Nos anos sessenta, quando integrava o movimento palestino Fatah, assassinou muitos judeus. Após se converter ao cristianismo, o palestino Tass Saada mudou radicalmente. Está convencido de que a Bíblia prometeu Israel aos judeus e considera que o político holandês Geert Wilders é um aliado em sua luta contra o Islã.
Essa semana, Tass Saada está na Holanda para promover seu livro Arafat era meu herói. Uma história que poderia se tornar roteiro de filme. Saada conheceu o ódio desde muito cedo. Foi o ódio contra os judeus que o transformou no “carniceiro de Fatah”. Tass Saada nasceu em um acampamento de refugiados na Faixa de Gaza e cresceu na Arábia Saudita e Qatar. Seus pais já haviam fugido de Jaffa, Israel, em 1948.
Fatah
No acampamento, os palestinos recebem um tratamento humilhante, como se fossem cidadãos de segunda categoria. São recriminados por terem vendido suas terras aos judeus. “E no Oriente Médio, um homem sem terra é um homem sem honra”, afirma Saada. Em 1967, quando as tropas árabes não conseguem vencer Israel, Saada decide se unir ao movimento palestino Fatah, atraído pela carismática atuação do líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Yasser Arafat, que visita frequentemente a família Saada.
Tass Saada combate para Arafat, trabalha como motorista. Aos 17 anos, passa a assassinar os opositores de Fatah. Não se lembra exatamente quantas pessoas matou nesse período. Perdeu a conta: “Deus me perdoou mas eu não me perdôo. Naquele momento eu acreditava que a violência era necessária e que através dela poderíamos restituir a terra de nossas famílias. Preferia estar morto a não ter pátria”.
Setembro negro
Tass Saada não acredita que haveria sobrevivido se seu pai não o tivesse pedido para que voltasse a Qatar, em 1970. No dia seguinte da sua partida inicia-se o ‘setembro negro’ na Jordânia, quando as tropas daquele país expulsaram as organizações palestinas. O conflito deixou dezenas de milhares de vítimas. Tass Saada não voltou a fazer parte da Fatah, mas seguiu apoiando a organização por um longo tempo.
Saada viaja aos Estados Unidos, onde se casa e torna-se um empresário bem sucedido. Em 1993 se converte ao cristianismo, uma decisão não muito apreciada, principalmente quando começa a pregar e orar em mesquitas. Nos Estados Unidos é atacado e golpeado por muçulmanos quando se dão conta que ele é um apóstata.
Saada: “Para minha família também foi terrível. Para eles, minha conversão era um pecado mais grave do que se minha irmã viesse a cometer adultério. Meu irmão contratou pistoleiros para me matar ao menos que me convertesse novamente ao islã. Mas eu não temia a morte. Não posso renegar minha fé cristã. Finalmente minha família teve que se resignar e aceitar”.
Muçulmanos
Tass Saada está convencido de que o islã é perigoso e que busca dominar o mundo ainda que faça uma distinção entre os muçulmanos e o islã. “Nem todos os muçulmanos são terroristas”, afirma. Nestas ideias demonstra coincidir com o que pensa o político Geert Wilders, do Partido da Liberdade, PVV, com quem desejaria se encontrar durante sua visita à Holanda. Saada considera Wilders um aliado político. “Parece-me uma grande pessoa, que defende a verdade e não tem medo de expressar suas opiniões. Veja quanta influência o islamismo ganhou no ocidente. Lamentavelmente, as ideias de Wilders não são levadas a sério”.
Estado de Israel
Saada também mudou radicalmente suas ideias sobre Israel. Atualmente prega a paz entre judeus e árabes. Fundou, na Faixa de Gaza, uma escola e um centro cultural. No entanto a presença do Hamas o obrigou a mudar para Jericó e Jerusalém. Saada considera que a convivência pacífica de judeus e árabes em Israel é possível e não é mais a favor de um estado israelense e um estado palestino. “Não é o que diz a Bíblia. Deus prometeu a terra aos judeus, mas também mandou que eles vivessem em paz com seus vizinhos. Os palestinos têm os mesmos direitos que os judeus, mas há um só Estado: o de Israel”.
Fonte: Rádio Nederland
Essa semana, Tass Saada está na Holanda para promover seu livro Arafat era meu herói. Uma história que poderia se tornar roteiro de filme. Saada conheceu o ódio desde muito cedo. Foi o ódio contra os judeus que o transformou no “carniceiro de Fatah”. Tass Saada nasceu em um acampamento de refugiados na Faixa de Gaza e cresceu na Arábia Saudita e Qatar. Seus pais já haviam fugido de Jaffa, Israel, em 1948.
