sexta-feira, 22 de abril de 2011

Muhammad Alí Tovar denuncia a colaboração do governo Venezuelano com o terrorismo

Título original "Terrorismo en Venezuela"
    Jornal Venezuelano El Universal
 Tradução: De Olho na Jihad 



O jornalista espanhol Antonio Salas relata em seu livro, O Palestino, como se infiltrou nas redes terroristas internacionais, fazendo-se passar pelo fictício Muhammad Alí Tovar. Aprendeu árabe, se converteu ao Islam e foi circuncidado. É evidente que Salas é um homem de esquerda, com uma clara simpatia ao chavismo. No entanto, as revelações de seu livro, documentadas com fotos e gravações de vídeo obtidos através de uma câmara escondida, confirmam as denúncias sobre as conexões de setores do governo chavista com grupos terroristas como as Farc, ETA, Hamas e Hezbollah. 

As evidências de Salas atestam a veracidade das informações obtidas ex-guerrilheiros das Farc, dos computadores de Raúl Reyes, das recentes confissões na Espanha de Atristain e Besancé, membros do ETA, e sobre tudo das denúncias do juiz espnahol Eloy Velasco. Após as evidências apresentadas por Salas, é realmente difícil duvidar da existência na Venzuela, de acampamentos onde oficiais do exército venezuelano entram em contato com terroristas nacionais e estrangeiros.

Salas prova que membros do ETA que se comprometeram a abandonar o terrorismo, foram recebidos legalmente na Venezuela durante os anos 80, devido um acordo entre os governos venezuelano e espanhol. Os terroristas recebidos se dividem em três grupos:

a)Os que abandonavam o terrorismo
b)Os que regressaram a clandestinidade e seguem ativos, como José Lorenzo Ayesterán preso recentemente na França.
c)E os que não se ocultam, como Arturo Cubillas, que tem um cargo no Ministério da Agricultura, no entanto continua financiando e apoiando o treinamento de novos terroristas.

É interessante lembrar que a esposa de Cubillas, Goliezer Odriozola, foi diretora do escritório do Presidente Chavez e agora e diretora geral no Ministério da Agricultura. Muhammad Alí, juntamente com Vladimir Raimírez irmão de Carlos O Chacal, o mais famoso terrorista do século XX, e confesso admirador do mais procurado do século XXI, Osama Bin Laden,  fundou o Comitê de Repatriação de Carlos e se converteu em seu webmaster e confidente.

As confissões do Chacal a Muhammadi Alí são impressionantes, incluem crimes concretos, sua relação com a Al Qaeda e em particular com os autores do atentado contra as Torres Gêmeas. O Chacal admite que, através de seu sogro alemão que foi nazista, recebeu colaboração de ex-funcionários da STASI, a polícia da Alemanha comunista, assim como de ex-nazistas de origem palestina, que fizeram parte dos 120.000 voluntários árabes, que combateram ao lado das forças do Terceiro Reich e adquiriram a nacionalidade alemã. Comunistas e fascistas, unidos mais uma vez. 

Salas também relata que o argentino, Oscar Rotundo, secretario da Coordenação Continental Bolivariana, organização que inclui as Farc e outros grupos terroristas e extremistas latinoamericanos, é assistente de Roy Daza, presidente da Comissão de Política Externa da Assambléia Nacional da Venezuela. Lembremos ainda que, Chavez referiu-se publicamente a Chacal como "um lutador revolucionário", com o qual ele compartilha "uma profunda fé na causa e na missão" e afirmou também que as FARC "são um movimento político bolivariano que na Venezuela é respeitada. As conclusões deixo para o leitor.

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