quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Islamofobia? Um ocidente rendido

Por Jefferson Nóbrega

Um dos temas dominantes hoje, na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, foi a "islamofobia", a palavra da moda. 

Criei uma notícia fictícia para mostrar-lhes o absurdo da situação da qual os países ocidentais são protagonistas, devido o politicamente correto. Imaginem à manchete abaixo: 

Na última sexta-feira, protestos violentos explodiram em todo o mundo cristão. Em Roma, uma embaixada dos Estados Unidos foi icendiada e quatro americanos morreram. Os protestos surgiram depois que um cineasta amador,produziu um filme, que, segundos os cristãos, é ofensivo aos seus valores. O filme de baixa qualidade, mostra Jesus Cristo em cenas polêmicas, curando leprosos, multiplicando pães, ressucitando mortos. Em uma das imagens consideradas mais ofensivas, Jesus aparece impedindo o apedrejamento de uma adúltera. "É repugnante, inflamável, e despresível", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a respeito do filme. O Papa Bento XVI alertou para a violência que pode surgir caso continuem ofendendo a imagem de Cristo. 

 Um completo devaneio, não é? Pois, é esse absurdo que está acontecendo na atualidade. O polêmico filme "Inocência dos Muçulmanos" é simplesmente baseado nos próprios textos sagrados islâmicos, portanto, onde está a islamofobia? Obama, condenou o vídeo classificando-o como islamofóbico, ora, o filme reproduz, por exemplo, o Hadith, Sahi Buchari , onde Maomé, após torturar cruelmente um homem e matá-lo, pega sua filha como escrava sexual. Como o vídeo é islamofóbico? Há islamofobia quando o filme reproduz a história de al-Tabari, VIII, onde o Profeta do Islã assassina uma idosa, amarrando-a à dois camelos e rasgando-a ao meio, por se atrever a desafiá-lo? Eu até compreendo a reação dos muçulmanos frente a película. O que é inaceitável é a reação do mundo ocidental em classificar o filme e as charges como as causas, a ponto de questionar o que tem de mais precioso que é sua liberdade de expressão, para não ofender o sentimento muçulmano. Mas, essa mesma cautela não existe quando trata-se de combater os valores cristãos. 

Agora voltemos a notícia fictícia do início do texto. Se aquele absurdo fosse real, e os cristãos estivessem incêndiando o mundo, sabe como seria os pronunciamentos da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas? Seria mais ou menos assim: 

Os Estados Unidos e os países membros da União Européia expulsaram as representações do Vaticano como resposta a um ataque de católicos contra a embaixada francesa no México. "Já passou da hora da humanidade livrar-se dessa religião retrógrada" declarou Richard Dawkins, convidado de honra da Assembleia. A presidente brasileira Dilma Roussef também condenou o vídeo e a violência cristã "o filme é provocativo, mas nada justifica a violência. Foi por essas e outras que assim que assumi o governo tirei o crucifixo do meu gabinete". Em defesa da liberdade de imprensa os principais jornais do mundo publicarão uma charge em que mostra Jesus Cristo e o Papa, nus. 

Duvidam que essa seria a reação? Estamos diante de um mundo ocidental dividido em três: Primeiro um bando de covarde que teme as turbas muçulmanas. Segundo os lacaios da ditadura esquerdista do politicamente correto. E por último, nós os "intolerantes","preconceituosos" e "islamofobicos" que insistimos em usar nossa liberdade de expressão e pensamento. Não aceitamos a ideia islâmica de que Maomé foi exemplo de vida, e de que Alá é grande, e temos todo o direito de dizer isso, podar essa liberdade é curva-se é submeter-se ao Islã extremista. É entregar a cabeça do ocidente à decapitação.

2 comentários:

cara, texto muito bom! descobri hoje teu blog! ja está na minha lista dos favoritos!

saulo

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