segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Islam Estatístico - Texto Completo

Bill Warner: Center for the Study of Political Islam, sem data
Tradução e links*: Dextra

O assassino em massa islâmico Osama bin Laden,
 Por que será, hein?

Uma das grandes questões do século 21 é: Qual é a verdadeira natureza do Islam? Há duas respostas distintas para esta pergunta, da parte da mídia e de nossos líderes. A mensagem popular é que o Islam é uma das grandes religiões do mundo, uma religião pacífica, um fundamento da civilização mundial; sua Idade de Ouro foi o cume da história e ele preservou o pensamento ocidental, enquanto estávamos na Idade das Trevas. A mensagem alternativa é que o Islam é uma ideologia brutal, atrasada, agressora das mulheres, violenta e intelectualmente estreita que está aí para aniquilar a civilização.

Qual lado está certo? Como resolvemos este assunto? Pode ele ser resolvido? Se procurarmos os "especialistas" com qualquer uma das duas opiniões, eles nos dirão que a visão deles está correta. Qual então é a autoridade última que nos dará um fundamento firme para o raciocínio e o julgamento sobre o Islam? É possível usar o pensamento crítico ou devemos simplesmente aceitar a autoridade dos especialistas?

É possível alcançar um consenso sobre idéias que vá além da opinião especializada. O uso de fatos juntamente com a lógica é a base do pensamento crítico. A forma última de pensamente crítico usa medições e números para resolver questões. Este ensaio usará os textos fundadores do Islam e medirá a importãncia das idéias a partir de quantas palavras são dedicadas aos conceitos. O pressuposto é que quanto mais conteúdo for devotado a um assunto, maior é a importância do assunto. Um exemplo: o Corão dedica 64% de seu texto ao tema do infiél. Pressupõe-se que a consequência seja que o infiél é importante na doutrina islâmica.

O uso do pensamento crítico pode parecer contra-intuitivo, já que muitas pessoas vêem o Islam como uma religião que não tem uma base racional. Na verdade, o Islam não só é racional; ele é hiper-racional, mas usa uma outra forma de lógica que não a que temos por evidente.

Se quizermos utilizar o pensamento crítico, devemos encontrar um fundamento firme. Todos os muçulmanos concordam que:

“Não há outro deus além de Alá e muhammad é seu mensageiro."

Quando isto é repetido como um testimônio público, a pessoa se torna muçulmana. Entretanto, esta afirmação náo é só o começo do Islam, ela também é a o fundamento e a totalidade do Islam. Não é suficiente adorar Alá; é preciso adorar com Muhammad adorava.

Quem é Alá e onde ouvimos falar dele? Esta pergunta aponta diretmente para o Corão.

Aí o Corão, por sua vez, aponta diretamente para Muhammad. Ele diz 91 vezes que Muhammad é o perfeito muçulmano. Ele é o protótipo humano divino, o único modelo aceitável para Alá. As ações e as palavras de Muhammad são tão importantes que elas têm um nome especial: Suna. Nós encontramos a Sunna em dois textos. A Sira é a biografia de Muhammad e o Hadith é a coleção de hadiths (histórias breves e tradições) sobre Muhammad.

O tamanho relativo dos textos da Trilogia

O Islam está baseado no Corão e na Suna. Como a Suna encontra-se na Sira e no Hadith, isto significa que três livros contêm toda a doutrina do Islam - A Trilogia. Se estiver na Trilogia, (Corão, Sira, Hadith), então é Islam. Se algo não está na Trilogia, então não é Islam. Toda a doutrina Islâmica encontra-se na Trilogia. Agora temos as informações completas, sem nenhuma parte faltante.

Já estabelecemos nossos primeiros critérios de conhecimento. Todas as afirmações com autoridade a respeito do Islam devem incluir uma referência à Trilogia para serem autênticas. Não importa o que um estudioso, imam, guru da mídia ou qualquer outro diga, se o que eles dizem não pode ser apoiado pela doutrina da Trilogia, então não é Islam. Se for apoiado pela Trilogia, então é Islam.

