Exército da Nigéria pode ter ajudado no assassinato de cristãos

JOS, Nigéria, 28 ago (CDN) - Extremistas muçulmanos com a suposta ajuda de pessoal do exército nigeriano mataram 24 cristãos este mês no estado central de Plateau, na Nigéria, fontes da área dizem. Os ataques começaram em 11 de agosto na aldeia de Ratsa Foron, onde os ataques naquele dia e em 15 de agosto deixaram seis cristãos mortos; também em 15 de agosto, na vila de Heipang, extremistas muçulmanos mataram nove membros de uma família cristã, juntamente com outro cristão, fontes afirmaram. "Eu posso jurar ao Deus Todo-Poderoso que o ataque foi realizado com o apoio dos soldados; eu os vi", disse Nnaji John, em lágrimas, que perdeu sua família no ataque. Ataques em 21 de agosto em Kwi, Loton, e em aldeias em Jwol mataram mais seis cristãos, disseram as fontes, que acrescentaram que os soldados do exército nigeriano participaram dos ataques ou pelo menos acompanharam os assaltantes. Na comunidade de Chwelnyap, em Jos, em 14 de agosto, extremistas muçulmanos mataram dois e feriram uma mulher, fontes da área disseram. Chollom Gyangof Chwelnyap confirmou que o ataque de 14 de agosto em seu bairro foi realizado com o apoio ou a aprovação tácita dos muçulmanos na Força Tarefa Especial do Exército, uma unidade projetada para parar ataques sectários. O governador de Plateau, Jonah Jang, pediu a retirada imediata do exército nigeriano porque, segundo ele, os muçulmanos do exército ficaram ao lado dos agressores islâmicos. "Estou convencido de que as forças armadas estão sendo poluídas com a crise religiosa no país", disse Jang. "Antes, os militares costumavam ficar no quartel, mas hoje as forças armadas começaram a tomar partido nessa crise religiosa, e se eles não forem chamados para por em ordem será perigoso para o país".

Fonte: Compass Direct

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