quinta-feira, 30 de junho de 2011

Israel x Hamas: Por essas e outras razões...

Ouvimos as mais diversas opiniões sobre o conflito árabe-israelense, neste caso em específico, sobre Israel e Hamas. Quando falamos a respeito da relação nada amistosa entre os dois, passamos adiante uma carga de informações recebidas, na maioria das vezes, unicamente pelos meios de comunicação.

Diante de uma mídia que preza pelo polêmico, pelo complexo, receber o conteúdo sem filtrá-lo é como sair pelas ruas comprando brigas com pessoas desconhecidas.

Podemos ouvir as vaias, os murmúrios de muitas pessoas, enquanto que os noticiários informam a inflexibilidade de Israel para com sua posição contrária a todo e qualquer Estado Palestino constituído pelo Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas. Agora, quantos já se informaram a respeito dos alicerces desse movimento palestino?

Quem das pessoas que respondem euforicamente aos anúncios de que Israel tem praticado "injustiça" poderia explicar as razões pelas quais o Hamas foi fundado? Confira alguns dentre os 36 pontos que compõem o Pacto do Hamas, documento emitido em 1988, no qual aborda os principais objetivos da organização extremista.

Sobre a destruição de Israel
"Israel existirá, e continuará existindo, até que o Islã o destrua, da mesma maneira que destruiu outros no passado" (Prefácio).

Negação à negociação por acordo de paz
"As iniciativas [de paz], e as chamadas soluções pacíficas e conferências internacionais contradizem os princípios do Movimento de Resistência Islâmica (...) Estas conferências não são mais do que um meio para designar infiéis como legisladores nas terras do Islã (...) Não existe nenhuma solução para o problema palestino senão por meio da Jihad. As iniciativas, as propostas e as conferências internacionais não são mais do que uma perda de tempo, um exercício inútil" (Artigo 13).

Condena o tratado de paz entre Israel e Egito
"O Egito foi, em grande medida, afastado da luta [contra o sionismo] devido ao traidor Tratado de Camp David. Os sionistas tentam conduzir os outros países árabes a acordos similares com o objetivo de distanciá-los da luta (...) Abandonar a luta contra o sionismo é alta traição, e será desprezado quem realizar um ato igual" (Artigo 32).

Instigação antissemita
"O Dia do Juízo não chegará até os muçulmanos lutarem contra os judeus e os matarem. Então, os judeus se esconderão por trás das rochas e árvores, e estas gritarão: "Oh, muçulmano! Um judeu se esconde por trás de mim, vem para matá-lo'" (Artigo 7).

Seria injusto da parte de Israel rejeitar qualquer reconhecimento de um Estado Palestino administrado por quem quer a sua destruição oficialmente? Pois é essa a mensagem que muitos meios de comunicação vêm passando, uma mensagem de que os israelenses não estão dispostos a alcançar a paz, quando, pelo contrário, vemos uma pregação de ódio inflexível da facção islâmica.

Há quem diga que o desinteresse israelense está baseado no prejuízo que acarretaria à própria nação, mas podemos constatar que essa afirmação não é seguramente precisa. O Estado Palestino que estiver sob administração de pessoas e de movimentos que seguem a mesma linha de ideológica que o Hamas, não será apenas uma ameaça à segurança de Israel, mas da comunidade global.

Afinal de contas, o que podemos esperar de quem mantém um jovem soldado israelense em cativeiro (Gilad Shalit) sem dar provas, desde 2009, de que está vivo? Qual o futuro de uma administração formada por pessoas que negam a atuação da Cruz Vermelha para confirmar o estado de saúde do refém e que impedem totalmente o contato deste com sua família?

Mas outros diriam: "O Hamas propôs, sim, negociação!" Realmente, foi realizada uma proposta pela facção, estabelecendo a libertação de Gilad Shalit mediante a soltura de aproximadamente 450 prisioneiros palestinos indiciados por terem perseguido e assassinado israelenses, além de executarem ataques terroristas.

Por essas e outras razões que Israel mantém sua postura de inflexibilidade diante do Hamas, uma organização que preza pela conquista de seus alvos sem qualquer justificação dos meios para alcançá-los.

Por Jônatha Bittencourt - De Olho na Jihad / Cessar-Fogo

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