Fomos ensinados que o Corão é a fonte da doutrina islâmica. Entretanto, o Corão é apenas 14% dos textos sagrados, no total. Na verdade, a Sira e o Hadith são 86% da doutrina textual total. O Islam é 14% Alá e 86% Muhammad. Está é uma notícia muito boa. O Corão é obscuro, mas qualquer um pode entender a vida e os ditos de Muhammad. Estas estatísticas apontam para o modo fácil de conhecer o Islam - conhecer Muhammad. Qualquer um, absolutamente qualquer um pode entender Muhammad e, a partir daí, o Islam.

O Islam é uma doutrinha de base textual, então a natureza destes textos deve ficar clara. Um muçulmano acredita que o Corão é perfeito, completo, universal e eterno. Ele não contém o menor erro e é a palavra exata do único deus do universo.

Muhammad é o perfeito exemplo de como levar a vida sagrada. Esta idéia de verdade textual completa, final, universal e perfeita é muito difícil de ser compreendida pelos não-muçulmanos. A maioria das pessoas lê o Corão com uma atitude do tipo: "Ah, eles não acreditam de verdade nisto." Quando os muçulmanos lêem o Corão, sua atitude é: "Estas são as palvras perfeitas de Alá." Os muçulmanos chamam a si mesmos de "fiéis" e com isto eles querem dizer que o Corão é perfeito e Muhammad é o perfeito modelo de vida.

Lembre-se, nós começamos com a pergunta: Podemos avaliar o que os comentadores da mídia, os políticos, imams e outros "especialistas" dizem sobre a verdadeira natureza do Islam? Sim, nós podemos conhecer a verdadeira natureza do Islam - ela se encontra na Trilogia. Se o que o especialista tem a dizer pode ser apoiado pela doutrina encontrada na Trilogia, então é válido, já que a Trilogia é o árbitro final de todas as afirmações sobre o Islam.

O pensamento crítico fornece um poderoso primeiro passo. Agora, mensuremos a doutrina do Islam. Os seguintes casos mostram como a técnica de contar os números de palavras que são dedicadas a um tópico pode ser usada para descobrir os temas dominantes dos textos islâmicos e, daí, a doutrina islâmica.

- Caso 1: O Corão de Muhammad -

Pior do que Mein Kampf
A terrorista árabe da Faixa de Gaza Reem Salih al-Rayasha,
que se suicidou matando quatro soldados israelenses em 14 de janeiro de 2004,
mostra para todos, cheia de orgulho, o livro que a inspirou

Muhammad pode ser entendido com clareza, mas o Corão deve ser o livro mais famoso a ter sido tão pouco lido e ainda menos entendido*. Compare isto com a época de Muhammad. Na Sira (a biografia de Muhammad), encontramos relatos sobre muçulmanos analfabetos discutindo o significado do Corão. Os muçulmanos da época de Muhammad entendiam claramente o Corão por uma simples razão. O Corão de 632 dC (ano da morte de Muhammad) não é o de hoje. Cada verso tinha o contexto imediato da vida de Muhammad. Um verso novo tinha o contexto de que ele precisava naquele momento. Para todos os próximos a Muhammad, cada novo verso fazia sentido; ele tinha um contexto e portanto um significado. A voz de Alá resolvia os problemas de Muhammad. É a vida de Muhammad que dá ao Corão o seu contexto e significado.

O Corão das livrarias nao é o Corão histórico de Muhammad porque Uthman, um dos califas (governante supremo), o arranjou começando com os capítulos mais longos e terminando com os capítulos mais curtos. Depois que ele criou o Corão como conhecemos hoje, ele queimou os originais. O tempo e a história foram aniquilados pelo rearranjo. Do ponto de vista estatístico, o texto foi randomizado e, portanto, tornado muito difícil de entender.

É uma tarefa fácil reconstruir o Corão da época de Muhammad, o Corão histórico. Pegue o Corão e rearrange as páginas dos capítulos na ordem cronológica correta, em linha reta sobre uma mesa, já que a ordem cronológica dos capítulos é bem conhecida. Então, pegue as páginas da Sira (a biografia de Muhammad) e as disponha em linha reta sob o Corão. Como se verá, a Sira e o Corão se encaixam como uma chave em uma fechadura. O Corão é a urdidura e a Sira é a trama que formam um só tecido, o Corão histórico. Se estes dois forem integrados em um só texto, reconstrói-se o Corão.

