sexta-feira, 29 de julho de 2011

Congressistas americanos pedem informações sobre a tríplice aliança entre Irã, Venezuela e Argentina

Fonte: El Nuevo Herald Reportagem de Antonio Maria Delgado
Título Original: Congresistas piden información sobre triángulo Irán, Venezuela y Argentina
Tradução e adaptação: Blog De Olho na Jihad

Alarmados com as informações de estranhas relações entre Venezuela, Argentina e Irã, deputados da Flórida solicitaram ao Departamento de Estado, informações sobre um pedido secreto do presidente Hugo Chavez a Buenos Aires, para que o governo argentino revogasse a suspensão da cooperação nuclear com Teerã.


Em uma carta dirigida à secretaria de Estado, Hillary Clinton, os representantes Ileana Ros-Lehtinen, Connie Mack e David Rivera, pediram toda informação disponível sobre a política Argentina a respeito do Irã e seu programa nuclear, assim como todo projeto econômico com a Venezuela que pudesse envolver a nação islâmica.


"Estamos escrevendo para expressar nossas preocupações sobre as informações que nossos escritórios têm recebido, de possíveis esforços do Irã para estreitar uma relação de cooperação nuclear com a Argentina, tendo a Venezuela como seu interlocutor", diz a carta assinada pelos três deputados.


"Embora seja de nosso conhecimento que a Argentina mantém publicamente objeções ao programa nuclear iraniano [...] há relatos de que em 2007, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, teria pedido a Hugo Chavez para interceder junto ao [então] presidente da Argentina, Nestor Kichner, com objetivo que este mudasse sua política, permitindo assim, o acesso iraniano a tecnologia argentina", acrescentou.


Os representantes, Ros-Lehtinen, que preside o influente Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, e Mack, que lidera a subcomissão para a América Latina no mesmo corpo legislativo, são ferrenhos críticos do regime chavista.

Segundo fontes, o Departamento de Estado recebeu relatórios com informações sobre a existência de planos econômicos que vinculam o Irã a Venezuela e a Argentina.

Os documentos ao qual El Nuevo Herald obteve acesso, mostram curiosas transferências monetárias relacionadas a projetos agrícolas que chegam a somar $300 milhões, realizadas por associações venezuelanas com os governos do Irã e Argentina.

No entanto, as fontes indicam que esses projetos não chegaram a serem construídos na Venezuela, levando a suspeitas de que estejam sendo usados apenas como mecanismos de pagamento.


Segundo os relatórios, o Irã estaria interessado em obter informações detalhadas sobre o programa de modernização das usinas nucleares argentinas e compartilhar grande parte da tecnologia, já que esta é semelhante à tecnologia que o governo iraniano deseja adquirir.


Ambas nações mantiveram durante décadas um acordo de cooperação nuclear que foi suspenso no início dos anos noventa, pelo então presidente, Carlos Menem, devido à pressão do presidente George Bush e do Estado Israelense.


Essa posição da Argentina frente ao Irã recrudesceu ainda mais depois dos atentados terroristas contra a Associação Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA) e outros alvos israelenses. A justiça argentina atribui a responsabilidade dos atentados ao grupo extremista Hezbollah com cooperação de agentes iranianos.


Segundo o Departamento de Estado, o líder iraniano Ahmadinejad, aproveitou uma viagem que fez a Caracas em 2007 para pedir a Chavez que fizesse uso de sua boa relação com Kirchner para convencê-la a retomar o programa de cooperação nuclear com Teerã.

Não se sabe se a proposta de Chavez foi feita e se foi aceita pelo governo argentino.

Cristina Fernández Kirchner, a atual presidente da Argentina e viúva de Nestor Kirchner, tem reiterado as críticas ao governo de Teerã, recentemente em 2009, em discurso na ONU, ela exigiu que o país islâmico extraditasse um dos suspeitos de envolvimento no atentado contra a AMIA.


Na carta dos parlamentares americanos a Hillary Clinton, eles salientaram que Hugo Chavez tem facilitado a entrada do Irã na América Latina.

"Com Hugo Chavez como gestor, o regime iraniano tem ampliado significativamente seu alcance em toda a América Latina e no Caribe", declarou a carta que ainda conclui: "Usando sua presença no continente, o Irã - apontado como financiador do terrorismo - tem trabalhado vigorosamente para fortalecer o apoio regional para suas ambições nucleares, e outras políticas destrutivas".


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2 comentários:

Breivik, um diferente olhar:

http://overdextra.blogspot.com/2011/07/cavaleiro-templario-honestidade-e.html#comment-form

Alô amigos
Não se esqueçam que muito recentemente o BRASIL E ARGENTINA REITERARAM seus acôrdos na área nuclear e de lançamento de satélites.

abraços

roberto

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