*por Shimon Samuels
Notícias da Rua Judaica
13.05.2011
Memórias durante esta momentosa semana retornaram para tempos atrás quando o Centro Simon Wiesenthal, em meio a um número cada vez maior de atentados suicidas - lançou uma campanha para a aprovação de um projeto de Convenção para a criminalização do terrorismo suicida.
Foi quando o apoio do Papa João Paulo II foi solicitado para o reforço moral imperativo da iniciativa. Em uma audiência no Vaticano alguns meses antes da sua morte, o pontífice já frágil, aprovou o documento através do seu anel papal. Na manhã seguinte ele repetiu a uma delegação muçulmana a sua admoestação para nós: "Ninguém tem o direito ou o pode usar o pretexto de tirar uma vida humana em nome da uma divindade".
A Convenção-chave foi adaptada e teve origem no Tribunal de Nuremberg em 1946, pelo qual existe o princípio da responsabilidade vertical de oficiais militares pelos atos ilegais dos seus comandados e vice-versa, e assim como de baixo para cima na cadeia de comando.
Pela nossa nova iniciativa e documentação seria aplicado o conceito de terrorismo como uma cadeia horizontal de cumplicidade, e assim criminalizando todos os seus patrocinadores: aqueles que inculcam e pregam, que recrutam, treinam, armam, financiam, abrigam e glorificam os assassinos.
Estamos focados no "terrorismo suicida" como a forma mais onerosa em termos de vida humana, um fenômeno cada vez mais global - incluindo alvos por todo o mundo muçulmano - e uma distorção dos valores religiosos da santidade da vida humana para uma cultura da morte.
O então ministro de Relações Exteriores da Turquia e agora o seu presidente, Abdullah Gül, aprovou em particular o documento, mas se recusou a dar seguimento. O Parlamento australiano aprovou uma resolução a favor. Se a Convenção tivesse sido ratificada os cúmplices da cadeia de terror poderiam ser julgados em outras jurisdições além das suas próprias.
Na situação atual os sete iranianos procurado pela INTERPOL por causa das bombas explodidas em 1994 contra o Centro Judaico AMIA na Argentina ficam em segurança em suas casas ou se sentem livres para viajar através do mundo muçulmano com total impunidade.
Os acontecimentos desta semana, talvez, possam colocar os patrocinadores globais e facilitadores do terrorismo em sobreaviso - de Ahmadinejad até Nasrallah, de Al-Awlaki até Al-Quaradawi. Eles deverão entender nestes dias históricos, que a busca da justiça é inexorável. Simon Wiesenthal afirmou que "não pode haver impunidade para assassinatos em massa ou para o terrorismo, nem prazos para o julgamento dos seus autores".
A beatificação do Papa João Paulo II que com sua mão trêmula pressionou o seu anel pontifício como um selo de aprovação em nossa Convenção. Por somente esta bênção ele merece a Santidade.
Bin Laden não está mais aqui, mas suas sementes permanecem dormentes. Que possam continuar a serem natimortas.
O Dr. Shimon Samuels é Diretor de Relações Internacionais do Centro Simon Wiesenthal, em Paris na França.
Fonte: FIRS via @pletz
Clique aqui e siga o De olho na Jihad no Twitter
Notícias da Rua Judaica
13.05.2011
Memórias durante esta momentosa semana retornaram para tempos atrás quando o Centro Simon Wiesenthal, em meio a um número cada vez maior de atentados suicidas - lançou uma campanha para a aprovação de um projeto de Convenção para a criminalização do terrorismo suicida.
Foi quando o apoio do Papa João Paulo II foi solicitado para o reforço moral imperativo da iniciativa. Em uma audiência no Vaticano alguns meses antes da sua morte, o pontífice já frágil, aprovou o documento através do seu anel papal. Na manhã seguinte ele repetiu a uma delegação muçulmana a sua admoestação para nós: "Ninguém tem o direito ou o pode usar o pretexto de tirar uma vida humana em nome da uma divindade".
A Convenção-chave foi adaptada e teve origem no Tribunal de Nuremberg em 1946, pelo qual existe o princípio da responsabilidade vertical de oficiais militares pelos atos ilegais dos seus comandados e vice-versa, e assim como de baixo para cima na cadeia de comando.
Pela nossa nova iniciativa e documentação seria aplicado o conceito de terrorismo como uma cadeia horizontal de cumplicidade, e assim criminalizando todos os seus patrocinadores: aqueles que inculcam e pregam, que recrutam, treinam, armam, financiam, abrigam e glorificam os assassinos.
Estamos focados no "terrorismo suicida" como a forma mais onerosa em termos de vida humana, um fenômeno cada vez mais global - incluindo alvos por todo o mundo muçulmano - e uma distorção dos valores religiosos da santidade da vida humana para uma cultura da morte.
O então ministro de Relações Exteriores da Turquia e agora o seu presidente, Abdullah Gül, aprovou em particular o documento, mas se recusou a dar seguimento. O Parlamento australiano aprovou uma resolução a favor. Se a Convenção tivesse sido ratificada os cúmplices da cadeia de terror poderiam ser julgados em outras jurisdições além das suas próprias.
Na situação atual os sete iranianos procurado pela INTERPOL por causa das bombas explodidas em 1994 contra o Centro Judaico AMIA na Argentina ficam em segurança em suas casas ou se sentem livres para viajar através do mundo muçulmano com total impunidade.
Os acontecimentos desta semana, talvez, possam colocar os patrocinadores globais e facilitadores do terrorismo em sobreaviso - de Ahmadinejad até Nasrallah, de Al-Awlaki até Al-Quaradawi. Eles deverão entender nestes dias históricos, que a busca da justiça é inexorável. Simon Wiesenthal afirmou que "não pode haver impunidade para assassinatos em massa ou para o terrorismo, nem prazos para o julgamento dos seus autores".
A beatificação do Papa João Paulo II que com sua mão trêmula pressionou o seu anel pontifício como um selo de aprovação em nossa Convenção. Por somente esta bênção ele merece a Santidade.
Bin Laden não está mais aqui, mas suas sementes permanecem dormentes. Que possam continuar a serem natimortas.
O Dr. Shimon Samuels é Diretor de Relações Internacionais do Centro Simon Wiesenthal, em Paris na França.
Fonte: FIRS via @pletz
Clique aqui e siga o De olho na Jihad no Twitter
A cópia das notícias aqui vinculadas é livre, já que em grande maioria não são de nossa autoria. Os textos de nossa autoria passarão agora a serem classificados como “Editorial”. Portanto, por questão de justiça e honestidade intelectual, pedimos que ao copiar nossos textos cite-nos e também cite a fonte na qual coletamos as informações.
0 comentários:
Postar um comentário
Termo de uso
O Blog De Olho na Jihad não se responsabiliza pelo conteúdo dos comentários e se reserva o direito de eliminar, sem aviso prévio, os que estiverem em desacordo com as normas do site ou com as leis brasileiras.
As opiniões expostas não representam o posicionamento do blog, que não se responsabiliza por eventuais danos causados pelos comentários. A responsabilidade civil e penal pelos comentários é dos respectivos autores. Por este motivo os que comentarem como anônimos devem ter ciência de que podemos não publicar ou excluir seus comentários a qualquer momento.
Se não tiver gostado, assine, ou não comente e crie seu próprio site e conteste nossas informações.
Ao comentar o usuário declara ter ciência e concorda expressamente com as prerrogativas aqui expostas.
A equipe.