Quando a reconstrução é feita, o Corão se torna a ascenção e triunfo do Islam sobre toda a cultura árabe nativa. O Corão histórico é direto, não é de forma alguma confuso. Exatamente como na época de Muhammad, qualquer um pode entendê-lo.

O Corão histórico revela a divisão primária do texto. O primeiro Corão, escrito em Meca, é muito diferente do Corão escrito mais tarde, em Medina. O primeiro Corão é mais religioso e poético. O Corão posterior é mais histórico e político. Há uma mudança radical em seu tom, assunto e linguagem, entre os dois textos.

Para quem lê pela primeira vez, a diferença fica ainda mais clara. Há um Corão mecano e um Corão mediniano. Os tamanhos relativos dos dois Corões são os seguintes: Corão Mecano é cerca de 64% do total do Corão; o Corão mediniano é cerca de 36% do total.

A divisão natural do Corão

Para ver as estatísticas, vá até: http://cspipublishing.com/statistical/index.html

- Caso 2: O Kafir ("Infiel") -

Há uma segunda divisão que choca o leitor do Corão histórico. A maior parte do texto diz respeito ao Kafir (infiel). Não é sobre ser um muçulmano, mas sobre o Kafir. Uma observação: a maioria das traduções do Corão usam a palavra "infiel" [incréu] ao invés de Kafir, mas Kafir é a verdadeira palavra, em árabe.

Este termo é tão importante e tão desconhecido que o significado de Kafir precisa ser definido. O signnificado original da palavra acoberta ou dissimula a verdade conhecida. Um Kafir sabe que o Corão é verdadeiro, mas o nega. O Corão diz que o Kafir pode ser enganado, ser vítima de conspirações, odiado, escravizado, torturado e coisas piores. A palavra é normalmente traduzida como "infiel" [incréu], mas esta tradução está errada. A palavra "infiel" é lógica e emocionalmente neutra, enquanto que Kafir é a palavra mais agressiva, preconceituosa e carregada de ódio em qualquer língua.

Há muitos nomes religiosos para os Kafirs: politeistas, idólatras, Povo do Livro (cristãos e judeus), ateus, agnósticos e pagães. Kafir cobre todos eles, porque, não importa qual seja o nome religioso, eles todos são tratados igual. O que Muhammad disse e fez com os politeístas pode ser feito com qualquer outra categoria de Kafir.

O Islam dedica uma grande quantidade de energia ao Kafir. Não só a maior parte do Corão é dedicado ao Kafir, mas também quase toda a Sira (81%) lida com a luta de Muhammed com eles. O Hadith (tradições) dedica cerca de 32% do texto aos Kafirs.

Quantidade de texto dedicado ao Kafir (Infiél)

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- Caso 3: O Islam Político -

O Islam religioso é definido como uma doutrina que se preocupa com a ir para o Paraíso e evitar o Inferno, seguindo o Corão e a Suna. A parte do Islam que lida com o "estrangeiro", o Kafir, é definida como Islam político. Como uma parte tão grande da Trilogia é sobre o Kafir, a conclusão estatística é que o Islam é essencialmente um sistema político, não um sistema religioso.

O sucesso de Muhammad dependeu da política, não da religião. A Sira, a biografia de Muhammad, dá um relato altamente detalhado de sua ascenção ao poder. Ele pregou a religião do Islam por 13 anos em Meca e reuniu 150 seguidores. Ele foi forçado a mudar-se para Medina e tornou-se um político e guerreiro.

Durante os últimos 9 anos de sua vida, ele envolveu-se em um evento de violência a cada 6 semanas. Quado ele morreu, todos os árabes eram muçulmanos. Muhammad teve sucesso através da política, não da religião.

Pode-se fazer uma estimativa de que havia 100 000 muçulmanos quando Muhammad morreu. O uso desta informação possibilita que se faça um gráfico:

Crescimento do Islam
Na vertical: Número de muçulmanos
Na horizontal e diagonal: Religião-Meca / Política, Jihad-Medina
Na horizontal: Muhammad começa a pregar o Islam /13 anos / 23 anos: Morte de Muhammad

Há dois processos distintos de crescimento - religião e política. A pregação e a religião cresceram a uma taxa de cerca de 12 novos muçulmanos por ano. A política e a jihad cresceram a uma taxa de 10 000 novos muçulmanos por ano, um enorme aumento. Este é um processo de melhoria explosiva de mais de 800%. A política foi quase que mil vezes mais eficiente do que a religião.

