Segue abaixo o resumo de um livro muito interessante escrito por Rebecca Bynum intitulado Alá está morto: porque o Islã não é uma religião (Allah is dead: why Islam is not a religion). Este livro discute, dentre outras coisas, que o Islã não precisa de deus pois ele, como religião, é fechado dentro de regras rígidas que tornam irrelevante qualquer forma de espiritualidade.
Alá está morto – porque o Islão não
é uma religião
por Rebecca Bynum
Tradução: Infiel Atento
Talvez nunca
antes na história do mundo houve tanta necessidade de se separar as realidades
espirituais vivas das formas mortas, doutrina e dogmas
em que elas estão agora presas, dogmas estes que podem de fato terem sufocado qualquer pensamento espiritual original
que possa ter existido, dogmas que confundem
conformidade com aquilo que é correto, e
fé por consentimento para crer.
Pessoalmente, eu não acredito que
a “vontade de Deus” jamais possa ser
contida dentro de um livro santo ou, de outra forma, dentro de um código, honrável
ou não, ou mesmo dentro da Razão
em si, por que a vontade de Deus é
uma realidade do espírito vivo. É dinâmica e adaptável. Sua vontade é viver a
verdade, procurada, mas nunca totalmente capturada,
sentida, porém nunca completamente
conhecida. E a fé é uma segurança
viva, uma certa paz que
ultrapassa o entendimento. O homem moderno comete um erro grave ao confundir
crença com fé e ainda aumenta mais
este erro ao forçar a uniformidade
de pensamento e ação e, no caso do dogma islâmico,
censurando e buscando apagar a própria personalidade, o próprio
ponto focal do contato
com a humanidade, a fonte da individualidade.
Espírito é a verdade viva, o pão da vida, a
ponte entre o tempo e a eternidade, a porta para a vida eterna. É por isso que os homens temem isto; pois isto não pode ser controlado humanamente. Aqueles que tentam controlar a fé, encerrando-a em forma e ritual, só conseguem asfixia-la
ou matá-la, às vezes rapidamente, às vezes muito lentamente.
Eu acredito este ter sido o caso com o judaísmo que
tinha se tornado moribundo e
escravizado à tradição durante a
vida de Jesus, como ele salientou repetidamente. Islã, no
entanto, está em situação muito pior do
que isso, pois, como uma religião, é totalmente regressivo e, de fato, está imerso em fetichismo e tabu, dos
mais antigos arquétipos religiosos,
bem como sendo dominada pelo materialismo e medo.
Não há dúvida
em minha mente que o Alcorão é um
livro fetiche. Ele é venerado não tanto por
qualquer inspiração que possa ou
não conter, destinada a enobrecer
o coração humano, mas sim, é fetichizado como um objeto. Seus versos são sagrados não na base de seu poder na condução das pessoas a Deus, mas simplesmente porque são parte de um fetiche coletivo: assim, a noção de profanação torna-se
uma causa certa para a violência em sua defesa, enquanto que qualquer
dúvida sobre sua
veracidade suba rapidamente para
a noção de blasfêmia, um crime
punível com a morte. Esperança para a
reforma do Islã nessa situação,
claro, é pequena ou inexistente, porque envolve a destruição do fetiche, que é o coração dessa religião. Considere também a pedra fetiche
preta localizada na Caaba em Meca, que é um
foco para o impulso religioso
muçulmano. Orações muçulmanas são
inclusive dirigidas em direção a ela e, claro, estas orações são formas. A individualidade é anulada, mesmo
durante o ato mais pessoal de oração.
O Islã é
definido diretamente em oposição à
uma realidade espiritual viva, mutante e crescente, e
por isso é esmagadoramente hostil
aos afetos humanos naturais, pois
no fundo, ele nega o valor do Amor. Para
os muçulmanos, o Islã em si é o
valor mais alto, e o amor é raramente considerado;
e muito menos consideração
é dada aos conceitos de Beleza, Verdade e Bondade que são pura e simplesmente ausentes da cena teológica islâmica. Pelo Islã, esses valores são ignorados ou
explicitamente negados. Porém, quando pressionados, os muçulmanos vão dizer-lhe que toda a verdade está contida no Alcorão e que não há verdade fora
dele. Portanto, é preciso dizer,
o Islã é uma religião que nega a
realidade do Espírito pois o Islã
não reconhece nenhum valor acima de si
mesmo.
O foco do
Islã é inteiramente sobre o mundo
material. As suas noções de puro e impuro são expressamente materiais
do mesmo jeito como é o seu conceito de soberania religiosa. Soberania islâmica é a
soberania territorial, não a
soberania do espírito sobre os
corações dos homens; ao invés disto, o Islã está totalmente ligado à expansão
territorial - a
disseminação da lei da Sharia -
a "lei de Deus" sobre a terra de Deus e sobre as pessoas que habitam essa terra e que são forçadas a se submeterem ao Islã de uma
forma puramente material. O
Islã está preocupado apenas com os corpos, não com as almas dos seres humanos,
com o pão literal e não com o pão
espiritual. Ao controlar as
mentes dos homens, o Islã ganha controle sobre seus corpos, e ele faz isso a fim de criar a sociedade "perfeita".
As almas humanas são deixadas a definhar nesta prisão de barras mentais. Questionamento
cético é amortecido porque o Islã
envolve e incide sobre
todos os assuntos, assim, a liberdade de pensamento
extingue-se gradualmente para que
a justiça islâmica, conformidade com o Islã, prevaleça. Auto-expressão, auto-realização e auto-conhecimento individuais são limitados por todos os lados.
