quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Na mesa com o inimigo: é possível negociar com o Islam?

A observação de que o Islam é uma ideologia expansionista é óbvia. Apenas os raros ingênuos ou os abundantes mal intencionados podem dizer que o Islam é somente uma religião como a judaica ou a cristã.

As negociações de paz no Oriente Médio são um exemplo muito claro do que se chama 'guerra assimétrica', no caso negociações assimétricas: Israel quer e precisa de paz, o Islam não quer e nem precisa de paz. Pelo contrário, as negociações de seu lado são apenas um engodo permanente para desviar a atenção de seu real objetivo: a destruição do que eles chamam entidade sionista e a expulsão dos judeus de sua terra.

A observação de que o Islam é uma ideologia expansionista é óbvia. Apenas os raros ingênuos ou os abundantes mal intencionados podem dizer que o Islam é somente uma religião como a judaica ou a cristã. Seria fastidioso repetir aqui o que já tenho dito, e inúmeros outros autores também, a respeito da abrangência do Islam na totalidade da vida dos fiéis. Sugiro a leitura da série Subsídios para entender o Islam (e as bases de sua diplomacia), de minha autoria.

James Lewis publicou recentemente no AMERICAN THINKER um artigo no qual se refere ao Islam como um novo imperialismo fascista e começa dizendo: nada mais parecido com o Eixo fascista da década de 1930 do que o expansionismo islâmico atual. Da mesma forma que o Eixo Hitler-Tojo-Mussolini então, o fascismo islâmico é fundamentalmente imperialista, seguindo uma ordem explícita do Alto para subjugar os povos civilizados ou transformá-los em cinza. O próprio Maomé ameaçou os cultos Imperadores de seu tempo, o Persa e o de Bizâncio e, nos anos seguintes, seus seguidores os invadiram como um exército de formigas devoradoras.

Clifford May, um dos maiores especialistas americanos em terrorismo, aponta a principal razão pela qual o Islam vem se expandindo pelo Ocidente de forma avassaladora sem enfrentar obstáculo algum: o tabu dos intelectuais em dizer claramente o que sabem sobre o expansionismo islâmico, mas evitam comentar, na base de uma política multiculturalista de 'não pergunte-não diga' (don't ask-dont' tell). Os intelectuais preferem morrer a serem considerados fanáticos e intolerantes. A vergonha e o medo que sentem por serem assim considerados é tão grande que arriscam suas próprias vidas defendendo o direito do Islam de ser considerado em igualdade com as religiões civilizadas.

Os muçulmanos usam e abusam de três táticas que os tornam invulneráveis: a tática da tesoura ou pinça, a hudna e a taqiyya.

A primeira, atacar em duas frentes aparentemente opostas, é amplamente utilizada em grande parte explorando esta oposição dos Ocidentais em verem o Islam tal qual ele é, preferindo acreditar na existência de radicais e moderados, fornecendo subsídios até econômicos para os últimos acreditando que serão usados para promover a paz pacificando os radicais ou 'fundamentalistas'. Não quero dizer que não existam muçulmanos realmente pacíficos como Akbar Ahmed, professor da American University, citado por Cliff May ao comentar a controversa proposta de construir uma mesquita no Ground Zero: "os líderes muçulmanos devem entender que o 11 de setembro ainda é uma ferida aberta para os americanos. E é errado jogar sal numa ferida aberta". Não obstante existirem muçulmanos moderados isoladamente, não há nenhum movimento não-fundamentalista organizado, como os intelectuais de esquerda querem acreditar. Não há com quem negociar, o verdadeiro Islam, agressivo e expansionista, usa estes moderados para iludir os dhimmi de que contam com apoio entre eles.

Hudna é uma palavra árabe que significa trégua, somente um cessar fogo temporário para se rearmarem e reorganizarem, mas que consegue confundir a tal "comunidade internacional". Já elaborei mais profundamente no meu artigo Hudna - a suprema dissimulação.

Taqiyya é a racionalização religiosa para esconder ou disfarçar as verdadeiras crenças, convicções e estratégias num momento de perigo iminente - que pode ser no presente ou no futuro. Quer dizer: dissimulação pura e simples. Elaborarei melhor sobre ela na última parte da série já mencionada.


Publicado no Jornal Visão Judaica, Curitiba, PR

Fonte: Mídia Sem Máscara

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