Se Muhammad tivesse continuado a pregar religião, podemos cogitar que haveria apenas 265 muçulmanos quando ele morresse, ao invés dos 100 000 que resultaram de sua política e da jihad. Isto nos dá uma estimativa de 265 conversões devido a religião e 99 735 conversões devido ao processo político da jihad.

Podemos calcular as contribuições relativas da religião e da política neste crescimento. O sucesso do Islam foi 0.3% religião e 99.7% política, na época da morte de Muhammad, em 632 dC.

Esta importância da política se reflete no texto da Sira. Há muito mais páginas dedicadas a um só ano de jihad do que dedicadas à pregação do Islam. É instrutivo ver a quantidade de texto da Sira dedicada a estes estágios do desenvolvimento do Islam.

A Sira dedica cerca de 5 vezes mais palavras à política do que à religião, em uma base anual. Ela dá à política 5 vezes mais cobertura porque esta é tanto mais importante.

A natureza política do Islam também se encontra no Hadith, que dedica 37% de seu texto ao Kafir.

Não haveria Islam hoje se ele fosse só uma religião. As estatísticas mostram que a política é o que trouxe sucesso ao Islam, não a religião. Dizer que o Islam é uma religião de paz é impertinente, já que a religião não é o núcleo da força do Islam. É a política que conta, não religião.

Conclusão estatística: o Islam é essencialmente uma ideologia política.

Quantidade da Sira dedicada a um assunto (Quantidade de Texto por Ano)
Ensinamentos e Religião-Meca
Política e Jihad-Medina

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- - Caso 4: Abrogação e Dualismo -

Não só há dois Corões, o mecano e o mediniano, que são diferentes em assunto, mas também o Corão têm muitos versos que contradizem uns aos outros.

O Corão 2: 219 diz que os muçulmanos devem ser tolerantes e clementes em relação ao Povo do Livro.

O Corão 9: 29 diz para atacar o Povo do Livro até que eles pagem a jizia, a taxa para os dimis [não-muçulmanos vivendo como cidadãos de segunda classe sob o apartheid religioso que o Islam prega entre muçuns e não-muçuns], se submetam à Xaria e sejam humilhados.

Qual verso mostra a verdadeira natureza do Islam?

O Corão reconhece estas contradições e até dá uma regra para resolver as contradições. Os versos posteriores ab-rogam (têm prioridade) sobre os versos anteriores. Isto não quer dizer, entretanto, que o verso anterior seja incorreto ou esteja em erro. Isto seria impossível, já que a hipótese fundamental é que Alá criou o Corão, logo, o verso anterior deve ser verdadeiro ou Alá estaria errado.

A ab-rogação tem impacto sobre a verdadeira natureza do Islam. Nos intermináveis diálogos ecumênicos, o verso tolerante é citado para mostrar a natureza do Islam como sendo pacífica. Quando ambos os versos são citados e a ab-rogação é aplicada, vemos que o verso posterior trunfa sobre o tolerante anterior. A Jihad ab-roga a tolerância. Em geral, o Corão mediniano ab-roga o Corão mecano. Nos dois versos acima, a tolerância é ab-rogada pela jihad contra os cristãos.

Mas o verso anterior é verdadeiro e ainda é usado. A ab-rogação não nega o verso anterior. Na verdade, o verso "pacífico" anterior que é abrogado é o mais adequado a ser usado no discurso público.

Isto cria um problema lógico, já que, se duas coisas contradizem uma a outra, pelo menos uma deve ser falsa. Este é um elemento fundamental na lógica unitária ocidental. Na lógica corânica, duas afirmações podem contradizer uma a outra e ambas serem verdadeiras. Esta é a lógica dualista.

Uma explicação alternativa é que, se o verso anterior é o primeiro estágio em um processo, como uma semente, então o verso anterior é um segundo estágio, como uma planta. Há uma verdade nisto, mas o modelo do processo não leva em conta o fato de que ambas as verdades stão disponíveis ao mesmo tempo. Para voltar à analogia, não se tem a semente e a planta ao mesmo tempo. Os versos contradizem um ao outro e ambos são verdadeiros ao mesmo tempo. Esta é a lógica dualista.

