ROMA, 3 MAI (ANSA) - O presidente emérito do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, cardeal Renato Raffaele Martino, alertou hoje no Vaticano sobre a possibilidade de um aumento de ações terroristas e uma retomada da jihad, a "guerra santa" após a morte de Osama Bin Laden, causada pelas forças dos Estados Unidos.
Martino destacou que existe um "temor de todos" sobre a possibilidade de novos ataques e convidou a intensificar "o diálogo e a cooperação com os países islâmicos. Esta é a única receita".
"O desejo é de que, com o desaparecimento do líder [Osama Bin Laden], os seus seguidores não tenham coragem de reascender o fogo. Esperamos, então, que seja um capítulo encerrado. Infelizmente os fundamentalistas tendem a não deixar escapar certas oportunidades, e sempre serviram um péssimo serviço ao Islã", afirmou o cardeal, que já ocupou vários cargos diplomáticos para o Vaticano, entre eles, por 16 anos, o de observador permanente nas Nações Unidas (ONU).
"Nos 16 anos que passeis na ONU, sempre dialoguei com os representantes dos países islâmicos e sempre existiu uma relação maravilhosa", destacou Martino, que recordou o forte incentivo do papa beato João Paulo II para o dialogo entre as religiões.
O padre fez suas declarações à margem de um congresso sobre o pontífice polonês que foi beatificado no último domingo.
O religioso já trabalhou nas nunciaturas de Brasil, Nicarágua, Filipinas, Líbano e Canadá, foi também pró-núncio na Tailândia e delegado apostólico em Singapura, Malásia, Laos e Brunei. Além do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, liderou o dicastero para os Migrantes. (ANSA)
Martino destacou que existe um "temor de todos" sobre a possibilidade de novos ataques e convidou a intensificar "o diálogo e a cooperação com os países islâmicos. Esta é a única receita".
"O desejo é de que, com o desaparecimento do líder [Osama Bin Laden], os seus seguidores não tenham coragem de reascender o fogo. Esperamos, então, que seja um capítulo encerrado. Infelizmente os fundamentalistas tendem a não deixar escapar certas oportunidades, e sempre serviram um péssimo serviço ao Islã", afirmou o cardeal, que já ocupou vários cargos diplomáticos para o Vaticano, entre eles, por 16 anos, o de observador permanente nas Nações Unidas (ONU).
"Nos 16 anos que passeis na ONU, sempre dialoguei com os representantes dos países islâmicos e sempre existiu uma relação maravilhosa", destacou Martino, que recordou o forte incentivo do papa beato João Paulo II para o dialogo entre as religiões.
O padre fez suas declarações à margem de um congresso sobre o pontífice polonês que foi beatificado no último domingo.
O religioso já trabalhou nas nunciaturas de Brasil, Nicarágua, Filipinas, Líbano e Canadá, foi também pró-núncio na Tailândia e delegado apostólico em Singapura, Malásia, Laos e Brunei. Além do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, liderou o dicastero para os Migrantes. (ANSA)
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