Gabriel J. Wilson
A sublevação revolucionária no mundo muçulmano foi curiosamente saudada pelas mídias ocidentais como uma libertação, sem que nenhum dado seguro esclarecesse a orientação dos rebeldes. Também estranha foi a atitude dos governos que optaram pelo apoio militar, efetivado com a intervenção da coalizão ocidental.
Mas, qual é afinal o objetivo dessa guerra? Por que derrubar agora ditadores que até ontem eram recebidos sem reservas por governos como o da França e o da Itália? Em todo caso, o conflito no mundo muçulmano teve uma conseqüência concreta: cerca de 400.000 fugitivos tentam refugiar-se na Europa.
A população européia, insuflada pelas mídias, a princípio apoiou irrefletidamente as rebeliões. Mas quando percebeu que teria de pagar a conta com a invasão de africanos numa Europa já semi-ocupada por imigrantes, assustou-se e recuou. Nesse clima, o governo francês põe em debate um “código da laicidade e da liberdade religiosa”. O partido da maioria governamental UMP propõe uma série de medidas que correspondem a uma faca de dois gumes.
Por exemplo, “proibir a recusa de um agente do serviço público em razão de seu sexo ou de sua suposta religião”. O pretexto é que muitas mulheres muçulmanas se recusam a tratar-se com um médico, seja por convicção, seja por imposição de seus maridos muçulmanos. Mas, pelo mesmo texto, as autoridades poderão obrigar a uma mãe católica que se trate com um médico pró-aborto.
Ademais, a UMP quer “generalizar o recurso às garantias de empréstimo pelas coletividades locais” (prefeituras, p. ex.), o que facilitaria a multiplicação de mesquitas na França. Em última análise, o governo quer “favorecer o desenvolvimento do Islam da França progressivamente afastado das influências estrangeiras”. O poder público já tem contribuído, aliás, e fortemente, para o crescimento do culto muçulmano e a construção de mesquitas.
Se esta situação se repetir em outros países europeus sem gerar reações à altura, em breve a liberdade religiosa não passará de um blefe. E o continente estará sob o signo de um crescente em expansão.
Fonte: Instituto Plínio Corrêa
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