As contradições normalmente são explicadas pela abrogação, que é a doutrina clássica, mas o princípio da ab-rogação não se limita ao Corão. A dualidade inclui o caso especial da abrogação e explica como a doutrina inteira do Corão e da Suna funcionam. Não é só o Corão que é contraditório, mas toda a Suna.

Um outro aspect dualístico do Islam é a sua ética. Uma das principais características do Islam é a doutrina do Kafir. Ela os trata de forma pavorosa, terrível. Ninguém jamais gostaria de ser tratado como um Kafir é tratado na Trilogia.

Isto nos leva à Regra de Ouro. Não há Regra de Ouro no Islam, por causa da divisão da humanidade entre fieis e Kafirs. A Regra de Ouro é tratar TODAS as pessoas como você gostaria de ser tratado. Já que ninguém quer ser tratado como um Kafir e o Kafir é tão central para a doutrina islâmica, isto prova que o Islam não tem uma Regra de Ouro. O Islam tem um conjunto de regras para os muçulmanos e outro conjunto de regras para os Kafirs. Esta é a ética dualista. Um exemplo da ética dual é o tema da amizade. O Corão tem 13 versos que diz que um muçulmano não deve ser amigo de Kafirs.

Para as estatísticas, vá para: http://cspipublishing.com/statistical/index.html

-Caso 5: Os Judeus-

Texto anti-judaico na Trilogia

Um dos maiores exemplos do dualismo ético no Islam são os judeus. O Corão mecano está cheio de histórias sobre Moisés, Noé, Adão e outras figuras judaicas. O Corão inicial é muito judaico. A percepção sobre os judeus muda completamente em Medina. Cada verso, história e hadith é negativo e anti-judaico. A Trilogia dedica muito material aos judeus.

A Trilogia de Medina é ainda mais negativa a respeito dos judeus do que o Mein Kampf, de Hitler*. O que marca a maior diferença entre o Mein Kampf e a Trilogia é que Hitler não escreveu uma primeira sessão no Mein Kampf descrevendo o quanto ele admirava os judeus. Há uma contradição sobre como o Corão trata os judeus em Meca e como ele os trata em Medina. Devido ao raciocínio dualista, ambas atitudes sobre os judeus são verdadeiras, ao mesmo tempo.

- Caso 6: o Bem no Corão -

Em face destas estatísticas negativas, todos sabem de versos bons no Corão. Exatamente quanto de material no Corão é positivo em relação aos Kafirs? Há 245 versos no Corão (com 4 018 palavras) que dizem algo de positivo a respeito dos Kafirs. Isto é cerca de 2.6% do total do texto corânico. Entretanto, em todos os casos, o verso é seguido por um outro verso que contradiz os versos "bons". Igualmente, exceto por 7 versos (58 palavras), o verso "bom" é abrogado depois, no mesmo capítulo. Os outros 7 versos são contraditos por Suras posteriores.

A mídia enfatiza os versos positivos sobre o Povo do Livro, os judeus e os cristãos. Até isto se revela uma ilusão. Os cristãos e os judeus recebem a bondade do Islam somente se eles concordarem que seus textos sagrados são corrompidos, que o Corão é verdadeiro e que Muhammad é um profeta da religião cristã e judaica.

No final das contas, não há nenhum bem integral para os Kafirs no Corão. O bem que se encontra no 2.6% do texto é negado, depois.

Para as estatísticas, vá para: http://cspipublishing.com/statistical/index.html

- Caso 7: Jihad -

A Jihad talvez seja o mais famoso conceito islâmico. Ela engloba uma grande parte da trilogia. O material sobre a jihad é 24% do Corão de Medina e 9% do total do Corão inteiro. A jihad engloba 21% do material de Bukhari e a Sira dedica 67% de seu texto à jihad.

