‘Temos de estar preparados para um atentado’
Os ataques terroristas de Madrid, ocorridos a 11 de Março de 2004, voltaram a mostrar ao mundo que a ameaça do fundamentalismo islâmico não tem fronteiras. Portugal pode até nem estar na mira dos grupos terroristas, mas autoridades e especialistas defendem que o país deve estar preparado.
Na primeira linha da prevenção de atentados terroristas, está a Polícia Judiciária, através da sua Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo.
A par dos Serviços de Informações de Segurança, são responsáveis pela recolha de boa parte da informação sobre alegados elementos terroristas a circular em território nacional.
A par dos Serviços de Informações de Segurança, são responsáveis pela recolha de boa parte da informação sobre alegados elementos terroristas a circular em território nacional.
Apesar da dimensão que ganhou o terrorismo islâmico desde os atentados do 11 de Setembro de 2001, o Inspector Carlos Anjos, do Sindicato da Polícia Judiciária, duvida que Portugal esteja a braços com uma real ameaça terrorista.
'Não somos claramente um país de primeira linha de ameaça, nem de segunda, nem talvez de terceira linha. Somos muito mais um país de recuo de algum tipo de células terroristas’, afirma o inspector.
'Não somos claramente um país de primeira linha de ameaça, nem de segunda, nem talvez de terceira linha. Somos muito mais um país de recuo de algum tipo de células terroristas’, afirma o inspector.
‘Dormitório’ para terroristas
Portugal torna-se por isso apenas um ‘ponto de passagem’, um ‘dormitório’, para alguns grupos terroristas: é o caso dos militantes da Al-Qaeda que terão passado por Portugal nos últimos anos, procurando não só refugiar-se, como também angariar novos militantes para as suas causas.
Da mesma opinião é José Manuel Anes. Para o Presidente do Observatório de Segurança Criminalidade Organizada e Terrorismo, ‘as ameaças [existentes em Portugal] são fracas’ - tanto no que toca ao grupo separatista basco da ETA, como também no que toca à organização fundamentalista da Al-Qaeda.
Ainda assim, isso não significa que as autoridades portuguesas devam baixar os braços: ‘O pior erro que Portugal pode cometer é alguma vez pensar que está imune a um atentado’, defende o inspector Carlos Anjos.
Como prevenir atentados
Por isso, torna-se essencial pensar como prevenir a ameaça.
José Manuel Anes aponta alguns caminhos possíveis: ‘colaborar com países de onde possam vir elementos radicais para promover acções terroristas, partilhar informações e garantir a cooperação de forças a nível internacional’.
E o diálogo com os países vizinhos pode tornar-se mesmo crucial: afinal de contas, a possibilidade de se viajar hoje com facilidade, para todo o mundo, veio dificultar o combate ao terrorismo.
O inspector Carlos Anjos reconhece essa dificuldade, mesmo dentro do espaço da União Europeia: ‘passámos a viver numa comunidade de Estados, onde os cidadãos podem entrar em Lisboa, podem entrar em qualquer outro país da comunidade, sem registo’.
Daí que as autoridades ibéricas tenham de estar especialmente atentas, por exemplo, à actuação de ‘alguns grupos problemáticos que operam no Norte de África e que têm ligações à Al-Qaeda’, defende por sua vez José Manuel Anes.
Para relembrar :
Sinais de presença terrorista islâmica em Portugal
A presença em Portugal de elementos do grupo Tabligh Jamaat, formado por escassas dezenas de paquistaneses, abraçando ideais de pureza e de ortodoxia islâmica, tem suscitado especial atenção dos serviços de informações nacionais.
Um dos cabecilhas da Al-Qaeda na Europa, Delower Hossain, terá estado em Portugal há cerca de cinco anos, tendo visitado as mesquitas de Lisboa, Odivelas e de Palmela.
Foram detidos e expulsos duas dezenas de muçulmanos, entre os quais Mohamed Bouyeri, pertencente ao grupo Holfstad, ligado ao assassínio na Holanda do cineasta Theo Van-Gogh, que alegadamente preparariam um atentado durante o jantar de boas-vindas oferecido no Porto pelo Governo português às comitivas dos vários países que participaram no Euro 2004.
Portugal foi visado, em 2004, numa lista da 'jihad' na Internet.
Fonte 1° Notícia: http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1051651.html
Fonte 2° Notícia: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1373112
Um dos cabecilhas da Al-Qaeda na Europa, Delower Hossain, terá estado em Portugal há cerca de cinco anos, tendo visitado as mesquitas de Lisboa, Odivelas e de Palmela.
Foram detidos e expulsos duas dezenas de muçulmanos, entre os quais Mohamed Bouyeri, pertencente ao grupo Holfstad, ligado ao assassínio na Holanda do cineasta Theo Van-Gogh, que alegadamente preparariam um atentado durante o jantar de boas-vindas oferecido no Porto pelo Governo português às comitivas dos vários países que participaram no Euro 2004.
Portugal foi visado, em 2004, numa lista da 'jihad' na Internet.
Fonte 1° Notícia: http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1051651.html
Fonte 2° Notícia: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1373112
Mais ações da Jihad em Portugal:
O ataque ao Santuário de Fátima:
3 comentários:
Pode acrescentar às notícias respeitantes à acção do islão em Portugal o caso de vandalisação do recinto exterior do Santuário de Fátima:
http://tambemistoevaidade.blogspot.com/2010/01/comecou.html
http://tambemistoevaidade.blogspot.com/2010/01/comecou-2.html
Grato por sua contribuição Luís!
Os links já foram acrescentados!
Paz e bem!
De nada.
Fico feliz por poder contribuir, ainda que modestamente, para a resistência à islamização da Europa.
Felicidades e parabéns pelo trabalho por vós realizado.
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