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Por Jefferson Nóbrega
A frase que esse artigo leva em seu título, é um provérbio da qual podemos dizer que todos já escutaram. As mães e educadores, constantemente a emprega para mostrar que existe um limite da qual não se deve passar, que existem barreiras que separam seu direito e o de outrem, que tem uma fronteira entre sua liberdade e o bom senso.
O grande problema da sociedade atual, é de esquecer da sabedoria dos mais velhos, como se a evolução temporal anulasse os ensinos milenares, que tem sido um guia para a civilização.
E foi o que ocorreu com o Prefeito Eduardo Paes do Rio de Janeiro, ao chamar ao palanque um sósia do terrorista Osama Bin Laden, próximo a visita do Presidente dos Estados Unidos Barack Obama ao Brasil.
As alas esquerdistas do país, podem dizer que à atenção dada a esse episódio, é apenas o grito da "velha mídia" em implicância a base governista. Enganam-se os "anti-imperialistas" que tal fato, seja uma mera brincadeira que não deve ser levada em conta.
Pergunto: Seria uma mera brincadeira aparecer com um sósia de Hitler nas preparações para uma visita de Netanyahu?
Sim, a comparação é justa! Adolf Hitler representa todo o ódio perpetrado contra o povo Judeu. Osama Bin Laden representa todo o ódio disseminado contra os EUA.
Portanto, a cena não foi uma mera gafe, mas uma amostra do despreparo do prefeito.
Maristela Basso, professora de Direito Internacional, da Universidade de São Paulo (USP), disse em entrevista ao Jornal O Dia: "Ele (o prefeito) tinha que entender que Obama não vem visitar ele, nem ao Rio, mas o Brasil. E que Osama não é o inimigo número um de Obama, mas do povo dos EUA. Faltou preparo e bom senso”.
Não faltou apenas bom senso, faltou uma senhora para lhe dizer: — Meu filhinho brincadeira tem limite!
Do Blog O Candango Conservador
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