padres e bispos têm sido ameaçados. "Nós nos tornamos um alvo para esses fundamentalistas. Já no Natal, um padre foi baleado, e agora outro dos meus sacerdotes foi morto a tiros. Um Xeique que havia apelado para a moderação foi atacado com ácido e está agora no hospital", disse Dom Shao.

A população ficou emocionada no enterro do sacerdote assassinado, Evarist Mushi, no dia 20 de fevereiro. Em todas as dioceses do país as missas foram realizadas na intenção dos falecidos e as orações miraram a paz. Bispo Shao pediu ao governo da Tanzânia medidas preventivas com determinação: "O governo deve garantir a segurança das pessoas e, especialmente, a das minorias. Por muito tempo o ficaram em silêncio. Esperamos que a Comunidade Internacional exorte os governos de Zanzibar e Tanganica para frear a violência".

Padre Andrzej Halemba, diretor de projetos da AIS, falou de uma situação precária em Zanzibar, onde a maioria da população é de religião muçulmana. Em 2012 muitas igrejas cristãs, de várias denominações, foram incendiadas.

O que claramente desencadeou esta onda de violência foi a prisão de membros de uma organização extremista que deseja introduzir um Estado islâmico e a lei sharia em Zanzibar. Padre Halemba afirma ainda que “O desenvolvimento está causando grande preocupação. É óbvio que as forças extremas, que desestabilizam o país, estão em jogo. Mas é precisamente por esta razão que a AIS também busca um diálogo entre cristãos e muçulmanos. Os Bispos da Tanzânia desejam garantir uma cooperação pacífica”.

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