sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O importante é condenar Israel por qualquer motivo, sempre

Do blog do Bruno Pontes


Carta do meu amigo Saulo Tavares ao ombudsman do jornal O Povo (Fortaleza):


***
Senhor Ombudsman


Curiosa essa fixação de Frederico Fontenele Farias por Israel e sempre na forma negativa (???).


Ele já se disse simpático a Israel e contestou com certa veemência minha acusação de possuir má vontade para com aquela nação. Seus artigos parecem confirmar minha afirmação.


Vejamos a coluna de hoje, por exemplo (http://www.opovo.com.br/app/opovo/mundo/2010/09/18/noticiamundo,2043617/cuba-cai-na-realidade.shtml). Nela o autor fala da situação política e econômica em Cuba e encontra espaço para incluir Israel no comentário, a princípio com elogios (abraço de urso...). Porém, há sempre um porém quando o colunista fala de Israel, ele logo encontra espaço para fazer alguma crítica ao país (qualquer crítica, o importante é condenar Israel por qualquer motivo, sempre!!!).


No artigo ele faz referência a um certo “holocausto antipalestino”, provocado por “determinados governantes de lá”. Fica a pergunta, a que “holocausto antipalestino” Frederico Fontenele Farias se refere? Nenhum governo israelense planejou ou executou qualquer política de extermínio dirigida contra árabes seja em seu território ou no exterior, incluindo Gaza e Cisjordânia. Nenhum governante israelense defendeu o genocídio árabe, ao contrário das lideranças islâmicas (árabes, iranianas e turcas) que defendem abertamente, inclusive dentro da própria ONU, a aniquilação de Israel e o extermínio implacável de sua população.


Contrariando o colunista a população árabe, tanto em Israel como em Gaza e Cisjordânia, tem aumentado consideravelmente, a ponto do falecido Arafat ter declarado que as barrigas das “palestinas” eram uma das armas mais eficientes de que dispunham na guerra sem trégua contra Israel. Onde está o “holocausto antipalestino”?


Acredito que ele não se refira à política genocida levada a cabo pelo hamas e hizbollah com o apoio do Irã e da Síria que os armam e financiam. Essa sim, com seu ódio cego e sua agressividade constante contra Israel, pode ser acusada de provocar um legítimo “holocausto antipalestino”.


Atenciosamente


Saulo Tavares
Membro da Sociedade Israelita do Ceará

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