Corão mecano
0%
Corão mediniano
24%
Sira
67%
Hadith
21%
Total da Trilogia
31%

As estatísticas nos dão uma medida da afirmação de que a verdadeira jihad é uma luta interna, a chamada "jihad maior", enquanto que a jihad pela espada é a "jihad menor". O termo "jihad maior" ["greater jihad"]não é encontrado em nenhum dos textos canônicos e Reuven Firestone afirma que ele não existe (Jihad, Reuven Firestone, Oxford University Press, 1952, pp. 139, 140: "A fonte não está dada e na verdade, não se encontra em parte alguma..."). Entretanto, descobrimos, sim, no Hadith, que alguns hadiths referem-se a algumas ações religiosas que são iguais à jihad da espada. Estes hadiths da como que "jihad maior" totalizam 2% dos hadiths de Bukhari que se relacionam com a jihad. Evidentemente, os outros 98% dos hadiths dedicados à jihad afirmam que a jihad da espada é a ação suprema. A resposta estatística à respeito da verdadeira natureza da jihad é que a "jihad maior" da luta interior é 2% e a "jihad menor" da espada é 98%. Em outras palavras, a jihad é amplamente violenta e envolve um pouco de luta interior.

A estatística também nos dá uma medida da importância da jihad da pena e da boca. A Sira dedica 23% de seu texto à poesia de guerra que é a propaganda. Esta poesia, que não é o único exemplo de como Muhammad usou a propaganda para sua jihad, nos dá uma medida de sua importância. A Sira dedica quase um quarto de seu texto à jihad da pena e da boca e três quartos do texto à jihad da espada. A Sira não faz qualquer menção à "jihad maior", a luta interior.

- Caso 8: As mulheres -

O Islam demonstra dualidade em seu tratamento das mulheres. Há dois conjuntos distintos de regras para as mulheres, vindos do Corão e da Suna.

A Trilogia islâmica tem uma grande quantidade de material que forma a doutrina sobre as mulheres. Cada verso pode ser julgado pela posição da mulher na sociedade. Há vários versos que louvam a mãe acima de todos os homens. Há vários versos que dizem que as mulheres e os homens serão julgados de forma igual em relação a suas ações, no Dia do Julgamento. Em muitos casos, não há nenhuma relação de poder envolvida; trata-se uma referência neutra.

O processo para produzir as tabelas abaixo seleciona todo o texto que contenha uma referência às mulheres. Então, os dados sobre as mulheres são agrupados em quatro categorias: Posição elevada, posição igual, posição inferior e neutra. Evidentemente, podem-se fazer reparos, mas, em geral, se as mulheres são selecionadas para regras e tratamentos especiais por parte dos homens, logo, estas regras as tornam sujeitas ao poder masculino. Os primeiros dados são do Corão:

A posição das mulheres no Corão
Alta Posição: Palavras: 643; Parcela do texto: 5.3%; Numero de versos: 11; Parcela dos 151 versos: 7.3%
Posição de Igualdade: Palavras: 2,831; Parcela do texto: 23%; Número de versos: 38; Parcela dos 151 versos: 25%
Posição de Infeririodade: Palavras: 8 592; Parcela do texto: 71%; Número de versos: 102; Parcela dos 151 versos: 67%
Total (Não-Neutro): Palavras: 12 066; Número de versos: 151

Alta Posição: Palavras: 62; Numero de hadiths: 2; Como parcela dos hadiths: 0.6%; Como parcela do texto (49 151 palavras): 0.13%
Posição de Igualdade: Palavras: 3 509; Número de hadiths: 33; Como parcela dos hadiths: 10%; Como parcela do texto: 7.1%
Posição de Inferiorioridade: Palavras: 45 580; Número de hadiths: 296; Como parcela dos hadiths: 89%; Como parcela do texto: 93%
Total (Não-neutro): Palavras: 49 151; Número de hadiths: 331

Observe a tendência geral aqui. Tanto no Corão quanto no Hadith, temos um perfil semelhante. Há muito pouco de alta posição e uma pequena quantidade de igualdade. A grande maioria do texto do Corão e do Hadith colocam a mulher em uma posição inferior ou baixa em relação ao homens. Isto não é uma surpresa. O Corão e a Suna são a urdidura e a trama, um só tecido, do Islam.

