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Al-Shihri teria orientado os mesmos a permanecerem nas forças armadas sauditas e tirar vantagem de suas posições, aumentar ainda mais a infiltração e realizar assassinatos contra o governo, a família real, os ocidentais que vivem no país, e também a prestar assistência logística para os mujahedins.
Al-Shihri disse que os militares da Arábia carregam uma grande responsabilidade sobre seus ombros, pois tinham a obrigação de depor do coração do Islã, o governo apóstata da família Saud. Ele também passou instruções sobre o contexto do desenvolvimento regional, dizendo que é esperada a guerra entre EUA, Israel e os apóstatas (aliados árabes) contra o Irã, o objetivo de Israel seria assumir a Península Arábica e reconstruir o templo de Jerusalém para o estabelecimento da Grande Israel. Al-Shihri disse que a postura que os mujahedins devem ter diante dessa guerra vindoura é clara, que eles não sejam os lacaios dos governantes apóstatas diante da ameaça externa. [Um claro contraste com a Primeira Guerra do Golfo, em que Bin Laden se ofereceu para criar uma força internacional islâmica para defender a Arábia Saudita.].
Após a informação do apoio de militares da Arábia Saudita, o Conselho Shura da Al-Qaeda na Península Arábica reuniram-se para discutir o assunto e formularam 11 diretivas. Quem tiver interesse às diretivas podem ser lidas no relatório disponibilizado pelo “Terrorist Monitor Project (JTTM).
Fonte: MEMRI
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