Fatah
No acampamento, os palestinos recebem um tratamento humilhante, como se fossem cidadãos de segunda categoria. São recriminados por terem vendido suas terras aos judeus. “E no Oriente Médio, um homem sem terra é um homem sem honra”, afirma Saada. Em 1967, quando as tropas árabes não conseguem vencer Israel, Saada decide se unir ao movimento palestino Fatah, atraído pela carismática atuação do líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Yasser Arafat, que visita frequentemente a família Saada.
Tass Saada combate para Arafat, trabalha como motorista. Aos 17 anos, passa a assassinar os opositores de Fatah. Não se lembra exatamente quantas pessoas matou nesse período. Perdeu a conta: “Deus me perdoou mas eu não me perdôo. Naquele momento eu acreditava que a violência era necessária e que através dela poderíamos restituir a terra de nossas famílias. Preferia estar morto a não ter pátria”.
Setembro negro
Tass Saada não acredita que haveria sobrevivido se seu pai não o tivesse pedido para que voltasse a Qatar, em 1970. No dia seguinte da sua partida inicia-se o ‘setembro negro’ na Jordânia, quando as tropas daquele país expulsaram as organizações palestinas. O conflito deixou dezenas de milhares de vítimas. Tass Saada não voltou a fazer parte da Fatah, mas seguiu apoiando a organização por um longo tempo.
Saada viaja aos Estados Unidos, onde se casa e torna-se um empresário bem sucedido. Em 1993 se converte ao cristianismo, uma decisão não muito apreciada, principalmente quando começa a pregar e orar em mesquitas. Nos Estados Unidos é atacado e golpeado por muçulmanos quando se dão conta que ele é um apóstata.
Saada: “Para minha família também foi terrível. Para eles, minha conversão era um pecado mais grave do que se minha irmã viesse a cometer adultério. Meu irmão contratou pistoleiros para me matar ao menos que me convertesse novamente ao islã. Mas eu não temia a morte. Não posso renegar minha fé cristã. Finalmente minha família teve que se resignar e aceitar”.
Muçulmanos
Tass Saada está convencido de que o islã é perigoso e que busca dominar o mundo ainda que faça uma distinção entre os muçulmanos e o islã. “Nem todos os muçulmanos são terroristas”, afirma. Nestas ideias demonstra coincidir com o que pensa o político Geert Wilders, do Partido da Liberdade, PVV, com quem desejaria se encontrar durante sua visita à Holanda. Saada considera Wilders um aliado político. “Parece-me uma grande pessoa, que defende a verdade e não tem medo de expressar suas opiniões. Veja quanta influência o islamismo ganhou no ocidente. Lamentavelmente, as ideias de Wilders não são levadas a sério”.
Estado de Israel
Saada também mudou radicalmente suas ideias sobre Israel. Atualmente prega a paz entre judeus e árabes. Fundou, na Faixa de Gaza, uma escola e um centro cultural. No entanto a presença do Hamas o obrigou a mudar para Jericó e Jerusalém. Saada considera que a convivência pacífica de judeus e árabes em Israel é possível e não é mais a favor de um estado israelense e um estado palestino. “Não é o que diz a Bíblia. Deus prometeu a terra aos judeus, mas também mandou que eles vivessem em paz com seus vizinhos. Os palestinos têm os mesmos direitos que os judeus, mas há um só Estado: o de Israel”.
Fonte: Rádio Nederland
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2 comentários:
APELO URGENTÍSSIMO PELA VIDA:
A Sra. Ramona, na Espanha, JÁ ESTÁ SOFRENDO EUTANÁSIA, o que significa que ela JÁ ESTÁ MORRENDO LENTA, CRUEL E AGONIZANTEMENTE!!
PARA AGIR URGENTEMENTE CONTRA ISSO:
http://www.hazteoir.org/firma/40966-firma-s-o-s-ramona-estevez
UMA BOA AÇÃO DOMINICAL A TODOS!
Alguns livros recomendados pelo grande filósofo Olavo de Carvalho.
https://spreadsheets.google.com/spreadsheet/pub?hl=en&key=0AjkWwKgSYO9mdHJTaU8tWk5VdW41WjZWYXVPRmtXVFE&output=html
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