- A Importância dos Números -

Nós sempre tivemos interesse nos números e em como eles se relacionam com a vida. Há dois números que surgem repetidamente no Islam. O número "1" surge com a constante proclamação de que só há um deus. O que é notável é a frequência com que o número "2" aparece. Há dois Corões, a divisão da humanidade em dois grupos, fiéis e Kafirs, duas manifestações de Muhammad, o pregador e o político. Até a xahada ( o testemunho para tornar-se muçulmano) é feita em duas partes, uma sobre deus e outra sobre Muhammad. A afirmação suprema é dupla, tanto divina quanto humana, o dualismo. A ética do Islam é dualista e está baseada na divisão da humanidade em duas classes, fiéis e Kafirs. O Corão promove uma lógica dualista. O Islam usa a prática da dualidade política para tentar alcançar o objetivo da unidade espiritual.

- A Estatística -

A estatística nos dá uma visão muito diferente de qualquer texto, mas, no caso dos textos islâmicos, é uma verdadeira revelação. A estatística nos dá uma visão inteiramente diferente do Islam. A visão estatística é holística e inclui o texto inteiro como referência. É uma crítica comum dizer que qualquer comentário negativo sobre o Islam está fora de contexto. A estatística nos dá um contexto completo.

Uma questão foi colocada no começo deste artigo: Como decidir qual é a visão correta sobre o Islam? Baseando-nos na lógica unitária, nós esperamos que um lado ou outro seja o verdadeiro, mas em um sistema dualístico de verdades, ambos os lados de uma questão podem ser válidos. Portanto, a resposta adequada é que ambos os lados são verdadeiros.

Na verdade, a questão está mal formulada. Não se pode nunca resolver a questão procurando pela única resposta verdadeira. Isto não existe em um sistema dualista. Ao invés disto, a estatística deve ser usada para mensurar a resposta. Nós vimos, no caso da jihad menor/jihad maior, que a jihad é 2% luta interior e 98% força letal. Somente respostas estatísticas podem ser usadas em um sistema dualístico. A pergunta corretamente formulada é: quanto por cento de doutrina está de um lado da questão e quanto por cento de doutrina está do outro lado?

Os modelos estatísticos nos dão uma visão sistematizada sobre a doutrina islâmica e mostram tendências gerais. O método usual de citar versos não só ignora Muhammad, mas também examina um único ponto, um verso. A estatística nos dá uma macro-visão, não uma micro-visão. Nós podemos ver o padrão completo e podemos identificar os princípios gerais em operação.

- Resumo -

O pensamento crítico traz uma nova abordagem ao estudo do Islam. O Islam não é matéria de opinião mas tem uma sólida base racional nos textos que lhe servem de fundação. Uma simples estatística revela a natureza sistêmica da doutrina islâmica.

O que estes casos demonstram? Aqui estão alguns dos princípios que uma simples análise estatística mostra:
- A doutrina islâmica encontra-se no Corão, na Sira e no Hadith - a Trilogia. Qualquer explicação sobre o Islam que não inclua a doutrina que se encontra na Trilogia está errada ou incompleta.

- O Corão é uma pequena parte da doutrina islâmica. A Suna de Muhammad é textualmente mais importante que o Corão.

- O Corão pode ser compreendido pela reconstrução do Corão de Muhammad, o Corão histórico.

- O Kafir é mais importante centro de interesse doutrinal do Islam. O Kafir ocupa a mais baixa posição entre toda a vida animal. A doutrina do Kafir é definida como Islam político.

- O sucesso do Islam não se baseou somente na religião, mas também na política e na jihad.

- A Sira devota a maior parte de sua atenção à jihad e à política, não à religião.

- A doutrina islâmica é dualísta em sua lógica e ética.


- Não há nenhum bem integral no Corão para os Kafirs.

- A jihad foi fundamental para o sucesso do Islam e forma uma grande parte da trilogia.

- A doutrina islâmica subjuga as mulheres.

- A Escola Fundacionalista -

Agora está claro que há um fundamentação intelectual neste artigo. As ações e palavras dos muçulmanos têm sua fundação na doutrina do Islam, encontrada no Corão e na Suna, a Trilogia. Esta doutrina deve ser entendida e analizada em uma base racional e por seus próprios méritos. Conheça a doutrina fundacional e aplique-a a todas as ações dos muçulmanos, mas primeiro conheça a doutrina.

Se uma opinião ou comentário sobre o Islam não fizer referência (ou referência possível) às fundações da Trilogia, então a opinião não tem qualquer mérito.

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