Outro líder do Fatah manifestou o seu apoio para a utilização da resistência armada contra Israel. Em uma entrevista a televisão oficial da ANP, o membro do Comitê Centra do Fatah Jibril Rajoub disse:
"Na sexta conferência [do Fatah], reafirmamos a luta em todas as suas formas, incluindo a resistência armada... A luta armada é um meio e não um fim, ela deve causar dor à ocupação [Israel], e deve está conectada a uma plataforma política". [TV PA (Fatah), 6 de agosto de 2010]
Qroei disse que a resistência armada ainda é aceitável, desde que traga benefícios aos interesses palestinos: "Se ele me dá benefícios sem maiores custos, à resposta é sim". [Al- Hayat Al-Jadida, 05/ de agosto de 2010].
Abaixo está a transcrição da entrevista com Rajoub, seguida de outras declarações de líderes do Fatah, apoiando a violência contra Israel como uma opção legítima e até mesmo admirável para os palestinos.
PA TV Entrevistador: "Você falou sobre a luta armada do Fatha. Todo mundo sabe que hoje há uma abordagem do Fatah que diz não para a luta armada...".
Jibril Rajoub: "Na sexta conferência [do Fatah], reafirmamos a luta em todas as suas formas, incluindo a resistência armada... A luta armada é um meio e não um fim, ela deve causar dor à ocupação [Israel], e deve está conectada a uma plataforma política".
1- Ahmad Qorei (Abu Alaa), ex-primeiro ministro da Autoridade Nacional Palestina, e chefe da OLP:
O Departamento de Jerusalém diz que a resistência armada tem função de rentabilidade:
Qorei: "Todas as opções estão em aberto, As negociações, a atividade política, e a resistência armada, continuamos com todas".
Pergunta: Hoje, na sua opinião, qual é a melhor opção?
Qroei: "Todas as opções acima".
Pergunta: Incluindo a resistência armada?
Qroei: Eu vejo e analiso. E se a resistência armada me dá benefícios, sem me causar custos, a resposta é sim".
[Sharq Al Awsat-Al (Londres), reimpresso em Al-Hayat Al-Jadida, 05 de agosto de 2010].
2- Nabil Shaath, membro do Parlamento Palestino, membro no ministério das Relações exteriores e membro do Comitê Central do Fatah, diz que as negociações são "táticas" e "temporárias".
"Dr. Nabil Shaath, declarou que a decisão de retomar as negociações foi uma decisão tática, ou seja, uma decisão temporária de defesa... e é dependente da possibilidade de alcançar resultados tangíveis para os palestinos. E concluiu: "Mesmo a resistência usa táticas defensivas para não perder oportunidades." [Dustur-AL (Jordânia), 10 de junho de 2010]
3- Nabil Shaath, membro do Parlamento Palestino, da Comissão de Relações Exteriores e membro do Comitê Central do Fatah, defende o direito à luta armada para defender o interesse do povo.
Dr. Nabil Shaath, membro do Comitê Central do Fatah... sublinhou que "o povo palestino tem o direito de se defender, e tem o direito de agir em meio a uma luta armada. Sempre agimos dessa forma. Há 23 anos o Fatah adotou a luta armada e o Hamas a 15 anos. Estamos orgulhosos de todos os nosso Shahids (mártires), e é nosso direito de regressar ao conflito armado quando acharmos que é melhor para nosso povo". [Al-Hayat Al-Jadida, 07 de Junho de 2010].
4- Nabil Shaath, membro do Parlamento Palestino, da Comissão de Relações Exteriores e membro do Comitê Central do Fatah, explica a "incapacidade" de engajar a luta armada agora:
Dr. Nabil Shaath, membro do Comitê Central do Fatah... Enfatizou que a atual estratégia do Fatah é de incentivar a luta popular não-violenta contra Israel "por causa da incapacidade de empregar a luta armada, que se tornou indesejável agora, embora seja o direito do povo palestino, que todos os tratados e resoluções internacionais têm garantido...Shaath disse: "Eu tenho dito isso aos líderes do Hamas, e já disse a Ismail Haniyeh, durante o meu encontro com ele em Gaza, que os árabes, devem participar da luta armada..." Shaat enfatizou que a luta não-violenta não é menos honrosa do que a armada, e que não significa submissão às exigências de Israel.' [Al-Hayat Al-Jadida, 20 de maio de 2010]
5- Nabil Shaath, membro do Parlamento Palestino, da Comissão de Relações Exteriores e membro do Comitê Central do Fatah, afirma que a luta armada não é rejeitada:
Nabil Shaath... "O nosso atual distanciamento da luta armada, não significa rejeição absoluta... Ele observou que é necessário ao povo palestino diversificar as suas atividades de luta, juntamente com a importância da luta armada, que lançou as bases para a existência do Estado e contribuiu para apresentá-lo ao mundo, no entanto, a luta armada no momento não é possível, ou não é eficaz, devido às dificuldades que o povo palestino sustenta." [Al-Hayat Al-Jadida, 21 de maio de 2010]
6- Editoriais do Diário Oficial da Autoridade Palestina: "A luta armada é impossível agora"
...Não tenho dúvida que para se livrar da ocupação, fora das opções da luta nacional, a luta popular é que é necessária, uma vez que a opção da luta armada é impossível agora."
7 - Abbas Zaki, Líder do Fatah, Membro do Comitê Central do Fatah, justifica a violência:
"Abbas Zaki, membro do Comitê Central do Fatah, não acredita que um acordo entre Israel e Palestina seja realizado sob a sombra da direita [governo israelense], mas deixa a porta aberta para um retorno da Resolução 181 da Onu [Plano de Partilha de 1947] e todas as formas de luta, incluindo a luta armada, se as negociações falharem... a porta está aberta para um retorno a ONU, de modo que as resoluções 242 e 388 deixarão de ter qualquer valor... Além disso, haverá um retorno à resolução da ONU 3236, que concede ao povo palestino o direito de todas as formas de luta, incluindo a luta armada...". Ele chamou de "um encontro que reunirá os líderes do Hamas e do Fatah e acrescentou:" Nós somos a favor de quem defende a pátria e traz as armas para defendê-la." [Al-Ghad (Jordânia), 22 de maio de 2010]
Fonte: Palestinian Media Watch
Rajoub ecoa as recentes declarações do ex-Fatah, o Primeiro Ministro Ahmed Qorei (Abu Alaa) e outros líderes do Fatah, como relatado na semana passada no Palestinian Media Watch.
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