Estrasburgo (França), 9 mar - O Parlamento Europeu denunciou nesta quarta-feira "as numerosas execuções de menores" e os apedrejamentos de mulheres que são registrados no Irã, o país onde mais se pratica a pena de morte do mundo.
Durante o debate de um relatório elaborado pelo conservador holandês Bastiaan Belder a alta representante da União Europeia (UE), Catherine Ashton, se mostrou "atordoada" pela gravidade das violações de direitos humanos no Irã.
No texto, o Parlamento expressa sua "grave preocupação pelas numerosas execuções de menores", assim como pelas "lapidações públicas de mulheres realizadas anualmente" apesar das chamadas internacionais para que o Irã respeite as normas de direitos humanos.
Belder denuncia que, segundo os relatórios anuais sobre a pena de morte no Irã, o número de execuções em 2009 foi o mais alto dos últimos 10 anos.
Neste ano de 2011, já se produziram uma centena de execuções.
Entre os episódios, a representante lembra o caso da cidadã iraniana-holandesa Zahra Bahrami, executada no dia 29 de janeiro, e a qual "não se lhe deu um julgamento justo nem transparente", lamentou Ashton, que reiterou o pedido ao Irã para "a abolição total da pena de morte".
Ao se referir aos apedrejamentos, o relatório expressa "consternação" pelo fato de que, junto com o Afeganistão, Somália, Arábia Saudita, Sudão e Nigéria, Irã continue praticando o castigo das lapidações.
O estudo também denuncia a falta de liberdades fundamentais no país, e as detenções de opositores e manifestantes pacíficos.
A eurodeputada socialista María Muñiz de Urquiza destacou em seu discurso que o Irã "é o contrário de um exemplo em matéria de liberdades democráticas na região".
Além disso, pediu ao Irã que modifique sua retórica com Israel porque "poderia ser um ator relevante na estabilização da região e no processo de paz no Oriente Médio".
Neste sentido, o relatório lamenta que o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, "mostre uma postura radical em nível internacional" com o objetivo de "reforçar sua mensagem antiisraelense" e ter "mais liderança iraniana no mundo muçulmano".
Quanto à proliferação de armas nucleares, o texto aponta que "apesar do direito do Irã a desenvolver energia nuclear com fins pacíficos", os riscos de proliferação em relação com o programa nuclear iraniano seguem constituindo "uma fonte de grave preocupação para a União Europeia e a comunidade internacional".
Durante o debate de um relatório elaborado pelo conservador holandês Bastiaan Belder a alta representante da União Europeia (UE), Catherine Ashton, se mostrou "atordoada" pela gravidade das violações de direitos humanos no Irã.
No texto, o Parlamento expressa sua "grave preocupação pelas numerosas execuções de menores", assim como pelas "lapidações públicas de mulheres realizadas anualmente" apesar das chamadas internacionais para que o Irã respeite as normas de direitos humanos.
Belder denuncia que, segundo os relatórios anuais sobre a pena de morte no Irã, o número de execuções em 2009 foi o mais alto dos últimos 10 anos.
Neste ano de 2011, já se produziram uma centena de execuções.
Entre os episódios, a representante lembra o caso da cidadã iraniana-holandesa Zahra Bahrami, executada no dia 29 de janeiro, e a qual "não se lhe deu um julgamento justo nem transparente", lamentou Ashton, que reiterou o pedido ao Irã para "a abolição total da pena de morte".
Ao se referir aos apedrejamentos, o relatório expressa "consternação" pelo fato de que, junto com o Afeganistão, Somália, Arábia Saudita, Sudão e Nigéria, Irã continue praticando o castigo das lapidações.
O estudo também denuncia a falta de liberdades fundamentais no país, e as detenções de opositores e manifestantes pacíficos.
A eurodeputada socialista María Muñiz de Urquiza destacou em seu discurso que o Irã "é o contrário de um exemplo em matéria de liberdades democráticas na região".
Além disso, pediu ao Irã que modifique sua retórica com Israel porque "poderia ser um ator relevante na estabilização da região e no processo de paz no Oriente Médio".
Neste sentido, o relatório lamenta que o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, "mostre uma postura radical em nível internacional" com o objetivo de "reforçar sua mensagem antiisraelense" e ter "mais liderança iraniana no mundo muçulmano".
Quanto à proliferação de armas nucleares, o texto aponta que "apesar do direito do Irã a desenvolver energia nuclear com fins pacíficos", os riscos de proliferação em relação com o programa nuclear iraniano seguem constituindo "uma fonte de grave preocupação para a União Europeia e a comunidade internacional".
Fonte: Site do MRE
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1 comentários:
O Ocidente parece um pau de dois bicos. Tanto aceita a escumalha muçulmana por aqui e tolera as suas práticas como pretende impôr a sua visão acerca dos Direitos Humanos em estados islâmicos que não interessam a ninguém como é o caso do Irão. Porque é que os ocidentais não se preocupam primeiro em limpar a sua casa antes de querer meter o bedelho nos assuntos dos outros?
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