Ivanaldo Santos (ivanaldosantos@yahoo.com.br)
Filósofo
Atualmente estamos vendo uma série de ações que estão provocando o agravamento do isolamento político e diplomático de Israel. Entre essas ações citam-se: as tensões diplomáticas entre Israel e a Turquia, que podem conduzir a um rompimento das relações diplomáticas por parte da Turquia, e uma onde de violentos protestos no Egito que têm por finalidade obrigar o governo egípcio a romper o acordo de paz com Israel e restaurar a cultura de guerra entre as duas nações.
A onda de violentos protestos no Egito é um dos resultados da Revolução da Praça Tahrir que derrubou o regime de Hosni Mubarak. Hoje a organizção que mais tem prestígio entre os egipcios é a Irmandade Muçulmana, uma organização de extremistas islâmicos que prega abertamente a destruição de Israel e o extermínio de judeus e cristãos.
O problema de tudo isso é que alguns setores da sociedade, como, por exemplo, a grande mídia, apresentam esse preocupante quadro como se fosse algo normal, como se fosse uma simples reivindicação por “melhores salários”. O tipo de reivindicação que se vê nas democracias ocidentias. Grande parte dessa visão é protudo da atual cultura ocidental que, impulsionada pelo secularismo e pela nova esquerda, a esquerda cultural ou esquerda light, vê o Estado e o povo judeu como sendo um povo religioso, conservador, anti-moderno, comprometido com o imperialismo americano e coisas semelhantes. Por causa disso, toda a pressão cultural, política e a violência perpetrada contra esse povo são vistos como sendo um mero e simples processo de libertação de povos do Oriente Médio em busca de autonomia política.
Quem pensa dessa forma está enganado. O motivo é que depois que os grupos extermistas islâmicos, representados pela Irmandade Muçulmana, destruírem Israel, eles farão a grande marcha em direção a Europa. Justamente a Europa secular e neopagã que os grupos extermistas islãmicos tanto odeiam. Para esses grupos a Europa não passa de uma região moralmente decadente. Por incrível que pareça, a garantia da soberania de Israel e a paz no Oriente Médio, mesmo que seja por meio de um regime político no estilo Hosni Mubarak, representa a garantia da continuidade da boa vida dos povos ocidentais. Uma vida cheia de confortos materiais, de liberdade sexual e de pensamento, de ateismo, secularismo, Estado leigo e categorias semelhantes.
Com a máxima urgência a opinião pública ocidental precisa se conscientizar que os judeus podem até mesmo ser um povo religioso, mas é melhor esse povo viver em paz no Oriente Médio, do que serem massagrados pelo fanatismo religioso dos extermistas islâmicos e, por conseguinte, não haver mais nenhum abstáculo, nenhum impecilho, para que esses grupos declarem guerra a Europa e aos EUA – e ao resto do mundo – e universalizem às táticas de guerrilha e o uso brutal da violência que são empregadas contra Israel. A existência de Israel ainda é a melhor forma de conter o avanço dos radicias islãmicos.
Po sua vez, o governo de Israel precisa se conscientizar que o Ocidente vive em plena revolução cultural. Uma revolução que deseja banir ou destruir todos os valores tradicionais do Ocidente, como, por exemplo, religião, família e pátria. Israel precisa tentar reverter à imagem ruim que, ao longo das últimas décadas, foi criada pela chamada esquerda cultural. Para isso Israel precisa ter uma política mais agresiva no campo diplomático, de promoção da cultura e da aproximação com os cristãos. A triade formada pela diplomacia, promoção cultura e pacto com os cristãos, pode levar Israel a superar o isolamento político que os grupos extermistas islâmicos estão criando com o objetivo de, em médio prazo, aniquilar o povo judeu.
Vivemos em um momento histórico peculiar. Mais uma vez o povo judeu passa por uma ameaça de extermínio e, mais uma vez, esse mesmo povo é o grande escudo do Ocidente. Para garantir tanto a sobrevivência do povo judeu como para garantir o futuro dos países ocidentais é preciso que, ao mesmo tempo, o Ocidente veja Israel com olhos menos preconceituosos e que Israel teha uma política mais agresiva no campo diplomático, cultural e de pacto estratégico com os cristãos.
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3 comentários:
É impressionante como o texto que aqui comento é cretino.
Para esse tipo de judeu, eu escrevo:
Os judeus estão perdidos em si mesmos. Estão divididos.
A maioria dos judeus é usada por esse tipo de gente ... Um grupo dentro da própria comunidade judáica.
Se Israel fosse bom, esse tipo de gente estaria lá.
O tempo provará que o grande inimigo de Israel é comportamento desses judeus.
É uma gente que não sabe o que é ser querida. São miseráveis em si mesmos... São infelizes....Impõem opinião a favor mediante a força do poder econômico.
É uma gente mentirosa... cada vez mais desmascarada.
Não têm vergonha na cara e continuam alegando a legitimidade dos seus ideais a partir de banhos de sangue.
Por dento, lá no íntimo, o mundo inteiro está cagando para Israel.
A verdade é essa.
Inclusive a maioria dos judeus está cagando para Israel, porque não vão para lá e nem querem saber o que lá acontece.
Quando a população americana acordar (ou sentir fome) .... a casa vai cair.
É isso aí... bando de mentirosos.
Peço desculpas aos verdadeiros judeus... pessoas que honram as suas tradições ... Pessoas que honram D´us e que não concordam com esse atoleiro de bosta.
Sergio Govea.
No meu ponto de vista o crescente isolamento de Israel é decorrente de atitudes desta nação com apoio financeiro e político dos EUA, porém é notável a perda d poder dos EUA o único aliado intransigente de Israel, penso que a força e opressão nunca resolvem problemas no máximo postergam, deste modo penso que Israel deveria buscar um dialogo real com a palestina e ser franco com as outras nações, caso o contrario o futuro de israel pode ser trágico, em vista que os EUA perdem força a cada ano. Sempre que escuto algum israelense falando ou aliado estes dizem ser os corretos, sem erros e que é o resto do mundo que está errado em suas opiniões.
Att, Fernando Faria
Coincido con la visión del bloguita, el izquierdismo actual (yo he sido un hombre de izquierda de toda una vida, sin embargo eso no me impide tener una visión lo más apegada posible a la realidad) tiene una visión sesgada de Israel influenciada principalmente por el viejo alineamiento de estos nuevos izquierdistas hacia el marxismo por un lado y por otro porque los medios difunden una imagen tendenciosa de la lucha del pueblo judio que, por defender su país, se ven en constantes conflictos con los radicales islámicos. Así entonces, estos violentistas que desean el exterminio de Israel, aparecen "como blancas palomas" o víctimas del accionar del gobierno israelí, cuando en verdad solo han recibido lo que merecían, esto es, han cosechado la violencia que plantaron, el pago que su odio irracional hacia un pueblo que quiere vivir en paz en el territorio ancestral donde se formó como nación, y del cual quieren desarraigarlo.
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