quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Igreja da Flórida reafirma plano de queimar Alcorão

AE - Agência Estado
Uma pequena igreja da Flórida, nos Estados Unidos, mostrou-se intransigente aos apelos internacionais e reafirmou que pretende queimar cerca de 200 exemplares do Alcorão. Diversos funcionários locais faziam planos para tentar impedir a manifestação. Apesar da condenação internacional liderada por funcionários dos EUA, militares e líderes religiosos, a igreja disse que o evento para queimar o livro sagrado islâmico ocorrerá no aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

"No momento, nós sentimos que essa mensagem é importante. Nós ainda estamos determinados a fazê-la, sim", disse hoje o pastor Terry Jones, em entrevista à emissora CBS. Ele afirmou que a mensagem de sua igreja era alvo do islamismo radical. "Nós queremos que eles saibam que, se estão na América, eles precisam obedecer à lei e à Constituição, e não sobrepor sua agenda gradualmente sobre nós."

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, denunciou o plano como "infame". Funcionários da pequena cidade universitária de Gainesville, de pouco mais de 120 mil habitantes, encontraram-se hoje para se preparar para o ato, que deve mobilizar policiais e bombeiros no sábado.

Um porta-voz da prefeitura disse que os membros da igreja violarão o código que proíbe fogo ao ar livre. A punição prevista para isso é uma multa de US$ 250. No entanto, o porta-voz disse que não está fora de questão prender os manifestantes. O evento da obscura igreja evangélica, que declara ter apenas 50 membros, gerou atenção para a calma cidade situada no centro-norte da Flórida.

As Nações Unidas condenaram hoje a ideia da igreja, advertindo que civis e funcionários humanitários no Afeganistão podem ser mortos, caso o Alcorão seja queimado. A chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton, também condenou os planos, enquanto o chefe da Liga Árabe, Amr Mussa, disse que Jones era um "fanático".

A chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou a iniciativa como "ignominiosa" e "simplesmente errada". O presidente libanês, Michel Suleiman, também condenou a ideia. As informações são da Dow Jones.


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