quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Rotterdam, a capital da Eurábia

Nota editorial De Olho na Jihad:

O artigo abaixo é de autoria de José Luis Poyal, ele demonstra, baseado em uma análise a cidade holandesa de Rotterdam, que os níveis de islamização na Europa atingiu uma escala alarmante. O autor, que já havia viajado à cidade, demonstra uma antítese entre duas épocas distintas. Na primeira, quando esteve no local pela primeira vez, Rotterdam era “um grande exemplo da Europa racionalista e guardiã de suas raízes cristãs e reformista”. Mas, segundo Poyal, a primeira imagem magnífica da cidade é totalmente diferente da atual, Rotterdam hoje está quase que completamente islamizada, tendo inclusive muçulmanos como boa parte do governo.

A cidade é governada pelo prefeito muçulmano Ahmed Aboutaleb, que tem se empenhado em realizar reformas para tornar a cidade cada vez mais islâmica. Ao contrário do que se pode imaginar, Aboutaleb não foi eleito pelos cidadãos, que por sinal estão revoltados com o mesmo, mas foi nomeado pela Coroa.

O artigo demonstra o problema que à tolerância européia tem trago ao continente, que agora parece está despertando aos poucos para a ameaça que enfrentam, o crescimento do apoio a Geert Wilders é um exemplo disso. Tememos que quando a Europa despertar de vez, seja tarde demais.

O autor adota uma postura moderada, não condenando o islamismo, mas atribuindo a causa dos problemas à apostasia do velho continente. Quem se opõe totalmente ao islã, achará que Poyal foge da raiz do problema que seria unicamente o Islã. Mas, mesmo assim a leitura é recomendada e bastante informativa.

De Tahrir a Rotterdam, a capital da Eurábia

A islamização da Europa e as revoltas populares nos países do Oriente Médio

José Luis Poyal – Assistia a imponente manifestação de um milhão de egípcios na famosa praça Tahrir, inflamados depois das orações de sexta-feira. As imagens me trouxeram recordações de experiências íntimas que, perdoe-me, agora me atrevo a contar.

Nos anos 60, graças a um amigo, tive a oportunidade de fazer uma viagem à Rotterdam em um endiabrado barco que se chamava “Miguel Fleta”, que desde o cais do porto de San Juan de Nieva me levou a esplêndida cidade, o primeiro porto da Europa, em uma travessia onde o balanço do balde no Canal do Norte, pôs em prova minhas condições de marinheiro e a de toda tripulação.
 
Dois dias e meio de estadia em Rotterdam, foram suficientes para espantar-me com esta cidade que parecia ter sido desenhada por um computador gigante, mas apesar da obsessão urbanística, deixava flutuar o espírito reformador do grande Erasmo.

Muitos anos se passaram, e meu novo encontro com Rotterdam me trouxe preocupações. Um engenheiro holandês de RBB, que conhece Asturias, informou sobre as mudanças que sua cidade tem passado nos últimos anos. Segundo ele, há bairros inteiros que faz com que o visitante se sinta no Oriente Médio, também disse que em Rotterdam está a maior mesquita da Europa, que os tribunais aplicam a lei islâmica “sharia”, e que o prefeito da cidade é muçulmano.

O multiculturalismo se apropriou do vazio deixado pela descristianização, e o islamismo trouxe de volta à religião, outrora centro da vida social, ajudado pela esquerda e por uma elite anti-cristã que tem perdido completamente o rumo.

Em um passeio pela “casbah” de Rotterdam, no bairro de Feyenoord é evidente a grande mudança cultural, pode-se ver muitos “coffee-casbah”, lojas de comida marroquina, cartazes de propaganda do Hamas, o xadores e as normas indicam a separação de sexos nos cinemas, teatros, piscinas, além da segregação dos homossexuais. Aliás, sobre os homossexuais, os mandatos das mesquitas não podem ser mais expressivos. O Imã Khalil al Moumi, publicou um livro onde ensina que os homossexuais devem ter a cabeça arrancada “e pendurada no topo do edifício mais alto da cidade”. Meu guia informou que está se chegando aos mais altos níveis de loucura, e cita como exemplo as declarações de Bouchra Ismaili, um vereador muçulmano de Rotterdam: “Escutem bem, loucos, estamos aqui para ficar. Vocês são estrangeiros, com Alá a meu lado nada temo, convertam-se ao Islã e encontrareis a paz”.

É como se a cidade tivesse entrado em um processo de “autoislamização”, devido a perda da indenidade da Europa, por sua falta de espírito, aumentou os imigrantes de fé islâmica. A esquerda radical tem alguma responsabilidade no deslocamento de valores. Como ela disse que o Islã é a vanguarda da luta dos pobres e marginalizados. Efetivamente o Islã é uma religião de profundo conteúdo social onde a solidariedade é uma obrigação religiosa e moral. Mas, esse não é o islamismo de Osama Bin Laden e dos salafistas. Esse islamismo é agressivo, o jihadismo, um desafio para o Ocidente.

As revoltas no Egito, Tunísia, Iêmen, Jordânia, Líbia, Argélia e Marrocos, seguem tendo um fundo confuso, que mistura protesto civil contra os abusos de seus respectivos líderes, radicalismo religioso e crítica a Europa e Estados Unidos por terem amparado seus governantes durante anos. Democracia e direitos humanos não combinam com a teocracia muçulmana e a guerra santa contra os infiéis.
 
Em 1964, Rotterdam, além de tulipas, cheirava a cerveja. Hoje, foi convertida em capital da Eurábia, e na cidade mais islamizada da Europa. Na Holanda há dois milhões de muçulmanos e o saboroso cuscuz e a hortelã permeia seus bairros.

A xenofobia é tão condenável quanto os propósitos de quem deseja mudar a estrutura do país que lhe acolheu.




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4 comentários:

Há países que já estão perdidos, e a Holanda parece ser um deles.

Atualmente a Holanda é caso um caso perdido, mas o crescimento da influência de Geert Wilders pode ser um bom sinal.

Pelo menos os Islamistas vão salvar a Europa da satanica Ditadura do Holocau$to Judeu! Melhor Eurabia do que Europa Judaica!!!

ERRADO. Os Judeus são democráticos e respeitam os outros credos. Além disso, não impõem a religião a ninguém, e nem fazem proselitismo. Pesquise mais, antes de dizer bobagens.

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