O FBI indiciou 14 pessoas suspeitas de ajudar e financiar a organização Islâmica al-Shabab da Somália. Os acusados seriam de Minnesota, Alabama e Califórnia.
Ao anunciar a acusação, o procurador geral Erich H. Holder Jr, afirmou que as acusações refletem uma tendência preocupante do Al-Shabab, o grupo que tem ligações com a Al Qaeda de Osama Bin Laden, tem apelado para cidadãos Somalis que residem nos EUA, a aderirem à batalha contra o governo do país apoiado pelos EUA.
Holder disse que não havia nenhuma evidência direta que o Al-Shabab esteja ameaçando os Estados Unidos, apesar de que o ataque terrorista do grupo no mês passado em Uganda "deixou-nos em alerta". O grupo terrorista Somáli reivindicou a responsabilidade pelo ataque, no qual pelo menos 74 civis foram mortos em atentados coordenados na capital Kampla, onde multidões estavam assistindo a final da Copa do Mundo. Entre as vítimas estava um trabalhador humanitário americano de Delaware.
Os 14 indiciados, foram acusados de fornecerem dinheiro, pessoal e serviços ao al-Shabab.
Entre os acusados estão Omar Shafik Hammami, 26 , um ex-residente de Daphne, Alabama, e Serwan Jehad Mostafa, 28, um ex-morador de San Diego. Ambos cidadãos americanos que acredita-se que estejam na Somália.
Em uma coletiva de imprensa, Holder disse que Hammami "assumiu um papel operacional" no al-Shabab e fez vídeos de recrutamento que têm despertado a preocupação do FBI e da comunidade Somali nos Estados Unidos.
"O al-Shabab tem se esforçado para recrutar jovens americanos para a organização", disse um funcionário americano.
Fonte: Washington Post
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