A verdadeira justiça, por outro lado, a justiça que não é coagida, resulta
naturalmente do amar os vizinhos
"como a si mesmo", como na
tradição judaico-cristã. Aqui,
a primazia está no indivíduo e não no grupo, e a vontade do indivíduo
em amar a Deus com todo o seu coração
e mente como pré-requisito,
faz com que a vontade individual,
não um conjunto de códigos de conduta, seja o fator
determinante do que é considerado
como justiça. Além disso, a
aceitação individual do amor de Deus
reorienta a pessoa como "filho" de Deus e assim ele se torna obrigado a
amar outros homens como seus
"irmãos" no sentido espiritual. Mas a responsabilidade recai sempre sobre
o indivíduo que é livre para descobrir
a vontade de Deus por si mesmo; e
isto deve ser entendido como verdadeiro,
mesmo que a vontade contradiga os ensinamentos da autoridade religiosa
do dia. O relacionamento supremo é entre o indivíduo e um Espírito vivo e
dinâmico. Assim, o pecado poderia
possivelmente ser redefinido como
a rebelião deliberada contra essa liderança interior divina, e pode,
portanto, ser cometido mesmo seguindo
a autoridade religiosa do dia, que pode não estar de acordo com a vontade de Deus para aquele indivíduo naquele momento.
Deus não é material e, assim, sua
vontade não pode ser encaixotada
dentro de um conjunto de códigos,
ou listas de "não
farás." Esta é uma verdade que os liberais
exaltam, mas os conservadores instintivamente
recorrem à tradição e à autoridade,
temendo a morte da religião e a
dissolução da sociedade como um resultado
deste "pensamento livre".
No entanto, Deus, a sua vontade
viva, e seu "reino" da vida
eterna, é livre para ser
descoberto dentro de cada pessoa.
E essa descoberta contém o objetivo e a
essência da vida. A verdadeira
religião não é uma questão material
de fazer certas obras para a obtenção
de certas recompensas. A vontade
de Deus é única para cada um de
nós, e, de fato, esse conceito de comunhão individual com
este bom espírito efetivamente
impede o conceito de doutrina como um fim em sí mesmo, não importa o que as autoridades religiosas dos
nossos dias possam reinvidicar ou procurem reinvidicar.
Por outro lado, o Islã nega a comunhão espiritual
indivídual em favor
da adesão doutrinária comum. A doutrina
islâmica usurpa tão completamente
a prerrogativa divina que o Islã efetivamente substituiu Deus. Para todos os efeitos, para
os muçulmanos, o Islã é Deus.
Na raiz do
Islã, eu suspeito, existe uma negação da finalidade do sofrimento como evidenciado pelo esforço para tornar a sociedade em uma máquina que funcione suavemente, onde não existam
grades contra ninguém, porque
"pecado" foi banido. Piedade é assegurada pela
polícia (de pensamento, religiosa e outras) e punições
rígidas são distribuídas em casos quando a virtude, significando aqui conformidade,
não é acolhida. Pessoas não estão autorizadas a sofrer as conseqüências
naturais de seus pecados; adúlteros, blasfemos, e assim por diante,
são eliminados para que o grupo seja descontaminado. No caso da
blasfêmia (fala impura) e apostasia (pensamento impuro) o indivíduo deve
ser permanentemente apagado; pois a pureza do grupo, como evidenciado no pensamento, palavra e ação dos indivíduos que compõem o grupo (Ummah) deve ser mantida para garantir
a coesão do grupo. Como um enxame de abelhas, o grupo deve ser
protegido com o sacrifício do
indivíduo. O Islã é a abelha-rainha
para quem todo o
sacrifício indivídual, de fato a
essência da própria vida, suas
alegrias e felicidade, deve ser sacrificado,
incluindo a suprema satisfação de
conhecer a Deus e fazendo sua
vontade (porque é o correto); tudo
isso se torna um sacrifício.
Devemos lembrar que o leito do rio não é o rio.
A forma e a tradição, o ritual e a doutrina de
uma religião, podem realizar e
transmitir a água da vida, mas elas
não são a própria água. Muitas
pessoas confundem religião com a tradição
dogmática em que é realizada.
Se Jonas não pudesse
ter sido literalmente engolido
por uma baleia, se o Mar Vermelho não pudesse ter se separado para Moisés, porque esses eventos assim descritos desafiam as leis conhecidas da física da natureza, então
o homem moderno está tentado a desconsiderar toda a religião como uma simples massa de superstição, para ser descartada tão facilmente como jogar o lixo fora. Mas então, o homem moderno é deixado sem saída
para o seu impulso religioso natural
inato, e tão logo a religião volta a
ser magia e encantos, como
vemos de forma tão proeminente na
chamada "Nova Era", ou
continua a reverter ainda mais
para fetiche e tabu como no islamismo.
O Islã se
descreve como a religião original para a qual as pessoas revertem ao invés de se converterem, e nisso eu acredito, os muçulmanos estão corretos. A sociedade está caindo ladeira abaixo e o Islã está nos esperando lá no fundo.
1 comentários:
Já há vários anos se descobriu que no islam, maomé na prática assassinou Deus e deixou os diabos e génios maus à solta.
Tecnicamente o islam não é religião, mas sim, DIN, que é uma espécie de modo de vida, cá para nós, formas de banditismos.
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